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Terceirização não derruba os salários, mostra estudo

Terceirização não derruba os salários, mostra estudo

A terceirização não derruba o salário do brasileiro, mostram dados de mais de 13 milhões de trabalhadores acompanhados de 2007 a 2014 (ano das estatísticas mais recentes).

Segundo estudo publicado na última quarta (30) na revista “Estudos Econômicos”, da USP, empregados que passaram a ser terceirizados -ou seja, passaram a ser registrados por uma empresa que intermedeia serviços, em vez de serem empregados diretos- tiveram perda salarial média de 2,3% no período.

Já terceirizados que passaram a ser empregados diretos tiveram alta de 4,7% da remuneração. O resultado é o mesmo quando a saída do emprego foi por vontade própria ou por decisão do patrão.

“O estudo desmonta o mito de que a terceirização precariza o salário”, diz Eduardo Zylberstajn (EESP/FGV e Fipe), um dos autores, com Guilherme Stein (Fundação de Economia e Estatística Siegfried Emanuel Heuser) e Hélio Zylberstajn (FEA/USP).

“As pessoas costumam acreditar que o funcionário de uma fornecedora de mão de obra ganharia muito mais se fosse contratado diretamente pela empresa em que trabalha. Mostramos concretamente que isso não acontece”, afirma o economista.

LARANJAS E BANANAS

Segundo ele, o equívoco vem de comparações equivocadas entre funções, empresas e pessoas diferentes.

É o caso de artigo publicado pela Central Única dos Trabalhadores em 2014, que comparava o salário médio de setores passíveis de terceirização com o de todos os outros e encontrava diferença de 24,7% no valor.

A terceirização no Brasil é concentrada em áreas como limpeza, segurança e telemarketing, de remuneração mais baixa. Ao comparar esses salários com o de todos os outros trabalhadores, a realidade é distorcida, argumenta Zylberstajn.

CARACTERÍSTICAS DOS TRABALHADORES

Média

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Para chegar a uma medida mais precisa, o estudo levantou dados dos empregados em seis ocupações tipicamente terceirizáveis: manutenção de equipamentos, vigilância, tecnologia da informação, limpeza, pesquisa e desenvolvimento e telemarketing.

Depois, identificou quais eram contratados por firmas dessas seis áreas e quais eram registrados em empresas de outros segmentos.

A análise controlou o efeito de características como idade, sexo, experiência e formação. Os economistas também afastaram a interferência de itens que poderiam ser valorizados pelos empregadores, mas não são observáveis nos dados, como dedicação, maturidade emocional, confiabilidade ou capacidade de comunicação.

Para controlar esse efeito, acompanharam um mesmo trabalhador ao longo do tempo e compararam as mudanças no seu salário de acordo com a forma de contratação -por exemplo, um mesmo vigia que deixou uma indústria e foi para uma empresa de serviços de vigilância, ou um faxineiro de uma empresa de limpeza que passou a ser contratado de um escritório.

No total, estudaram-se 13.375.996 trabalhadores contratados com carteira assinada no país e observaram-se 422.483 mudanças de terceirizado a direto e 397.008 na direção contrária.

POR QUE O MITO?

O estudo também identificou diferenças expressivas entre as seis atividades.

No telemarketing, o trabalhador perde em média quase 9% de sua remuneração quando vira terceirizado. Já os vigias que deixaram um contratante direto por uma terceirizada tiveram alta no salário, de 5% em média.

Zylberstajn sugere duas hipóteses para que a terceirização seja vista como um modelo que precariza salário e condições de trabalho.

Uma é que há empresas que contratam o serviço de companhias que não recolhem os encargos e, por isso, baixam muito seu custo. “Não é proibindo a terceirização que se resolve isso. Na origem do problema está a prática ilegal da prestadora, não o modelo de contratação.”

O segundo motivo para a “demonização” da prática, segundo o economista, é que ela traz dificuldade para os sindicatos. Por exemplo, se as montadoras do Grande ABC contratarem serviços de empresas de outras regiões, a representação sindical fica pulverizada e o sindicato dos metalúrgicos perde força.

A falta de critério na comparação dos salários também pode explicar parte da imagem da terceirização.

Quando se observam os dados de todos os trabalhadores das seis áreas estudadas, independentemente da ponderação pelas características das empresas e dos funcionários e de eles terem ou não mudado de empregador, a remuneração média dos terceirizados fica 17% abaixo da dos empregados diretos.

O estudo usou dados da Rais (Relação Anual de Informações Sociais), do Ministério do Trabalho. A relação tem informações detalhadas sobre todos os vínculos de emprego registrados no Brasil (empresas privadas e administração pública enviam anualmente dados sobre salário, início do vínculo, afastamentos) e características sociodemográficas (idade, escolaridade, raça/cor, gênero).

O profissional de Finanças está mudando rapidamente

O profissional de Finanças está mudando rapidamente – entenda quais são as novas tendências

Transformação tecnológica chega ao departamento financeiro e deve trazer importantes mudanças nos próximos anos

Esqueça a imagem de um profissional de Finanças sentado atrás de uma mesa o dia inteiro, elaborando relatórios, trabalhando conforme a demanda de outras áreas e cumprindo obrigações legais. Essa é uma das carreiras que passam pela maior transformação digital no momento, e exige que os profissionais se adaptem a novos tempos. Quem não acompanhar essa tendência, corre o risco de perder espaço nos próximos anos.

“Nós estamos no início de uma nova onda”, explica Paulo Guiné, Diretor de Desenvolvimento de Negócios para Finanças e Gestão Empresarial na Oracle. “As áreas de finanças não se sustentam mais no modelo convencional, arcando com atividades operacionais, redundantes e suportadas por sistemas com custos elevados. Quem não se modernizar vai ficar para trás nos próximos anos”, complementa o executivo.

