Mês: março 2018

Como permanecer calmo sob pressão

Como permanecer calmo sob pressão

Erros e pressão são inevitáveis; o segredo de vencer ambos é permanecer calmo e um novo estudo da Harvard mostra que a maioria de nós tentamos ficar calmos da maneira errada

Muitos de nós passamos por aquele momento em que percebemos que um grande erro foi cometido. Pode ter sido um erro de digitação que derrubou todo um relatório, ou então você esqueceu de anotar o horário de uma importante reunião. Os detalhes são diferentes para todos, mas em algum ponto, cada um de nós sentiu a chegada de uma tsunami de medo e pânico.

Erros e pressão são inevitáveis; o segredo para vencer ambos é permanecer calmo.

Um novo estudo da Harvard mostra que a maioria de nós tentamos ficar calmos da maneira errada. Pessoas que abraçam o desafio de uma crise – ultrapassar a dificuldade as anima – se saem muito melhor do que aquelas que se forçam a permanecerem calmas.

“As pessoas têm um enorme impulso de que tentar ficar calmo é a melhor maneira de lidar com ansiedade, mas isso pode ser não só difícil, mas inefetivo”, disse o responsável pelo estudo, Allison Wood Brook. “Quando as pessoas se sentem ansiosas e tentam se acalmar, elas estão pensando no que poderia dar errado. Quando elas ficam animadas, elas estão pensando nas coisas que podem dar certo”.

Permanecer composto, focado e efetivo sob pressão é algo mental. Aqueles que dominam uma crise, são capazes de canalizar suas emoções para o comportamento que desejam. Em outras palavras, elas transformam ansiedade em energia.

E isso não acontece se você não se apegar à lógica. Sim, cometer um erro é constrangedor. Seu chefe pode gritar com você e o erro pode até entrar no próximo relatório sobre você, mas, provavelmente, não vai te fazer ser demitido, perder sua casa, morar no seu carro ou qualquer outra catástrofe que possa pensar para alimentar a ansiedade e te afastar do foco real.

Se você tem dificuldade em colocar as coisas em perspectiva, apenas pergunte-se as seguintes questões: qual a pior coisa que pode acontecer como resultado disso? Isso vai importar em cinco anos? Suas respostas devem te levar a um pensamento cataclísmico. Você provavelmente perceberá que o pânico é motivado por antecipação de passar vergonha em público mais que qualquer outra coisa. E assim que superar isso, é possível construir confiança recolhendo os cacos da bagunça e realmente tentando fazer as coisas melhores.

Para colocar as coisas em perspectiva, pense nas situações que foram piores que a que você se encontra agora. É bem provável que existam pessoas na sua empresa cometeram erros graves e ainda estão lá, bem. Esses erros lendários geralmente têm pouco efeito em longo prazo em bons empregados. Lembre-se sempre: “Tem mais para mim do que essa situação. Um erro não vai me definir”.

Depois, você precisa reconhecer que as pessoas são menos focadas em você do que imagina. É fácil pensar que se é o centro do turbilhão. Você está envergonhado e preocupado com seu emprego. Quanto mais você se sente julgado por outros, mais intensa se torna sua ansiedade. Mas seu chefe, e todos seus colegas, vão passar bem menos tempo se preocupando com você do que tentando melhorar uma situação difícil, que é o que você deveria estar tentando fazer! É necessário perceber que eles não terão muito tempo para pensar nisso até depois de a poeira ter baixado, e até lá, você terá feito parte da solução.

Agora é a hora de expandir a lógica. Nada ajuda a manter o foco durante uma crise do que o pensamento lógico. Assim que você se preveniu do pânico, é hora de perguntar a si mesmo as questões importantes: o que realmente aconteceu? Quais as possíveis repercussões? Ainda existe tempo de evitar essas repercussões? Se sim, como? Quem precisa estar envolvido? Se for tarde demais para evitá-las, o que pode ser feito para diminuir o dano? Mas não deixe sua mente ficar pensando em autoacusações ridículas.

Finalmente, aja. Depois de descobrir os fatos e quebrar a cabeça, é hora de tomar as rédeas da situação. Trabalhar duro para tentar limpar a sujeira só vai dar mais força ao seu sentimento de pavor; depositar sua energia em tentar fazer as coisas melhores não só vai te dar mais forças, como também vai te ajudar a se distrair de qualquer sensação de ansiedade. Lembre-se, estar animado pelos desafios de voltar das cinzas irá melhorar sua performance drasticamente.

Para manter as coisas funcionando, não seja tão duro com você. Ninguém é perfeito. Até as pessoas mais bem sucedidas cometem grandes erros. A primeira empresa de Henry Ford faliu em 18 meses, Oprah Winfrey teve que ouvir que não servia para televisão e Walt Disney foi demitido da Kansas City Star por falta de criatividade. Se por para baixo pode ser tentador, mas não leva a lugar algum e com certeza não te fará mais calmo. No lugar disso, mantenha sua energia focada no futuro e nas coisas que você quer mudar.

