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Como permanecer calmo sob pressão

Como permanecer calmo sob pressão

Erros e pressão são inevitáveis; o segredo de vencer ambos é permanecer calmo e um novo estudo da Harvard mostra que a maioria de nós tentamos ficar calmos da maneira errada

Muitos de nós passamos por aquele momento em que percebemos que um grande erro foi cometido. Pode ter sido um erro de digitação que derrubou todo um relatório, ou então você esqueceu de anotar o horário de uma importante reunião. Os detalhes são diferentes para todos, mas em algum ponto, cada um de nós sentiu a chegada de uma tsunami de medo e pânico.

Erros e pressão são inevitáveis; o segredo para vencer ambos é permanecer calmo.

Um novo estudo da Harvard mostra que a maioria de nós tentamos ficar calmos da maneira errada. Pessoas que abraçam o desafio de uma crise – ultrapassar a dificuldade as anima – se saem muito melhor do que aquelas que se forçam a permanecerem calmas.

“As pessoas têm um enorme impulso de que tentar ficar calmo é a melhor maneira de lidar com ansiedade, mas isso pode ser não só difícil, mas inefetivo”, disse o responsável pelo estudo, Allison Wood Brook. “Quando as pessoas se sentem ansiosas e tentam se acalmar, elas estão pensando no que poderia dar errado. Quando elas ficam animadas, elas estão pensando nas coisas que podem dar certo”.

Permanecer composto, focado e efetivo sob pressão é algo mental. Aqueles que dominam uma crise, são capazes de canalizar suas emoções para o comportamento que desejam. Em outras palavras, elas transformam ansiedade em energia.

E isso não acontece se você não se apegar à lógica. Sim, cometer um erro é constrangedor. Seu chefe pode gritar com você e o erro pode até entrar no próximo relatório sobre você, mas, provavelmente, não vai te fazer ser demitido, perder sua casa, morar no seu carro ou qualquer outra catástrofe que possa pensar para alimentar a ansiedade e te afastar do foco real.

Se você tem dificuldade em colocar as coisas em perspectiva, apenas pergunte-se as seguintes questões: qual a pior coisa que pode acontecer como resultado disso? Isso vai importar em cinco anos? Suas respostas devem te levar a um pensamento cataclísmico. Você provavelmente perceberá que o pânico é motivado por antecipação de passar vergonha em público mais que qualquer outra coisa. E assim que superar isso, é possível construir confiança recolhendo os cacos da bagunça e realmente tentando fazer as coisas melhores.

Para colocar as coisas em perspectiva, pense nas situações que foram piores que a que você se encontra agora. É bem provável que existam pessoas na sua empresa cometeram erros graves e ainda estão lá, bem. Esses erros lendários geralmente têm pouco efeito em longo prazo em bons empregados. Lembre-se sempre: “Tem mais para mim do que essa situação. Um erro não vai me definir”.

Depois, você precisa reconhecer que as pessoas são menos focadas em você do que imagina. É fácil pensar que se é o centro do turbilhão. Você está envergonhado e preocupado com seu emprego. Quanto mais você se sente julgado por outros, mais intensa se torna sua ansiedade. Mas seu chefe, e todos seus colegas, vão passar bem menos tempo se preocupando com você do que tentando melhorar uma situação difícil, que é o que você deveria estar tentando fazer! É necessário perceber que eles não terão muito tempo para pensar nisso até depois de a poeira ter baixado, e até lá, você terá feito parte da solução.

Agora é a hora de expandir a lógica. Nada ajuda a manter o foco durante uma crise do que o pensamento lógico. Assim que você se preveniu do pânico, é hora de perguntar a si mesmo as questões importantes: o que realmente aconteceu? Quais as possíveis repercussões? Ainda existe tempo de evitar essas repercussões? Se sim, como? Quem precisa estar envolvido? Se for tarde demais para evitá-las, o que pode ser feito para diminuir o dano? Mas não deixe sua mente ficar pensando em autoacusações ridículas.

Finalmente, aja. Depois de descobrir os fatos e quebrar a cabeça, é hora de tomar as rédeas da situação. Trabalhar duro para tentar limpar a sujeira só vai dar mais força ao seu sentimento de pavor; depositar sua energia em tentar fazer as coisas melhores não só vai te dar mais forças, como também vai te ajudar a se distrair de qualquer sensação de ansiedade. Lembre-se, estar animado pelos desafios de voltar das cinzas irá melhorar sua performance drasticamente.

Para manter as coisas funcionando, não seja tão duro com você. Ninguém é perfeito. Até as pessoas mais bem sucedidas cometem grandes erros. A primeira empresa de Henry Ford faliu em 18 meses, Oprah Winfrey teve que ouvir que não servia para televisão e Walt Disney foi demitido da Kansas City Star por falta de criatividade. Se por para baixo pode ser tentador, mas não leva a lugar algum e com certeza não te fará mais calmo. No lugar disso, mantenha sua energia focada no futuro e nas coisas que você quer mudar.