O novo cenário traz como pano de fundo a evolução tecnológica das empresas. Companhias como Uber, Netflix, Airbnb, Amazon e muitas outras servem de lembrete sobre como a revolução digital está mudando o modelo tradicional – e criando um novo cenário para as áreas de Finanças: as empresas da chamada nova economia têm cada vez menos ativos fixos e muito mais valor intangível, que é mais difícil de ser mensurado em relatórios financeiros.

Uma pesquisa feita pela Oracle com centenas de executivos descobriu que, nesse cenário, as cinco principais métricas que as empresas buscam para analisar o desempenho não-financeiro são: satisfação do cliente, qualidade dos processos de negócios, relacionamento com os clientes, qualidade do capital humano e reputação das marcas – acesse o ebook para visualizar a pesquisa completa e outros insights sobre o novo momento da área.

Essas são métricas que passarão a fazer parte do cotidiano do profissional de Finanças. O diretor da Oracle lembra que antigamente, ao vender um software voltado para esses profissionais, era preciso explicar que o produto reduziria atividades operacionais e ajudaria a diminuir as horas extras.

Este discurso teve de mudar. As soluções têm de suportar os profissionais de finanças na busca de uma gestão empresarial mais próxima das outras áreas que compõem o negócio e, desta forma, ser capaz de oferecer mais qualidade funcional e probabilidade de melhores serviços prestados pela área de finanças.

A ideia é que a área de Finanças volte a ser o centro estratégico das empresas. Isso acontece porque, eventualmente, todas as informações e projetos levantados pelas outras áreas devem “prestar contas” ao financeiro. “Nos últimos anos, os projetos das diferentes áreas das empresas começaram a ter que ser provados por números na área financeira, para estarem de acordo com as normas contábeis e serem reconhecidos pelo mercado”, explica Paulo Guiné. “Essa área vai voltar a ser um ‘business partner’ e orientar a empresa em questões estratégicas”, acrescenta.

A nova área de Finanças

Se antes uma campanha de marketing era analisada pelo departamento financeiro apenas com uma equação de quanto de dinheiro saiu e quanto de receita entrou, agora esse profissional deve analisar que, a cada ponto de market-share ganho, será possível gerar um determinado valor a mais de receita no futuro. “O profissional de finanças não mais defenderá informações financeiras, monetárias. Agora ele terá que colocar um valor nos ativos intangíveis e fazer com que o mercado perceba isso”, explica o diretor da Oracle.

Para esta transformação acontecer, o profissional deixará de trabalhar o dia inteiro sentado atrás de uma mesa. Será preciso visitar as lojas de sua empresa, os armazéns, se reunir com os departamentos de marketing, vendas, engenharia, conhecer no detalhe o modelo de distribuição e tudo o mais que for relevante para a operação da companhia. O avanço dos softwares de nuvem e aplicativos robustos em tablets e smartphones tem permitido essa mudança organizacional.

Gigantes do cenário corporativo norte-americano, como GE, Walmart, Shell, LinkedIn e muitas outras, já começaram a incluir os profissionais de Finanças no processo de tomada de decisões estratégicas. A ideia é que esses profissionais trabalhem menos com “obrigações” como relatórios e processos internos, passando a apresentar dados confiáveis e insights relevantes para as outras áreas, além de reforçar a objetividade na tomada de decisão e garantir que os projetos de todas as áreas estejam de acordo com a estratégia da companhia e os interesses dos acionistas.

Para colocar essa nova realidade em prática, os profissionais de Finanças devem aprofundar os conhecimentos em tecnologia, análises avançadas, aprimorar as habilidades de liderança e cultivar a parceria nos negócios, entendendo as principais demandas dos diferentes setores dentro da empresa. “A grande transformação está centrada em dois pontos: a área de finanças precisa voltar a prestar serviços para a empresa e precisa voltar a ser estratégica dentro das companhias”, afirma Paulo Guiné.

O diretor da Oracle ainda chama atenção para um fato interessante que esse novo cenário traz: acostumados a idades médias mais elevadas, a transformação digital deve voltar a atrair jovens para os departamentos financeiros das companhias, passando por um processo de modernização que outras áreas já atravessaram nos últimos anos.

Para entender em mais detalhes como está acontecendo essa transformação nas empresas e os principais desafios que o profissional de Finanças enfrenta, acesse o ebook escrito pela Oracle.

