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O profissional de Finanças está mudando rapidamente

O profissional de Finanças está mudando rapidamente – entenda quais são as novas tendências

Transformação tecnológica chega ao departamento financeiro e deve trazer importantes mudanças nos próximos anos

Esqueça a imagem de um profissional de Finanças sentado atrás de uma mesa o dia inteiro, elaborando relatórios, trabalhando conforme a demanda de outras áreas e cumprindo obrigações legais. Essa é uma das carreiras que passam pela maior transformação digital no momento, e exige que os profissionais se adaptem a novos tempos. Quem não acompanhar essa tendência, corre o risco de perder espaço nos próximos anos.

“Nós estamos no início de uma nova onda”, explica Paulo Guiné, Diretor de Desenvolvimento de Negócios para Finanças e Gestão Empresarial na Oracle. “As áreas de finanças não se sustentam mais no modelo convencional, arcando com atividades operacionais, redundantes e suportadas por sistemas com custos elevados. Quem não se modernizar vai ficar para trás nos próximos anos”, complementa o executivo.

O novo cenário traz como pano de fundo a evolução tecnológica das empresas. Companhias como Uber, Netflix, Airbnb, Amazon e muitas outras servem de lembrete sobre como a revolução digital está mudando o modelo tradicional – e criando um novo cenário para as áreas de Finanças: as empresas da chamada nova economia têm cada vez menos ativos fixos e muito mais valor intangível, que é mais difícil de ser mensurado em relatórios financeiros.

Uma pesquisa feita pela Oracle com centenas de executivos descobriu que, nesse cenário, as cinco principais métricas que as empresas buscam para analisar o desempenho não-financeiro são: satisfação do cliente, qualidade dos processos de negócios, relacionamento com os clientes, qualidade do capital humano e reputação das marcas – acesse o ebook para visualizar a pesquisa completa e outros insights sobre o novo momento da área.

Essas são métricas que passarão a fazer parte do cotidiano do profissional de Finanças. O diretor da Oracle lembra que antigamente, ao vender um software voltado para esses profissionais, era preciso explicar que o produto reduziria atividades operacionais e ajudaria a diminuir as horas extras.

Este discurso teve de mudar. As soluções têm de suportar os profissionais de finanças na busca de uma gestão empresarial mais próxima das outras áreas que compõem o negócio e, desta forma, ser capaz de oferecer mais qualidade funcional e probabilidade de melhores serviços prestados pela área de finanças.

A ideia é que a área de Finanças volte a ser o centro estratégico das empresas. Isso acontece porque, eventualmente, todas as informações e projetos levantados pelas outras áreas devem “prestar contas” ao financeiro. “Nos últimos anos, os projetos das diferentes áreas das empresas começaram a ter que ser provados por números na área financeira, para estarem de acordo com as normas contábeis e serem reconhecidos pelo mercado”, explica Paulo Guiné. “Essa área vai voltar a ser um ‘business partner’ e orientar a empresa em questões estratégicas”, acrescenta.

A nova área de Finanças

Se antes uma campanha de marketing era analisada pelo departamento financeiro apenas com uma equação de quanto de dinheiro saiu e quanto de receita entrou, agora esse profissional deve analisar que, a cada ponto de market-share ganho, será possível gerar um determinado valor a mais de receita no futuro. “O profissional de finanças não mais defenderá informações financeiras, monetárias. Agora ele terá que colocar um valor nos ativos intangíveis e fazer com que o mercado perceba isso”, explica o diretor da Oracle.

Para esta transformação acontecer, o profissional deixará de trabalhar o dia inteiro sentado atrás de uma mesa. Será preciso visitar as lojas de sua empresa, os armazéns, se reunir com os departamentos de marketing, vendas, engenharia, conhecer no detalhe o modelo de distribuição e tudo o mais que for relevante para a operação da companhia. O avanço dos softwares de nuvem e aplicativos robustos em tablets e smartphones tem permitido essa mudança organizacional.