Juntando tudo

A habilidade de gerenciar suas emoções e permanecer calmo sob pressão está diretamente ligada à sua performance. Em uma pesquisa da TalentSmart com mais de um milhão de pessoas, foi descoberto que 90% dos melhores funcionários são ótimos em controlar suas emoções em tempos de estresse, assim, permanecendo calmos e no controle.

Ninguém gosta de cometer erros. Mas não importa quão grande o erro é, sucumbir ao pânico não irá ajudar. Deixar os pensamentos ruins assumirem diminuem sua habilidade de tomar boas decisões e de seguir em frente de forma efetiva. Ao invés disso, use essas estratégias para permanecer calmo e assim pensar sobre a situação, desenvolver um plano e se ocupar em fazer as coisas da maneira correta, para assim, continuar.

Como reagir a sete situações difíceis no trabalho

Como reagir a sete situações difíceis no trabalho

Você conhece a situação: uma interação com um colega, chefe ou cliente carregada de pressão, capaz de mudar o humor e de desviar os pensamentos, na qual o que você quer dizer fica preso no trânsito verbal entre o cérebro e a boca.

Sian Beilock, diretora da Barnard College e autora de Choke, descobriu que a “paralisia por análise” acontece quando o cérebro fica, de repente, sobrecarregado por preocupação ou pressão. Como resultado, você não consegue responder a desafios mentais, psicológicos ou emocionais e deixa de agir em um momento essencial.

Muitas pessoas passam por isso no trabalho. No entanto, há certas frases que você pode manter como cartas na manga e usar nesses momentos. Guie sua reação com elas e contorne a situação para recuperar o controle.

Situação #1: Alguém atribui a si mesmo mérito por uma ideia sua.
Katie é COO de uma empresa hoteleira. E tem um raciocínio estratégico afiado. Em um momento controverso, ela recomendou ao C-suite que seguisse uma estratégia de novos talentos. A ideia foi recebida com resistência. Até que Dave, chefe do departamento de TI, reformulou a ideia em suas próprias palavras. O C-suite apoiou a ideia “dele”.

Não é uma questão de se essa situação vai acontecer, e sim de quando: Você, de forma competente, mostra seu ponto de vista, que não é reconhecido ou é prontamente rejeitado. Minutos ou dias depois, um colega ou gestor, toma a sua ideia como sendo dele, que é repetida exatamente da mesma forma, e recebe elogios e mérito.

O que você deve dizer: “Obrigado por ressaltar meu ponto de vista.”

Por que funciona: Se dita com calma, essa frase:
•   Evita que você seja banalizado por chamar atenção à apropriação indevida da sua contribuição;
•   Permite que você recupere sua ideia sem difamação;
•   Proporciona-lhe mais poder na hora de tratar desse assunto com um gestor;
•   Possibilita a oportunidade de maior domínio sobre a ideia, se dita na presença de outras pessoas, ao dar mais detalhes e explicações que possam causar impacto.

Katie não pensou duas vezes. “Obrigada por ressaltar meu ponto de vista, Dave”. Há outros dois tópicos que valem a pena ser considerados também. Vou analisá-los e podemos discutir com mais detalhes na próxima reunião”. O foco do grupo voltou a ser Katie, que passou a ser a pessoa principal relacionada ao assunto.

Situação #2: Você tem um compromisso pessoal, está indo embora e pedem para que fique até mais tarde
Heather é médica em um hospital de grande porte em um centro urbano. Nas quartas-feiras às 16h ela participa de uma reunião administrativa que dura uma hora. Se Heather for embora do hospital às 17h, ela chega em casa a tempo de liberar a babá para buscar os próprios filhos na escola. Às 17h, Heather se levanta para ir embora. Um dos administradores do hospital pergunta se ela pode ficar mais alguns minutos até que terminem a reunião. Heather tem receio de dizer que precisa ir embora para liberar a babá, pois sabe que seus colegas podem considerar sua atitude como falta de ética de trabalho.

O que você deve dizer: “Com licença, tenho outro compromisso”.

Buscar o filho na creche, levar pai ou mãe para uma casa de repouso ou ir com um amigo querido a uma consulta médica sobre uma futura cirurgia são situações em que você tem que estar presente e dia e horário são importantes — principalmente quando alguém que você ama depende de você. Mesmo que a empresa declare ter um ambiente favorável à família, explicar a colegas que sua família é importante pode causar ressentimento.

Por que funciona: Essa frase diminui o risco de reações negativas porque:
•   É um pedido de privacidade implícito e respeitável;
•   Estabelece um limite de informações e deixa qualquer um que o ultrapasse com risco de parecer intruso;
•   Evita dar detalhes muito pessoais sobre o motivo de sua saída.

