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Pense como dono e cresça rápido como colaborador

Pense como dono e cresça rápido como colaborador

Palestrante explica que o senso de pertencimento e responsabilidade dentro da empresa é o maior responsável pelo crescimento profissional

Todo profissional é empreendedor, seja ele autônomo ou funcionário de carteira assinada. É assim que o palestrante e comunicador Diego Curvêlo enxerga a postura necessária no atual mercado de trabalho. Cada pessoa tem uma responsabilidade na entrega do produto ou serviço final, e a empresa deve garantir que os colaboradores se sintam parte efetiva do negócio.

Esse é o caminho mais indicado para o crescimento profissional. “Pensar como dono é ter uma responsabilidade maior pelas suas entregas, é ter um comprometimento acima da média, entendendo que, ao entregar excelência máxima, o crescimento é garantido”, explica, em entrevista exclusiva ao Administradores.com.

Para desenvolver essa mentalidade, conta Curvêlo, o funcionário deve entender que, mesmo trabalhando com carteira assinada, “o único controle que ele tem são suas próprias entregas”. Nesse caminho, o destino é o crescimento natural dentro da empresa e a abertura de portas no mercado de trabalho.

Confira abaixo a entrevista completa.

Por que você acredita que é importante, para que um profissional cresça numa empresa, ele pense como dono?

O sentimento de pertencimento é fundamental para um profissional crescer mais rápido dentro ou fora de uma empresa.

Um profissional pode empreender de forma independente criando seu próprio negócio, mas ele também pode empreender sendo um colaborador, basta entender que cada atitude que ele tiver tem a assinatura dele e que o seu maior ativo sempre vai ser a sua competência.

Pensar como dono é ter uma responsabilidade maior pelas suas entregas, é ter um comprometimento acima da média, entendendo que, ao entregar excelência máxima, o crescimento é garantido.

Na prática, isso não é fácil. Como o colaborador pode desenvolver essa mentalidade?

Fácil realmente não é. Mas é simples. Basta o profissional entender que ele é contratado, mas trabalha pra si mesmo, pois o único controle que ele tem são as suas próprias entregas.

Quando se entende isso, ele passa a exercer o protagonismo e se destacar em tudo que faz e onde faz. Passa a ser dono dos seus trabalhos, dos processos, dos resultados e naturalmente vai se destacando e crescendo dentro da empresa.

Quem é freelancer sabe que é a qualidade que vai determinar o seu posicionamento, destaque e longevidade no mercado, se um colaborador contratado desenvolver esta mentalidade de autônomo, naturalmente ele vai sentir-se dono de tudo ao seu redor: tarefas, processos, equipe, empresa.

E qual o papel da empresa? Para um colaborador pensar como dono, ele tem que se sentir “dono”, parte do negócio, de fato.

A empresa precisa ter seus processos muito bem estabelecidos, metas, planejamento e plano de ação claramente definidos. Só assim ela vai conseguir dar mais autonomia para sua equipe.

Um colaborador precisa enxergar uma real possibilidade de crescimento na empresa, precisa ter perspectivas sólidas, só assim ele vai desenvolver suas habilidades em alta performance.

Identificar profissionais com potenciais acima da média e dar autonomia para os mesmos, pode trazer resultados surpreendentes. É bom pro colaborador, pro cliente e pra empresa. Todo mundo ganha.

Para que profissionais pensem e ajam como donos, um pressuposto básico é o da liberdade para agir, ter autonomia para tomar algumas decisões. Nem toda organização, no entanto, está aberta a isso. Como desburocratizar os processos e o fluxo de tomada de decisões para tornar essa visão viável na prática?

Não adianta fazer as mesmas coisas, ter os mesmos processos, ter a mesmas limitações e querer resultados diferentes. As empresas que quiserem ser líderes de mercado precisam estar abertas a se reinventar todos os dias, a pensar como elas podem deixar de existir no semestre seguinte, a exercitarem o desapego para ter um evolução consistente e constante.

A Accenture Interactive, uma das maiores empresas de consultoria do mundo usa muito o termo “future proof”, ou seja, prova do futuro. O que isso quer dizer? Lá existe um exercício permanente de auto avaliação de processos e atitudes, algo que pode ser usado por qualquer empresa e profissional.

Será que o que você faz hoje, está blindado para o futuro? Qual a longevidade que o seu serviço ou produto vai ter? Pensar sobre tudo isso pode ser um começo para simplificar os processos, a realidade e o cenário de qualquer que seja o ambiente.

Em suas palestras, como você trabalha esse assunto?

A minha palestra é dividida em dois grandes momentos: essência e postura. Porém, ainda na introdução, eu conto rapidamente minha história e mostro o quanto minha postura de exercer o protagonismo foi importante na minha vida profissional e pessoal.

Logo em seguida faço um mergulho nos principais desafios que a empresa está vivendo. Ou seja, eu consigo levar um conteúdo exclusivo e customizado para cada cliente, de acordo com a necessidade e realidade de cada um deles.

Cada experiência é única, mesmo quando faço mais de uma palestra na mesma empresa. No final do ano passado eu fiz cinco palestras para uma mesma empresa, para supervisores e coordenadores, e interação foi completamente distinta para cada uma delas.

Após esta imersão cirúrgica, a conexão com a equipe torna-se muito poderosa e eu consigo passar meu conteúdo com mais autoridade e consistência. Os resultados são sempre surpreendentes.

De que modo você estrutura sua apresentação para garantir que o que está sendo ensinado tenha, de fato, efeito, gere uma transformação em quem participa?

Eu sou muito transparente, papo reto mesmo. Antes mesmo do cliente me contratar eu digo a ele que uma palestra não é uma ferramenta de transformação, é uma ferramenta de ignição. A experiência dispara gatilhos mentais, belisca, cutuca, dá até voadora na realidade da equipe. (risos)

A palestra, chamada “Sorte é para os fracos”, promove muitos inputs e insights, mas para isso a audiência tem que estar 100% comprometida. O que acontece em 99% dos casos. O 1% que não se conecta é vagabundo. (risos)

De acordo com a Pirâmide da Aprendizagem do professor americano Edgar Dale, a retenção de conhecimento em uma palestra é de apenas 5%, porém se as pessoas fizerem anotações, fizerem associações do conteúdo com o seu repertório, discutirem e compartilharem o que aprenderam, o índice de retenção aumenta para mais de 80%.

