Tag: Gestão de pessoas

Para que serve a psicologia positiva nas organizações?

Para que serve a psicologia positiva nas organizações?

As organizações vêm percebendo que focar nos pontos fortes da equipe é melhor do que criticar

Muito facilmente nos esquecemos disso, mas toda e qualquer empresa é formada por pessoas. Pessoas que riem, choram, erram e acertam o tempo todo. E dependendo do estímulo que recebem, podem dar a volta por cima facilmente e mostrar seus valores ou simplesmente desistir e desfalcar uma equipe, comprometendo o desenvolvimento da empresa.

Aos poucos, as empresas estão se dando conta de que com ações mais estratégicas é possível extrair o melhor dos funcionários e, dessa forma, conseguir deles a motivação necessária para manter os projetos da empresa a todo vapor. Essas medidas fazem parte da chamada psicologia positiva.

O que é psicologia positiva?

A ciência, criada nos anos 90, pelo psicólogo americano Martin Seligman, tem três objetivos: levar a psicologia a se preocupar tanto com os pontos fortes quanto com as fraquezas do ser humano, dar atenção aos pontos fortes na mesma medida que se propõe a reparar danos e tornar a vida de pessoas comuns mais gratificante, por meio do reconhecimento de talentos.

Enquanto a psicologia tradicional se preocupa em tratar problemas como ansiedade, depressão e baixa autoestima, a psicologia positiva chegou para enfatizar o que torna a vida plenamente feliz, apostando que enaltecer a qualidade de vida é mais importante do que somente apontar os erros.

Ao aplicar os princípios da psicologia positiva nas organizações passa-se a evidenciar os pontos fortes do ambiente e dos colaboradores. Isso não significa que os problemas sejam esquecidos, mas é uma forma de deixar claro para os colaboradores de que os talentos deles são capazes de solucioná-los. Dessa forma, a empresa desperta o melhor de cada funcionário, tornando-o mais forte pessoal e profissionalmente e mais engajado.

Funcionário feliz, empresa feliz

Ninguém quer ser conhecido dentro de uma organização por suas fraquezas e erros. Tanto é que quando o ocorre uma mudança de postura, ou seja, quando o colaborador é lembrado por suas virtudes, sua autoestima aumenta e ele se torna mais produtivo, o que, por consequência, só tende a trazer benefícios para a empresa.

O bem-estar do funcionário, quando ativado corretamente, não se restringe apenas à execução de tarefas. Felicidade, assim como a negatividade, são capazes de contagiar quem está por perto, influenciando nos resultados das tarefas. Com isso, um funcionário que se sente reconhecido terá um bom relacionamento interpessoal, será mais autoconfiante e terá menos motivos para ser improdutivo ou se tornar uma pessoa tóxica.

Pode-se dizer que aplicar a psicologia positiva é desafio para as empresas, que tradicionalmente desencorajam seus colaboradores a serem mais felizes ao enfatizar apenas as falhas. Ao mesmo tempo, esta ciência vem para mostrar que é possível olhar os problemas do dia a dia empresarial por outros ângulos, dando a gestores e equipes a chance de buscar novas formas soluções assertivas e resultados mais rápidos, o que certamente só traz benefícios para todos os envolvidos.

Fonte: MundoCarreira

Quatro tendências que vão mudar a forma de contratar em 2018

Quatro tendências que vão mudar a forma de contratar em 2018

LinkedIn fez pesquisa com 9 mil recrutadores e gestores de RH de 39 países, entre eles o Brasil

Novas técnicas de entrevistas, a partir de tecnologias de inteligência artificial, parâmetros de escolha que privilegiem a diversidade e uso do Big Data para filtrar candidatos mais alinhados àquilo que a empresa deseja e precisa. Essas são as quatro grandes tendências que irão impactar a forma de contratação de funcionários em 2018 e nos próximos anos, segundo pesquisa do LinkedIn divulgada nesta quarta-feira (10/01).

“Diversidade é o grande ‘game-changer’ (transformador) e já é tendência adotada por mais da metade das empresas. Técnicas de entrevistas que valorizem as ‘soft-skills’ (habilidades comportamentais) já começam a ser adotadas. Metade das empresas vê o Big Data como fundamental para o futuro das contratações, embora ainda seja pouco utilizado. A inteligência artificial provavelmente já está impactando seu trabalho”, analisa o LinkedIn.

A pesquisa entrevistou 9 mil recrutadores e gestores de RH de 39 países, entre eles o Brasil, e analisou de que forma as empresas já estão mudando a forma de recrutar. Buscas tediosas por candidatos, processos de triagens repetitivos e manuais e entrevistas sem fim não terão grande espaço. Não necessariamente porque ficaram obsoletas – mas porque, segundo o LinkedIn afirma, recrutar talentos tornou-se uma parte estratégica das operações das empresas. “É hora de uma nova forma de contratar – baseada na parte gratificante de um trabalho: a parte humana”.

Diversidade
78% dos recrutadores entrevistados afirmaram que a diversidade é a tendência que mais tem afetado a forma deles contratarem. No Brasil, essa média é de 77%. A pesquisa também mostra que, ao contrário da discussão que envolvia as empresas nos anos 80 sobre diversificar seus quadros, hoje há uma mentalidade de que não há diversidade sem promover inclusão e a sensação de pertencimento. “Mesmo nas empresas mais diversas, se os funcionários não se engajarem e não se sentirem aceitos, acabam deixando o trabalho”, diz a pesquisa.