Enquanto pegava o laptop e a bolsa, Heather falou, “Com licença, tenho outro compromisso”. Outro médico perguntou, “Aonde você vai? Algum lugar divertido”? Caminhando em direção à porta, Heather pegou sua garrafa de água e disse, “É um compromisso que marquei muito antes desta reunião ser agendada. Passo aqui amanhã para pegar as informações que perdi”.

Situação #3: Em uma situação muito importante, um colega de confiança dá uma resposta ríspida
Manuel e Alvin administram seu site de casa. Manuel escreve o conteúdo. Alvin é responsável pelo design. Manuel tem consciência de que a função do Alvin muitas vezes exige longas horas de trabalho. Como forma de agradecimento, ele, com frequência, paga o almoço de Alvin, de vez em quando o presenteia com uma sessão de quiropraxia para tratar um problema crônico nas costas e, às vezes, surpreende-o com uma nova peça de roupa. Um dia Alvin procurou Manuel para contar que queria fazer uma grande mudança na carreira. Manuel não disse nada. Sentindo-se ignorado, Alvin repetiu seus planos e perguntou, “Você não tem nada a dizer sobre isso”? Manuel respondeu com desdém, “Sobre o quê”? Alvin se sentiu desrespeitado pela falta de interesse e de consideração de Manuel. Apesar de tudo que Manuel faz, Alvin, frequentemente, sente que não é tratado da forma que merece em comparação à atenção e receptividade que Manuel dá aos clientes. Quando Alvin toca no assunto, Manuel responde rispidamente, “Olha quanta coisa eu faço por você”!

O que você deve dizer: “Isso não tem nada a ver com o que você faz por mim. E sim com o que você fez para mim”.

Sabe quando um colega importante para você, alguém que sempre o tratou bem, estraga o relacionamento entre vocês? Você acaba se frustrando quando tenta conversar e a resposta é rispidez e a tentativa de fazer com que se sinta culpado. Apesar de as preocupações deles serem válidas, não significa que podem ser grosseiros.

Por que funciona: Se dita com serenidade, essa frase diminui rapidamente a frustração ao:
•   Limitar o escopo da conversa ao fato isolado, e não perder o foco tratando sobre o histórico de consideração mútua;
•   Lidar rapidamente com a dinâmica factual e causal da conversa;
•   Proporcionar a oportunidade de estabelecer um comportamento de incentivo mútuo daquele momento em diante.

Alvin respirou fundo. “Isso não tem nada a ver com o que você faz por mim. E sim com o que você fez para mim”. Ele reconheceu que Manuel valoriza o trabalho dele, e depois falou sobre a falta de atenção em relação ao assunto abordado. Manuel se desculpou, pois percebeu que magoou Alvin por não o tratar com consideração quando Alvin o procurou para conversar.

Situação #4: Você tem que dizer “não”
Sam envia a Julia uma mensagem de texto no sábado às 9h da noite com uma ideia que melhoraria o tempo médio de espera do atendimento do serviço ao consumidor da empresa. Os superiores de Julia pediram que ela trabalhasse mais em conjunto com Sam, mas ela tem evitado pois não confia nele.

O que você deve dizer: “Esse é um bom ponto de partida”.

É difícil dizer “não”, principalmente quando você quer mostrar que é esforçado e trabalha bem em grupo. Geralmente parece mais fácil dizer “sim” para satisfazer as outras pessoas, passar uma boa impressão ou finalizar logo uma tarefa.

Por que funciona: Se dita com tom de entusiasmo e flexibilidade, essa frase positiva permite se esquivar do pedido inicial, enquanto protege sua reputação ao:
•   Reformular a ideia como um ponto de partida;
•   Permitir que considere a ideia sem se comprometer com ela;
•   Criar a opção de modelar o pedido;
•   Tratar a questão com diplomacia em vez de rejeição.

Julia respondeu a Sam “Este é um bom ponto de partida! Vou pedir para minha equipe preparar os dados e entrar em contato com você com sugestões sobre o que podemos fazer em relação ao tempo de espera médio”.

Situação #5: Você tem que dar feedback negativo ou constrangedor a alguém próximo
Tony é comprador em uma fábrica de chocolates. Jay é seu chefe e amigo há dois anos. Atualmente, muitos funcionários têm pedido a Jay que converse com Tony sobre seu mau hálito. Esta situação se tornou intolerável para muitos, e até desagradável para os fornecedores.

O que você deve dizer: “Estou aqui para ser para você o que, um dia, alguém foi para mim”.

Mesmo que você se coloque em uma posição de amigo, ao passar feedback de um assunto delicado, a tendência é as pessoas ficarem na defensiva. Faz você questionar se vale a pena dar o feedback.

Por que funciona: Se dita com um tom de voz calmo e sincero, essa frase pode salvar uma carreira ou impedir que um momento decisivo da vida se torne um acontecimento devastador que causa distanciamento ao:
•   Preparar a pessoa para a conversa;
•   Começar contando uma história pessoal de quando recebeu feedback negativo, o que demonstra a importância de saber receber e ouvir críticas;
•   Uni-los por meio da vulnerabilidade que têm em comum;
•   Fazer com que entendam a conversa como preocupação e apoio em vez de insulto.