Gigantes do cenário corporativo norte-americano, como GE, Walmart, Shell, LinkedIn e muitas outras, já começaram a incluir os profissionais de Finanças no processo de tomada de decisões estratégicas. A ideia é que esses profissionais trabalhem menos com “obrigações” como relatórios e processos internos, passando a apresentar dados confiáveis e insights relevantes para as outras áreas, além de reforçar a objetividade na tomada de decisão e garantir que os projetos de todas as áreas estejam de acordo com a estratégia da companhia e os interesses dos acionistas.

Para colocar essa nova realidade em prática, os profissionais de Finanças devem aprofundar os conhecimentos em tecnologia, análises avançadas, aprimorar as habilidades de liderança e cultivar a parceria nos negócios, entendendo as principais demandas dos diferentes setores dentro da empresa. “A grande transformação está centrada em dois pontos: a área de finanças precisa voltar a prestar serviços para a empresa e precisa voltar a ser estratégica dentro das companhias”, afirma Paulo Guiné.

O diretor da Oracle ainda chama atenção para um fato interessante que esse novo cenário traz: acostumados a idades médias mais elevadas, a transformação digital deve voltar a atrair jovens para os departamentos financeiros das companhias, passando por um processo de modernização que outras áreas já atravessaram nos últimos anos.

Para entender em mais detalhes como está acontecendo essa transformação nas empresas e os principais desafios que o profissional de Finanças enfrenta, acesse o ebook escrito pela Oracle.

Precisamos ressignificar a idade no trabalho

Precisamos ressignificar a idade no trabalho

Cada vez que se olhava no espelho, Charles Eugster não gostava do corpo que via. Decidiu fazer musculação e competir em provas de corrida de 100 metros. Virou recordista mundial em sua categoria e desenvolveu uma nova carreira como autor, palestrante e empregado em uma grande rede de academias. Segundo ele, a vaidade o resgatou. O que torna essa história surpreendente é que Charles tinha 87 anos de idade quando iniciou a nova carreira. Em um recente artigo, ele deixou uma importante mensagem: “A sociedade pôs data de validade em nós… ela precisa fazer mais para engajar pessoas com minha idade e não perder nossos talentos e conhecimentos.”
Charles tem razão. De acordo com estudo recente da Information Technology and Innovation Foundation, mais de 20% das invenções patenteadas em segmentos de alta tecnologia foram criadas por pessoas com mais de 56 anos, número similar às patentes registradas por aqueles com menos de 35 anos, mostrando que é falsa a associação (reforçada pelo sucesso de uma exceção de jovens empreendedores em tecnologia) de que jovens tendem a ser mais inovadores.
Pesquisas também mostram que habilidades essenciais no trabalho, como produtividade, capacidade de aprendizado e de lidar com mudança, se apresentam similares ou melhores naqueles com mais idade, na comparação com jovens. Isso vai contra os estereótipos que geram preconceitos em relação a reter e contratar pessoas desse grupo.
Quando se pensa que as populações das principais economias do mundo estão envelhecendo (e vivendo mais) a importância de se ressignificar a idade implica em outros componentes, principalmente econômicos. Mais idade requer mais recursos financeiros para cobrir gastos futuros. A maioria dos sistemas públicos de aposentadoria não são sustentáveis e já impactam ou impactarão na saúde de muitas economias.
Nos EUA, um em cada três americanos não possui reservas para a aposentadoria. Essa é a versão apocalíptica da necessidade de se trabalhar por mais tempo. A outra é que trabalhar por mais tempo significa aumentar recursos que serão gastos com consumo ou que, quando economizados, viram investimentos.
Estudos mostram que trilhões de dólares podem ser adicionados ao PIB global caso se estenda a vida profissional.