Precisamos ressignificar a idade no trabalho

Precisamos ressignificar a idade no trabalho

Cada vez que se olhava no espelho, Charles Eugster não gostava do corpo que via. Decidiu fazer musculação e competir em provas de corrida de 100 metros. Virou recordista mundial em sua categoria e desenvolveu uma nova carreira como autor, palestrante e empregado em uma grande rede de academias. Segundo ele, a vaidade o resgatou. O que torna essa história surpreendente é que Charles tinha 87 anos de idade quando iniciou a nova carreira. Em um recente artigo, ele deixou uma importante mensagem: “A sociedade pôs data de validade em nós… ela precisa fazer mais para engajar pessoas com minha idade e não perder nossos talentos e conhecimentos.”
Charles tem razão. De acordo com estudo recente da Information Technology and Innovation Foundation, mais de 20% das invenções patenteadas em segmentos de alta tecnologia foram criadas por pessoas com mais de 56 anos, número similar às patentes registradas por aqueles com menos de 35 anos, mostrando que é falsa a associação (reforçada pelo sucesso de uma exceção de jovens empreendedores em tecnologia) de que jovens tendem a ser mais inovadores.
Pesquisas também mostram que habilidades essenciais no trabalho, como produtividade, capacidade de aprendizado e de lidar com mudança, se apresentam similares ou melhores naqueles com mais idade, na comparação com jovens. Isso vai contra os estereótipos que geram preconceitos em relação a reter e contratar pessoas desse grupo.
Quando se pensa que as populações das principais economias do mundo estão envelhecendo (e vivendo mais) a importância de se ressignificar a idade implica em outros componentes, principalmente econômicos. Mais idade requer mais recursos financeiros para cobrir gastos futuros. A maioria dos sistemas públicos de aposentadoria não são sustentáveis e já impactam ou impactarão na saúde de muitas economias.
Nos EUA, um em cada três americanos não possui reservas para a aposentadoria. Essa é a versão apocalíptica da necessidade de se trabalhar por mais tempo. A outra é que trabalhar por mais tempo significa aumentar recursos que serão gastos com consumo ou que, quando economizados, viram investimentos.
Estudos mostram que trilhões de dólares podem ser adicionados ao PIB global caso se estenda a vida profissional.

Muitos negam esse efeito através do já desmascarado mito de que manter pessoas com mais idade reduz a contratação de jovens e consequentemente limita o crescimento econômico. O que se tem provado é que o valor agregado de carreiras mais longas, para a economia, beneficia inclusive o salários dos mais jovens. Ou seja, prolongar carreiras pode ser uma excelente medida econômica para garantir crescimento.
Muitas pesquisas mostram o efeito negativo da aposentadoria no bem­estar e na saúde do aposentado. Após um primeiro estágio animador (um a dois anos), eles apresentam mais problemas físicos com atividades diárias, ficam mais doentes, têm mais problemas mentais e depressão do que aqueles que continuam trabalhando, mesmo que em período parcial. Ou seja, continuar trabalhando reduz ou adia problemas de saúde e reduz o uso de serviços de saúde (área também estrangulada com o envelhecimento da população).
Para aproveitar esse potencial é preciso mudar políticas públicas e práticas empresariais que não refletem o contexto atual e que estão presas a um mundo que não existe mais. No Brasil, pesquisas recentes mostram que o preconceito em empresas privadas se inicia já para profissionais com 40 anos, o que pode desperdiçar um conjunto enorme de talentos e junto com ele todo o potencial econômico, social e humano que eles representam. A reforma da previdência tem sido o eixo de discussão da idade no trabalho, mas é carregada de negatividade, como a perda de direitos sociais, e acaba não ajudando na verdadeira discussão que pode existir em relação ao tema.
A transformação não é apenas de fora, mas deve acontecer na forma como as pessoas lidam com o próprio envelhecimento. Ainda temos sociedades que vislumbram a aposentadoria como o início do período para curtir a vida. Charles Eugster, nosso atleta, comenta em seu artigo que “as pessoas mais velhas precisam fazer mais para se reinventar também”.
Charles faleceu no último dia 27 de abril à beira de completar 98 anos de idade. Sua mensagem é poderosa: “É hora de iniciarmos uma revolução que não é anti­envelhecimento, mas pró­ envelhecimento”. As transformações sociais e pessoais necessárias são enormes, mas os benefícios são ainda maiores.

6 dicas para uma comunicação assertiva em cargos de liderança

6 dicas para uma comunicação assertiva em cargos de liderança

Falar do jeito certo é essencial para manter as boas relações no ambiente de trabalho

 

Os bons líderes são bons comunicadores. Pelo menos deveriam ser. E quando se fala em boa comunicação assertiva estamos nos referindo à capacidade de expor ideias de forma clara e direta, sem margem para dúvidas, insegurança ou ressentimentos. Uma equipe eficiente, por exemplo, certamente tem a comunicação como base.

Há quem confunda assertividade com crueldade, mas não é bem assim. O líder que sabe expor suas ideias de maneira correta é conciso e vai direto ao ponto, mas não negligencia o direito do outro e procura não ofendê-lo. Mesmo que a informação não seja positiva, ao ser assertivo o líder direciona suas opiniões à atitude e não à pessoa.

A comunicação clara e direta de um líder proporciona mais liberdade no ambiente de trabalho, pois as pessoas lideradas se sentem mais à vontade para trocar opiniões e lapidá-las quando necessário para que o relacionamento se mantenha saudável.

É importante ressaltar que a comunicação assertiva precisa ser treinada. Por isso, separamos aqui as 6 dicas para uma comunicação assertiva em cargos de liderança. Para você desenvolver e aprimorar seu jeito de falar com as pessoas:

 

Tenha domínio do que você vai falar

 

Antes de começar a expor suas ideias, tenha conhecimento e segurança do assunto que vai falar. Acredite nas suas palavras. Quando você sabe exatamente como abordar e desenrolar o tema, expressões como “eu acho” ficam de fora do seu discurso, fazendo com que ele passe mais credibilidade.

 

Evite enrolações

 

Sabe quando alguém fala, fala e na verdade não fala nada? É exatamente assim o discurso de alguém que enrola demais e não tem argumentos contundentes. Se quiser mesmo ser assertivo, seja direto e firme, mas sem ser agressivo.

 

Atente-se à linguagem

 

Conheça bem o seu público antes de começar a falar para evitar ruídos na comunicação, tanto falada quanto escrita. Deixe de lado termos rebuscados demais, assim como as gírias. No caso de mensagens escritas, não use abreviações.