Jay foi até à mesa de Tony e falou que tinha que conversar com ele. “Tony, estou aqui para ser para você o que, um dia, alguém foi para mim”. Você deve ter percebido que eu me distancio quando conversamos. Eu, assim como os outros funcionários, notei em diversas ocasiões que seu hálito nem sempre é agradável. Pode ser apenas desidratação, mas me pergunto se não é algo que você deve verificar com um dentista ou médico”. E entregou a Tony um pacote de balas de menta. Apesar de estar um pouco envergonhado, Tony sorriu e o agradeceu. Jay apertou a mão de Tony e retornou à sua mesa.

Situação #6: Você precisa intervir para impedir uma decisão com a qual você não concorda
Mae-Li é sócia e chefe da equipe de pesquisa mais importante de uma empresa farmacêutica. Sua equipe é a única da empresa composta quase totalmente por chineses, em sua maioria mulheres. Quando o escritório estava passando por uma reforma, alguns membros da alta gerência decidiram quais grupos se mudariam para o subsolo, visto como menos atrativo. Sem pedir a opinião de Mae-Li, sua equipe foi a escolhida para mudar para o subsolo. Ela se sentiu menosprezada.

O que você deve dizer: “Eu prefiro isso”.

Às vezes, quando algo o incomoda, falar sobre o assunto pode deixá-lo apreensivo e em conflito. Passar o tempo analisando e revendo em detalhes a defesa do seu ponto de vista pode acabar complicando demais a situação.

Por que funciona: Vai permitir que você direcione a conversa para a mudança desejada, enquanto se mantém aberto a outras ideias ao:
•   Comunicar de forma clara o problema e o que você quer;
•   Argumentar em vez de dar ordens de forma insolente;
•   Demonstrar que está disposto a se envolver com um assunto potencialmente delicado;
•   Informar que o resultado é importante e que você acompanhará o desenrolar da situação.

Mae-Li procurou o chefe na sala dele. Ela explicou que, como não foi consultada pelo comitê de mudança antes de receber a ordem de se mudar, ela gostaria de compartilhar a perspectiva dela, esperando que ele a repassasse para o comitê. “Eu sei que algumas equipes terão que se mudar, mas não entendi por que a minha foi escolhida para ficar no subsolo. Eu quero que minha equipe permaneça neste andar. “Eu prefiro isso”. O chefe tomou notas, entendeu o ponto de vista de Mae-Li e avisou que iria apoiar a equipe dela.

Situação #7: Você precisa levar um assunto sério para níveis hierárquicos mais altos
Eva é engenheira no Vale do Silício. Em uma viagem a Nova York para participar de um evento da área, ao retornar ao hotel, encontrou o chefe no lobby. Ele disse que foi até lá para passar tempo com ela pois gosta dela. Quando a Eva comunicou o ocorrido a Abe do RH, a resposta foi que o chefe dela é um dos melhores gestores da empresa, que está lá há anos sem nenhum incidente e que ela, provavelmente, entendeu errado o que ele disse.

O que você deve dizer: “Sua resposta me dá motivos para levar essa questão para níveis hierárquicos superiores”.

Quando se trata de assuntos sérios como assédio sexual, ainda há inconsistência em como gestores e departamentos de RH lidam com as denúncias. Isso pode deixá-lo preocupado e com medo de ser tratado da mesma forma novamente, de perder oportunidades de ser promovido e até de perder o emprego.

Por que funciona: Essa frase séria, se dita com tom de voz calmo e firme, comunica ao ofensor e aos gestores que você não será cúmplice nem complacente com má conduta e que você irá encontrar um jeito de resolver a situação ao:
•   Deixar claro que a questão não será esquecida: ou escolhem eles próprios lidar agora com a situação ou, no futuro, terão que responder a outras pessoas;
•   Ser transparente sobre seus planos de encaminhar a questão a um superior;
•   Demonstrar que você espera que o ofensor sofra as consequências pela má conduta e que você não sofrerá consequências por reportá-la;
•   Assumir o controle da situação, em vez de ser desmoralizado no final.

