Mês: novembro 2018

Atitudes inaceitáveis em uma entrevista de emprego

Atitudes inaceitáveis em uma entrevista de emprego

A entrevista de emprego ainda é um dos momentos mais assustadores para a grande maioria dos candidatos. Diversos profissionais experimentam altos níveis de ansiedade antes, durante e depois da entrevista, preocupados em conseguir se destacar dos demais candidatos e chamar atenção para que o seu perfil seja o escolhido pelo recrutador.

Porém, essa preocupação extrema em se destacar pode ter vários impactos negativos. Nestes momentos, ainda presencio muitos candidatos “sem tato”, irem além do que é esperado e buscando chamar a atenção para o seu perfil a qualquer custo, tornando-se tagarelas ou inconvenientes nessa fase tão importante do processo seletivo.

A entrevista pode ser a primeira oportunidade que a empresa possui para te conhecer pessoalmente, entender como você argumenta as suas ideias, como se porta em determinadas situações e como se comunica. Este momento é precioso e raro.  Por isso, você deve evitar ter qualquer atitudes que conte contra você. Abaixo comentarei algumas situações críticas que precisam ser evitadas.

1. Falar mal do último emprego ou do último líder

Entenda uma coisa: somos seres formados por hábitos! Conseguimos prever o futuro de uma pessoa simplesmente analisando como ela se comporta atualmente. Portanto, o recrutador sabe que se você falar mal de um emprego anterior durante a entrevista, você tende a falar, também, do seu futuro emprego ou do seu futuro líder.

Sendo assim, quando um recrutador te perguntar sobre alguma situação que você não tenha gostado em seu último emprego, seja honesto. Diga o que não gostou, porém focalize o seu discurso nos aprendizados que tirou desta situação, demonstrando que possui maturidade para lidar com as situações desconfortáveis e tirar bom proveito das mesmas.

2. Perguntar sobre salário ou benefícios (antes do final da entrevista)

Muitos profissionais ainda buscam um emprego apenas por conta do salário. Isto não é 100% errado, pois devemos agir alinhados a nossos valores. O problema é que em uma entrevista de emprego o recrutador espera que você esteja ali para construir uma parceria de sucesso com a empresa, onde dedica a sua energia e o seu conhecimento para ajudar a empresa e, em contra partida, ela lhe oferece um salário e benefícios.

Focar diretamente sobre o quanto vai ganhar no futuro emprego pode demonstrar que você quer construir uma parceria “ganha x perde”, afinal está muito mais preocupado com a sua contra partida nesta relação profissional. Por isso, caso precise tirar as suas dúvidas sobre as recompensas, faça isso ao final da entrevista, após ter apresentado como você pode contribuir para aquela posição.

3. Chegar muito cedo ou atrasado para a entrevista

Chegar atrasado pode parecer um aviso muito banal, afinal todo mundo sabe disso, certo? Apesar de todos saberem, ainda presencio, pelo menos, um candidato chegar atrasado na entrevista de emprego por processo seletivo. Obviamente que isso afeta muito negativamente a imagem do profissional, afinal se ele atrasa para a entrevista, imagina o que pode fazer com os horários de trabalho ou uma reunião com um cliente?

Agora, chegar muito cedo na entrevista, como 1 hora ou 30 minutos mais cedo, não é tão crítico. Apesar de alguns recrutadores poderem interpretar isso como uma preocupação excessiva do candidato ou ansiedade, é bem melhor ele estar presente, pois demonstra que está comprometido com o processo. O problema, neste caso, pode ser para o candidato manter a ansiedade sob controle aguardando 1 hora até ser chamado. Por isso, caso chegue mais cedo na entrevista, dê uma volta, conheça os estabelecimentos próximos do local, se distraia um pouco e compareça para a entrevista apenas quando estiver faltando uns 15 ou 10 minutos para o seu horário.

4. Não focar no momento presente da entrevista

Ao entrar para um entrevista, o ideal é que você se desligue de tudo e qualquer distração externa. Comece desligando completamente o seu celular. Nenhuma mensagem ou ligação pode ser mais importante do que aqueles minutos que você passará com o recrutador e poderá selar sua carreira profissional pelos próximos 20 ou 30 anos!

Evite, também, as distrações internas. Sua mente é especialista nisto. Ela consegue te distrair quando bem entende, gerando pensamentos sobre o que deve fazer no dia seguinte, o que comerá no almoço ou, até mesmo, qual a próxima pergunta que o recrutador vai te fazer. Tome uma respiração profunda, foque apenas no que o recrutador te questionar e se atente a responder. Se deixar, a sua mente será o seu pior inimigo durante a entrevista.

