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A farsa do expediente de oito horas

A farsa do expediente de oito horas

Trabalhar menos horas por dia pode ser mais produtivo, diz estudo

Em vez do clássico expediente de trabalho de oito horas, que tal reduzi-lo para três? Parece sonho de preguiçosos, mas tem respaldo científico: estudo da consultoria britânica Vouchercloud, que avaliou o desempenho de quase 2 mil funcionários de vários setores, constatou que, em média, os pesquisados trabalham realmente apenas duas horas e 53 minutos por dia. O restante do expediente se escoa em outras atividades não relacionadas ao trabalho, como checar redes sociais, tomar lanchinhos ou socializar. A neurociência explica o fato: nosso cérebro não consegue manter o foco em alguma tarefa por muito tempo. A maioria de nós mal resiste durante minutos. O problema se agrava ao longo do dia. Conforme se aproxima o fim do expediente, declina o poder de concentração.

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O estudo põe em dúvida o que diz a sabedoria convencional sobre jornadas longas e a tentativa de evitar qualquer distração (que, normalmente, fracassa). A intensidade da dedicação deve ser administrada com critério: pessoas mais produtivas não necessariamente se dedicam o tempo todo, sem interrupções, mas sim se concentram na tarefa por um tempo e depois se permitem uma pausa planejada, conforme constataram os autores. Eles sugerem redução de expediente como um caminho possível para melhores resultados. A Amazon avalia isso. A empresa começou uma experiência com algumas dezenas de funcionários: permite jornadas de cinco horas durante quatro dias por semana e folgas às sextas-feiras. Os resultados dessa experiência permanecem em sigilo.

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Como Se Acalmar Durante um Ataque de Ansiedade

Como Se Acalmar Durante um Ataque de Ansiedade

Todos nós sofremos com a ansiedade de vez em quando.

Pode ser até o caso de um problema mais sério, como o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), se você tiver preocupações persistentes e desproporcionais com assuntos cotidianos.[1] No entanto, caso você sofra ataques abruptos com sintomas que incluam coração acelerado, náusea, tremores e medo intenso, pode ser um ataque de pânico.[2] Ataques de pânico podem ser assustadores, por isso é de grande ajuda saber que é possível controlá-los quando eles surgem. Com um pouco de atenção e prática consciente, é possível aliviar os sintomas de um ataque de pânico, controlar a ansiedade e evitar futuras crises.

 

Método 1 de 4:
Acalmando-se no momento da crise
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Imagem intitulada Make a Habit of Reading Step 6
1 – Mantenha-se firme quando precisar se acalmar no meio de um ataque de ansiedade. Comece listando cinco coisas que você pode ver. Depois, quatro que pode tocar, três que pode escutar, duas que pode cheirar e uma cujo gosto pode sentir.

Imagem intitulada Calm Yourself During an Anxiety Attack Step 1
2 – Respire fundo. Se você estiver sofrendo de um ataque de pânico, é provável que comece a hiperventilar. Mesmo que não haja hiperventilação, a respiração profunda pode ajudar a diminuir o estresse e fornecer mais oxigênio ao cérebro para aumentar a concentração.[3] Ao sentir que uma crise se aproxima, pare e diminua o ritmo da respiração.
  • Tente segurar a respiração para começar. Assim, diminui-se a sensação de asfixia e de incapacidade de respirar.[4]
  • Depois de segurar a respiração, comece a respirar devagar utilizando o diafragma. Coloque uma das mãos sobre o peito e a outra na barriga. Você deve sentir o abdômen subir e descer enquanto respira, e a outra mão deve permanecer quase parada.[5]
  • Inspire pelo nariz durante quatro segundos. Segure a respiração por dois ou três segundos. Expire devagar pela boca durante cinco ou seis segundos.
  • Continue a respiração diafragmática (profunda) por alguns minutos até notar uma diferença no relaxamento muscular e clareza de pensamento.
 Imagem intitulada Calm Yourself During an Anxiety Attack Step 2