 

Fique atento ao seu ouvinte

 

Além de procurar falar bem e de forma direta, dê espaço para que o outro fale também. Você pode discordar do parecer dele, mas só depois de ouvir o que ele tem a dizer é que você terá embasamento suficiente para argumentar de maneira lógica e racional. Outro ponto importante é se colocar no lugar do outro. Procure perceber se a pessoa está compreendendo exatamente o que você quer dizer e pense como você se sentiria se estivesse ouvindo suas próprias palavras.

 

Saiba dosar a emoção

 

Geralmente quando dominamos o tema da conversa ficamos empolgados demais e até afobados em certos casos. Claro que acreditar nas suas próprias palavras é essencial para fazer com que os outros acreditem nelas também, mas saiba dosar seu bom-humor e entusiasmo para não perder a compostura e a credibilidade.

 

Cuidado com a linguagem corporal

 

Lembre-se sempre de que o corpo fala e fique atento aos gestos que você faz durante seu discurso ou enquanto ouve os argumentos de algum liderado. Sem um bom alinhamento, você pode dizer uma coisa com as palavras e usar uma linguagem corporal que transmita algo totalmente contrário.

A GOL quer atrair (e contratar) profissionais com mais de 50 anos

A GOL quer atrair (e contratar) profissionais com mais de 50 anos

Diretor de RH da GOL explica por que a empresa quer estimular contratação de profissionais mais experientes e diz qual é o perfil procurado

Quem tem mais de 50 anos e está procurando emprego sabe que o mercado de trabalho, muitas vezes, pode ser cruel com os mais experientes.

“Há preconceito e, normalmente, essas pessoas já ficam descrentes e pensam que não vão encontrar oportunidades”, diz Jean Carlo Nogueira, diretor de RH da GOL Linhas Aéreas, que acaba de lançar uma campanha especial para atrair os profissionais mais velhos para a companhia.

Chamada de Experiência na Bagagem a iniciativa é parte do programa de inclusão da empresa – o GOL Para Todos – e surgiu depois que a liderança da empresa percebeu que seus profissionais mais experientes, na casa dos 50, 60 e 70 anos, tinham comprometimento, dedicação e engajamento muito acima da média.

“Essas são características muito importantes para a organização”, diz Nogueira. A ideia, então, foi a de incentivar profissionais com mais de 50 anos que estejam fora do mercado a cadastrar currículo e participar dos processos seletivos. O objetivo é, como diz o executivo, que haja mais “equilíbrio entre a jovialidade e a maturidade”, na companhia aérea.

Vagas no Brasil inteiro

Não há uma meta definida de atração, mas Nogueira garante que haverá muitas oportunidades, já que a empresa tem, ao todo, 15 mil funcionários. Segundo ele, a média de vagas com que a área de recursos humanos da GOL trabalha, ao todo, é entre 50 e 60 por mês

Os interessados já podem fazer o cadastro tanto pelo site da Gol quanto diretamente pelo Vagas.com. Nesse primeiro momento o programa tem foco em recrutar pessoas para a área de atendimento ao cliente. Atendimento de excelência: Veja na Hekima como Big Data ajuda a conhecer e a mapear o seu público Patrocinado 

Empatia, boa capacidade de comunicação, flexibilidade, sensibilidade para identificar e lidar com diferentes tipos de público, gostar de se relacionar e servir pessoas, habilidade de solucionar problemas e trabalho em equipe são características do perfil procurado.

“Mas as vagas não estão limitadas ao atendimento”, diz o diretor de RH da GOL. Profissionais de todas as áreas podem se inscrever, de acordo com ele. Falar inglês é um diferencial importante, mas não é um requisito obrigatório, assim como formação superior. A exigência da empresa, segundo ele, é pelo diploma de Ensino Médio.

Dependendo da vaga, a jornada de trabalho pode ser flexível, segundo o executivo. “Temos vagas que são para trabalhar 4 horas, 6 horas, por exemplo”, diz.Nogueira também destaca que mais mil funcionários do call center da Gol trabalham de casa.

Os processos seletivos, em geral, contam com testes, seleção, dinâmica de grupo e entrevista com o RH e gestores.

9 cursos online gratuitos para alavancar a carreira

Fundação de Jorge Paulo Lemann indica 9 cursos online gratuitos para alavancar a carreira

Fundação de Jorge Paulo Lemann indica 9 cursos online gratuitos para alavancar a carreira

 

É possível usar a internet para cursos brasileiros e estrangeiros sem pagar nada

 

SÃO PAULO – Qualificação profissional é uma arma poderosa em tempos de desemprego de 13,7%. Ir a uma instituição de ensino regularmente, porém, nem sempre é uma opção viável dentro da rotina de todos.

Nesse contexto, educação à distância é sempre uma solução prática para manter sempre os estudos e aumentar a gama de conhecimentos. Após pesquisar alguns dos maiores portais na área, a Fundação Estudar, de Jorge Paulo Lemann, separou 9 cursos online e gratuito capazes de alavancar a carreira atualmente:

Autoconhecimento Na Prática Online – Fundação Estudar

Focando em estudantes e profissionais interessados em autoconhecimento, a Fundação Estudar oferece um curso online que auxilia o participante a olhar para sua trajetória e extrair aprendizados com base nas suas escolhas. O Autoconhecimento Na Prática Online ajuda o usuário a entender melhor o que sua própria história diz, facilitando a tomada de decisão sobre carreira daqui para frente. O programa é ideal, por exemplo, para quem trabalha o dia todo e não tem tempo para refletir a respeito dos aprendizados do dia a dia. O investimento para o curso Autoconhecimento Na Prática Online é de R$199, mas será oferecido gratuitamente para todos que se inscreverem com o código ESTUDAR2017. Inscrições até 11 de junho.