5. Ter uma atitude passiva durante toda a entrevista

Essa é uma armadilha muito comum que os candidatos costumam cair. O próprio nome “entrevista de emprego” nos remete a uma situação na qual devemos apenas responder as dúvidas do recrutador sobre nosso perfil, certo? Errado! A entrevista é uma oportunidade onde tanto o recrutador pode conhecer o seu perfil quanto você tem a possibilidade de entender mais sobre a vaga e a empresa!

Ao demonstrar interesse, fazendo perguntas sobre a empresa e a oportunidade, o recrutador entenderá que você realmente está comprometido com o processo e deseja ardentemente esta posição. Isso contará importantes pontos a seu favor!

Você vai ser substituído por um robô?

Você vai ser substituído por um robô?

Segundo uma pesquisa da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em torno de 57% das vagas de emprego estão suscetíveis à robotização e automação. Ou seja, mais da metade das funções exercidas hoje pelo homem podem ser substituídas por máquinas. Outra previsão é a de que 65% das crianças vão trabalhar em empregos que ainda não existem, segundo o Fórum Mundial Econômico.

Se você já parou para pensar nisso, já deve ter se perguntado: “eu serei substituído por um robô?”

Para Ronaldo Cavalheri, Engenheiro Civil, Diretor do Geral do Centro Europeu – primeira escola de economia criativa do Brasil e Business Development Manager do Microsoft Innovation Center Curitiba, todo trabalho que envolva atividades repetitivas e com uma lógica previsível, que não precise de socialização e intervenção criativa, que não resolva nenhum tipo de problema complexo e que ainda coloca em risco a vida será substituído por uma máquina.

Com isso fica fácil concluir que os trabalhos que não serão substituídos por robôs serão aqueles exigem  que o profissional tenha características como criatividade, capacidade de aprendizado e de adaptação, visão do momento e facilidade para se relacionar. São as soft skills as competências e habilidades mais desejadas para os profissionais do século XXI. Mais relevante do que uma coleção de diplomas e certificados técnicos, as características comportamentais e sociais é que manterão o espaço das pessoas no mercado combinada com toda a tecnologia disponível.

E como desenvolver as soft skills? Algumas pessoas têm habilidades natas e outras precisam correr atrás. E sim, é possível desenvolver essas características, segundo Cavalheri, é preciso treino. Erroneamente muitos profissionais só enxergam o ensino tradicional como ambiente de capacitação. Mas, se falamos de comportamento, logo temos que estar em contato com outras pessoas onde possamos exercer essas competências: é preciso viver experiências diferentes, com pessoas diferentes sempre.

Em um trabalho voluntário, por exemplo, é possível desenvolver habilidades como relacionamento interpessoal e o espírito colaborativo. Em um Hackathon, que são iniciativas que estimulam a inovação, os participantes colocam a prova o seu potencial de resolver problemas complexos e extrapolar sua visão empreendedora. Em um curso de Fotografia é possível desenvolver um pensamento crítico e estimular o olhar criativo. Independente da área de atuação é preciso se colocar em situações desafiadoras que auxiliem no desenvolvimento de características fundamentais para qualquer profissional de sucesso.

O avanço da tecnologia é inevitável, a robotização em massa será uma realidade, pode ser que nem todos acompanhem essa evolução. A vida é feita de escolhas, nós somos feitos de escolhas. Você vai escolher ser substituído por um robô?

Trabalho intermitente ganha adesão após a reforma trabalhista

Trabalho intermitente ganha adesão após a reforma trabalhista

Os setores de comércio e serviços são os que mais aderiram aos contratos intermitentes; Magazine Luiza, por exemplo, empregou 5 mil funcionários nesse regime.

ovos modelos de contratação introduzidos pela reforma trabalhista vêm ganhando adesões. Um deles é o contrato intermitente – quando a pessoa recebe por período de trabalho. O outro é o parcial, com duração de até 30 horas semanais. Atualmente há quase 50 mil trabalhadores com jornadas intermitentes ou parciais.

Se o ritmo mensal de contratações se mantiver, o ano deve terminar com cerca de 65 mil vagas nessas modalidades. O número equivaleria a 17% de um total de 375 mil empregos formais que devem ser abertos este ano (saldo de contratações e demissões), segundo projeção da LCA Consultores. “É um número importante para o primeiro ano da medida, sabendo que ainda existe muita insegurança jurídica em relação à aplicação das novas normas”, diz Cosmo Donato, economista da LCA.

Os setores de comércio e serviços são os que mais aderiram aos contratos intermitentes. O grupo de varejo Magazine Luiza empregou 5 mil funcionários nesse regime. Um deles é Ronaldo Cortes da Silva, de 26 anos, que há dois meses trabalha no setor de estoque de uma das lojas do grupo em São Paulo.