Muitos negam esse efeito através do já desmascarado mito de que manter pessoas com mais idade reduz a contratação de jovens e consequentemente limita o crescimento econômico. O que se tem provado é que o valor agregado de carreiras mais longas, para a economia, beneficia inclusive o salários dos mais jovens. Ou seja, prolongar carreiras pode ser uma excelente medida econômica para garantir crescimento.
Muitas pesquisas mostram o efeito negativo da aposentadoria no bem­estar e na saúde do aposentado. Após um primeiro estágio animador (um a dois anos), eles apresentam mais problemas físicos com atividades diárias, ficam mais doentes, têm mais problemas mentais e depressão do que aqueles que continuam trabalhando, mesmo que em período parcial. Ou seja, continuar trabalhando reduz ou adia problemas de saúde e reduz o uso de serviços de saúde (área também estrangulada com o envelhecimento da população).
Para aproveitar esse potencial é preciso mudar políticas públicas e práticas empresariais que não refletem o contexto atual e que estão presas a um mundo que não existe mais. No Brasil, pesquisas recentes mostram que o preconceito em empresas privadas se inicia já para profissionais com 40 anos, o que pode desperdiçar um conjunto enorme de talentos e junto com ele todo o potencial econômico, social e humano que eles representam. A reforma da previdência tem sido o eixo de discussão da idade no trabalho, mas é carregada de negatividade, como a perda de direitos sociais, e acaba não ajudando na verdadeira discussão que pode existir em relação ao tema.
A transformação não é apenas de fora, mas deve acontecer na forma como as pessoas lidam com o próprio envelhecimento. Ainda temos sociedades que vislumbram a aposentadoria como o início do período para curtir a vida. Charles Eugster, nosso atleta, comenta em seu artigo que “as pessoas mais velhas precisam fazer mais para se reinventar também”.
Charles faleceu no último dia 27 de abril à beira de completar 98 anos de idade. Sua mensagem é poderosa: “É hora de iniciarmos uma revolução que não é anti­envelhecimento, mas pró­ envelhecimento”. As transformações sociais e pessoais necessárias são enormes, mas os benefícios são ainda maiores.

Gestão por competência

Gestão por competência: focando nas necessidades da sua equipe!

O processo de gestão de pessoas não é uma tarefa simples. O perfil de cada profissional nunca será o mesmo: são diferentes comportamentos, necessidades e opiniões que irão exigir um tratamento diferenciado.

Então, como posso equilibrar as diferenças e oferecer um apoio singular para os meus colaboradores?

Ser um gestor de pessoas requer criatividade e um pouco de ousadia. Você precisa conversar com a sua equipe e conhecê-la profundamente, procurando métodos alternativos que se encaixem no perfil de cada um.

Não precisa ir muito longe para encontrar essa metodologia. Um sistema muito utilizado para solucionar essas questões é a gestão por competência.

Tudo bem, nós admitimos que amamos o tema “gestão” e que estamos sempre abordando esse assunto aqui no blog. Agora, no artigo de hoje iremos falar sobre um método para te ajudar a gerenciar os seus colaboradores de forma inteligente e focada em resultados.

Você irá aprender:

  • O que são competências;
  • Como funciona esse modelo de gestão;
  • O passo a passo para implementar essa estratégia na sua empresa;
  • As principais vantagens da gestão por competências.

Afinal, o que é gestão por competência?

Antes, precisamos deixar claro o que exatamente significa essas “competências” no âmbito corporativo.

De uma forma bem resumida, pode-se dizer que uma competência é um conjunto de habilidades e atitudes compatíveis com o desempenho de uma tarefa específica. É a capacidade que possuímos de colocar essas características em prática sempre que necessário.

Ou seja, uma competência envolve todos os valores e crenças que influenciam a tomada de decisões dentro de uma empresa. Ela está relacionada à capacidade de entrega de um profissional.

Sendo assim, a gestão por competência tem as seguintes funções:

  • Identificar as competências que a empresa necessita;
  • Selecionar profissionais mais adequados para cada tarefa;
  • Observar se os colaboradores estão nos cargos que correspondam às suas competências;
  • Encontrar formas adequadas para o desenvolvimento dos funcionários.