A resposta de Abe não intimidou Eva. Ela escreveu o que ele disse em um caderno, palavra por palavra, e falou “Eu comuniquei o ocorrido a você”. “Sua resposta me dá motivos para levar essa questão para níveis hierárquicos superiores”. Abe ergueu as sobrancelhas e perguntou, “Você tem certeza de que vale à pena comprar a briga com seu chefe?” Novamente, Eva escreveu palavra por palavra em seu caderno. Ela respondeu, “Sim, tenho certeza”, e repetiu, “Sua resposta me dá motivos para levar essa questão para níveis hierárquicos superiores”. Ela agradeceu a Abe e se retirou da sala para escrever um e-mail para outro executivo da empresa com a intenção de procurar reparação.
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Alicia Bassuk é formadora de liderança e coach, palestrante, autora e fundadora da empresa de desenvolvimento de liderança Ubica. Alguns de seus clientes são atletas profissionais, executivos do C-level, autoridades nomeadas pelo presidente, empreendedores e outros líderes internacionais. Ela está escrevendo um livro sobre liderança para a Editora McGraw-Hill (2019): When No One is Looking Take the Lead: 16 Weeks to Perpetual Progress.
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Tradução: Tatiana El-Id Kanhouche

Fonte: Harvard Business Review

5 motivações que não devem reger sua vida

5 motivações que não devem reger sua vida

Independentemente de nossa motivação ser mais ou menos nobre é fundamental descobrirmos o que nos motiva para que nossa jornada pela vida seja mais leve

 

Existem centenas de circunstâncias, valores e emoções que podem dirigir sua vida, eles são o seu combustível, o que faz você se levantar todas as manhãs e realizar as tarefas impostas ou não, descansar e no outro dia começar tudo novamente. Neste exato momento, quem lhe dirige pode ser a crise econômica do país, problemas de saúde, sustento de sua família ou um prazo limitado para a entrega de algum projeto. A dor de uma lembrança, um temor persistente de que algo ruim aconteça ou uma crença inconsciente podem nos dirigir.

Independentemente de nossa motivação ser mais ou menos nobre é fundamental descobrirmos o que nos motiva para que nossa jornada pela vida seja mais leve.

Onde está seu coração?

O que dirige a sua vida?

O escritor Rick Warren aponta os 5 principais motivações que não devem reger nossa vida:

1. CULPA

Algumas pessoas passam a vida inteira fugindo do remorso e ocultando sua vergonha. São dirigidas pela culpa são manipuladas por suas lembranças. Elas permitem que seu passado controle seu futuro. Os sentimentos ficam tão desajustados que acabam se auto sabotando, quando algo bom lhe acontece, acham que não merece e deixam as boas oportunidades passarem.

Acredite: Você pode ter um novo começo, enquanto estamos vivos podemos sempre recomeçar. Somos produto de nosso passado, mas não temos de ser prisioneiros dele.

2. RAIVA OU RANCOR

Muitos se apegam a mágoas, sem jamais superá-las. Em vez de aliviarem sua dor através do perdão, revivem-na de contínuo em sua mente. Algumas pessoas dirigidas pelo rancor “se fecham” e interiorizam sua raiva, enquanto outras “explodem” sobre os outros. Ambas as reações são perniciosas e não trazem nenhum benefício. O rancor sempre machuca mais a você que a pessoa que trouxe tal indignação. Enquanto aquele que o ofendeu provavelmente esqueceu o insulto e seguiu com sua vida, você continua angustiado em sua dor, perpetuando o passado.

Lembre-se: Os que o magoaram no passado não podem continuar a magoá-lo, a menos que você se agarre à dor através do rancor. O que passou, passou! Nada poderá mudar o passado. Não volte a se ferir com a sua amargura. Para seu próprio bem, aprenda com o passado e então afaste-se dele.

3. MEDO

Seus temores são provavelmente o resultado de experiências traumáticas e de expectativas ilusórias, não podemos justificar o nosso medo, mesmo se surgiu ainda na infância ou frutos de acontecimentos recorrentes que nos tornaram desconfiados e amedrontados nos deixando sempre em estado de alerta. Independentemente do que tenha causado tal situação, pessoas dirigidas pelo medo, com frequência perdem grandes oportunidades por terem medo de correr riscos. Em vez disso, elas se comportam de maneira cautelosa, evitando riscos e tentando manter o controle e a distância confortável das situações.

Analise: Se o medo é racional e pode ser combatido com algumas precauções e precisa enfrentá-lo OU se é irracional e não poderá lhe causar danos reais para assim recorrer ao tratamento necessário e saia desse cárcere.

4. MATERIALISMO

Seu desejo de adquirir coisas se torna o único objetivo na vida. O impulso de sempre querer mais baseia-se no conceito errôneo de que ter mais me tornará mais feliz, mais importante e mais protegido. Mas os três pensamentos são falsos. Dinheiro e bens materiais trazem felicidade temporária. Uma vez que as coisas não se modificam, acabamos nos entediando e então passamos a desejar modelos mais novos, maiores e melhores. Embora a sociedade nos diga o contrário é mentira a concepção de que, quanto mais possuir, mais importante serei. Autoestima e patrimônio não são a mesma coisa. Seu valor não é determinado pelas suas posses, e Deus ou VOCÊ mesmo em seu íntimo sabe, que as coisas mais valiosas da vida NÃO são os bens! O mito mais frequente a respeito do dinheiro é o que diz que, quanto mais dinheiro se tem, mais protegido se está. Isso não é verdade.

Aprenda: Riquezas podem ser perdidas em um piscar de olhos, em virtude de uma enorme quantidade de fatores incontroláveis. A verdadeira proteção só pode ser achada naquilo que nunca poderão tomar de você, o resto é passageiro.