Para promover esta retenção eu começo a interagir com a equipe antes mesmo do dia da palestra, sempre de forma dinâmica e com muito bom humor. O humor gera uma memorização acima da média, surpreende nos cenários que na grande maioria das vezes está completamente contraído.

Durante o encontro promovo dinâmicas, uso elementos sonoros e promovo o ato de anotar tudo que cada um achar relevante. Após a palestra eu ainda sorteio livros para quem me der feedbacks através das redes sociais.

Me preocupo muito com o resultado final do cliente. Fico atento a cada detalhe para entregar uma experiência marcante e poderosa: antes, durante e depois. Tenho estado em empresas regionais, nacionais e globais e resultados têm sido incríveis.

A experiência tem 5 etapas distintas. Quem visitar meu site pode conhecer mais detalhes. Lá tem depoimentos, principais clientes atendidos, resumo da palestra, vídeos. Vale demais o acesso, garanto.

As principais competências mentais a serem desenvolvidas

As principais competências mentais a serem desenvolvidas

Vivemos algumas crises de valores em várias esferas da sociedade. Diante disso, que competências desenvolver na escola e na empresa? Howard Gardner nos dá esta resposta

Howard Gardner é internacionalmente conhecido pela sua Teoria das Inteligências Múltiplas. No entanto, uma das consequências do seu estudo relaciona-se ao âmbito mais geral: política e relacionamento humano.

Umas das leituras mais interessantes, dos últimos tempos, para mim é o livro As cinco mentes para o futuro, que enfoca as cinco habilidades cognitivas que todos devem dominar, além de sua importância na sociedade em que vivemos e como podemos fazer para desenvolver essas habilidades.

Vivemos em um mundo cheio de novas necessidades e novos paradigmas, onde as palavras de ordem mudaram (e vêm mudando!) com uma velocidade vertiginosa. Crowdsourcing, colaboração, inovação aberta, cultura digital, mídias sociais, internet das coisas, compartilhamento e livre acesso são apenas alguns termos que modelam a sociedade moderna. E, nesse aspecto, necessitamos de novas ferramentas cognitivas.

Citarei e caracterizarei o que Gardner cita em seu livro, com o objetivo, para quem ainda não o leu, de despertar a curiosidade e descobrir a riqueza de informações propostas por esse autor.

1. MENTE DISCIPLINADA

Você consegue iniciar um projeto e manter o ritmo de trabalho melhorando-o sempre que necessário?

Vivemos em uma sociedade onde o imediatismo predomina e, diante de projetos em que desejamos resultados favoráveis, entender todo o processo em detrimento dos extremos se torna uma necessidade essencial.

Cada projeto deve ser desenvolvido dentro de um arcabouço de informações que contemplam as maneiras mais importantes do pensamento que os seres humanos vêm desenvolvendo nos últimos anos: pensar matematicamente, artisticamente, cientificamente e historicamente. A informação é resultado de um todo complexo – assim, precisa ser analisada de forma muito cuidadosa em cada processo, em cada projeto, em cada situação…

Disciplina é algo que pode ser desenvolvido e, diante do exposto, para quem precisa de resultados pessoais ou profissionais, precisa desenvolver-se com certa urgência.

A disciplina está relacionada, diretamente, à persistência e à resiliência. Apenas um alerta: persistência e teimosia são coisas bem diferentes!

2. MENTE SINTETIZADORA

Todos nós vivemos sobrecarregados de informações! A todo instante, milhares de informações nos chegam com os mais variados níveis de importância. Desde informações sem sentido algum até aquelas que podem nos tornar pessoas melhores.

Dessa forma, devemos decidir no que prestar atenção e o que ignorar, desenvolvendo critérios para fazer essa seleção. Quais os seus objetivos? Qual o seu projeto? Qual o seu foco naquele momento? Qual o seu plano de curto, médio e longo prazo?

Esse é um trabalho que requer habilidade e precisa de treinamento contínuo. Nem toda síntese é boa. Ela deve ser julgada pela nossa razão ou, de outra forma, por alguém que seja nosso mentor, professor… Esse processo, uma vez desenvolvido, pode se tornar uma ferramenta poderosa no que diz respeito à escolha do que nos é primordial em detrimento do que é secundário ou até irrelevante.

Após a seleção, é necessário organizar logicamente esse material no cérebro para que não seja esquecido e dar sentido (significado) para que essa informação possa ser útil pra si mesmo e para o grupo do qual faça parte. Lembre-se que um dos verbos da modernidade é “compartilhar”.

3. MENTE CRIADORA

Uma das expressões mais faladas hoje é “Pensar fora da caixa!”. Mas a grande questão inicial é: você tem uma caixa?

Antes de criar, é necessário conhecer a si mesmo para que, a partir do momento em que buscar a exploração do desconhecido, saiba de onde está partindo, com o intuito de saber por qual trilha pretende caminhar.

O processo de criação requer ousadia e, fundamentalmente, perguntar coisas novas para si mesmo e para o mundo e, dessa forma, propor soluções criativas. Nesse aspecto, é necessário ver algo sobre a Teoria das Inteligências Múltiplas, do mesmo autor.

Não é uma tarefa simples, mas posso assegurar que é uma tarefa que nos leva por caminhos extraordinários.

4. MENTE RESPEITOSA

Acho que não é novidade alguma o fato de comentar aqui que as pessoas são diferentes umas das outras. O problema é que ultimamente vemos, nos noticiários e similares, notícias de pessoas que desrespeitam, de forma cruel e até letal, o direito que outras pessoas têm de ser elas mesmas.

Precisamos respeitar a diversidade de pessoas. Em épocas de compartilhamento e inteligência global, é extremamente arcaica a não compreensão dos gostos e dos anseios das outras pessoas. Sendo assim, têm que se constituir como esforços de todas as áreas (músicas, artes, esportes…) a união e o respeito aos grupos.

