Mês: outubro 2018

O que as empresas buscam no profissional do futuro?

O que as empresas buscam no profissional do futuro?

Quem está se preparando para o mercado de trabalho deve ficar de olho nas oportunidades

As transformações tecnológicas evoluem a todo instante e, nesse cenário, os empregos constituídos por tarefas fáceis de automação entram em declínio. Com o aumento de vagas de emprego que exigem maior habilidade cognitiva, o desafio dos estudantes é acompanhar o processo de aperfeiçoamento, estar atento às mudanças que o mercado exige e aplicar na capacitação.

Desenvolvimento de aplicativo, gestores de projetos, coordenadores de redes sociais e analistas de dados são algumas apostas feitas por especialistas para o mercado de 2020. Acompanhando a era da transformação digital, estão listadas, também, a robótica, inteligência artificial e big data, que prometem ser destaque no cenário tecnológico.

O diploma acadêmico é um passo importante para garantir uma boa qualificação no mercado de trabalho, mas os profissionais terão de mostrar diferenciais competitivos e grande capacidade de desenvolver-se junto à empresa. “O interesse dos jovens em buscar uma oportunidade e recolocação no mercado já mostra um grande diferencial e um ponto positivo para conquistar uma vaga no mercado”, comenta o CEO da TOTVS Curitiba, Márcio Viana.

Esta semana, a empresa participou da Feira de Negócios, Empregos e Estágios da ESIC Business & Marketing School, que, além de ofertar oportunidades e recolocação no mercado de trabalho, permitiu networking e palestras sobre temas relacionados à carreira. “Muitos jovens que iniciaram a vida profissional na TOTVS atualmente ocupam posições estratégicas. Por isso participamos desses eventos: para selecionar novos talentos, criar um banco de dados e oferecer uma grande oportunidade”, conta Viana.

As mudanças tecnológicas exigem ligações mais fortes e contínuas entre educação e emprego, o que significa que a evolução tecnológica acontece de forma tão acelerada que os profissionais tendem a seguir essa transformação e atualizar-se durante a carreira, para que seus conhecimentos não fiquem obsoletos.

Oportunidade de crescimento profissional em um mundo em transformação

Oportunidade de crescimento profissional em um mundo em transformação

É preciso chamar sua atenção para a oportunidade de crescimento de uma pessoa temporariamente desempregada

Em muitos setores e países, as ocupações ou especialidades mais procuradas não existiam há cinco ou dez anos e o ritmo da mudança deve acelerar. A previsão é que 65% das crianças que entram na escola primária hoje irão trabalhar em cargos que ainda não existem, revela relatório do Fórum Econômico Mundial 2018. O fim do trabalho para toda a vida, a evolução da Internet e das mídias sociais significam que hoje a escolha dos caminhos profissionais está em nossas mãos.

Diante desse quadro, é preciso chamar sua atenção para a oportunidade de crescimento de uma pessoa temporariamente desempregada. Você deve estar se perguntando: “mas é possível”? Vou mostrar que sim!

No início, o desespero promove uma espécie de bloqueio da nossa capacidade de mudança e inibe a ampliação da nossa percepção. O exercício é sair da condição de vítima e assumir a posição de líder da própria história. O que você vai escolher: esperar o mercado se recuperar ou se mostrar um profissional estratégico para as empresas?

Não existe solução pronta. Mas existe um recurso rico que poderá ser utilizado em muitas situações: seus sentimentos. Se você souber utilizá-los, certamente irá se surpreender. Eles auxiliam a ampliar a percepção, enxergar novas possibilidades, além de fortalecer competências para enfrentar desafios pessoais e profissionais.

Gostaria de fazer um convite: cultive a esperança. Costumamos dar um significado paralisante e estagnado para esse sentimento, mas quero que você conheça a concepção defendida pela pesquisadora C. R. Snyder, da Universidade de Kansas, nos Estados Unidos. Para ela, a esperança é uma forma de pensar ou um processo cognitivo muito útil para nos colocar em ação e se manifesta em três circunstâncias.

A primeira é quando possuímos a habilidade de estabelecer objetivos realistas (sabemos onde queremos chegar). A segunda é no momento em que somos capazes de planejar como atingir esses objetivos, o que inclui a capacidade de sermos flexíveis e desenvolvermos rotas alternativas (sabemos como chegar lá, somos persistente, podemos nos decepcionar e tentar novamente). E a terceiro e última é quando acreditamos em nós mesmos (podemos fazer isso!).

Como você pode perceber, a esperança é uma combinação da capacidade de estabelecer objetivos com a tenacidade e a perseverança de trabalhar as nossas habilidades para alcançá-los. E mais, com a esperança se aprende permanentemente. Snyder sugere que podemos aprender a pensar de modo esperançoso sobre os nossos objetivos, sejam eles quais forem.