3 – Concentre-se nos sentidos. Em um ataque de pânico, os pensamentos podem ficar desordenados. É provável que você sinta várias coisas ao mesmo tempo, o que contribui para uma sensação de “sobrecarga”. Isso acontece porque o corpo ativa o mecanismo de “luta ou fuga” do sistema nervoso simpático, disparando o ritmo cardíaco e respiratório, contraindo os músculos e os vasos sanguíneos.[6] Pare por um momento para diminuir o ritmo e processar cada experiência sensorial de uma vez. Este processo pode ajudar o cérebro a desaprender a “reação automática” ou o hábito de reagir a fatores estressantes de um modo específico, ao dividir as informações em componentes individuais.[7]
  • Experimente fazer uma lista do que está acontecendo sem julgar os eventos como “bons” ou “maus”. Por exemplo, você pode perceber: “Meu coração está disparado. Minhas mãos estão suando. Eu acho que vou vomitar.”.
  • Em seguida, lembre-se de que esses sintomas são frutos da ansiedade. Evite dizer a si mesmo que precisa “controlar” os sintomas – isso pode piorar o pânico.[8] Fale a si mesmo que eles são temporários e vão passar.
  • Fique parado enquanto faz o catálogo das sensações. Essa atitude, com o tempo, ajuda o cérebro a perceber que a situação não é perigosa de verdade. A fuga pode fazer com que o cérebro associe com mais intensidade a situação e o pânico.[9]

Imagem intitulada Calm Yourself During an Anxiety Attack Step 3
4 – Use distrações cognitivas. Caso você esteja no meio de uma crise de pânico, distraia a sua mente do medo com o emprego de técnicas diferentes de distração. Por exemplo, conte de trás para frente de três em três, começando do 100, faça uma lista com os nomes dos presidentes em ordem cronológica, ou recite o seu poema ou letra de música favorita. Obrigue-se a usar uma (ou várias) dessas técnicas até se acalmar um pouco.
  • É importante que você se mantenha na situação que causou o pânico enquanto se distrai. Supere o ataque de pânico onde já estiver. Se não fizer isso, você provavelmente vai acabar associando aquela situação ou lugar ao medo, o que pode provocar futuras crises.[10]

Imagem intitulada Calm Yourself During an Anxiety Attack Step 4

5 – Pratique o relaxamento muscular progressivo. Nesse processo, é preciso ir devagar, contraindo e relaxando todos os grupos musculares do corpo. O relaxamento muscular atinge dois objetivos: ele faz com que você se concentre obrigatoriamente em outra coisa que não seja o medo e, ao mesmo tempo, relaxa os músculos. Comece pelo rosto e vá descendo até ter relaxado todo o corpo.[11]
  • Contraia o grupo muscular por cinco ou dez segundos e depois relaxe a pressão. É possível repetir o procedimento para o mesmo grupo muscular várias vezes, mas uma vez já é suficiente.
  • Os grupos musculares mais importantes que você pode contrair e relaxar incluem o maxilar, a boca (franzir e relaxar), os braços, as mãos, a barriga, as nádegas, as coxas, as panturrilhas e os pés.[12]

Método 2 de 4:
Controlando a ansiedade

Imagem intitulada Calm Yourself During an Anxiety Attack Step 5
1 – Reconheça a sua ansiedade. Mesmo que você queira diminuir o seu nível de ansiedade, não é bom ignorá-la. Ignorar ou reprimir emoções pode torná-las mais poderosas, causando mais medo. Reconheça que está com medo e que não há nada “errado” ou “ruim” em você por causa disso.[13]
 