Seja por consciência ou mesmo estratégia, as empresas perceberam os benefícios da diversidade. 78% dos recrutadores afirmaram que investir em diversidade é uma forma de aperfeiçoar a cultura e 62% acreditam que ela gera melhora de desempenho dos funcionários. A grande maioria foca em diversidade de gênero (71%) – enquanto 49% em raça/etnia e 48% em idade. Já a promoção de inclusão se dá através da promoção de um ambiente que respeite opiniões diferentes (67%) e da orientação sobre a importância da diversidade aos líderes e gestores (47%). Para 38% dos recrutadores, o maior desafio hoje para promover a diversidade é encontrar “candidatos com perfis diversos”.

Um dos casos citados na pesquisa foi a da empresa do Vale do Silício, Lever, onde 50% do seu quadro de cerca de 150 funcionários são mulheres – que formam 43% dos engenheiros e 40% da diretoria. Para promover essa diversidade, a empresa mudou suas formas de recrutamento. Dispensou, por exemplo, o envio de fotos no currículo, passou a usar descrições da vaga mais inclusivas e retirou a indicação de salário a ser negociado (“homens costumam ser mais agressivos, o que mostra-se uma vantagem neste caso”, diz a empresa).

Novas técnicas de entrevista
A pesquisa mostrou que os recrutadores têm consciência de que os métodos tradicionais de entrevista são tediosos e ineficazes, mas ainda o utilizam em larga escala. 63% dos recrutadores afirmaram que elas falham em identificar as “soft-skills”, 57% em entender as “fraquezas” dos candidatos e 42% que elas promovem entrevistas com vieses preconceituosos. Algumas inovações estão surgindo para mudar esse modelo tradicional. Segundo o LinkedIn, há avaliações online para medir a capacidade do candidato de trabalhar em equipe e que permitem ter uma visão mais holística. Já existem dinâmicas onde empresas pedem que os candidatos resolvam um problema real, entrevistas marcadas durante um almoço ou café da manhã. No Brasil, 56% dos recrutadores afirmam que inovações no modelo da entrevista são “extremamente importantes”.

Big Data
Utilizar base de dados para contratar talentos não é um conceito recente. O que é novidade agora é o volume de dados disponíveis e a velocidade com a qual eles podem ser analisados. “Todos esses dados, novas máquinas e ferramentas de inteligência artificial, podem ajudar a prever quem a empresa precisa contratar – e não apenas correr atrás desses candidatos quando precisar”, diz o LinkedIn. Atualmente, o uso ainda é incipiente. 64% dos recrutadores entrevistados afirmaram que usam Big Data “às vezes” e 79% que pretendem utilizar, em alguns casos, nos próximos dois anos. A pesquisa mostra o caso da Novartis, que tinha dificuldades em contratar talentos nos escritórios de Mumbai e Bangalore – diante da imensidão populacional. Ao recolher e analisar dados com ferramentas específicas, a equipe mapeou os talentos de cada cidade cruzando dados de mobilidade e empregadores. O resultado, segundo a Novartis, foi conseguir atrair “talentos passivos” – diversificando o quadro – e tomar decisões mais rápidas.

Inteligência Artificial
Para 58% dos recrutadores, a inteligência artificial poderá ajudá-los a encontrar uma base mais ampla de candidatos. 67% dizem que essa tecnologia pode economizar tempo de seleção e para 43% deles afirmam que pode auxiliar a eliminar vieses preconceituosos na hora de selecionar. Um dos casos apresentados foi o da Vodafone, que reduziu pela metade o tempo de contratação em processos que utilizam robôs. Os candidatos fazem uma entrevista gravada – respondendo perguntas pré-definidas. Mas, ao invés dos recrutadores analisarem as respostas, são os robôs (computadores programados com algoritmos) que “assistem” aos vídeos. Máquinas avaliam os candidatos em 15 mil critérios – que vão desde da expressão facial, linguagem corporal e velocidade da fala. A partir disto, é feita uma seleção mais refinada para os recrutadores – humanos – entrevistarem os candidatos.

Administradores Buscar Voltar Notícias Advertisement 10 frases que líderes medíocres adoram dizer

10 frases que líderes medíocres adoram dizer

Muitas pessoas confundem liderança com chefia. Enquanto há pessoas que já nascem com o espírito de liderança, há outras que adquirem, com o tempo, principalmente após ingressarem no mercado de trabalho, características comuns em líderes. Porém, há também aquelas que exercem cargos de gerência sem o devido preparo.

Baseado em um artigo da Forbes, escrito por Liz Ryan, exemplificamos os chavões propagados indiscriminadamente por líderes medíocres. Caso tenha escutado alguma das seguintes frases do chefe atual, pode ser a hora de buscar um novo emprego.

Não te pago para pensar
Tendo em vista que as pessoas de fato são pagas para pensar, esse chavão soa como “não quero ouvir o que você pensa porque pessoas mais inteligentes que eu me fazem sentir inseguro”.

Parece se tratar de um problema pessoal
Típico de chefes que evitam dialogar com os colaboradores. Uma boa hora para usar esta frase é quando o gerente ligar em um final de semana recrutando voluntários para terminar um serviço que deixou pela metade.

É trabalho, não é para ser divertido
A teoria que espanta investidores. Quem vai querer aplicar capital em uma organização onde os colaboradores são obrigados a fazer o que não querem? Na verdade, o trabalho deve ter seu momento de prazer, principalmente para que o profissional mantenha-se motivado e dedicado à empresa.