5. NECESSIDADE DE APROVAÇÃO

Eles permitem que as expectativas dos pais, esposas, filhos, professores ou amigos controlem sua vida. Muitos adultos ainda tentam ganhar a aprovação de pais que nunca estão satisfeitos. Outros são dirigidos pela pressão social, sempre preocupados com o que os outros poderiam pensar. Infelizmente, os que seguem a multidão acabam normalmente perdidos nela.

“Não conheço todas as chaves do sucesso, mas uma chave para o fracasso é tentar agradar a todos.” – Rick Warren    

Observe: Você pode ser um grande cientista ou empreendedor, tenha as virtudes que tiver, você nunca vai agradar todo mundo. Alguém sempre irá lhe criticar e reprovar, e isso acontecerá a todo ser humano neste planeta.

Existem outras influências que podem dirigir sua vida, mas todas levam ao mesmo impasse: potencial não-aproveitado, estresse desnecessário e uma vida não-realizada. Nada é mais importante do que descobrir os propósitos para sua vida, e nada pode compensar o prejuízo de não conhecê-los: nem o sucesso, nem as riquezas, nem a fama, nem os prazeres. Sem um propósito, a vida é um movimento sem sentido, uma atividade sem direção e acontecimentos sem motivo. Sem um propósito, a vida é trivial, mesquinha e inútil.

O profissional de Finanças está mudando rapidamente

O profissional de Finanças está mudando rapidamente – entenda quais são as novas tendências

Transformação tecnológica chega ao departamento financeiro e deve trazer importantes mudanças nos próximos anos

Esqueça a imagem de um profissional de Finanças sentado atrás de uma mesa o dia inteiro, elaborando relatórios, trabalhando conforme a demanda de outras áreas e cumprindo obrigações legais. Essa é uma das carreiras que passam pela maior transformação digital no momento, e exige que os profissionais se adaptem a novos tempos. Quem não acompanhar essa tendência, corre o risco de perder espaço nos próximos anos.

“Nós estamos no início de uma nova onda”, explica Paulo Guiné, Diretor de Desenvolvimento de Negócios para Finanças e Gestão Empresarial na Oracle. “As áreas de finanças não se sustentam mais no modelo convencional, arcando com atividades operacionais, redundantes e suportadas por sistemas com custos elevados. Quem não se modernizar vai ficar para trás nos próximos anos”, complementa o executivo.

O novo cenário traz como pano de fundo a evolução tecnológica das empresas. Companhias como Uber, Netflix, Airbnb, Amazon e muitas outras servem de lembrete sobre como a revolução digital está mudando o modelo tradicional – e criando um novo cenário para as áreas de Finanças: as empresas da chamada nova economia têm cada vez menos ativos fixos e muito mais valor intangível, que é mais difícil de ser mensurado em relatórios financeiros.

Uma pesquisa feita pela Oracle com centenas de executivos descobriu que, nesse cenário, as cinco principais métricas que as empresas buscam para analisar o desempenho não-financeiro são: satisfação do cliente, qualidade dos processos de negócios, relacionamento com os clientes, qualidade do capital humano e reputação das marcas – acesse o ebook para visualizar a pesquisa completa e outros insights sobre o novo momento da área.

Essas são métricas que passarão a fazer parte do cotidiano do profissional de Finanças. O diretor da Oracle lembra que antigamente, ao vender um software voltado para esses profissionais, era preciso explicar que o produto reduziria atividades operacionais e ajudaria a diminuir as horas extras.

Este discurso teve de mudar. As soluções têm de suportar os profissionais de finanças na busca de uma gestão empresarial mais próxima das outras áreas que compõem o negócio e, desta forma, ser capaz de oferecer mais qualidade funcional e probabilidade de melhores serviços prestados pela área de finanças.

A ideia é que a área de Finanças volte a ser o centro estratégico das empresas. Isso acontece porque, eventualmente, todas as informações e projetos levantados pelas outras áreas devem “prestar contas” ao financeiro. “Nos últimos anos, os projetos das diferentes áreas das empresas começaram a ter que ser provados por números na área financeira, para estarem de acordo com as normas contábeis e serem reconhecidos pelo mercado”, explica Paulo Guiné. “Essa área vai voltar a ser um ‘business partner’ e orientar a empresa em questões estratégicas”, acrescenta.

A nova área de Finanças

Se antes uma campanha de marketing era analisada pelo departamento financeiro apenas com uma equação de quanto de dinheiro saiu e quanto de receita entrou, agora esse profissional deve analisar que, a cada ponto de market-share ganho, será possível gerar um determinado valor a mais de receita no futuro. “O profissional de finanças não mais defenderá informações financeiras, monetárias. Agora ele terá que colocar um valor nos ativos intangíveis e fazer com que o mercado perceba isso”, explica o diretor da Oracle.