Então, se você está passando por um momento difícil profissionalmente, amplie sua percepção para explorar as oportunidades disponíveis, aguce os seus sentidos e sentimentos, substitua o desespero pelo cultivo diário da esperança e vá em frente!

6 formas de parecer mais seguro durante uma apresentação

6 formas de parecer mais seguro durante uma apresentação

Alguns anos atrás, eu e meus colegas fomos convidados para tentar prever os resultados de uma competição de startups em Viena, na qual 2.500 empreendedores de tecnologia estavam competindo para ganhar milhares de euros em recursos. Observamos cada apresentação, mas em vez de prestar atenção nas ideias que os empresários lançavam, nos concentrávamos na linguagem corporal e nas microexpressões dos juízes à medida que as escutavam.

Demos nosso palpite de quem ganharia antes que os vencedores fossem anunciados e, assim que nós e o público ficamos sabendo dos resultados, descobrimos: havíamos acertado em cheio e estragado a surpresa.

Dois anos depois fomos convidados para o mesmo evento, mas, dessa vez, em vez de analisar os juízes, observamos os concorrentes. Nossa tarefa não consistia em adivinhar os vencedores, mas em averiguar como a comunicação não verbal dos apresentadores contribuiu para o sucesso ou fracasso dos participantes.

Avaliamos cada empreendedor em uma escala de 0 a 15. As pessoas marcavam pontos para cada sinal de linguagem corporal segura, como por exemplo, sorrir, manter contato com os olhos e gesticular de forma persuasiva. E perdiam pontos para cada sinal negativo, como movimentos inquietos de mãos e desvios de olhar. Descobrimos que os concorrentes classificados pelos juízes da competição entre os oito melhores pitches, fizeram uma média de 8,3 na escala de 15 pontos, enquanto os que não foram classificados nesse grupo tinham uma pontuação média de 5,5. A linguagem corporal positiva estava muito ligada aos resultados mais bem-sucedidos.

Encontramos semelhanças correlacionadas na esfera política. Durante a eleição presidencial nos EUA, em 2012, foi realizada uma pesquisa online em que os 1.000 participantes — Democratas e Republicanos — assistiram a vídeos de dois minutos com Barack Obama e Mitt Romney proferindo discursos durante a campanha, usando linguagem neutra e emotiva. As câmeras gravaram as expressões faciais dos espectadores, e nossa equipe as analisou tendo em vista seis características-chave de expressão das emoções, identificadas por meio de pesquisas na área da psicologia: felicidade, surpresa, medo, nojo, raiva e tristeza. Nós as codificamos pelo teor da emoção (positiva ou negativa) e pela intensidade dessa emoção na expressão de ambos. A pesquisa revelou que Obama despertou reações emocionais mais fortes e menos negativas. Mesmo um número considerável de republicanos — 16% — reagiu de forma negativa a Romney. E quando analisamos a linguagem corporal dos candidatos, descobrimos que o presidente se assemelhava aos vencedores da nossa competição. Ele demonstrou, principalmente, ser mais sincero, mais positivo e mais seguro, de acordo com seu discurso. Em contrapartida, Romney emitiu, por muitas vezes, sinais negativos, depreciando sua mensagem com movimentos e expressões faciais contraditórias e distraídas.

É lógico que a eleição não dependia da linguagem corporal nem dos resultados da competição de startups. Mas os tipos corretos de comunicação não verbal estavam ligados ao sucesso.

Como você pode transmitir os mesmos sinais — e esperar ter o mesmo êxito? No Centro de Estudos de Linguagem Corporal, estudamos líderes de sucesso em vários ramos e identificamos várias posições que são indicadoras de uma linguagem efetiva e persuasiva.

A caixa
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No início da carreira política de Bill Clinton, ele marcava seus discursos com gestos grandes e amplos que o faziam parecer não confiável. Para ajudá-lo a dominar a linguagem corporal, seus assessores ensinaram-no a imaginar uma caixa na frente do peito e da barriga e conter os movimentos das mãos dentro dela. A partir daquela sugestão, “a caixa de Clinton” tornou-se um termo popular no ramo.

Segurando a bola
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Gesticular como se estivesse segurando uma bola de basquete entre as mãos é um indicador de confiança e de controle, como se você, quase de forma literal, segurasse os fatos com as pontas dos dedos. Steve Jobs, com muita frequência, usou essa posição em seus discursos.

Mãos juntas em forma de pirâmide
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Quando as pessoas estão nervosas, suas mãos geralmente ficam inquietas e agitadas. Quando têm autoconfiança, as mãos estão relaxadas. Uma maneira de conseguir isso é juntar as mãos em forma de pirâmide. Muitos executivos do ramo de business usam esse gesto, mas é preciso tomar cuidado com sua prática exagerada ou com a combinação às expressões faciais autoritárias ou arrogantes. A ideia é mostrar que você está tranquilo, e que não se considera melhor que outros.