Você não é meu único empregado
Basicamente esta fala representa que o gerente em questão não está apto a concluir o próprio trabalho. Soa como “não posso lidar com meu trabalho, mas não é inteligente de sua parte apontar isso até que esteja empregado em outro lugar”.

Pensarei no assunto
Talvez a frase mais arcaica da lista. Atualmente é usada apenas por administradores incompetentes que não possuem uma resposta com fundamento a respeito do assunto. Ouvir isso pode significar duas coisas: que este é o fim de sua ideia ou que seu gerente vai descobrir um jeito de roubá-la.

Não quero saber quais são suas prioridades – esta será sua nova prioridade
Um gestor que pensa assim não faz ideia de que tudo dentro de uma organização está interligado, e um trabalho deixado de lado aqui, refletirá futuramente.

Se você não quer este emprego, acharei alguém que queira
Esta sentença evidencia uma liderança baseada no medo e um comportamento agressivo-passivo de quem a propaga. Aqueles que já escutaram frases nesse modelo estão familiarizados com gerentes que ameaçam os colaboradores para mantê-los na linha.

Sempre fizemos assim
“E Deus sabe que se não está quebrado, não conserte”.

Com esta economia, sorte sua ter um emprego
A demanda de pessoas inteligentes e capacitadas só aumenta. Se você é uma pessoa responsável e qualificada não terá problemas para achar um emprego que combine com sua personalidade. A vida é muito curta para trabalhar para chefes medíocres e carrascos.

6 dicas para uma comunicação assertiva em cargos de liderança

6 dicas para uma comunicação assertiva em cargos de liderança

Falar do jeito certo é essencial para manter as boas relações no ambiente de trabalho

 

Os bons líderes são bons comunicadores. Pelo menos deveriam ser. E quando se fala em boa comunicação assertiva estamos nos referindo à capacidade de expor ideias de forma clara e direta, sem margem para dúvidas, insegurança ou ressentimentos. Uma equipe eficiente, por exemplo, certamente tem a comunicação como base.

Há quem confunda assertividade com crueldade, mas não é bem assim. O líder que sabe expor suas ideias de maneira correta é conciso e vai direto ao ponto, mas não negligencia o direito do outro e procura não ofendê-lo. Mesmo que a informação não seja positiva, ao ser assertivo o líder direciona suas opiniões à atitude e não à pessoa.

A comunicação clara e direta de um líder proporciona mais liberdade no ambiente de trabalho, pois as pessoas lideradas se sentem mais à vontade para trocar opiniões e lapidá-las quando necessário para que o relacionamento se mantenha saudável.

É importante ressaltar que a comunicação assertiva precisa ser treinada. Por isso, separamos aqui as 6 dicas para uma comunicação assertiva em cargos de liderança. Para você desenvolver e aprimorar seu jeito de falar com as pessoas:

 

Tenha domínio do que você vai falar

 

Antes de começar a expor suas ideias, tenha conhecimento e segurança do assunto que vai falar. Acredite nas suas palavras. Quando você sabe exatamente como abordar e desenrolar o tema, expressões como “eu acho” ficam de fora do seu discurso, fazendo com que ele passe mais credibilidade.

 

Evite enrolações

 

Sabe quando alguém fala, fala e na verdade não fala nada? É exatamente assim o discurso de alguém que enrola demais e não tem argumentos contundentes. Se quiser mesmo ser assertivo, seja direto e firme, mas sem ser agressivo.

 

Atente-se à linguagem

 

Conheça bem o seu público antes de começar a falar para evitar ruídos na comunicação, tanto falada quanto escrita. Deixe de lado termos rebuscados demais, assim como as gírias. No caso de mensagens escritas, não use abreviações.

 

Fique atento ao seu ouvinte

 

Além de procurar falar bem e de forma direta, dê espaço para que o outro fale também. Você pode discordar do parecer dele, mas só depois de ouvir o que ele tem a dizer é que você terá embasamento suficiente para argumentar de maneira lógica e racional. Outro ponto importante é se colocar no lugar do outro. Procure perceber se a pessoa está compreendendo exatamente o que você quer dizer e pense como você se sentiria se estivesse ouvindo suas próprias palavras.

 

Saiba dosar a emoção

 

Geralmente quando dominamos o tema da conversa ficamos empolgados demais e até afobados em certos casos. Claro que acreditar nas suas próprias palavras é essencial para fazer com que os outros acreditem nelas também, mas saiba dosar seu bom-humor e entusiasmo para não perder a compostura e a credibilidade.

 

Cuidado com a linguagem corporal

 

Lembre-se sempre de que o corpo fala e fique atento aos gestos que você faz durante seu discurso ou enquanto ouve os argumentos de algum liderado. Sem um bom alinhamento, você pode dizer uma coisa com as palavras e usar uma linguagem corporal que transmita algo totalmente contrário.

Como dar feedback para pessoas que choram, gritam ou ficam na defensiva

Como dar feedback para pessoas que choram, gritam ou ficam na defensiva

É necessário que o gestor esteja pronto para lidar com diferentes reações

O momento do feedback causa ansiedade tanto em quem dá a avaliação quanto em quem recebe. Por mais que o gestor conheça a equipe e se prepare para essa conversa tão importante, nem sempre será possível prever as reações dos funcionários.

Pensando nisso, qual seria a postura mais assertiva do gestor ao dar feedback para profissionais que choram, gritam ou que ficam na defensiva durante a conversa? Amy Jen Su, cofundadora e sócia-gerente da Paravis Partners, empresa de coaching e de desenvolvimento de liderança executiva, e também colunista da Harvard Business Review, escreveu sobre o assunto.