Imagem intitulada Calm Yourself During an Anxiety Attack Step 6
2 – Experimente parar de ter pensamentos negativos e substituí-los por outros. Nesse processo, você troca os pensamentos que geram ansiedade por pensamentos que trazem felicidade ou paz. Isso evita a ruminação, aquele modo de pensar que se assemelha a um disco riscado, no qual há a impressão de que não dá para parar de remoer um assunto e ficar obcecado por ele.[14]
  • Por exemplo, talvez você esteja ansioso com um voo de avião que se aproxima e não consiga parar de pensar no que pode acontecer se o avião cair. Concentre-se e diga “pare” para você mesmo, em voz alta ou dentro da cabeça.
  • Em seguida, troque esse pensamento por algo que o acalme e que seja positivo. Um exemplo é uma lembrança das férias com os seus melhores amigos e o quanto eles o deixam feliz.
  • Pode ser preciso repetir várias vezes até a técnica funcionar, portanto, tenha paciência e bondade consigo mesmo.
  • Esse método não funciona no meio de um ataque de pânico, pois ele nem sempre é associado a um pensamento ou causa clara. No entanto, a técnica ajuda a controlar sensações gerais de ansiedade.
 
Imagem intitulada Calm Yourself During an Anxiety Attack Step 7
3 – Use a imaginação guiada. Ela pode ajudá-lo a relaxar e diminuir a ansiedade.[15]
  • Imagine um lugar no qual você se sinta em paz e relaxado; pode ser a sua casa, um lugar onde goste de passar as férias, ou nos braços de alguém que ama.
  • Ao pensar neste local, continue adicionando detalhes sensoriais à cena para que a mente fique envolvida por inteiro no ato de imaginar. Sinta-se à vontade para fechar os olhos ou deixá-los abertos, embora os olhos cerrados facilitem o processo. Pense no que você pode ver, cheirar, tocar, ouvir e provar nesse local seguro.
  • Quando perceber que a ansiedade está chegando, visualize o seu lugar seguro. Imagine-se relaxado e tranquilo no cantinho que preparou. Ao relaxar mais, você pode interromper a visualização.
  • Também é possível fazer algumas perguntas a si mesmo. Existe algum perigo real e presente? Muito provavelmente, você está se fazendo perguntas que começam com “e se” e entrando em pânico com algo que não aconteceu ainda e pode nem acontecer. Perceba que está com medo, mas que não está em perigo. Retirar o medo de cena ajuda a relaxar um pouco.
 
Imagem intitulada Calm Yourself During an Anxiety Attack Step 8
4 – Escreva o que sente. Caso você tenha tendência a ataques de pânico ou sensações de ansiedade, faça um diário onde possa escrever sobre os seus sentimentos. Fale sobre o que sente, o que teme, seus pensamentos e crenças sobre esse medo e a intensidade da experiência. A escrita o ajuda a concentrar-se nos pensamentos e a leitura ou rememoração posterior pode ajudar a controlar melhor a ansiedade.[16]
  • Você pode achar no começo que parece que não há nada a dizer. Continue tentando examinar as situações que provocam ansiedade. Quando se começa a praticar o relaxamento e a análise das situações, é possível detectar pensamentos e emoções que ajudam a aumentar a ansiedade.
  • Pratique a autocompaixão ao escrever no diário. Evite julgar você mesmo ou os seus pensamentos. Lembre-se de que nem sempre é possível controlar os pensamentos e sentimentos que surgem, e que eles não são “bons” ou “maus” por natureza. O que você pode controlar são as reações.
 
Imagem intitulada Calm Yourself During an Anxiety Attack Step 9
5 – Cuide do corpo. O cuidado com a saúde física também ajuda no cuidado com a saúde mental. Os exercícios e a alimentação saudável não “curam” a ansiedade, mas ajudam a controlá-la.
  • Faça um pouco de exercício. Colocar o corpo em atividade, principalmente com exercícios aeróbicos, libera endorfinas, que são responsáveis por aumentar a sensação de paz e felicidade.[17]
  • Evite estimulantes. Estimulantes como a cafeína e a nicotina podem deixá-lo nervoso e tenso, além de agravar a ansiedade pré-existente.[18] Algumas pessoas acreditam erroneamente que fumar acalma os nervos, mas não é verdade. A dependência da nicotina pode intensificar sentimentos de estresse e ansiedade quando a substância está em falta, e fumar faz muito mal à saúde.[19]
  • Tenha uma alimentação balanceada. Não existe “dieta mágica” que cure ou evite a ansiedade. Porém, evitar alimentos processados e com alto conteúdo de açúcar pode ajudar, assim como comer bastante carne magra, carboidratos complexos, como cereais integrais, e frutas e legumes frescos.[20]
 