5. MENTE ÉTICA

O que você entende por Ética? Devemos ver nossos conceitos e avaliar, diante de um todo tão complexo, o que significa ser ético em nossa sociedade. Ética exige abstração e análise da realidade sob um ponto de vista global.

Pense em si mesmo como cidadão e como profissional. Você acha que está sendo ético em suas atitudes? E quanto aos seus descendentes? Qual a coisa certa a fazer como profissionais e como cidadãos? E estou falando em fazer a coisa certa mesmo quando você acredita que está sozinho.

Somos todos cidadãos do planeta que está em constante evolução. E nós estamos no meio de um processo evolutivo do qual não podemos fugir.

Diante do exposto, gostaria apenas de ratificar a indicação da leitura do livro que, diante da sociedade em que estamos inseridos, é uma leitura essencial.

Forte e fraterno abraço.

Zona de conforto: 7 motivos pelos quais você deve parar de nadar em águas calmas

Zona de conforto: 7 motivos pelos quais você deve parar de nadar em águas calmas

“Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes.”

Você dificilmente faz algo fora do seu padrão de comportamento ou acha complicado demais sequer pensar em mudar seus hábitos? Se suas respostam foram positivas, então muito provavelmente você tem receio de sair da sua zona de conforto.

Assim como o curso natural da vida, para evoluir e crescer nos âmbitos pessoal e profissional, é preciso que o ser humano lide com situações que estão fora do seu considerado “normal”.

Sair da sua zona de conforto não é abrir mão do conforto em si, mas sim saber lidar com o medo que impede que você corra riscos e aproveite o processo de crescimento que esse caminho pode proporcionar.

Preparamos esse material para que você entenda melhor o que é, quais os perigos e como sair de vez da sua zona de conforto. Confira!

O que é a zona de conforto, afinal?

A zona de conforto é o conjunto de hábitos e padrões que adquirimos em nossa vida, desde a infância e adolescência até a vida adulta. Por estarem enraizados, normalmente esses hábitos e padrões se tornam inconscientes — com isso, vamos repetindo as mesmas ações e atitudes sem perceber.

São aquelas coisas que temos preguiça de mudar, sabe? Por exemplo: o padrão de não fazer exercício físico, de não romper limites pré-estabelecidos, de dizer “sim” para tudo que os outros nos pedem, de não sermos proativos na vida profissional, etc.

Quais são os perigos e consequências de permanecer nela?

Sem dúvida você já leu ou escutou a seguinte frase, que acredita-se ser de Albert Einstiein:

Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes.

Essa citação resume o principal perigo da zona de conforto. Ao manter sempre as mesmas ações, uma pessoa dificilmente conquistará novos resultados. Raramente celebrará novas conquistas profissionais, novos relacionamentos pessoais, crescimento empresarial, assim por diante.

De uma maneira mais ampla, existem ainda outros riscos de permanecer por longos períodos na zona de conforto:

  • a não evolução pessoal e profissional, pois a pessoa se fecha para novas experiências;
  • a queda ou estagnação dos resultados da empresa, por não buscar novos aprendizados, soluções, parcerias, etc.;
  • a falsa sensação de segurança e felicidade, que pode ser facilmente abalada por imprevistos externos, como uma crise financeira;
  • o desequilíbrio entre as diferentes áreas da vida, pois as áreas que permanecem na zona de conforto “ficam para trás”;
  • entre outros.

7 motivos para sair da zona de conforto de uma vez por todas

Parar de nadar em águas calmas pode trazer muitos benefícios para sua vida pessoal e profissional. Veja aqui as principais razões para lutar contra a sua zona de conforto:

1. Conhecer suas potencialidades escondidas

Você vai se surpreender com o que se pode descobrir sobre si mesmo no momento em que decidir fazer algo fora do habitual. Quando você corre atrás de um objetivo que antes parecia impossível, se depara com um leque de habilidades e técnicas que você pensava serem inexistentes.

Mesmo que você encontre pedras no caminho, vai perceber que sua capacidade de contornar e lidar com situações difíceis é muito maior do que você jamais poderia imaginar.

2. Expandir a criatividade e habilidades

Depois de conhecer novas potencialidades, você pode mergulhar naquelas que realmente o motivam a seguir em frente. Ou seja, aquelas atividades e assuntos que fazem com que você queira estudar, praticar e se desafiar cada vez mais.

Com isso, abre-se uma estrada gigantesca para que você desenvolva habilidades profundas e a criatividade para propor soluções e contornar problemas.

3. Descobrir a flexibilidade

É comum que as pessoas que ficam tempo demais rodeadas das mesmas escolhas, grupos e atividades acabem se fixando em um único ponto de vista.

Quando você decide se desafiar para além dos seus limites, passa a enxergar novos ângulos — talvez mais proveitosos — da mesma realidade e começa a se aproximar de novas maneira de ver a vida.

Isso resulta numa maior flexibilidade, tanto na maneira como você encara suas atividades e conflitos atuais, quanto na maior facilidade de lidar com as oportunidades oferecidas pela vida.

4. Melhorar sua capacidade de networking

Para ter sucesso, um empreendedor também precisa investir em relacionamentos e networking. Porém, um empresário que mantém sempre os mesmos hábitos acaba se conectando sempre com as mesmas pessoas. Ou, pior do que isso, tem contato com muitas pessoas, mas de forma rasa.

Ao sair da zona de conforto, você passa a experimentar novas situações e a compreender outros pontos de vista. Com isso, sua empatia e capacidade de relacionamento crescem muito. A partir daí, fica bem mais fácil entender como você pode ajudar outras pessoas e como elas podem te ajudar.

5. Eliminar medos (conhecidos ou não)

Tanto os medos que você já conhece como os mais profundos — que ainda estão no inconsciente — têm uma característica em comum: a de prender você em um ciclo vicioso.Por ter medo de mudar em uma determinada área, você não arrisca e não faz nada diferente. Consequentemente, os medos se fortalecem e crescem ainda mais.

Fingir que o medo e a incerteza não existem é sinônimo de engano próprio. Ao assumir riscos de forma controlada e se desafiar a situações que normalmente não faria, você pode experimentar algumas dessas incertezas em um ambiente gerenciável.