Marketing Analítico – Insper

Direcionado a profissionais, estudantes e interessados da área de Marketing que desejam conhecer os fundamentos básicos de Marketing Analítico e sua aplicação prática, o curso de Introdução ao Marketing Analítico é online, gratuito e tem como objetivo apresentar algumas técnicas de forma concisa e prática, de modo que o participante possa avaliar e recomendar decisões e ações em Marketing baseadas em análise de dados

Aprendendo a aprender – Coursera e Universidade da Califórnia

O curso desenvolvido pela Universidade da Califórnia, dá acesso fácil a técnicas de aprendizagem de valor inestimável, usadas por especialistas em Arte, Música, Literatura, Matemática, Ciência, Esportes e muitas outras disciplinas. É possível aprender sobre a forma como o cérebro usa dois modos de aprendizagem muito diferentes e como ele encapsula (em “pedaços”) informações. Outro tema do curso é sobre ilusões de aprendizagem, técnicas de memória, lidar com a procrastinação, e as melhores práticas apresentadas pela investigação a ser mais eficaz em o ajudar a dominar assuntos difíceis.

Criação de Startups: Como desenvolver negócios inovadores – Coursera e USP

Desenvolvido pela Universidade de São Paulo, esse curso ensina a desenvolver um negócio de base tecnológica contando com a experiência das maiores startups do Brasil, como 99, Ifood, Taqtile, kekanto, e muito mais. Neste curso é possível entender como validar uma ideia, interagir com o usuário, explorar o mercado, desenvolver uma operação, captar investimentos e escalar o negócio dentro do contexto brasileiro.

Recursos Humanos – FGV

O curso de Recursos Humanos trata dos programas de treinamento e desenvolvimento de pessoal e tem como objetivo analisar esses programas, tratando de questões relativas à liderança e à avaliação de resultados. Quem ministra o curso é Sylvia Constant Vergara, doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestre em Administração pela Fundação Getulio Vargas, administradora de empresas e pedagoga pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, com estágio na Beckman High School – New York. Professora titular da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas, da Fundação Getulio Vargas, é também pesquisadora, palestrante e consultora de organizações privadas e públicas.

Liderança, gestão de pessoas e do conhecimento para inovação – Veduca

Saber trabalhar com um time, dividir tarefas e trabalhar com pessoas com competências diferentes é uma vantagem competitiva na gestão de um projeto inovador. O objetivo desse curso é desenvolver a liderança a liderança, a fim de usar os conhecimentos e habilidades para alcançar suas metas em equipe.

Gestão da Inovação – Veduca

A capacidade de inovar é a chave para o sucesso das empresas. Neste curso, serão discutidas abordagens para gerenciar e organizar processos de inovação. Serão definidos e diferenciados processos e conceitos para inovação incremental, inovação radical e gestão de incertezas.

O Empreendedorismo e as Competências do Empreendedor – Coursera e Unicamp

No curso desenvolvido pela Universidade de Campinas, os participantes terão a oportunidade de compreender quais são as habilidades e competências que o empreendedor deve criar e desenvolver para empreender um novo empreendimento. Empreendedores convidados participarão das aulas, contando e discutindo suas experiências empreendedoras, articuladas aos conceitos e práticas do curso.

Negociações de sucesso: estratégias e habilidades essenciais – Coursera e Universidade de Michigan

A negociação é a chave para o sucesso nos negócios. Nenhuma empresa consegue sobreviver sem contratos lucrativos. Dentro de uma empresa, as habilidades de negociação podem levar a avanços na carreira. Este curso fornece uma introdução prática e holística às estratégias e habilidades que podem levar a negociações de sucesso na vida pessoal e nas transações de negócios. O curso cobre os quatro principais estágios da negociação: (1) planejamento, (2) negociação, (3) criação do contrato e (4) execução do contrato.

Como dar feedback para pessoas que choram, gritam ou ficam na defensiva

Como dar feedback para pessoas que choram, gritam ou ficam na defensiva

É necessário que o gestor esteja pronto para lidar com diferentes reações

O momento do feedback causa ansiedade tanto em quem dá a avaliação quanto em quem recebe. Por mais que o gestor conheça a equipe e se prepare para essa conversa tão importante, nem sempre será possível prever as reações dos funcionários.

Pensando nisso, qual seria a postura mais assertiva do gestor ao dar feedback para profissionais que choram, gritam ou que ficam na defensiva durante a conversa? Amy Jen Su, cofundadora e sócia-gerente da Paravis Partners, empresa de coaching e de desenvolvimento de liderança executiva, e também colunista da Harvard Business Review, escreveu sobre o assunto.

De acordo com a especialista, primeiramente é necessário que o gestor se prepare adequadamente, fazendo, inclusive, uma autoavaliação. “Como você reage quando outra pessoa tem uma reação emocional? Você abranda o feedback, tentando evitar um conflito, ou ficar frustrado?”, questiona Amy. Outra dica é não improvisar e lembrar o porquê do feedback. “Aproveite para dizer frases como: ‘Eu preciso compartilhar isso com você, porque eu quero que você seja bem-sucedido aqui’ ou ‘Eu quero que você continue crescendo’”.

Amy completa: “O objetivo é difundir a reação emocional de modo que o feedback seja produtivo. Assim, gestor e funcionário poderão avançar com ideias e ações que garantam o sucesso. Lembre-se: uma mensagem rígida não tem que vir acompanhada de um tom duro. Ela deve ser entregue com cuidado.”

Como lidar com profissionais que choram?

É muito fácil o gestor ficar perturbado ou frustrado ao se deparar com as lágrimas de um profissional e com frases como “Eu nunca faço nada direito”. Nessas horas é preciso deixar claro que o gestor não está sendo mal e sim tentando ajudar, deixando as informações às claras.