Juntando tudo

A habilidade de gerenciar suas emoções e permanecer calmo sob pressão está diretamente ligada à sua performance. Em uma pesquisa da TalentSmart com mais de um milhão de pessoas, foi descoberto que 90% dos melhores funcionários são ótimos em controlar suas emoções em tempos de estresse, assim, permanecendo calmos e no controle.

Ninguém gosta de cometer erros. Mas não importa quão grande o erro é, sucumbir ao pânico não irá ajudar. Deixar os pensamentos ruins assumirem diminuem sua habilidade de tomar boas decisões e de seguir em frente de forma efetiva. Ao invés disso, use essas estratégias para permanecer calmo e assim pensar sobre a situação, desenvolver um plano e se ocupar em fazer as coisas da maneira correta, para assim, continuar.

Entenda como funciona o conceito de trabalho intermitente

Entenda como funciona o conceito de trabalho intermitente

O conceito de trabalho intermitente foi incorporado recentemente no mercado de trabalho por meio da reforma trabalhista, que trouxe novas mudanças para as condições de emprego no País.

Até então, os contratos clássicos consistiam no estabelecimento de um período de tempo em que o colaborador deve ficar à disposição de seu empregador — geralmente, 40 horas semanais, distribuídas de segunda a sexta-feira. Com a criação do conceito de trabalho intermitente, no entanto, surgiu a possibilidade de um trabalhador ficar à disposição de seu empregador, esperando pelo chamado para um serviço.

A diferença do modelo convencional para o trabalho intermitente é que no primeiro, independentemente de o funcionário prestar ou não algum serviço, ele tem direito a receber pelo tempo que foi contratado. O novo modelo, porém, prevê que o trabalhador só receba pelo serviço prestado.

Como funciona o trabalho intermitente?

Como foi dito, este formato de trabalho prevê que o colaborador só receba pelos serviços prestados. Outra diferença desse modelo é que o funcionário poderá escolher se deseja ou não prestar os serviços solicitados, diferentemente do que acontece no modelo tradicional, em que a recusa por realizar determinado serviço pode acarretar na dispensa por justa causa.

Além disso, o empregado que escolher trabalhar por contrato de trabalho intermitente poderá manter contrato com várias empresas ao mesmo tempo. Dessa forma, caberá a ele escolher entre dois empregadores, caso eles solicitem serviços para um mesmo período de tempo.

As regras para a contratação de trabalho intermitente garantem que o contratante solicite os serviços dentro do prazo de três dias úteis. Diante da solicitação, o colaborador tem até um dia para responder se aceitará ou não a proposta. Caso não responda nada, fica subentendido que ele não aceitou a solicitação. No entanto, caso a solicitação seja aceita e o trabalho não seja realizado por algum motivo, a parte responsável por descumprir o acordo deverá pagar uma quantia referente a 50% do valor combinado.

Existem algumas discussões sobre as consequências que esse novo modelo poderá trazer para os países que o adotaram. Alguns estudiosos afirmam que o trabalho intermitente é uma modalidade que aumenta a chance de precarização dos serviços, elevando ainda mais os níveis de desigualdade.

No entanto, ao mesmo tempo em que existem aqueles que criticam esse novo modelo, há também quem o defenda. Isso porque, com o contrato de trabalho intermitente, o funcionário pode acumular contratos, ou seja, pode trabalhar para quantas empresas desejar e ainda escolher por aquela que paga mais.

A vantagem desse modelo é que os níveis de desemprego tendem a cair, pois as empresas não hesitarão em contratar funcionários para quando precisarem de serviços. Por outro lado, a adoção deste tipo de contrato pode trazer uma queda nos salários.

Para que serve a psicologia positiva nas organizações?

Para que serve a psicologia positiva nas organizações?

As organizações vêm percebendo que focar nos pontos fortes da equipe é melhor do que criticar

Muito facilmente nos esquecemos disso, mas toda e qualquer empresa é formada por pessoas. Pessoas que riem, choram, erram e acertam o tempo todo. E dependendo do estímulo que recebem, podem dar a volta por cima facilmente e mostrar seus valores ou simplesmente desistir e desfalcar uma equipe, comprometendo o desenvolvimento da empresa.

Aos poucos, as empresas estão se dando conta de que com ações mais estratégicas é possível extrair o melhor dos funcionários e, dessa forma, conseguir deles a motivação necessária para manter os projetos da empresa a todo vapor. Essas medidas fazem parte da chamada psicologia positiva.

O que é psicologia positiva?

A ciência, criada nos anos 90, pelo psicólogo americano Martin Seligman, tem três objetivos: levar a psicologia a se preocupar tanto com os pontos fortes quanto com as fraquezas do ser humano, dar atenção aos pontos fortes na mesma medida que se propõe a reparar danos e tornar a vida de pessoas comuns mais gratificante, por meio do reconhecimento de talentos.

Enquanto a psicologia tradicional se preocupa em tratar problemas como ansiedade, depressão e baixa autoestima, a psicologia positiva chegou para enfatizar o que torna a vida plenamente feliz, apostando que enaltecer a qualidade de vida é mais importante do que somente apontar os erros.

