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Como preencher o Objetivo Profissional no currículo

Como preencher o Objetivo Profissional no currículo

Apesar do momento ao qual a economia e o país tem atravessado, é grande o número de ofertas de trabalho que vemos anunciadas na internet e nas portas das empresas, principalmente se isso for visto com o olhar de uma única pessoa buscando um emprego. São diversas as funções, áreas e exigências do mercado, por isso, é importante ter definido o que o profissional busca e onde quer ele chegar. Caso contrário, ele se aplica a vagas que não são compatíveis com seu perfil, cria expectativas inalcançáveis, se frusta e torna a busca por um novo emprego uma tortura.

E essa definição do que ele busca deve estar clara no campo Objetivo do currículo. É esse o primeiro campo que o recrutador irá avaliar quando recebe um currículo para alguma vaga, pois é assim que ele verifica se o objetivo do profissional é compatível com aquilo que ele oferece.

E como o nome já diz, o objetivo deve ser objetivo, sucinto, simples. Nada de explicar que busca desenvolvimento na carreira e quer colaborar com o crescimento da empresa. O que o recrutador precisa saber é qual função você pretende/está apto a ocupar. Ou seja, você deve preencher o campo Objetivo dizendo qual cargo ou área de atuação você deseja. Por exemplo, se você é vendedor, mas aceita propostas como vendedor, auxiliar de vendas ou outras funções similares, você pode preencher da seguinte forma:

Objetivo: Área comercial

Mas se você busca um cargo específico, como representante comercial externo, por exemplo, você deve preencher como “Representante Comercial Externo”.

Lembre-se sempre que tudo que o recrutador quer saber é se a área e/ou cargo que você busca são compatíveis com o que ele tem a oferecer, por isso essa é a primeira coisa que ele irá avaliar, e deixe para explicar sua área de atuação no Resumo de Qualificações.

 

Veja algumas de nossas vagas aqui.

Jovens muito preparados correm este risco nas seleções de emprego

Jovens muito preparados correm este risco nas seleções de emprego

Preparar-se para uma entrevista é fundamental, mas há um limite que deve ser respeitado

Se por um lado quem chega despreparado para uma entrevista de emprego se queima de cara com o recrutador, preparação em excesso também pode atrapalhar. “Às vezes a pessoa treina muito, se prepara tanto que fica artificial e parece um robô falando”, diz o sócio-diretor de uma consultoria de RH.

Não adianta tentar disfarçar, a artificialidade fica evidente, segundo o especialista. “Alguns jovens recebem aconselhamento e vão sendo moldados para serem robôs e isso é, sim, percebido”, diz.

Nesse contexto, o melhor conselho a quem está inscrito em processos seletivos para estágio, trainee, por exemplo, é não se afastar de si mesmo, ainda que a ânsia de causar uma ótima impressão na hora de se apresentar seja grande.

“Preparar-se diminui o nervosismo, mas a pessoa deve ser o mais natural possível. O que eu sempre digo é: seja você mesmo”, diz Bressane. De acordo com ele, essa é a melhor maneira de a empresa saber se você se adequa àquele ambiente de trabalho. Forçar a barra e tentar parecer ser o que não é pode acarretar infelicidade no trabalho quando o profissional perceber que seus valores e os da empresa não combinam.

Não perca a sua essência e leve conteúdo para a seleção, recomenda Bressane. E por conteúdo entenda-se leituras e mais leituras sobre a empresa, o negócio em si, momento de mercado, sua cultura e valores.

“Leia sobre a empresa, entenda a expectativa em relação à vaga, vasculhe informações, converse com pessoas que trabalham ou já trabalharam lá. O candidato deve se municiar do que puder de informação e ser ele mesmo”, indica o especialista. Essa é a preparação que vai mostrar que você está com vontade de trabalhar ali e pode fazer com que você ganhe pontos até mesmo se faltarem alguns aspectos do perfil que é mais valorizado pelas empresas.

Entra ano, sai ano, as tecnologias e metodologias de recrutamento mudam, mas a busca geralmente é voltada para quem reúne um conjunto de características, sobretudo em seleções de estágio e trainee em grandes empresas. “Pessoas bem formadas, com idioma fluente, vivência internacional, atuação em empresa júnior dentro da universidade”, diz Bressane.

Em relação às atitudes, Bressane diz que é na etapa de apresentação individual que ele decide quem será observado com mais cuidado. “É quando eu separo o ‘joio do trigo’”, diz.

Ou seja, em dois minutos de apresentação quem consegue mostrar a que veio tem a chance de encantar e despontar na seleção. Jovens com poder síntese para contar quem é, o que fez e entregou de relevante e o que sonha para sua vida profissional.