Tenha uma caixa de lenços sempre à mão. É uma forma de mostrar que você entende a situação e dá a oportunidade para a pessoa se recompor. Dependendo da situação, você terá que interromper o feedback para a funcionário se acalmar e retomar a conversa mais tarde ou no dia seguinte.

Entretanto, se lágrimas vierem de um funcionário que normalmente não chora ou expressa emoções desta forma, pode ser um sinal de que algo está errado.

Como lidar com profissionais que gritam?

Quando nos deparamos com alguém que grita ou fica com raiva, é comum ambos se sentirem intimidados, de forma que o gestor recue ou se sinta irritado a ponto de atacar de volta. Uma reunião que não é produtiva ou profissional deve ser interrompida. Neste caso o gestor precisa explicar educadamente o motivo da interrupção.

Mesmo que o funcionário grite como forma de defender seu ponto de vista ou como sinônimo de paixão, o gestor pode deixar claro que aprecia a força de suas convicções e orientá-lo a mostrá-las sem gritaria. Se for necessário pede-se para ele se acalmar e a conversa é retomada em outro momento.

Como lidar com profissionais que ficam na defensiva?

Em algum momento o gestor pode se deparar com alguém que tem uma razão ou explicação para tudo. Vai ouvir frases como: “Você entendeu errado”. “Eles fazem tudo errado”. “Você claramente não entende”, na tentativa de evitar um diálogo construtivo. Neste caso, as melhores frases para rebater esse comportamento são: “Eu vejo isso como sua responsabilidade. Vamos falar sobre os motivos pelos quais você não vê dessa maneira”. Ou “Quando você culpar alguém, você se torna a vítima, o que não é útil para você.”

E quando o comportamento é recorrente?

Em alguns momentos o conteúdo do feedback causa uma dessas reações expostas acima. Entretanto, quando o comportamento é recorrente, é preciso que o gestor ataque prontamente a tendência reativa da pessoa. “Você pode dizer algo como: ‘Eu percebo que cada vez que você se senta para receber o feedback, fica chateado, com raiva ou na defensiva. Eu tenho as melhores intenções. O que posso fazer para ajudá-lo a receber feedback com mais abertura?’”, orienta Amy Jen. “Dessa forma, você quebra o ciclo vicioso de evitar conversas de feedback difíceis.”

E completa: “Reações emocionais podem nos colocar em lados opostos da mesa com a outra pessoa. A partir do momento em que o gestor se foca nas boas intenções, preparando-se com integridade, calma e eficiência, pode passar para o mesmo lado da mesa e ajudar a outra pessoa a crescer.”

Gestão por competência

Gestão por competência: focando nas necessidades da sua equipe!

O processo de gestão de pessoas não é uma tarefa simples. O perfil de cada profissional nunca será o mesmo: são diferentes comportamentos, necessidades e opiniões que irão exigir um tratamento diferenciado.

Então, como posso equilibrar as diferenças e oferecer um apoio singular para os meus colaboradores?

Ser um gestor de pessoas requer criatividade e um pouco de ousadia. Você precisa conversar com a sua equipe e conhecê-la profundamente, procurando métodos alternativos que se encaixem no perfil de cada um.

Não precisa ir muito longe para encontrar essa metodologia. Um sistema muito utilizado para solucionar essas questões é a gestão por competência.

Tudo bem, nós admitimos que amamos o tema “gestão” e que estamos sempre abordando esse assunto aqui no blog. Agora, no artigo de hoje iremos falar sobre um método para te ajudar a gerenciar os seus colaboradores de forma inteligente e focada em resultados.

Você irá aprender:

  • O que são competências;
  • Como funciona esse modelo de gestão;
  • O passo a passo para implementar essa estratégia na sua empresa;
  • As principais vantagens da gestão por competências.

Afinal, o que é gestão por competência?

Antes, precisamos deixar claro o que exatamente significa essas “competências” no âmbito corporativo.

De uma forma bem resumida, pode-se dizer que uma competência é um conjunto de habilidades e atitudes compatíveis com o desempenho de uma tarefa específica. É a capacidade que possuímos de colocar essas características em prática sempre que necessário.

Ou seja, uma competência envolve todos os valores e crenças que influenciam a tomada de decisões dentro de uma empresa. Ela está relacionada à capacidade de entrega de um profissional.

Sendo assim, a gestão por competência tem as seguintes funções:

  • Identificar as competências que a empresa necessita;
  • Selecionar profissionais mais adequados para cada tarefa;
  • Observar se os colaboradores estão nos cargos que correspondam às suas competências;
  • Encontrar formas adequadas para o desenvolvimento dos funcionários.

Incorporar esse sistema em seus processos de gestão de pessoas é essencial. Desde o recrutamento de profissionais até as avaliações de desempenho: todas as áreas de trabalho que envolvem a gestão de pessoas podem se encaixar na gestão por competências.

Então, como posso começar a utilizar esse modelo em minha empresa? A seguir, irei te contar um pouco mais sobre como iniciar uma gestão de pessoas por competências.

Como posso implantar a gestão por competências na minha empresa?

Podemos dividir esse sistema em 4 etapas básicas que funcionam de forma semelhante ao Ciclo PDCA, ou seja, quando chegamos ao final do ciclo ele precisa ser iniciado novamente para garantir a melhoria contínua dos processos.

É importante ressaltar que todo o processo de gestão por competência deve ser pautado nos direcionadores estratégicos da organização: missão, visão e valores. Ou seja, deve-se reiniciar o ciclo sempre que houver uma mudança significativa no posicionamento da empresa.