De acordo com a especialista, primeiramente é necessário que o gestor se prepare adequadamente, fazendo, inclusive, uma autoavaliação. “Como você reage quando outra pessoa tem uma reação emocional? Você abranda o feedback, tentando evitar um conflito, ou ficar frustrado?”, questiona Amy. Outra dica é não improvisar e lembrar o porquê do feedback. “Aproveite para dizer frases como: ‘Eu preciso compartilhar isso com você, porque eu quero que você seja bem-sucedido aqui’ ou ‘Eu quero que você continue crescendo’”.

Amy completa: “O objetivo é difundir a reação emocional de modo que o feedback seja produtivo. Assim, gestor e funcionário poderão avançar com ideias e ações que garantam o sucesso. Lembre-se: uma mensagem rígida não tem que vir acompanhada de um tom duro. Ela deve ser entregue com cuidado.”

Como lidar com profissionais que choram?

É muito fácil o gestor ficar perturbado ou frustrado ao se deparar com as lágrimas de um profissional e com frases como “Eu nunca faço nada direito”. Nessas horas é preciso deixar claro que o gestor não está sendo mal e sim tentando ajudar, deixando as informações às claras.

Tenha uma caixa de lenços sempre à mão. É uma forma de mostrar que você entende a situação e dá a oportunidade para a pessoa se recompor. Dependendo da situação, você terá que interromper o feedback para a funcionário se acalmar e retomar a conversa mais tarde ou no dia seguinte.

Entretanto, se lágrimas vierem de um funcionário que normalmente não chora ou expressa emoções desta forma, pode ser um sinal de que algo está errado.

Como lidar com profissionais que gritam?

Quando nos deparamos com alguém que grita ou fica com raiva, é comum ambos se sentirem intimidados, de forma que o gestor recue ou se sinta irritado a ponto de atacar de volta. Uma reunião que não é produtiva ou profissional deve ser interrompida. Neste caso o gestor precisa explicar educadamente o motivo da interrupção.

Mesmo que o funcionário grite como forma de defender seu ponto de vista ou como sinônimo de paixão, o gestor pode deixar claro que aprecia a força de suas convicções e orientá-lo a mostrá-las sem gritaria. Se for necessário pede-se para ele se acalmar e a conversa é retomada em outro momento.

Como lidar com profissionais que ficam na defensiva?

Em algum momento o gestor pode se deparar com alguém que tem uma razão ou explicação para tudo. Vai ouvir frases como: “Você entendeu errado”. “Eles fazem tudo errado”. “Você claramente não entende”, na tentativa de evitar um diálogo construtivo. Neste caso, as melhores frases para rebater esse comportamento são: “Eu vejo isso como sua responsabilidade. Vamos falar sobre os motivos pelos quais você não vê dessa maneira”. Ou “Quando você culpar alguém, você se torna a vítima, o que não é útil para você.”

E quando o comportamento é recorrente?

Em alguns momentos o conteúdo do feedback causa uma dessas reações expostas acima. Entretanto, quando o comportamento é recorrente, é preciso que o gestor ataque prontamente a tendência reativa da pessoa. “Você pode dizer algo como: ‘Eu percebo que cada vez que você se senta para receber o feedback, fica chateado, com raiva ou na defensiva. Eu tenho as melhores intenções. O que posso fazer para ajudá-lo a receber feedback com mais abertura?’”, orienta Amy Jen. “Dessa forma, você quebra o ciclo vicioso de evitar conversas de feedback difíceis.”

E completa: “Reações emocionais podem nos colocar em lados opostos da mesa com a outra pessoa. A partir do momento em que o gestor se foca nas boas intenções, preparando-se com integridade, calma e eficiência, pode passar para o mesmo lado da mesa e ajudar a outra pessoa a crescer.”

Gestão de pessoas com foco estratégico

O que é gestão de pessoas com foco estratégico

O avanço tecnológico e a inserção da geração millenial no mercado de trabalho trouxeram grandes desafios para a gestão de pessoas nas organizações. Estes aspectos levantaram questões sobre o real papel do departamento de recursos humanos e a necessidade de um olhar mais humano para os colaboradores.

Muitas empresas esquecem que as pessoas são a base de qualquer estratégia e não integram os funcionários em seus processos estratégicos. Essa atitude faz com que a taxa de desmotivação e desinteresse aumentem consideravelmente. O resultado é a construção de uma equipe que não se preocupa com os resultados da empresa ou se envolve com os propósitos organizacionais.

É importante olhar para a forma como o negócio está sendo conduzido e se as pessoas estão recebendo a atenção necessária. Quando um funcionário trabalha em uma empresa que não oferece perspectivas de crescimento ou investe em aspectos básicos de qualidade de vida, ele nunca se sentirá envolvido.

Como mudar essa situação? Focando em uma liderança estratégica e inteligente! Para te ajudar nesse processo, no artigo de hoje você irá aprender o que é gestão de pessoas com um foco estratégico voltado para o desenvolvimento dos colaboradores.

Leia o artigo para aprender:

O que é gestão estratégica de pessoas

A gestão de pessoas é a peça central de qualquer organização e garante que toda a equipe tenha um desenvolvimento adequado às suas necessidades profissionais. Todas as suas atividades estão relacionadas ao aprimoramento das habilidades, reconhecimento e retenção dos funcionários.