“O que é relevante mostrar para aquela empresa”, lembra Bressane. O perfil da empresa e da vaga devem nortear a escolha dos aspectos da trajetória  destacados nos poucos minutos disponíveis. Por exemplo, se é uma empresa do setor de varejo e a vaga pressupõe interação com várias pessoas, destacar aspectos ligados a projetos em conjunto com outras pessoas, pode ser uma boa pedida.

Foco dos recrutadores muda de acordo com o perfil da vaga

“Para oportunidades de estágio,  recrutadores veem mais alinhamento com a cultura da empresa, a formação e ambição na carreira”, diz Bressane.

Na hora de selecionar trainees, observa-se mais o que o candidato já realizou, olhando também o potencial que demonstra para liderar equipes, perfil de persuasão e habilidade de negociação.

Conhecimentos técnicos específicos também podem ganhar mais importância na seleção, como é o caso de vagas para áreas de logística, engenharia, finanças, marketing. “ O candidato pode ter que passar por uma entrevista técnica, por exemplo, quando vai assumir uma vaga de coordenação em seis meses”, diz Bressane.

Plano de Carreira

Plano de carreira: empresa e funcionário caminhando lado a lado

É comum encontrarmos dentro do ambiente corporativo pessoas desmotivadas com o trabalho, e um dos motivos mais comuns está relacionado à baixa expectativa de crescimento profissional.

Construir um bom plano de carreira nas empresas pode ser a forma mais eficaz para mudar essa realidade e aumentar os níveis de engajamento e motivação no trabalho.

Mas, o que significa plano de carreira?

É uma metodologia que estipula o caminho que o funcionário irá percorrer dentro da empresa. Ela determina uma série de metas que devem ser cumpridas para que o nível hierárquico almejado seja alcançado.

A utilização desse método faz com que organização e funcionário caminhem lado a lado para atingirem os seus objetivos, trazendo benefícios para ambas as partes.

As empresas com plano de carreira consegue diminuir a rotatividade de pessoal, a baixa produtividade e os custos com admissões ou demissões. Já os colaboradores podem crescer profissionalmente de forma planejada, obtendo acesso à qualificação constante.

Mas como implantar esse sistema na minha empresa? Com esse artigo você irá solucionar essa e outras dúvidas sobre como construir um plano adequado às expectativas dos seus funcionários.

Nós iremos te ensinar:

  • A importância da definição de objetivos;
  • Porque investir no desenvolvimento pessoal;
  • Os três passos para elaborar um bom plano de carreira;
  • As ferramentas mais usadas ao longo do processo.

Como fazer um plano de carreira

O primeiro passo para criar um plano de desenvolvimento de carreira é a definição dos seus objetivos. Essa etapa consiste basicamente em encontrar as respostas para as questões: o que eu gostaria de fazer futuramente? Onde desejo chegar?

Porém, essa não é uma tarefa individual e solitária. Nesse momento é necessário que a empresa se aproxime ao máximo dos seus funcionários, incentivando a reflexão. Assim, serão criados objetivos comuns entre as duas partes.

Esse processo de alinhamento dos propósitos é essencial para que os níveis de utopia sejam afastados do plano. Os colaboradores conseguirão enxergar um caminho claro que deverá ser percorrido, e não algo turvo e impossível de se atingir.

Esse cenário de possibilidades tangíveis fará com que os colaboradores se sintam motivados à perseguirem o seu desenvolvimento profissional e, ao mesmo tempo, desempenharem as suas funções da melhor forma possível.

Dando forma às possibilidades

Para que um plano alcance os resultados esperados é preciso que a empresa invista no treinamento e desenvolvimento dos seus funcionários através de cursos e treinamentos. Afinal, essa não é uma tarefa fácil, é preciso esforço e dedicação.

Existem várias técnicas que podem ser utilizadas pelas organizações, como os cursos presenciais e o ensino a distância. Cada metodologia possui características únicas, por isso é indispensável identificar aquela que esteja relacionada aos objetivos propostos.

Conheça alguns deles:

E-training: Com o crescimento da internet, a modalidade de ensino a distância têm sido adotados por várias organizações. Essa alternativa coloca o funcionário no centro de seu aprendizado, por isso é recomendado que a empresa faça um acompanhamento ao longo de todo o processo.

Treinamentos internos: Essa forma de instrução pode ser feita formal ou informalmente. Na primeira são utilizados métodos estruturados que são passados aos colaboradores em reuniões planejadas com antecedência. Já o último está relacionado ao compartilhamento de informações de forma mais aberta, como na hora do almoço ou nos intervalos de pausa.