Para esta transformação acontecer, o profissional deixará de trabalhar o dia inteiro sentado atrás de uma mesa. Será preciso visitar as lojas de sua empresa, os armazéns, se reunir com os departamentos de marketing, vendas, engenharia, conhecer no detalhe o modelo de distribuição e tudo o mais que for relevante para a operação da companhia. O avanço dos softwares de nuvem e aplicativos robustos em tablets e smartphones tem permitido essa mudança organizacional.

Gigantes do cenário corporativo norte-americano, como GE, Walmart, Shell, LinkedIn e muitas outras, já começaram a incluir os profissionais de Finanças no processo de tomada de decisões estratégicas. A ideia é que esses profissionais trabalhem menos com “obrigações” como relatórios e processos internos, passando a apresentar dados confiáveis e insights relevantes para as outras áreas, além de reforçar a objetividade na tomada de decisão e garantir que os projetos de todas as áreas estejam de acordo com a estratégia da companhia e os interesses dos acionistas.

Para colocar essa nova realidade em prática, os profissionais de Finanças devem aprofundar os conhecimentos em tecnologia, análises avançadas, aprimorar as habilidades de liderança e cultivar a parceria nos negócios, entendendo as principais demandas dos diferentes setores dentro da empresa. “A grande transformação está centrada em dois pontos: a área de finanças precisa voltar a prestar serviços para a empresa e precisa voltar a ser estratégica dentro das companhias”, afirma Paulo Guiné.

O diretor da Oracle ainda chama atenção para um fato interessante que esse novo cenário traz: acostumados a idades médias mais elevadas, a transformação digital deve voltar a atrair jovens para os departamentos financeiros das companhias, passando por um processo de modernização que outras áreas já atravessaram nos últimos anos.

Para entender em mais detalhes como está acontecendo essa transformação nas empresas e os principais desafios que o profissional de Finanças enfrenta, acesse o ebook escrito pela Oracle.

6 dicas para uma comunicação assertiva em cargos de liderança

6 dicas para uma comunicação assertiva em cargos de liderança

Falar do jeito certo é essencial para manter as boas relações no ambiente de trabalho

 

Os bons líderes são bons comunicadores. Pelo menos deveriam ser. E quando se fala em boa comunicação assertiva estamos nos referindo à capacidade de expor ideias de forma clara e direta, sem margem para dúvidas, insegurança ou ressentimentos. Uma equipe eficiente, por exemplo, certamente tem a comunicação como base.

Há quem confunda assertividade com crueldade, mas não é bem assim. O líder que sabe expor suas ideias de maneira correta é conciso e vai direto ao ponto, mas não negligencia o direito do outro e procura não ofendê-lo. Mesmo que a informação não seja positiva, ao ser assertivo o líder direciona suas opiniões à atitude e não à pessoa.

A comunicação clara e direta de um líder proporciona mais liberdade no ambiente de trabalho, pois as pessoas lideradas se sentem mais à vontade para trocar opiniões e lapidá-las quando necessário para que o relacionamento se mantenha saudável.

É importante ressaltar que a comunicação assertiva precisa ser treinada. Por isso, separamos aqui as 6 dicas para uma comunicação assertiva em cargos de liderança. Para você desenvolver e aprimorar seu jeito de falar com as pessoas:

 

Tenha domínio do que você vai falar

 

Antes de começar a expor suas ideias, tenha conhecimento e segurança do assunto que vai falar. Acredite nas suas palavras. Quando você sabe exatamente como abordar e desenrolar o tema, expressões como “eu acho” ficam de fora do seu discurso, fazendo com que ele passe mais credibilidade.

 

Evite enrolações

 

Sabe quando alguém fala, fala e na verdade não fala nada? É exatamente assim o discurso de alguém que enrola demais e não tem argumentos contundentes. Se quiser mesmo ser assertivo, seja direto e firme, mas sem ser agressivo.

 

Atente-se à linguagem

 

Conheça bem o seu público antes de começar a falar para evitar ruídos na comunicação, tanto falada quanto escrita. Deixe de lado termos rebuscados demais, assim como as gírias. No caso de mensagens escritas, não use abreviações.

 

Fique atento ao seu ouvinte

 

Além de procurar falar bem e de forma direta, dê espaço para que o outro fale também. Você pode discordar do parecer dele, mas só depois de ouvir o que ele tem a dizer é que você terá embasamento suficiente para argumentar de maneira lógica e racional. Outro ponto importante é se colocar no lugar do outro. Procure perceber se a pessoa está compreendendo exatamente o que você quer dizer e pense como você se sentiria se estivesse ouvindo suas próprias palavras.

 

Saiba dosar a emoção

 

Geralmente quando dominamos o tema da conversa ficamos empolgados demais e até afobados em certos casos. Claro que acreditar nas suas próprias palavras é essencial para fazer com que os outros acreditem nelas também, mas saiba dosar seu bom-humor e entusiasmo para não perder a compostura e a credibilidade.