Sair da zona de conforto, mesmo que com passos pequenos, faz com que você confronte seus medos, ainda que não tenha certeza de como lidar com isso. O simples fato de agir já faz com que seus receios comecem a se dissipar.

6. Acreditar mais em você

A autoconfiança, a autoestima e o amor próprio crescem à medida em que você supera novos desafios. Isso não quer dizer que você deva mergulhar nos seus medos e ansiedades de uma vez só. Normalmente, pequenos passos para fora da sua zona de conforto fazem com que a autoconfiança se desenvolva gradualmente.

Com isso, cria-se um novo ciclo; dessa vez, um ciclo virtuoso. Quanto mais você sai da zona de conforto, mais autoconfiança ganha para encarar novas situações desconfortáveis.

7. Tornar-se mais independente

Pessoas que vivem na zona de conforto acabam se tornando dependentes de seus próprios hábitos. O problema é que vivemos em uma sociedade dinâmica, onde o contexto de vida pode mudar rapidamente. E quando as coisas mudam, se você não estiver acostumado a se desafiar, vai acabar dependendo de outras pessoas para “não cair”.

Por isso, cada passo para fora da zona de conforto faz com que você explore também a sua autenticidade, independência e autoliderança. Assim, as condições externas podem até mudar, mas a confiança em si mesmo continuará presente.

Obviamente, sair da zona de conforto pode ser — como o nome já sugere — um pouco desconfortável. No entanto, os benefícios são inúmeros. Ao desafiar a si mesmo no empreendedorismo e em outras áreas da vida, você abre espaço para novas oportunidades e conquistas, trazendo muito mais resultados e aprendizados.

Se você gostou desse conteúdo, aproveite para ler o post Não tenha medo do desconhecido ao empreender.

Por onde começar quando se deseja mudar de carreira?

Por onde começar quando se deseja mudar de carreira?

Pesquisa da ISMA Brasil constatou que 72% dos profissionais do Brasil manifestam algum tipo de descontentamento relacionado ao dia a dia nas empresas em que atuam

Quero mudar de carreira, como escolho? Essa pergunta é mais comum do que imaginamos.

Eu mesmo já passei por isto mais de uma vez, seja por não estar satisfeito com uma carreira ou seu rumo, ou porque eu queria novos desafios, oportunidades, ser promovido, empregabilidade, sair de minha zona de conforto, maiores salários, crescimento profissional, entre outros tantos motivos. Sobram razões para sonhar com um novo projeto de vida.

O fato é que pesquisas relatam, de formas diferentes, a mesma questão sobre a insatisfação com o trabalho, independente o que isto signifique para cada um de nós. A ISMA (International Stress Management Association) Brasil constatou que 72% dos profissionais manifestam algum tipo de descontentamento relacionado ao dia a dia nas empresas em que atuam.

Conforme uma série de mudanças a cada dia mais rápidas, dentre elas disponibilidade de informações de forma fácil, ascensão de classe social, mais anos de estudo, as pessoas cada vez mais tornam-se reflexivas sobre o retorno que um trabalho, carreira, profissão deve dar a cada um, bem como, qual a sua contribuição à sociedade usando o seu talento como ferramenta, isto, ainda conectado com o seu propósito de vida, muitas vezes ainda não muito “claro”, torna o projeto “mudança” ainda mais desafiador .

1.Paixão – Reflita com muita calma sobre o que realmente te dá paixão profissional, aquilo que você se pega mesmo sem perceber pensando, sendo curioso, querendo aprender e fazer mais, agregar valor, isto fará uma grande diferença. Também exercite imaginar se daqui um tempo você se vê atuando com esta “paixão”, pois independe de qual for, a dedicação sempre será muito grande;

2. Valor – E importante identificar e validar sua paixão, mas, ela por si só é insuficiente para aumentar suas chances de sucesso neste projeto de mudança de carreira, é necessário que sua paixão gere valor ao mercado e, seja reconhecida por isto. Simplificando, estamos falando em viabilidade econômica, a sua paixão tem “apelo econômico”? Se sim, está de acordo com sua expectativa de ganhos? Sem esta avaliação, as chances da mudança de carreira não darem certo são maiores e, até o risco de retorno à “carreira insatisfatória” e frustração também são grandes.

3. Conhecimento – Se pergunte: ” Quanto você conhece desta nova carreira ou posição? Há necessidade de algum conhecimento formal (como certificados ou diplomas? Possui contato com alguém que já atua onde você quer ir? De que tipo de conhecimento precisa ter para iniciar nesta posição? Seria interessante fazer um plano para atingir tal conhecimento.

4. Comunicação – Interna e externa. — Primeiro a comunicação interna (com você), chegou a uma definição e se convenceu desta decisão? Se não, o que falta? O que te impede de ter a decisão? — Segundo a comunicação externa, como se posicionará no mercado de trabalho, desde curriculum, linkedin e entrevistas, o pode falar a seu favor para esta mudança e para que os outros “comprem” a sua ideia de mudança?

Lembrando que terá concorrentes muitas vezes tão ou mais experientes do que você para esta nova posição.

5. Procure ajuda – Há um ditado relevante que diz: “Se quer ir rápido, vá sozinho, se quer ir longe, vá acompanhado.” Recomendo sempre que possível pedir ajuda seja profissional ou de uma amigo ou conhecido que já trilhou este caminho e, pode com mais assertividade, segurança te apresentar as possíveis armadilhas e aumentar assim suas chances de sucesso no projeto “mudança de carreira”. Lembre-se: “pensando bem, você pode crescer!”.

10 profissões técnicas em que é mais fácil encontrar emprego

10 profissões técnicas em que é mais fácil encontrar emprego

Pesquisa indica quais são as profissões técnicas de base industrial mais quentes e revela situação difícil para as áreas que exigem nível superior

São Paulo – Entre os profissionais com formação técnica de base tipicamente industrial, os que encontram mais vagas são aqueles que podem ser contratados por diversos segmentos.

É o caso dos técnicos de vendas especializadas, função mais demandada no 1º semestre deste ano, segundo pesquisa divulgada pelo SENAI, com base no Caged.