Postura reta
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A forma como a pessoa fica de pé é um forte indicador de seu caráter. Quando você permanece nessa posição firme e sólida, com os pés separados pela largura de um ombro, isso indica que você se encontra no controle da situação.

Palmas para cima
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Esse gesto indica abertura e honestidade. Oprah faz um largo uso desse recurso durante seus discursos. Ela é uma figura poderosa e influente, mas também parece disposta a se unir, de forma sincera, às pessoas com quem está falando, seja uma pessoa ou uma multidão.

Palmas para baixo
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O movimento oposto também pode ser visto de forma positiva — como um sinal de força, autoridade e assertividade. Barack Obama costumava usá-lo para acalmar uma multidão logo após um discurso inflamado.

Na próxima vez que você fizer uma apresentação, tente gravá-la, depois reveja o vídeo sem som, observando apenas sua linguagem corporal. Quais foram sua postura e seus gestos? Você usou alguma das posições acima? Caso contrário, pense em como você pode fazê-lo na próxima vez que você estiver na frente de um público, ou até mesmo do seu chefe ou um cliente importante. Treine na frente de um espelho, depois com os amigos, até parecerem algo natural.

A comunicação não verbal não vai necessariamente transformá-lo em um líder ou destruí-lo como líder, mas poderá ajudá-lo a alcançar resultados bem melhores.

Síndrome do impostor? 7 sinais de que você pode estar se boicotando

Síndrome do impostor? 7 sinais de que você pode estar se boicotando

Você não reconhece suas próprias conquistas? Foca sempre no que está faltando e não no que já tem?

Muita gente age, fala, pensa e não faz a menor ideia de que realiza todos os dias, várias vezes, um julgamento, no qual faz a função de réu e juiz. A acusação: prática de impostura. Veredicto: impostor. Para estas pessoas, suas realizações, conquistas e feitos não são, necessariamente, tão dignas de respeito assim. Algumas se sentem indignas de serem bem-sucedidas, em qualquer coisa que seja.

“Na psicologia esse comportamento, às vezes, aparece como Síndrome do Impostor, devido a um estudo realizado em 78 pelas americanas Pauline Clance e Suzanne Imes. No entanto, posteriormente as próprias pesquisadoras o denominaram como uma experiência de impostor, visto que a maioria das pessoas passa por isso, em maior ou menor grau”, conta Liamar Fernandes, psicóloga com especialização em psicodrama e master coach da SBCoaching, com 43 anos de experiência em desenvolvimento humano.

As exigências, por performance e resultados, são cada vez maiores e não só na esfera corporativa. Este é um dos fatores de origem deste comportamento, segundo a master coach Fernanda Chaud. “A maioria das pessoas que se dedica muito para carreira e para ter uma vida considerada bem-sucedida, não valoriza suas conquistas diárias. Elas passam a enxergar tudo como normal. Querem sempre mais e tornam-se insaciáveis pelo crescimento e reconhecimento externo”.

“Nada é suficiente e a comparação com todos ao redor é um comportamento recorrente. O impostor acredita que seu valor está intimamente ligado à sua imagem e não ao que ele é. Ou seja, para ele, cargo, fama e posses são o que o tornam um alguém de verdade”, diz Liamar. “São pessoas que abrem mão do autoconhecimento e passam a utilizar máscaras para serem aceitos, podendo, inclusive, se perder de quem são. Desta forma, tornam-se muito vulneráveis ao julgamento do outro, porque eles se julgam muito”, finaliza Chaud.

Para Liamar Fernandes uma forma eficaz de combater a experiência de impostor, é pensar sobre a forma como você emprega sua energia para realizar. Identificar o processo inteiro, desde a hora que decide fazer algo até o momento que o conclui. “É importante valorizar pequenas conquistas, ou melhor, perceber estas conquistas. Compartilhar isso com o seu círculo social, interagir com as conquistas de pessoas deste círculo sem comparação. Simplesmente, celebrá-las. Ser grato pelo que você e os que você quer bem conquistam”.

7 sinais de que você pode estar se boicotando

1. Não reconhece suas próprias conquistas;

3. Não busca agradar-se ou comprar algo para si mesmo, por achar que não é merecedor;

4. Possui um altíssimo nível de comparação e senso de inferioridade;

5. Foca sempre no que está faltando e não no que já tem;

6. Não confia nas pessoas e, por isso, não constrói relacionamentos mais aprofundados por medo de descobrirem suas falhas e imperfeições;

7. Tem necessidade excessiva de controle e a falta dele gera sentimento de impotência.