1 – Mapeamento

Primeiramente, você precisa identificar todas as competências necessárias para garantir a competitividade da sua empresa. Realize reuniões e brainstorms para debater com a sua equipe quais as principais necessidades que eles percebem na organização. Você pode utilizar a matriz de análise SWOT para auxiliar esse processo.

2 – Avaliação

Com o mapeamento pronto, chegou a hora de avaliar os níveis de proficiência dos funcionários. Separe a empresa em papéis e perfis-chave, identificando quais competências cada função exige.

É importante avaliar e identificar periodicamente as competências dos seus colaboradores, evitando que um funcionário seja realocado para uma função que não esteja relacionada com as suas principais competências.

3 – Desenvolvimento

Esse é o momento de desenvolver as competências da sua equipe. Então, procure promover o aprendizado em diversos treinamentos ou palestras para elevar os níveis de proficiência que estão abaixo das necessidades exigidas pela função.

De acordo com o autor Chiavenato, existe uma diferença entre treinamento e desenvolvimento de pessoas. O primeiro está orientado para o presente, enquanto o último se relaciona aos benefícios para o futuro. Desse modo, é fundamental observar quais são os objetivos da sua empresa para determinar qual método deverá ser aplicado.

4 – Monitoramento

Incorporar o processo de gestão por competência requer um monitoramento constante dos efeitos gerados. Acompanhe a evolução da sua equipe e veja quais os gargalos que persistiram no processo de trabalho e precisam de uma atenção maior. Feito isso, recomece o ciclo.

Importância da gestão por competência

Investir no funcionário é o principal motivo para o aumento da produtividade e empenho com o trabalho. Entretanto, algumas empresas insistem em não criar um ambiente favorável ao crescimento de seus colaboradores. Elas não possuem estratégias sistematizadas de avaliação de desempenho e ignoram completamente esse aspecto como um diferencial para a marca.

A gestão por competências veio justamente para destruir esse viés. Ela preenche essa lacuna e afirma a importância da formação de um capital humano dentro das organizações.

Entre as vantagens desse sistema, podemos destacar:

  • Definição dos perfis profissionais mais adequados para cada função;
  • O aumento da produtividade e a maximização dos resultados;
  • Programas de treinamentos voltados para as necessidades da equipe;
  • Diminuição do Turnover;
  • Otimização dos processos de seleção e recrutamento;
  • Retenção de talentos;
  • Aproximação da empresa e colaborador;
  • Eliminação do desperdício de recursos.

Conclusão

Investir em um modelo de gestão que atenda as particularidades dos funcionários é essencial para que a empresa melhore os seus resultados e otimize os seus processos, modificando completamente o relacionamento da empresa com os seus colaboradores.

Além disso, a organização consegue mensurar com maior facilidade os pontos fortes e fracos da sua equipe, desenvolvendo as competências desejadas para alcançar os objetivos corporativos.

Ou seja, essa metodologia traz benefícios para todos: os seus colaboradores, que se desenvolvem profissionalmente, e você, que alcança sempre os melhores resultados.

Quer aprender um pouco mais sobre a gestão de pessoas? Acesse esse artigo que separamos para você!

Plano de Carreira

Plano de carreira: empresa e funcionário caminhando lado a lado

É comum encontrarmos dentro do ambiente corporativo pessoas desmotivadas com o trabalho, e um dos motivos mais comuns está relacionado à baixa expectativa de crescimento profissional.

Construir um bom plano de carreira nas empresas pode ser a forma mais eficaz para mudar essa realidade e aumentar os níveis de engajamento e motivação no trabalho.

Mas, o que significa plano de carreira?

É uma metodologia que estipula o caminho que o funcionário irá percorrer dentro da empresa. Ela determina uma série de metas que devem ser cumpridas para que o nível hierárquico almejado seja alcançado.

A utilização desse método faz com que organização e funcionário caminhem lado a lado para atingirem os seus objetivos, trazendo benefícios para ambas as partes.

As empresas com plano de carreira consegue diminuir a rotatividade de pessoal, a baixa produtividade e os custos com admissões ou demissões. Já os colaboradores podem crescer profissionalmente de forma planejada, obtendo acesso à qualificação constante.

Mas como implantar esse sistema na minha empresa? Com esse artigo você irá solucionar essa e outras dúvidas sobre como construir um plano adequado às expectativas dos seus funcionários.

Nós iremos te ensinar:

  • A importância da definição de objetivos;
  • Porque investir no desenvolvimento pessoal;
  • Os três passos para elaborar um bom plano de carreira;
  • As ferramentas mais usadas ao longo do processo.

Como fazer um plano de carreira

O primeiro passo para criar um plano de desenvolvimento de carreira é a definição dos seus objetivos. Essa etapa consiste basicamente em encontrar as respostas para as questões: o que eu gostaria de fazer futuramente? Onde desejo chegar?

Porém, essa não é uma tarefa individual e solitária. Nesse momento é necessário que a empresa se aproxime ao máximo dos seus funcionários, incentivando a reflexão. Assim, serão criados objetivos comuns entre as duas partes.

Esse processo de alinhamento dos propósitos é essencial para que os níveis de utopia sejam afastados do plano. Os colaboradores conseguirão enxergar um caminho claro que deverá ser percorrido, e não algo turvo e impossível de se atingir.

Esse cenário de possibilidades tangíveis fará com que os colaboradores se sintam motivados à perseguirem o seu desenvolvimento profissional e, ao mesmo tempo, desempenharem as suas funções da melhor forma possível.