A pesquisa só leva em conta ocupações que tenham a base industrial, o que não impede que eles trabalhem em empresas de todos os setores, mas explica por que técnicos de enfermagem, por exemplo, estão de fora da contagem. Ao todo, são 98 ocupações de base industrial que exigem qualificação técnica.

Foram mais 2,5 mil novos postos de trabalho de saldo entre contratações e demissões no período e o fato de ser um profissional demandado do comércio à indústria, e também pela área de serviços, explica o destaque no mercado de trabalho. Confira a lista:

1º Técnicos de vendas especializadas

Saldo de empregos no 1º semestre: + 2.536
Áreas que mais contrataram: comércio por atacado; comércio varejista; serviços de escritório, de apoio administrativo e outros serviços; comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas; educação; fabricação de produtos alimentícios.

2º Instaladores/ reparadores de linhas e equipamentos de telecomunicações

Saldo de empregos no 1º semestre: +1.347
Áreas que mais contratam: obras de infraestrutura; telecomunicações; comércio varejista, reparação e manutenção de equipamentos de informática e comunicação e de objetos pessoais e domésticos; serviços especializados para construção.

3º Técnicos em operação e monitoração de computadores

Saldo de empregos no 1º semestre: + 879
Áreas que mais contrataram: Atividades dos serviços de tecnologia da informação; comércio varejista; serviços de escritório, de apoio administrativo e outros serviços; educação; telecomunicações; atividades de prestação de serviços de informação; reparação e manutenção de equipamentos de informática e comunicação e de objetos pessoais e domésticos.

4º Montadores de veículos automotores (linha de montagem)

Saldo de empregos no 1º semestre: +841
Áreas que mais contrataram: fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias, comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas; fabricação de outros equipamentos de transporte (exceto veículos automotores); fabricação de máquinas e equipamentos; fabricação de produtos de metal (exceto máquinas e equipamentos)

5º Técnicos em programação

Saldo de empregos no 1º semestre: +828
Áreas que mais contrataram: atividades dos serviços de tecnologia da informação, comércio varejista; atividades de prestação de serviços de informação, serviços de escritório, de apoio administrativo e outros serviços; educação; reparação e manutenção de equipamentos de informática e comunicação e de objetos pessoais e domésticos.

6º Coloristas

Saldo de empregos no 1º semestre: +434
Áreas que mais contrataram: comércio varejista; fabricação de produtos têxteis; comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas; alimentação; comércio por atacado (exceto veículos automotores e motocicletas)

7º Instaladores e mantenedores de sistemas eletroeletrônicos de segurança

Saldo de empregos no 1º semestre: +428
Áreas que mais contrataram: comércio varejista; atividades de vigilância, segurança e investigação; serviços especializados para construção; serviços para edifícios e atividades paisagísticas; reparação e manutenção de equipamentos de informática e comunicação e de objetos pessoais e domésticos.

8º Técnicos mecânicos na manutenção de máquinas, sistemas e instrumentos

Saldo de empregos no 1º semestre: +384
Áreas que mais contrataram: comércio varejista; comércio por atacado (exceto veículos automotores e motocicletas); manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos; fabricação de máquinas e equipamentos; serviços especializados para construção; fabricação de produtos alimentícios.

9º Montadores de aparelhos de telecomunicações

Saldo de empregos no 1º semestre: + 324
Áreas que mais contrataram: obras de infraestrutura; telecomunicações; reparação e manutenção de equipamentos de informática e comunicação e de objetos pessoais e domésticos; comércio varejista, fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos.

Informática e Telecomunicações: área é uma das que mais contratam técnicos de base industrial (monkeybusinessimages//Thinkstock)

10º Técnicos de laboratório industrial

Saldo de empregos no 1º semestre: + 309
Áreas que mais contrataram: fabricação de produtos alimentícios; serviços de arquitetura e engenharia; obras de infraestrutura; fabricação de coque (tipo de carvão), de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis; atividades de atenção à saúde humana.

Na retomada, técnicos são mais procurados do que quem tem nível superior

No relatório sobre a pesquisa, a afirmação do diretor-geral do SENAI, Rafael Lucchesi, de que os cursos técnicos são o caminho mais rápido para o mercado de trabalho industrial é comprovada em números.

Para ocupações industriais, o saldo é negativo: mais pessoas demitidas do que admitidas. O levantamento indica que situação menos pior enfrentam profissionais de design industrial:

Profissão de nível superior Saldo de empregos no 1º semestre
Desenhistas industriais (designers), escultores, pintores e afins 314
Diretores de produção e operações de construção civil e obras públicas 15
Profissionais de metrologia 5
Especialistas em editoração
Profissionais da biotecnologia -3
Pesquisadores das ciências naturais e exatas -10
Químicos -44
Diretores de pesquisa e desenvolvimento -49
Diretores de manutenção -58
Diretores de produção e operações em empresa da indústria extratativa, transformação e de serviços de utilidade pública -64

Situação continua  difícil para profissionais da área de engenharia

Engenharia de alimentos: é a área “menos pior”, segundo a pesquisa (jordachelr/Thinkstock)

Entre os engenheiros, aqueles que trabalham na área de alimentos, mecatrônica- que são profissionais considerados polivalentes, segundo o SENAI – ou ambiental são os únicos que têm suas ocupações com saldo positivo. O número de novas vagas porém não é nada animador e indica que a retomada passa longe da engenharia.

Profissionais de engenharia Saldo de empregos no 1º semestre
Engenheiros de alimentos e afins 16
Engenheiros mecatrônicos 5
Engenheiros ambientais e afins 2
Engenheiros agrimensores e engenheiros cartógrafos -32
Engenheiros de computação -90
Engenheiros de minas -91
Engenheiros metalurgistas e de materiais -110
Engenheiros químicos -207
Engenheiros industriais, de produção e segurança -605
Engenheiros mecânicos -608
O desafio da não-procrastinação

O desafio da não-procrastinação

Não, você não pode ler esse artigo depois!

Esse é o mês em que você irá detonar a procrastinação.

E não, você não pode ler esse artigo depois!