Treinamentos externos: Palestras, seminários e workshops são alguns exemplos de treinamentos realizados fora do ambiente profissional. Esse tipo de investimento ajuda o colaborador no desenvolvimento do seu potencial e das habilidades exigidas no plano.

Construa pontes

De acordo com uma pesquisa anual realizada pela Catho, aproximadamente 70% das empresas brasileiras ainda não oferecem planos de carreira aos funcionários. Ainda, outro estudo apontou que o investimento nessa metodologia é responsável pelo aumento da felicidade e satisfação dos colaboradores com o seu emprego.

Já sabemos que uma equipe motivada e satisfeita é responsável pela produção de tarefas com maior qualidade. Então, por que não investir nessa técnica que beneficia empresas e funcionários mutuamente?

Por isso, crie pontes e conecte a sua equipe aos seus sonhos! Para fazer isso é importante seguir três passos simples e essenciais:

Pense no futuro

Primeiramente é preciso conhecer os objetivos e sonhos dos funcionários para que o caminho mais adequado seja traçado. Faça questionamentos sobre como eles se veem em 2 anos ou qual cargo gostariam de ocupar depois desse período. Com as respostas em mãos será possível selecionar os métodos mais eficazes para auxiliá-los durante o desenvolvimento do plano.

Identifique pontos fortes e fracos

O próximo passo é identificar quais são os pontos fortes e fracos de cada colaborador e elencar aqueles que precisam ser desenvolvidos. Ele possui dificuldade para falar em público?

Precisa melhorar suas técnicas de argumentação ou escrita? Anote tudo que conseguir detectar e comece a traçar os métodos que poderão auxiliar no processo de desenvolvimento.

Procure ajudá-lo a melhorar os aspectos que sejam essenciais para a efetivação do plano de carreira. Entretanto, é preciso cuidado ao priorizar algumas habilidades em detrimento de outras.

Lembre-se: é mais fácil trabalhar as forças do que as fraquezas.

Estabeleça metas

Cada plano é singular e construído em torno de objetivos específicos, por isso defina as metas analisando cada caso em particular. Além disso, estabeleça tudo que o funcionário deverá fazer para alcançar os objetivos traçados e qual será o prazo para a conclusão do plano de desenvolvimento de carreira.

Para aquelas pessoas que estão no início da carreira uma meta de curto prazo é sempre mais indicada, já que um objetivo mais próximo se torna mais real. Porém, é fundamental a inserção de propósitos de longa e curta duração.

Aqui, é válido deixar claro as modalidades de treinamentos e cursos de qualificação ou capacitação que serão disponibilizados para auxiliar no processo. É importante criar planos de carreira que sejam facilmente assimilados pelo colaborador, com finalidades tangíveis.

Ferramentas essenciais

#1 – Mapa mental

A criação de mapas mentais ajudam na estruturação das ideias e na identificação de relações entre elas de forma visual. Uma das ferramentas indicadas é a MindMeister, que pode ser adquirida gratuitamente.

Mapa Mental

Já falamos sobre como construir mapas mentais de forma eficiente e sua importância na otimização dos processos. Por meio dessa ferramenta, suas ideias e necessidades poderão ser organizadas de forma mais prática e rápida.

#2 – SWOT

Essa ferramenta é amplamente utilizada para encontrar as forças, fraquezas, ameaças e oportunidades de uma empresa. Porém, ela pode ser usada para a avaliação pessoal. Com a técnica da análise SWOT você conseguirá encontrar aquilo que faz bem e quais os pontos que precisam ser melhorados.

#3 Lista de metas

A famosa lista de tarefas pode ser adaptada para uma lista que relacione as metas que você deseja alcançar. Nesse caso, essa ferramenta será o seu ponto de partida para iniciar a elaboração de um plano de carreira.

#4 Ciclo PDCA

Bastante utilizado no ambiente empresarial, o ciclo PDCA é responsável pela melhoria contínua de processos. Estabeleça o seu plano de carreira e comece a executá-lo. Depois verifique se você está obedecendo às metas traçadas e faça os ajustes necessários para concluí-lo da melhor forma.

Conclusão

Quando as empresas se preocupam com a carreira dos funcionários, eles se tornam mais abertos ao crescimento. Dessa forma, criar um plano é bom para todos: a empresa é impulsionada à reter e desenvolver talentos, enquanto os funcionários aprimoram o seu processo de trabalho.

É preciso conversar com cada um e analisar quais as expectativas que eles possuem em relação ao futuro profissional. Além disso, identificar se a empresa está alinhada aos objetivos e necessidades dos seus colaboradores é essencial.

Criar um plano de carreira é investir no ativo mais importante de uma empresa: o capital humano.