Em uma gestão estratégica de pessoas há um alinhamento entre todos os objetivos e propósitos organizacionais. Ou seja, tudo aquilo que a empresa planeja deve girar em torno do capital humano e suas necessidades. Esse processo é essencial para que um negócio permaneça competitivo e em constante crescimento na era da inovação. Afinal, são as pessoas que possuem a capacidade de aprendizado e geração de recursos.

Quando esse sistema de gestão é adotado, o departamento de recursos humanos é colocado como parceiro direto do negócio. Ele passa a responder estrategicamente no processo de tomada de decisões e inserção de novos métodos motivacionais que visam aumentar a produtividade dos colaboradores.

Podemos dizer que a gestão estratégica é composta por 4 etapas básicas:

1 – Avaliação de desempenho

Essa é uma excelente forma para acompanhar e compreender a evolução do desempenho dos funcionários. Ela precisa ser realizada regulamente para que as necessidades da equipe e da empresa encontrem um equilíbrio. Além disso, é fundamental oferecer treinamentos, bonificações e planos de carreira detalhados.

2 – Feedback

Essa é uma etapa que está ao lado da avaliação de desempenho e não pode nunca ser esquecida. Quando usado corretamente, o feedback consegue identificar os pontos fortes no trabalho de uma pessoa e aqueles que precisam de aprimoramento.

O importante é instruir o colaborador para que os fatores que afetam sua produtividade sejam evitados e, quando necessário, promover um treinamento mais profundo. Além disso, é essencial reconhecer quem alcançou um bom desempenho.

3 – Meritocracia

O reconhecimento deve ser feito através do sistema de recompensas da meritocracia. Ou seja, quando um funcionário consegue cumprir todas as metas estabelecidas ele é premiado e reconhecido. Isso pode ser feito através de bonificações, viagens e outros incentivos.

4 – Realocação

A realocação é uma alternativa para reduzir a taxa de rotatividade de pessoal. Quando um colaborador sente dificuldades em uma área, ele pode ser inserido em outra função que tenha relação com suas habilidades e os pontos positivos observados na avaliação de desempenho. Esse processo evita demissões desnecessárias e aproveita os talentos que a sua empresa já possui.

Uma dica é utilizar a gestão por competências para auxiliar nessa etapa. Ela identifica quais as habilidades que a empresa necessita e identifica o perfil profissional mais adequado para cada função.

Integrando as etapas

Enxergar essas etapas de forma individualizada e fragmentada é um erro muito comum entre os gestores. Todas elas precisam ser realizadas simultaneamente e com conectividade. Para isso, você pode utilizar ferramentas e técnicas capazes de integrá-las.

Uma dica é utilizar a gamificação em conjunto com uma plataforma de acompanhamento da produtividade da equipe. Essa metodologia é bastante flexível e pode ser adaptada à realidade em que a sua empresa está inserida.

Caso a dificuldade central da sua equipe seja se concentrar durante o expediente, a gamificação pode te ajudar com a inserção de elementos interativos e a criação de desafios que prendam a atenção dos funcionários. Definir metas também garante que cada pessoa tenha consciência dos prazos para suas tarefas.

Outra possibilidade é utilizar a gamificação em treinamentos, seleção de pessoal e incentivos para aumentar as vendas.

Otimizando os processos do RH

Depois de compreender o que é gestão de pessoas com foco estratégico e as etapas necessárias para que ela seja realizada corretamente, chegou o momento de otimizar os processos do seu departamento de recursos humanos.

Se você acredita que o RH é o único responsável pelas tarefas de gestão de pessoas, está totalmente errado e deve mudar esse pensamento agora mesmo. Os líderes também precisam se envolver!

Pensando nisso, existem algumas questões que todos os envolvidos com a gestão de pessoas precisam saber.

1 – Dominar habilidades essenciais

Líderes e profissionais de RH devem buscar continuamente aprimorar suas habilidades e de toda a equipe. Além disso, eles precisam gerenciar esses recursos de forma que estejam alinhados aos objetivos organizacionais. Somente isso garantirá o aumento da competitividade organizacional e a melhoria dos resultados.

2 – Focar na geração de valor

Quando as estratégias da sua empresa são voltadas para a geração de valor, elas serão orientadas de acordo com os critérios de quem realmente importa: as pessoas (clientes internos e externos).

3 – Acompanhamento dos investimentos x resultados

É importante acompanhar a rentabilidade de investimentos feitos na área de gestão de pessoas. A ideia de qualquer aplicação é gerar um retorno positivo para a empresa e os colaboradores, mas nem sempre será assim. Qualquer que tenha sido o seu investimento, mesmo que pequeno, os resultados precisam ser acompanhados e analisados.

4 – Ficar atento às tendências de mercado

Observar o mercado e as tendências na sua área de atuação é essencial. As empresas que não se adaptam podem perder a credibilidade diante dos stakeholders e reduzir a motivação interna. Uma dica é sempre ficar de olho nos métodos inovadores de gestão de pessoas que têm surgido para aplicar na sua organização.

5 – Usar a tecnologia como aliada

Nem sempre a tecnologia será uma vilã da produtividade, ela pode ser uma aliada para envolver e engajar os seus colaboradores. Usar os aplicativos corretos pode otimizar o seu trabalho e garantir que a sua equipe permaneça sempre motivada.

6 – Atrair e reter talentos

Essa questão é uma das mais importantes dentro da gestão de pessoas e ajuda na redução dos índices de turnover. Porém, ela precisa ser feita de modo que os funcionários cresçam e se desenvolvam profissionalmente. Por isso que as etapas estratégicas que citei no início do artigo são tão importantes!