 

Cuidado com a linguagem corporal

 

Lembre-se sempre de que o corpo fala e fique atento aos gestos que você faz durante seu discurso ou enquanto ouve os argumentos de algum liderado. Sem um bom alinhamento, você pode dizer uma coisa com as palavras e usar uma linguagem corporal que transmita algo totalmente contrário.

Como dar feedback para pessoas que choram, gritam ou ficam na defensiva

Como dar feedback para pessoas que choram, gritam ou ficam na defensiva

É necessário que o gestor esteja pronto para lidar com diferentes reações

O momento do feedback causa ansiedade tanto em quem dá a avaliação quanto em quem recebe. Por mais que o gestor conheça a equipe e se prepare para essa conversa tão importante, nem sempre será possível prever as reações dos funcionários.

Pensando nisso, qual seria a postura mais assertiva do gestor ao dar feedback para profissionais que choram, gritam ou que ficam na defensiva durante a conversa? Amy Jen Su, cofundadora e sócia-gerente da Paravis Partners, empresa de coaching e de desenvolvimento de liderança executiva, e também colunista da Harvard Business Review, escreveu sobre o assunto.

De acordo com a especialista, primeiramente é necessário que o gestor se prepare adequadamente, fazendo, inclusive, uma autoavaliação. “Como você reage quando outra pessoa tem uma reação emocional? Você abranda o feedback, tentando evitar um conflito, ou ficar frustrado?”, questiona Amy. Outra dica é não improvisar e lembrar o porquê do feedback. “Aproveite para dizer frases como: ‘Eu preciso compartilhar isso com você, porque eu quero que você seja bem-sucedido aqui’ ou ‘Eu quero que você continue crescendo’”.

Amy completa: “O objetivo é difundir a reação emocional de modo que o feedback seja produtivo. Assim, gestor e funcionário poderão avançar com ideias e ações que garantam o sucesso. Lembre-se: uma mensagem rígida não tem que vir acompanhada de um tom duro. Ela deve ser entregue com cuidado.”

Como lidar com profissionais que choram?

É muito fácil o gestor ficar perturbado ou frustrado ao se deparar com as lágrimas de um profissional e com frases como “Eu nunca faço nada direito”. Nessas horas é preciso deixar claro que o gestor não está sendo mal e sim tentando ajudar, deixando as informações às claras.

Tenha uma caixa de lenços sempre à mão. É uma forma de mostrar que você entende a situação e dá a oportunidade para a pessoa se recompor. Dependendo da situação, você terá que interromper o feedback para a funcionário se acalmar e retomar a conversa mais tarde ou no dia seguinte.

Entretanto, se lágrimas vierem de um funcionário que normalmente não chora ou expressa emoções desta forma, pode ser um sinal de que algo está errado.

Como lidar com profissionais que gritam?

Quando nos deparamos com alguém que grita ou fica com raiva, é comum ambos se sentirem intimidados, de forma que o gestor recue ou se sinta irritado a ponto de atacar de volta. Uma reunião que não é produtiva ou profissional deve ser interrompida. Neste caso o gestor precisa explicar educadamente o motivo da interrupção.

Mesmo que o funcionário grite como forma de defender seu ponto de vista ou como sinônimo de paixão, o gestor pode deixar claro que aprecia a força de suas convicções e orientá-lo a mostrá-las sem gritaria. Se for necessário pede-se para ele se acalmar e a conversa é retomada em outro momento.

Como lidar com profissionais que ficam na defensiva?

Em algum momento o gestor pode se deparar com alguém que tem uma razão ou explicação para tudo. Vai ouvir frases como: “Você entendeu errado”. “Eles fazem tudo errado”. “Você claramente não entende”, na tentativa de evitar um diálogo construtivo. Neste caso, as melhores frases para rebater esse comportamento são: “Eu vejo isso como sua responsabilidade. Vamos falar sobre os motivos pelos quais você não vê dessa maneira”. Ou “Quando você culpar alguém, você se torna a vítima, o que não é útil para você.”

E quando o comportamento é recorrente?

Em alguns momentos o conteúdo do feedback causa uma dessas reações expostas acima. Entretanto, quando o comportamento é recorrente, é preciso que o gestor ataque prontamente a tendência reativa da pessoa. “Você pode dizer algo como: ‘Eu percebo que cada vez que você se senta para receber o feedback, fica chateado, com raiva ou na defensiva. Eu tenho as melhores intenções. O que posso fazer para ajudá-lo a receber feedback com mais abertura?’”, orienta Amy Jen. “Dessa forma, você quebra o ciclo vicioso de evitar conversas de feedback difíceis.”

E completa: “Reações emocionais podem nos colocar em lados opostos da mesa com a outra pessoa. A partir do momento em que o gestor se foca nas boas intenções, preparando-se com integridade, calma e eficiência, pode passar para o mesmo lado da mesa e ajudar a outra pessoa a crescer.”