Somos todos vítimas da procrastinação. Ela nos persegue diariamente, fazendo com que fujamos das tarefas que realmente queremos completar, fugir para a distração e o trabalho e e-mail e… tudo menos o que realmente importa.

A procrastinação tem nos controlado por muito tempo.

Esse é o mês em que faremos algo. É a hora de decidir ficar em vez de evitar, de se concentrar em vez de fugir.

Você está preparado para o Desafio da não-procrastinação? Sim, você está. Não, você não pode fazê-lo depois.

Eu estou lhe atribuindo esse desafio hoje, para o resto do mês.

Veja como ele funciona:

  1. Comprometa-se publicamente (nas redes sociais, para seus amigos, família e colegas, como quiser) a fazer isso todo dia pelo resto do mês.
  2. Todo dia, passe apenas 5 minutos fazendo uma sessão de não-procrastinação (ver próximo passo).
  3. Pegue uma tarefa importante para se concentrar, tire todas as distrações, coloque o cronômetro em 5 minutos e não faça nada além da tarefa.
  4. Você não pode mudar de tarefa durante a sessão. Você não pode olhar algo rapidamente. Você não pode se levantar para limpar algo. Você só pode sentar lá, com aquela tarefa, e concentrar na tarefa ou sentar sem fazer nada.
  5. Quando você se sentir vontade de mudar de tarefa, não mude. Apenas fique com o sentimento. Observe, deixe emergir, então deixe desaparecer. Retorne para a tarefa.
  6. Quando o cronômetro acabar, sucesso! Você pode continuar como quiser, ou fazer um intervalo e começar novamente, mas nenhum intervalo é necessário. Apenas 5 minutos por dia é o necessário para o sucesso.
  7. Sim, até mesmo sessões de 5 minutos nos fins de semana. Pegue um projeto pessoal para se concentrar durante esses dias, se você quiser.

É isso. Apenas se comprometa, pegue uma tarefa todo dia, coloque o cronômetro, e não faça nada além da tarefa ou sente e observe sua vontade de mudar. Bem simples, certo?

O que você notará é que você sente muita vontade de mudar. É normal. Essas sessões irão permitir que você veja a vontade, e encarar a vontade em vez de habitualmente fugir delas.

O que você também notará é que a vontade não é nada demais. Corremos dela com medo, mas não é tão assustador. Não é motivo para entrar em pânico. Nada de mais.

O que você pode achar é que você é capaz de fazer muita coisa se não se permitir fugir. O projeto irá mais além do que nunca. Você estará no topo do seu calendário de estudo ou trabalho. Você irá se livrar daqueles impostos e da temível papelada. O trabalho importante é feito, o que é incrível.

Eu tenho utilizado esse método para melhorar a concentração, e agora faço várias dessas sessões todos os dias. E o que é mais incrível é que agora eu posso lidar atentamente com as vontades de procrastinar com o exercício físico, leitura, fazer refeições saudáveis e mais.

Não, eu não estou curado da procrastinação… Eu não acredito que estaremos algum dia. Mas agora sei que cada vontade não é nada de mais, e que eu posso focar. Isso mudou muita coisa para mim. Você também pode fazer isso.

Jovens muito preparados correm este risco nas seleções de emprego

Jovens muito preparados correm este risco nas seleções de emprego

Preparar-se para uma entrevista é fundamental, mas há um limite que deve ser respeitado

Se por um lado quem chega despreparado para uma entrevista de emprego se queima de cara com o recrutador, preparação em excesso também pode atrapalhar. “Às vezes a pessoa treina muito, se prepara tanto que fica artificial e parece um robô falando”, diz o sócio-diretor de uma consultoria de RH.

Não adianta tentar disfarçar, a artificialidade fica evidente, segundo o especialista. “Alguns jovens recebem aconselhamento e vão sendo moldados para serem robôs e isso é, sim, percebido”, diz.

Nesse contexto, o melhor conselho a quem está inscrito em processos seletivos para estágio, trainee, por exemplo, é não se afastar de si mesmo, ainda que a ânsia de causar uma ótima impressão na hora de se apresentar seja grande.

“Preparar-se diminui o nervosismo, mas a pessoa deve ser o mais natural possível. O que eu sempre digo é: seja você mesmo”, diz Bressane. De acordo com ele, essa é a melhor maneira de a empresa saber se você se adequa àquele ambiente de trabalho. Forçar a barra e tentar parecer ser o que não é pode acarretar infelicidade no trabalho quando o profissional perceber que seus valores e os da empresa não combinam.

Não perca a sua essência e leve conteúdo para a seleção, recomenda Bressane. E por conteúdo entenda-se leituras e mais leituras sobre a empresa, o negócio em si, momento de mercado, sua cultura e valores.

“Leia sobre a empresa, entenda a expectativa em relação à vaga, vasculhe informações, converse com pessoas que trabalham ou já trabalharam lá. O candidato deve se municiar do que puder de informação e ser ele mesmo”, indica o especialista. Essa é a preparação que vai mostrar que você está com vontade de trabalhar ali e pode fazer com que você ganhe pontos até mesmo se faltarem alguns aspectos do perfil que é mais valorizado pelas empresas.

Entra ano, sai ano, as tecnologias e metodologias de recrutamento mudam, mas a busca geralmente é voltada para quem reúne um conjunto de características, sobretudo em seleções de estágio e trainee em grandes empresas. “Pessoas bem formadas, com idioma fluente, vivência internacional, atuação em empresa júnior dentro da universidade”, diz Bressane.

Em relação às atitudes, Bressane diz que é na etapa de apresentação individual que ele decide quem será observado com mais cuidado. “É quando eu separo o ‘joio do trigo’”, diz.

Ou seja, em dois minutos de apresentação quem consegue mostrar a que veio tem a chance de encantar e despontar na seleção. Jovens com poder síntese para contar quem é, o que fez e entregou de relevante e o que sonha para sua vida profissional.

“O que é relevante mostrar para aquela empresa”, lembra Bressane. O perfil da empresa e da vaga devem nortear a escolha dos aspectos da trajetória  destacados nos poucos minutos disponíveis. Por exemplo, se é uma empresa do setor de varejo e a vaga pressupõe interação com várias pessoas, destacar aspectos ligados a projetos em conjunto com outras pessoas, pode ser uma boa pedida.