7 – Comunicar mudanças

Por último, está a comunicação das mudanças feitas na organização. Os aspectos que forem alterados precisam ser comunicados aos colaboradores, independentemente do nível hierárquico que estão inseridos. Claro, nem tudo deve ser informado – algumas coisas são de responsabilidade apenas dos líderes e gestores.

Implementando mudanças

Existem diversos programas que muitas empresas utilizam para melhorar a motivação e envolvimento de seus funcionários no ambiente de trabalho. São algumas atitudes simples que demonstram como o RH e os líderes se preocupam com o bem-estar dos clientes internos.

Algumas dicas que você pode implementar na sua empresa:

  • Invista em gamificação no trabalho para reduzir a monotonia das atividades diárias;
  • Ofereça um momento em que os funcionários tenham contato com os seus superiores para discutirem ideias e opiniões;
  • Abra espaço para que os colaboradores apresentem sugestões e projetos de solução de alguns problemas da empresa;
  • Implemente programas que incentivem os estudos e a aprendizagem;
  • Foque em programas que melhore a saúde dos colaboradores, como ginásticas e acompanhamento psicoemocional;
  • Incentive pequenas pausas entre as atividades para que a equipe relaxe e retorne ao trabalho com força total;
  • Promova eventos artísticos que reconheçam os outros talentos dos funcionários;
  • Ofereça a participação nos resultados para quem alcançar as metas estabelecidas.

Conclusão

Investir em uma gestão estratégica de pessoas nunca foi tão importante como agora. Vivemos em um cenário de constante mudança que exige das empresas inovação e foco nas pessoas como fator essencial de crescimento. Nunca tire isso da sua mente e procure aprimorar os seus processos de liderança e gestão continuamente. Desse modo, é importante ficar atento às exigências do mercado para adaptar a empresa sempre que necessário.

Aumentando o desempenho da sua equipe

Gestão de pessoas: aumentando o desempenho da sua equipe!

Aumentando o desempenho da sua equipe

Com o passar do tempo as empresas têm criado maneiras de se destacarem dos concorrentes e continuarem inseridas no mercado.

São feitos diversos investimentos em estratégias diferenciadas de comunicação, reorganização do espaço físico ou até mesmo a migração total para a internet.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) e pelo SEBRAE, 73% dos empresários reconhecem seus colaboradores pelas contribuições inovadoras que realizam e 72% afirmam investir em capacitação e treinamento.

Porém, ainda é comum encontrarmos organizações que continuam enxergando os seus funcionários como custo e não como ativo. Esse é um dos principais problemas que afetam a criação de equipes de alto desempenho.

Sabemos que nenhuma organização é construída sem pessoas. Desde os alicerces do prédio até a forma como um projeto será colocado em prática, o capital humano estará presente.

Então por que alguns líderes não conseguem perceber que as pessoas são as principais propulsoras de um negócio?

Calma, vamos te explicar tudo!

Delegando responsabilidades

Dentro das organizações existe uma confusão muito grande quando a tarefa é identificar quem é o responsável por gerir o capital humano da empresa.

Muitas acreditam que atividades como seleção de funcionários ou comunicados de demissões devem ser exercidas apenas pelo departamento de recursos humanos. Porém, os principais responsáveis são os gestores e líderes.

Nada que é muito restrito funciona bem. Imagina isso aplicado em pessoas que possuem diferentes características, gostos e desejos!

É preciso que RH e gestores trabalhem em conjunto na criação de políticas de valorização de seus colaboradores.

Mas apenas isso não basta! Reconhecer que o sucesso de uma empresa está nas pessoas é extremamente importante. Afinal, são elas que movem toda a engrenagem que dá vida aos objetivos da organização.

E, para que essa engrenagem seja movimentada corretamente, é preciso capacitar e motivar todos os indivíduos envolvidos para que cada função seja desempenhada de maneira eficaz.

Mas por que a gestão de pessoas é tão importante?

De acordo com uma entrevista concedida pela The Gallup Organization, cerca de 28% dos colaboradores estadunidenses não estão envolvidos com a empresa que trabalham e não sentem a necessidade de exercerem um desempenho superior em suas atividades.

Mesmo sendo uma pesquisa estrangeira, podemos afirmar que o resultado será sempre o mesmo em qualquer lugar do mundo: uma empresa com pouco engajamento, com clientes e rentabilidade abaixo da média.

No Brasil o sentimento é o mesmo, funcionários desmotivados no ambiente de trabalho.

Por isso o papel do líder é tão importante no processo de gestão, principalmente aquele que desafia algumas lógicas tradicionais e se preocupa com o engajamento da equipe.

Fuja do tradicional

Segundo Coffman e Buckingham, autores do livro First, Break All the Rules: What the World’s Greatest Managers Do Differently”o segredo para uma gestão eficaz está em rejeitar a sabedoria convencional criada em torno da área.

Como fazer isso? Nade contra a maré!

Tradicionalmente a seleção de novos funcionários é feita de acordo com as habilidades necessárias para o papel. Entretanto, os autores ressaltam que isso deveria ser feito baseado no talento de cada pessoa.

Por exemplo, uma empresa está procurando um novo designer para fazer parte da equipe, provavelmente ela selecionará os currículos baseando-se na formação do candidato e nos certificados que ele possui.

E aquela pessoa talentosíssima que não fez nenhum curso ou não possui nenhuma experiência profissional?

A questão é procurar talentos que poderão redefinir e melhorar a forma como aquele trabalho é feito. Para aqueles que já trabalham na organização, é preciso investimento no aperfeiçoamento de seus pontos fortes.