Ele pode ser convocado 15 dias ao mês, mas atualmente trabalha até seis dias, em jornada de oito horas. Silva é avisado um dia antes, dependendo da demanda da loja, e pode aceitar ou não. “Antes eu trabalhava por conta própria com artesanato, mas prefiro a situação atual.”

Denivea de Matos, de 33 anos, diz estar satisfeita com seu contrato como atendente, três dias por semana, em um bar em Brasília. Antes exercia a mesma função, mas sem carteira assinada. Perdeu o emprego e, após a reforma, foi convidada para o trabalho intermitente.

“Foi um encontro de interesses. Eu queria continuar na função e ainda tenho acesso aos benefícios que os funcionários fixos têm. Ganho entre R$ 1,3 mil e R$ 1,7 mil por mês. Como moro sozinha e não tenho filhos, é o suficiente”, diz ela, que complementa a renda vendendo cosméticos de porta em porta.

O sócio do bar, Aylton Tristão, conta que ficou inseguro de fazer contratações pelo regime intermitente, mas buscou assessoria jurídica e viu que seria boa opção para seu negócio. “Nosso movimento é maior de quinta-feira a sábado e não faz sentido manter uma equipe grande nos outros dias. Ao mesmo tempo, não queria ter funcionários sem registro. Foi uma forma de regularizar.” Além de Denivea, ele tem mais um funcionário intermitente numa equipe de 12 pessoas e pretende abrir novas vagas nesse sistema.

O advogado trabalhista Julio Conrado, do escritório FNC Fritz, Nunes e Conrado, diz que a vantagem desse tipo de contrato é a equiparação de direitos com funcionários com jornada diária. Para ele, o número de vagas nessa modalidade só não é maior porque a economia ainda está estagnada.

 

Laselva RH na Record TV

Laselva RH na Record TV

Hoje, dia 09 de novembro de 2018 a diretora da Laselva RH irá falar sobre Recrutamento e Seleção e como as empresas podem contratar com segurança.

O Grande Perigo do Cliente que não Reclama

O Grande Perigo do Cliente que não Reclama

Nós entendemos o quanto um cliente que reclama está nos dando chance, e o risco de quando silenciosamente um cliente insatisfeito não perde tempo e vai embora. Ouçamos com atenção enquanto ainda reclamam. O perigo e o prejuízo está no silêncio.

Estudos feitos por especialistas em relacionamento com clientes mostram que em média uma empresa perde 30% de seus clientes a cada ano, pelos mais variados motivos. Mas raramente os clientes frustrados fazem reclamações, a não ser quando eles já atingiram o auge da irritação.

A forma de expressar o seu descontentamento ou desilusão é um afastamento silencioso, que raramente é notado pela empresa. Quando a empresa se der conta da fuga de clientes já será tarde demais, e não terá outra saída senão pagar um preço alto para reconquistar a confiança perdida, normalmente entre oito e dez vezes o custo médio da fidelização de clientes.

As estatísticas apontam para 4% das pessoas que reclamam e 96% que não reclamam. Estes mudam para outras empresas.

A fuga silenciosa de clientes acontece porque reclamar dá trabalho e, além do mais, gera normalmente situações desconfortáveis tanto para quem faz como para quem recebe a queixa.

As empresas deveriam ficar felizes quando um cliente reclama porque assim é possível descobrir o que está errado antes que a fuga de clientes cause prejuízos maiores.

Isso implica, no entanto, uma mudança de atitudes e de sistema, como por exemplo, a criação de instrumentos que facilitem o recebimento de críticas e sugestões, e principalmente instruir funcionários a não encarar uma reclamação como uma ofensa pessoal. É aí que entra a necessidade de treinamento e educação, fatores que farão à diferença no sucesso do negócio.

O primeiro passo para chegar a qualquer lugar é decidir que não vai permanecer onde está e entender que na vida você não irá ficar parado nunca, ou vai melhorar ou piorar. A decisão é sua.

O segredo de sucesso para um negócio é fazer algo que os outros não fazem e também não ficar dormindo para o que acontece no dia-a-dia do mercado e da concorrência. Entender que não existe mercado parado existe gente parada. Quem quer fazer sucesso tem que usar suas idéias com um plano de ação e se colocar em movimento. O sucesso não cai de pára-quedas no quintal de ninguém.

Mesmo com uma forte equipe de vendas, os líderes das empresas continuam sendo os melhores vendedores. Crie a prática de visitar os seus clientes e fornecedores, saia da cadeira com mais freqüência, é lá no mercado que as coisas acontecem e ninguém filtra nada para você e com isso você também amplia sua rede de relacionamentos e por conseqüência, mais negócios.