Foco dos recrutadores muda de acordo com o perfil da vaga

“Para oportunidades de estágio,  recrutadores veem mais alinhamento com a cultura da empresa, a formação e ambição na carreira”, diz Bressane.

Na hora de selecionar trainees, observa-se mais o que o candidato já realizou, olhando também o potencial que demonstra para liderar equipes, perfil de persuasão e habilidade de negociação.

Conhecimentos técnicos específicos também podem ganhar mais importância na seleção, como é o caso de vagas para áreas de logística, engenharia, finanças, marketing. “ O candidato pode ter que passar por uma entrevista técnica, por exemplo, quando vai assumir uma vaga de coordenação em seis meses”, diz Bressane.

6 dicas para uma comunicação assertiva em cargos de liderança

6 dicas para uma comunicação assertiva em cargos de liderança

Falar do jeito certo é essencial para manter as boas relações no ambiente de trabalho

 

Os bons líderes são bons comunicadores. Pelo menos deveriam ser. E quando se fala em boa comunicação assertiva estamos nos referindo à capacidade de expor ideias de forma clara e direta, sem margem para dúvidas, insegurança ou ressentimentos. Uma equipe eficiente, por exemplo, certamente tem a comunicação como base.

Há quem confunda assertividade com crueldade, mas não é bem assim. O líder que sabe expor suas ideias de maneira correta é conciso e vai direto ao ponto, mas não negligencia o direito do outro e procura não ofendê-lo. Mesmo que a informação não seja positiva, ao ser assertivo o líder direciona suas opiniões à atitude e não à pessoa.

A comunicação clara e direta de um líder proporciona mais liberdade no ambiente de trabalho, pois as pessoas lideradas se sentem mais à vontade para trocar opiniões e lapidá-las quando necessário para que o relacionamento se mantenha saudável.

É importante ressaltar que a comunicação assertiva precisa ser treinada. Por isso, separamos aqui as 6 dicas para uma comunicação assertiva em cargos de liderança. Para você desenvolver e aprimorar seu jeito de falar com as pessoas:

 

Tenha domínio do que você vai falar

 

Antes de começar a expor suas ideias, tenha conhecimento e segurança do assunto que vai falar. Acredite nas suas palavras. Quando você sabe exatamente como abordar e desenrolar o tema, expressões como “eu acho” ficam de fora do seu discurso, fazendo com que ele passe mais credibilidade.

 

Evite enrolações

 

Sabe quando alguém fala, fala e na verdade não fala nada? É exatamente assim o discurso de alguém que enrola demais e não tem argumentos contundentes. Se quiser mesmo ser assertivo, seja direto e firme, mas sem ser agressivo.

 

Atente-se à linguagem

 

Conheça bem o seu público antes de começar a falar para evitar ruídos na comunicação, tanto falada quanto escrita. Deixe de lado termos rebuscados demais, assim como as gírias. No caso de mensagens escritas, não use abreviações.

 

Fique atento ao seu ouvinte

 

Além de procurar falar bem e de forma direta, dê espaço para que o outro fale também. Você pode discordar do parecer dele, mas só depois de ouvir o que ele tem a dizer é que você terá embasamento suficiente para argumentar de maneira lógica e racional. Outro ponto importante é se colocar no lugar do outro. Procure perceber se a pessoa está compreendendo exatamente o que você quer dizer e pense como você se sentiria se estivesse ouvindo suas próprias palavras.

 

Saiba dosar a emoção

 

Geralmente quando dominamos o tema da conversa ficamos empolgados demais e até afobados em certos casos. Claro que acreditar nas suas próprias palavras é essencial para fazer com que os outros acreditem nelas também, mas saiba dosar seu bom-humor e entusiasmo para não perder a compostura e a credibilidade.

 

Cuidado com a linguagem corporal

 

Lembre-se sempre de que o corpo fala e fique atento aos gestos que você faz durante seu discurso ou enquanto ouve os argumentos de algum liderado. Sem um bom alinhamento, você pode dizer uma coisa com as palavras e usar uma linguagem corporal que transmita algo totalmente contrário.

Plano de Carreira

Plano de carreira: empresa e funcionário caminhando lado a lado

É comum encontrarmos dentro do ambiente corporativo pessoas desmotivadas com o trabalho, e um dos motivos mais comuns está relacionado à baixa expectativa de crescimento profissional.

Construir um bom plano de carreira nas empresas pode ser a forma mais eficaz para mudar essa realidade e aumentar os níveis de engajamento e motivação no trabalho.

Mas, o que significa plano de carreira?

É uma metodologia que estipula o caminho que o funcionário irá percorrer dentro da empresa. Ela determina uma série de metas que devem ser cumpridas para que o nível hierárquico almejado seja alcançado.

A utilização desse método faz com que organização e funcionário caminhem lado a lado para atingirem os seus objetivos, trazendo benefícios para ambas as partes.

As empresas com plano de carreira consegue diminuir a rotatividade de pessoal, a baixa produtividade e os custos com admissões ou demissões. Já os colaboradores podem crescer profissionalmente de forma planejada, obtendo acesso à qualificação constante.

Mas como implantar esse sistema na minha empresa? Com esse artigo você irá solucionar essa e outras dúvidas sobre como construir um plano adequado às expectativas dos seus funcionários.

Nós iremos te ensinar:

  • A importância da definição de objetivos;
  • Porque investir no desenvolvimento pessoal;
  • Os três passos para elaborar um bom plano de carreira;
  • As ferramentas mais usadas ao longo do processo.

Como fazer um plano de carreira

O primeiro passo para criar um plano de desenvolvimento de carreira é a definição dos seus objetivos. Essa etapa consiste basicamente em encontrar as respostas para as questões: o que eu gostaria de fazer futuramente? Onde desejo chegar?

Porém, essa não é uma tarefa individual e solitária. Nesse momento é necessário que a empresa se aproxime ao máximo dos seus funcionários, incentivando a reflexão. Assim, serão criados objetivos comuns entre as duas partes.