Barreiras na gestão

Gerir pessoas não é uma tarefa fácil. Existem diversas barreiras que dificultam o processo de gestão e a transformam em algo completamente desafiador.

Tudo começa na formação

As dificuldades já começam no processo de formação do líder. Muitas universidades possuem poucas matérias focadas na gestão de pessoas, ignorando esse papel fundamental que o profissional deverá exercer quando ingressar no mercado de trabalho.

Essa lacuna pode aumentar o grau de dificuldade para transformar o baixo envolvimento em alta produtividade.

Pessoas diferentes necessitam de motivações diferentes

Uma das principais barreiras para a gestão de pessoas é saber como integrar e motivar diferentes gerações dentro do mesmo ambiente de trabalho. Claramente, os Baby Boomers possuem gostos e características completamente opostas dos Millennials. Por isso que a pluralidade nas equipes de gestão deve ser uma das prioridades. Manter diferentes pessoas nessa área tornará o processo de resolução de conflitos e integração dos funcionários mais prática.

O ambiente como inibidor de engajamento

Imagine-se trabalhando em uma organização em que é proibido conversar durante o expediente sobre assuntos que não sejam relacionadas ao trabalho. Provavelmente, os funcionários se sentiriam pressionados e o desenvolvimento da equipe seria reduzido completamente.

É impossível o gestor motivar seus funcionários se o ambiente não possibilita que isso seja feito.

Quando se trabalha em um local agradável e confortável as atividades são concluídas com mais facilidade e rapidez. Tudo se torna mais tranquilo.

Mas como enfrentar essas barreiras e aumentar o desempenho da minha equipe? Selecionamos algumas das principais dicas elencadas pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) para te ajudar com isso!

Técnicas para aumentar o desempenho de equipes

1 – Defina a função de cada colaborador

Deixe claro quais serão as responsabilidades e objetivos dos funcionários, promovendo o trabalho em equipe. Procure implantar um programa de metas baseado no talento de cada pessoa.

Uma técnica que ajuda nesse processo de estabelecer e implementar metas, ao mesmo tempo em que a equipe é motivada é a gamificação. Um conceito novo no Brasil que vem ajudando muitas empresas a alavancarem seus resultados.

2 – Promova feedbacks constantes

Quando o funcionário é parabenizado pelo bom desempenho que vem exercendo, cria-se uma ideia de reconhecimento. Esse processo é um combustível natural para que ele mantenha o ritmo e procure aperfeiçoar ainda mais o seu processo de trabalho.

Críticas construtivas que visam o desenvolvimento do colaborador também são importantes. Não é expor os problemas, e sim demonstrar como eles podem ser solucionados.

3 – Invista nas habilidades dos colaboradores

Promover treinamentos, palestras ou cursos ajudam a garantir a eficiência e auxiliam a equipe em suas atividades diárias. Além disso, procure investir no desenvolvimento de programas de capacitação baseados em um plano de carreira e nas metas de cada funcionário.

4 – Identifique os fatores que afetam o bem-estar dos colaboradores

Descobrir quais fatores afetam o bem-estar, a motivação e a satisfação do colaborador é essencial para aumentar o desempenho das equipes. Isso pode ser feito através da elaboração e aplicação de uma pesquisa de clima organizacional.

O entendimento desses aspectos irá garantir o desenvolvimento de programas com foco na qualidade de vida de acordo com as necessidades de cada funcionário.

Conclusão

A gestão de pessoas pode ser considerada o “coração da organização”. É ela que humaniza uma empresa e transforma o desempenho das equipes.

Entretanto, para que isso seja feito corretamente é necessário que os gestores e líderes trabalhem de forma estratégica em conjunto com o departamento de recursos humanos para a criação de uma política de valorização do capital humano da empresa.

Existem muitas técnicas que auxiliam o processo de gestão, mas eles devem estar alinhados ao discurso dos gestores e ao ambiente profissional.

Avaliação de desempenho: criando equipes altamente produtivas!

Avaliação de desempenho: criando equipes altamente produtivas!

Como criar equipes produtivas?

avaliação de desempenho é uma importante ferramenta de gestão de pessoas que avalia o desempenho individual ou de um grupo de colaboradores. Com a utilização desse método o gestor poderá acompanhar e analisar a evolução do comportamento dos seus funcionários durante determinado período de tempo.

Avaliação de desempenho: criando equipes altamente produtivas!

Realizar uma avaliação de desempenho é vital para que o colaborador aprimore o seu processo de trabalho e alinhe os seus objetivos à cultura organizacional. Além disso, possibilita que a empresa identifique oportunidades de desenvolver o potencial dos funcionários para que resultados relevantes sejam gerados.

Muitos gestores optam por uma avaliação tradicional em que os pontos positivos e aqueles que precisam ser melhorados são discutidos anualmente com cada colaborador. Essa prática é avaliada negativamente por muitos funcionários, sobretudo os pertencentes à Geração Millennial.

Um estudo recente desenvolvido pela TINY PULSE provou que 37% dos profissionais concordam que esse processo está desatualizado e 42% acreditam que os gerentes esquecem de abordar muitos elementos importantes durante a avaliação. Ainda, quase um quarto dos entrevistados sentem-se desconfortáveis e receosos com o processo.

Diante disso, as empresas precisam identificar uma forma de tornar o processo de avaliação mais agradável aos olhos dos colaboradores, ressaltando os reais benefícios que existem por trás dessa metodologia.

Como fazer isso? Iremos te mostrar ao longo desse artigo!