Dando forma às possibilidades

Para que um plano alcance os resultados esperados é preciso que a empresa invista no treinamento e desenvolvimento dos seus funcionários através de cursos e treinamentos. Afinal, essa não é uma tarefa fácil, é preciso esforço e dedicação.

Existem várias técnicas que podem ser utilizadas pelas organizações, como os cursos presenciais e o ensino a distância. Cada metodologia possui características únicas, por isso é indispensável identificar aquela que esteja relacionada aos objetivos propostos.

Conheça alguns deles:

E-training: Com o crescimento da internet, a modalidade de ensino a distância têm sido adotados por várias organizações. Essa alternativa coloca o funcionário no centro de seu aprendizado, por isso é recomendado que a empresa faça um acompanhamento ao longo de todo o processo.

Treinamentos internos: Essa forma de instrução pode ser feita formal ou informalmente. Na primeira são utilizados métodos estruturados que são passados aos colaboradores em reuniões planejadas com antecedência. Já o último está relacionado ao compartilhamento de informações de forma mais aberta, como na hora do almoço ou nos intervalos de pausa.

Treinamentos externos: Palestras, seminários e workshops são alguns exemplos de treinamentos realizados fora do ambiente profissional. Esse tipo de investimento ajuda o colaborador no desenvolvimento do seu potencial e das habilidades exigidas no plano.

Construa pontes

De acordo com uma pesquisa anual realizada pela Catho, aproximadamente 70% das empresas brasileiras ainda não oferecem planos de carreira aos funcionários. Ainda, outro estudo apontou que o investimento nessa metodologia é responsável pelo aumento da felicidade e satisfação dos colaboradores com o seu emprego.

Já sabemos que uma equipe motivada e satisfeita é responsável pela produção de tarefas com maior qualidade. Então, por que não investir nessa técnica que beneficia empresas e funcionários mutuamente?

Por isso, crie pontes e conecte a sua equipe aos seus sonhos! Para fazer isso é importante seguir três passos simples e essenciais:

Pense no futuro

Primeiramente é preciso conhecer os objetivos e sonhos dos funcionários para que o caminho mais adequado seja traçado. Faça questionamentos sobre como eles se veem em 2 anos ou qual cargo gostariam de ocupar depois desse período. Com as respostas em mãos será possível selecionar os métodos mais eficazes para auxiliá-los durante o desenvolvimento do plano.

Identifique pontos fortes e fracos

O próximo passo é identificar quais são os pontos fortes e fracos de cada colaborador e elencar aqueles que precisam ser desenvolvidos. Ele possui dificuldade para falar em público?

Precisa melhorar suas técnicas de argumentação ou escrita? Anote tudo que conseguir detectar e comece a traçar os métodos que poderão auxiliar no processo de desenvolvimento.

Procure ajudá-lo a melhorar os aspectos que sejam essenciais para a efetivação do plano de carreira. Entretanto, é preciso cuidado ao priorizar algumas habilidades em detrimento de outras.

Lembre-se: é mais fácil trabalhar as forças do que as fraquezas.

Estabeleça metas

Cada plano é singular e construído em torno de objetivos específicos, por isso defina as metas analisando cada caso em particular. Além disso, estabeleça tudo que o funcionário deverá fazer para alcançar os objetivos traçados e qual será o prazo para a conclusão do plano de desenvolvimento de carreira.

Para aquelas pessoas que estão no início da carreira uma meta de curto prazo é sempre mais indicada, já que um objetivo mais próximo se torna mais real. Porém, é fundamental a inserção de propósitos de longa e curta duração.

Aqui, é válido deixar claro as modalidades de treinamentos e cursos de qualificação ou capacitação que serão disponibilizados para auxiliar no processo. É importante criar planos de carreira que sejam facilmente assimilados pelo colaborador, com finalidades tangíveis.

Ferramentas essenciais

#1 – Mapa mental

A criação de mapas mentais ajudam na estruturação das ideias e na identificação de relações entre elas de forma visual. Uma das ferramentas indicadas é a MindMeister, que pode ser adquirida gratuitamente.

Mapa Mental

Já falamos sobre como construir mapas mentais de forma eficiente e sua importância na otimização dos processos. Por meio dessa ferramenta, suas ideias e necessidades poderão ser organizadas de forma mais prática e rápida.

#2 – SWOT

Essa ferramenta é amplamente utilizada para encontrar as forças, fraquezas, ameaças e oportunidades de uma empresa. Porém, ela pode ser usada para a avaliação pessoal. Com a técnica da análise SWOT você conseguirá encontrar aquilo que faz bem e quais os pontos que precisam ser melhorados.

#3 Lista de metas

A famosa lista de tarefas pode ser adaptada para uma lista que relacione as metas que você deseja alcançar. Nesse caso, essa ferramenta será o seu ponto de partida para iniciar a elaboração de um plano de carreira.

#4 Ciclo PDCA

Bastante utilizado no ambiente empresarial, o ciclo PDCA é responsável pela melhoria contínua de processos. Estabeleça o seu plano de carreira e comece a executá-lo. Depois verifique se você está obedecendo às metas traçadas e faça os ajustes necessários para concluí-lo da melhor forma.

Conclusão

Quando as empresas se preocupam com a carreira dos funcionários, eles se tornam mais abertos ao crescimento. Dessa forma, criar um plano é bom para todos: a empresa é impulsionada à reter e desenvolver talentos, enquanto os funcionários aprimoram o seu processo de trabalho.

É preciso conversar com cada um e analisar quais as expectativas que eles possuem em relação ao futuro profissional. Além disso, identificar se a empresa está alinhada aos objetivos e necessidades dos seus colaboradores é essencial.

Criar um plano de carreira é investir no ativo mais importante de uma empresa: o capital humano.