Incorporar esse sistema em seus processos de gestão de pessoas é essencial. Desde o recrutamento de profissionais até as avaliações de desempenho: todas as áreas de trabalho que envolvem a gestão de pessoas podem se encaixar na gestão por competências.

Então, como posso começar a utilizar esse modelo em minha empresa? A seguir, irei te contar um pouco mais sobre como iniciar uma gestão de pessoas por competências.

Como posso implantar a gestão por competências na minha empresa?

Podemos dividir esse sistema em 4 etapas básicas que funcionam de forma semelhante ao Ciclo PDCA, ou seja, quando chegamos ao final do ciclo ele precisa ser iniciado novamente para garantir a melhoria contínua dos processos.

É importante ressaltar que todo o processo de gestão por competência deve ser pautado nos direcionadores estratégicos da organização: missão, visão e valores. Ou seja, deve-se reiniciar o ciclo sempre que houver uma mudança significativa no posicionamento da empresa.

1 – Mapeamento

Primeiramente, você precisa identificar todas as competências necessárias para garantir a competitividade da sua empresa. Realize reuniões e brainstorms para debater com a sua equipe quais as principais necessidades que eles percebem na organização. Você pode utilizar a matriz de análise SWOT para auxiliar esse processo.

2 – Avaliação

Com o mapeamento pronto, chegou a hora de avaliar os níveis de proficiência dos funcionários. Separe a empresa em papéis e perfis-chave, identificando quais competências cada função exige.

É importante avaliar e identificar periodicamente as competências dos seus colaboradores, evitando que um funcionário seja realocado para uma função que não esteja relacionada com as suas principais competências.

3 – Desenvolvimento

Esse é o momento de desenvolver as competências da sua equipe. Então, procure promover o aprendizado em diversos treinamentos ou palestras para elevar os níveis de proficiência que estão abaixo das necessidades exigidas pela função.

De acordo com o autor Chiavenato, existe uma diferença entre treinamento e desenvolvimento de pessoas. O primeiro está orientado para o presente, enquanto o último se relaciona aos benefícios para o futuro. Desse modo, é fundamental observar quais são os objetivos da sua empresa para determinar qual método deverá ser aplicado.

4 – Monitoramento

Incorporar o processo de gestão por competência requer um monitoramento constante dos efeitos gerados. Acompanhe a evolução da sua equipe e veja quais os gargalos que persistiram no processo de trabalho e precisam de uma atenção maior. Feito isso, recomece o ciclo.

Importância da gestão por competência

Investir no funcionário é o principal motivo para o aumento da produtividade e empenho com o trabalho. Entretanto, algumas empresas insistem em não criar um ambiente favorável ao crescimento de seus colaboradores. Elas não possuem estratégias sistematizadas de avaliação de desempenho e ignoram completamente esse aspecto como um diferencial para a marca.

A gestão por competências veio justamente para destruir esse viés. Ela preenche essa lacuna e afirma a importância da formação de um capital humano dentro das organizações.

Entre as vantagens desse sistema, podemos destacar:

  • Definição dos perfis profissionais mais adequados para cada função;
  • O aumento da produtividade e a maximização dos resultados;
  • Programas de treinamentos voltados para as necessidades da equipe;
  • Diminuição do Turnover;
  • Otimização dos processos de seleção e recrutamento;
  • Retenção de talentos;
  • Aproximação da empresa e colaborador;
  • Eliminação do desperdício de recursos.

Conclusão

Investir em um modelo de gestão que atenda as particularidades dos funcionários é essencial para que a empresa melhore os seus resultados e otimize os seus processos, modificando completamente o relacionamento da empresa com os seus colaboradores.

Além disso, a organização consegue mensurar com maior facilidade os pontos fortes e fracos da sua equipe, desenvolvendo as competências desejadas para alcançar os objetivos corporativos.

Ou seja, essa metodologia traz benefícios para todos: os seus colaboradores, que se desenvolvem profissionalmente, e você, que alcança sempre os melhores resultados.

Quer aprender um pouco mais sobre a gestão de pessoas? Acesse esse artigo que separamos para você!