Esse processo de alinhamento dos propósitos é essencial para que os níveis de utopia sejam afastados do plano. Os colaboradores conseguirão enxergar um caminho claro que deverá ser percorrido, e não algo turvo e impossível de se atingir.

Esse cenário de possibilidades tangíveis fará com que os colaboradores se sintam motivados à perseguirem o seu desenvolvimento profissional e, ao mesmo tempo, desempenharem as suas funções da melhor forma possível.

Dando forma às possibilidades

Para que um plano alcance os resultados esperados é preciso que a empresa invista no treinamento e desenvolvimento dos seus funcionários através de cursos e treinamentos. Afinal, essa não é uma tarefa fácil, é preciso esforço e dedicação.

Existem várias técnicas que podem ser utilizadas pelas organizações, como os cursos presenciais e o ensino a distância. Cada metodologia possui características únicas, por isso é indispensável identificar aquela que esteja relacionada aos objetivos propostos.

Conheça alguns deles:

E-training: Com o crescimento da internet, a modalidade de ensino a distância têm sido adotados por várias organizações. Essa alternativa coloca o funcionário no centro de seu aprendizado, por isso é recomendado que a empresa faça um acompanhamento ao longo de todo o processo.

Treinamentos internos: Essa forma de instrução pode ser feita formal ou informalmente. Na primeira são utilizados métodos estruturados que são passados aos colaboradores em reuniões planejadas com antecedência. Já o último está relacionado ao compartilhamento de informações de forma mais aberta, como na hora do almoço ou nos intervalos de pausa.

Treinamentos externos: Palestras, seminários e workshops são alguns exemplos de treinamentos realizados fora do ambiente profissional. Esse tipo de investimento ajuda o colaborador no desenvolvimento do seu potencial e das habilidades exigidas no plano.

Construa pontes

De acordo com uma pesquisa anual realizada pela Catho, aproximadamente 70% das empresas brasileiras ainda não oferecem planos de carreira aos funcionários. Ainda, outro estudo apontou que o investimento nessa metodologia é responsável pelo aumento da felicidade e satisfação dos colaboradores com o seu emprego.

Já sabemos que uma equipe motivada e satisfeita é responsável pela produção de tarefas com maior qualidade. Então, por que não investir nessa técnica que beneficia empresas e funcionários mutuamente?

Por isso, crie pontes e conecte a sua equipe aos seus sonhos! Para fazer isso é importante seguir três passos simples e essenciais:

Pense no futuro

Primeiramente é preciso conhecer os objetivos e sonhos dos funcionários para que o caminho mais adequado seja traçado. Faça questionamentos sobre como eles se veem em 2 anos ou qual cargo gostariam de ocupar depois desse período. Com as respostas em mãos será possível selecionar os métodos mais eficazes para auxiliá-los durante o desenvolvimento do plano.

Identifique pontos fortes e fracos

O próximo passo é identificar quais são os pontos fortes e fracos de cada colaborador e elencar aqueles que precisam ser desenvolvidos. Ele possui dificuldade para falar em público?

Precisa melhorar suas técnicas de argumentação ou escrita? Anote tudo que conseguir detectar e comece a traçar os métodos que poderão auxiliar no processo de desenvolvimento.

Procure ajudá-lo a melhorar os aspectos que sejam essenciais para a efetivação do plano de carreira. Entretanto, é preciso cuidado ao priorizar algumas habilidades em detrimento de outras.

Lembre-se: é mais fácil trabalhar as forças do que as fraquezas.

Estabeleça metas

Cada plano é singular e construído em torno de objetivos específicos, por isso defina as metas analisando cada caso em particular. Além disso, estabeleça tudo que o funcionário deverá fazer para alcançar os objetivos traçados e qual será o prazo para a conclusão do plano de desenvolvimento de carreira.

Para aquelas pessoas que estão no início da carreira uma meta de curto prazo é sempre mais indicada, já que um objetivo mais próximo se torna mais real. Porém, é fundamental a inserção de propósitos de longa e curta duração.

Aqui, é válido deixar claro as modalidades de treinamentos e cursos de qualificação ou capacitação que serão disponibilizados para auxiliar no processo. É importante criar planos de carreira que sejam facilmente assimilados pelo colaborador, com finalidades tangíveis.

Ferramentas essenciais

#1 – Mapa mental

A criação de mapas mentais ajudam na estruturação das ideias e na identificação de relações entre elas de forma visual. Uma das ferramentas indicadas é a MindMeister, que pode ser adquirida gratuitamente.

Mapa Mental

Já falamos sobre como construir mapas mentais de forma eficiente e sua importância na otimização dos processos. Por meio dessa ferramenta, suas ideias e necessidades poderão ser organizadas de forma mais prática e rápida.

#2 – SWOT

Essa ferramenta é amplamente utilizada para encontrar as forças, fraquezas, ameaças e oportunidades de uma empresa. Porém, ela pode ser usada para a avaliação pessoal. Com a técnica da análise SWOT você conseguirá encontrar aquilo que faz bem e quais os pontos que precisam ser melhorados.

#3 Lista de metas

A famosa lista de tarefas pode ser adaptada para uma lista que relacione as metas que você deseja alcançar. Nesse caso, essa ferramenta será o seu ponto de partida para iniciar a elaboração de um plano de carreira.

#4 Ciclo PDCA

Bastante utilizado no ambiente empresarial, o ciclo PDCA é responsável pela melhoria contínua de processos. Estabeleça o seu plano de carreira e comece a executá-lo. Depois verifique se você está obedecendo às metas traçadas e faça os ajustes necessários para concluí-lo da melhor forma.

Conclusão

Quando as empresas se preocupam com a carreira dos funcionários, eles se tornam mais abertos ao crescimento. Dessa forma, criar um plano é bom para todos: a empresa é impulsionada à reter e desenvolver talentos, enquanto os funcionários aprimoram o seu processo de trabalho.

É preciso conversar com cada um e analisar quais as expectativas que eles possuem em relação ao futuro profissional. Além disso, identificar se a empresa está alinhada aos objetivos e necessidades dos seus colaboradores é essencial.

Criar um plano de carreira é investir no ativo mais importante de uma empresa: o capital humano.