Continue lendo para aprender:

As etapas da avaliação de desempenho

Avaliar o desempenho dos funcionários é um processo divido em três etapas básicas e essenciais: a observação, identificação dos problemas e realização de entrevistas.

A observação diária do comportamento dos colaboradores é a primeira etapa de uma avaliação de desempenho. É importante analisar as questões relacionadas ao trabalho em equipe, comprometimento, relacionamento interpessoal e outras que sejam relevantes para sua empresa. Nesse primeiro momento é essencial o oferecimento de um feedback constante aos avaliados sobre cada observação feita.

A segunda fase é identificar os problemas que precisam ser solucionados e as oportunidades que podem ser aprimoradas. Já a última consiste na realização de entrevistas periódicas para acompanhar o desenvolvimento do colaborador e a evolução do seu desempenho.

Durante o processo de avaliação, os gestores precisam evitar a adoção de uma postura autoritária e impositiva. É preciso compreender que o intuito desse método não é ocasionar demissões ou desentendimentos, e sim ajudar no desenvolvimento do funcionário junto a empresa. Dessa forma, a empresa conseguirá alcançar uma maior retenção de talentos.

Qual o momento certo para avaliar os meus funcionários?

Não existe um momento certo para realizar uma avaliação de desempenho, ela pode ser feita em qualquer período ou frequência que o gestor achar necessário.

O mesmo estudo que citamos anteriormente, feito pela organização TINY PULSE, concluiu que a maioria dos entrevistados acreditam que uma avaliação por ano é suficiente e cerca de 24% consideram uma revisão trimestral mais eficaz. Porém, encontrar um ponto de equilíbrio entre as duas perspectivas é o mais recomendado.

É essencial que a empresa reflita sobre os seus processos internos e identifique o momento mais adequado para realizar a avaliação, baseando-se nos seus objetivos e prazos para a conclusão das metas. Ou seja, o método de avaliar o desempenho dos colaboradores é algo bastante singular. Cada empresa terá uma forma diferente que se encaixa às suas metas.​

Métodos mais utilizados

Para uma avaliação consistente é necessário que os objetivos a serem cumpridos tenham sido fixados claramente e possuam uma facilidade de mensuração. Por exemplo, uma loja de eletrodomésticos estipula que todos os colaboradores devem aumentar as vendas em 20% no segundo semestre de 2016. É então que o gestor poderá avaliar os resultados obtidos e a metodologia adotada para alcançar a meta.

Existem diversas técnicas que podem ser usadas com esse intuito, iremos te mostrar as três mais comuns dentro das organizações ao redor do mundo.

1 – Avaliação pelo superior

Esse método se trata de uma avaliação feita pela chefia e ninguém mais. É um dos mais utilizados devido ao seu caráter simples. A principal vantagem está na uniformidade entre os critérios avaliadores. Porém, alguns funcionários podem ser prejudicados por uma percepção pré-concebida do seu desempenho.

Dentro dessa categoria existem diversas formas de administrar e organizar o processo. A mais comum é conhecida como “avaliação por escala gráfica”.

Essa técnica consiste na criação de uma tabela com 6 colunas. Na primeira são listados todos os itens que serão avaliados e nas demais deve-se indicar alternativas referentes ao desempenho em cada ponto.

Avaliação de desempenho

2 – Autoavaliação

Esse método pode ser realizado de duas formas distintas. A primeira é baseada na ideia que o colaborador reflita sobre as suas principais competências e em seguida discuta com o seu superior os pontos fortes e fracos identificados.

A segunda é conhecida como “avaliação por escolha forçada”. Nela, o colaborador receberá uma ficha contendo um questionário em que deverão ser assinaladas com um sinal de adição (+) aquela frase que o descreva e com o símbolo de subtração (-) a que menos tenha a ver com ele.

As principais vantagens nesse tipo de avaliação estão na oportunidade que os funcionários têm para a autorreflexão sobre o próprio desempenho. Entretanto, os resultados estarão condicionados ao ponto de vista pessoal dos avaliados.

3 – Avaliação 360º

Essa metodologia é a mais indicada e completa. Ela envolve todos os stakeholders no processo de avaliação, independentemente da posição hierárquica ocupada. Nessa técnica os colaboradores se tornam avaliadores e avaliados simultaneamente. Evidentemente, o anonimato deverá ser assegurado a todos.

Com o uso da avaliação 360º o colaborador terá uma visão panorâmica do seu desempenho e poderá refletir sobre quais aspectos precisam ser melhorados ou mantidos.

Em todos os métodos citados o gestor deve priorizar a implementação de um plano de melhorias individuais e coletivas, que pode ser feito paralelamente ao plano de carreira.

Conclusão

Avaliar o desempenho dos seus funcionários é essencial para que os processos sejam continuamente adaptados e aperfeiçoados. Porém, permanecer no viés tradicional pode prejudicar a eficácia da avaliação. É preciso que os gestores acompanhem as tendências em torno dessa ferramenta de gestão e aprimorem as suas técnicas de abordagem e feedback.

Faça uma reflexão sobre os principais objetivos da sua equipe e veja qual a melhor forma de mensurar os resultados. Procure por aquele método que seja motivador para os colaboradores e contribua para o aumento da produtividade da sua empresa simultaneamente.

Saber identificar os recursos que serão utilizados ao longo da avaliação é uma das principais responsáveis pelo sucesso de todo o processo. Por isso é tão importante analisar as ferramentas que podem te auxiliar no momento de avaliar a sua equipe.