Ao aplicar os princípios da psicologia positiva nas organizações passa-se a evidenciar os pontos fortes do ambiente e dos colaboradores. Isso não significa que os problemas sejam esquecidos, mas é uma forma de deixar claro para os colaboradores de que os talentos deles são capazes de solucioná-los. Dessa forma, a empresa desperta o melhor de cada funcionário, tornando-o mais forte pessoal e profissionalmente e mais engajado.

Funcionário feliz, empresa feliz

Ninguém quer ser conhecido dentro de uma organização por suas fraquezas e erros. Tanto é que quando o ocorre uma mudança de postura, ou seja, quando o colaborador é lembrado por suas virtudes, sua autoestima aumenta e ele se torna mais produtivo, o que, por consequência, só tende a trazer benefícios para a empresa.

O bem-estar do funcionário, quando ativado corretamente, não se restringe apenas à execução de tarefas. Felicidade, assim como a negatividade, são capazes de contagiar quem está por perto, influenciando nos resultados das tarefas. Com isso, um funcionário que se sente reconhecido terá um bom relacionamento interpessoal, será mais autoconfiante e terá menos motivos para ser improdutivo ou se tornar uma pessoa tóxica.

Pode-se dizer que aplicar a psicologia positiva é desafio para as empresas, que tradicionalmente desencorajam seus colaboradores a serem mais felizes ao enfatizar apenas as falhas. Ao mesmo tempo, esta ciência vem para mostrar que é possível olhar os problemas do dia a dia empresarial por outros ângulos, dando a gestores e equipes a chance de buscar novas formas soluções assertivas e resultados mais rápidos, o que certamente só traz benefícios para todos os envolvidos.

Fonte: MundoCarreira

Geração Y: o que querem os millennials e o que os motiva?

Geração Y: o que querem os millennials e o que os motiva?

A geração Millennials tem se destacado cada vez mais no mercado de trabalho ocupando postos de liderança, abraçando títulos de especialista ou até criando seus próprios negócios. Todavia, quem realmente pertence à essa geração e o que deseja?

Também chamada de geração Y, ou geração da internet, são pessoas que nasceram entre a década de 80 e 90. É considerada a primeira geração verdadeiramente globalizada, por isso está sempre conectada e é multitarefa.

É extremamente importante que os profissionais de RH entendam o que atrai e motiva essa geração, pois só assim é que é possível construir estratégias consistentes. Pensando nisso, criamos um guia para você. Confira, agora, 5 fatos que realmente motivam a geração Millennials!

Recompensas baseadas em meritocracia

Essa geração é muito dedicada e não se preocupa em deixar de aproveitar algumas horas com a família ou com os amigos para se dedicar a um projeto. Contudo, também, deseja ser recompensada por isso, daí a importância da meritocracia.

Para ficar claro, meritocracia significa fazer por merecer, ou melhor, recompensar os profissionais pelos seus resultados. Nas empresas deve haver políticas claras de premiação, garantindo que os talentos sejam recompensados pelos resultados, e não pela proximidade com os líderes.

Propósito claro pelo qual lutar

Se o único objetivo do empreendimento é ganhar dinheiro, então, será difícil engajar e reter a geração Y durante um período de longo prazo. Segundo a PwC, empresas que possuem verdadeiros propósitos são 5.3 vezes mais eficazes em reter os Millennials, um número considerável.

Flexibilidade na jornada de trabalho

Talentos pertencentes à essa geração acreditam que é possível equilibrar a vida pessoal e a profissional, especialmente com o advento de tecnologias que permitem o trabalho remoto. Não por acaso, muitas companhias já investem em trabalho home office.

Há outras formas de tornar a jornada de trabalho mais flexível, como permitir pequenas pausas ao longo do expediente. Algumas organizações também usam o banco de horas, assim os talentos podem se valer do tempo excedente para viajar ou ficar com a família.

Feedback constante e consistente

feedback é um retorno de informação, isto é, falar para os profissionais o que tem sido feito de positivo ou negativo na empresa. Esse retorno é muito bem visto pela geração Y, sendo uma forma de melhorar continuamente. Porém, é preciso ter equilíbro para que o feedback não se torne uma “broca” sem sentido.

Ascensão e reconhecimento profissional

Os profissionais dessa geração são ansiosos e não desejam passar vários anos para ocupar um cargo de liderança, como fizeram os seus pais. Por essa razão, é importante ter um plano de carreira bem definido, que indique as posições que podem ser ocupadas na empresa.

Essa também é uma forma de reconhecer os colaboradores pelo esforço empregado diariamente. Segundo pesquisa da Towers Watson, há um aumento médio de 60% no desempenho de um profissional quando reconhecido por seu superior.

Veja, agora, você está por dentro do assunto! Lembre-se sempre que a geração Millennials é muito empenhada no que faz, mas não está disposta a sacrificar os seus princípios ou esperar vários anos para crescer. Então, invista em meritocracia, plano de carreira e nas outras dicas aqui citadas. Assim, será possível atrair, motivar e reter profissionais da geração Y.