Imagem intitulada Calm Yourself During an Anxiety Attack Step 10
6 – Faça algo. Ficar sentado, ruminando a ansiedade, só piora o seu estado e dificulta a superação do pânico. Distraia a mente e o corpo com alguma atividade: limpeza, desenho, ligação para um amigo, qualquer coisa que o mantenha ocupado. De preferência, faça algo de que goste, como um hobby.[21]
  • Experimente tomar um banho quente de chuveiro ou na banheira. Estudos demonstram que a sensação física provocada pelo calor tem um efeito calmante e relaxante em muitas pessoas.[22] Se quiser, adicione umas gotinhas de óleo de erva cidreira, bergamota, jasmim ou lavanda. Esses óleos essenciais possuem um efeito calmante.[23]
 
Imagem intitulada Calm Yourself During an Anxiety Attack Step 11
7 – Use a musicoterapia. Faça uma lista de músicas que você possa ouvir para ajudar a relaxar e se sentir feliz. Então, quando você estiver ansioso, é possível ouvir música para se acalmar. Use fones de ouvido com cancelamento de ruído sempre que possível para se concentrar na música. Enquanto escuta, fique atento às partes diferentes sendo tocadas, à melodia e à letra sendo cantada. Assim, você afasta a sua mente do medo.[24]
  • Ouça canções com batidas lentas (cerca de 60 por minuto) e letras relaxantes (ou até mesmo sem letras).[25] Músicas com batidas mais rápidas ou letras raivosas podem estressá-lo ainda mais.[26]
 
Imagem intitulada Calm Yourself During an Anxiety Attack Step 12
8 – Peça a ajuda de um amigo. Se você estiver no meio de uma batalha contra a ansiedade e não conseguir superar, chame um amigo ou familiar e peça ajuda. Peça para que eles o distraiam do pânico e analisem o seu medo para que se possa superar o estresse. Caso você tenha tendência a ataques de pânico, treine um amigo e ensine-o os meios diferentes de abordar e tratar as crises para poder contar com ele para uma ajuda.[27]

Método 3 de 4:

Buscando ajuda profissional

Imagem intitulada Calm Yourself During an Anxiety Attack Step 13
1 – Vá a um terapeuta. Se os seus ataques de pânico forem muito graves e durarem muito tempo, vá a um profissional especializado em saúde mental para aconselhamento e terapia. Você pode ter síndrome do pânico ou transtorno de ansiedade generalizada, que podem ser ambos tratados por um profissional.
  • Um dos tratamentos mais comuns e eficazes é a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). Este tipo de terapia é focado no ensino de como identificar e substituir modos negativos de pensar e de reagir a situações. Você aprende a reconhecer quando os pensamentos não condizem com os fatos e quais são as maneiras úteis de pensar e reagir.[28]
  • Em alguns casos, o médico ou psiquiatra pode receitar medicações que controlam a ansiedade se outros métodos não tiverem dado resultados aparentes.[29]
 
Imagem intitulada Calm Yourself During an Anxiety Attack Step 14
2 – Converse com o médico. Em algumas comunidades, pode ser difícil encontrar um profissional especializado em saúde mental licenciado, principalmente se você não tiver muito dinheiro ou se o plano de saúde for limitado. A maioria dos médicos não pode oferecer psicoterapia – com exceção dos psiquiatras, mas eles podem diagnosticar alguns problemas, como ansiedade e depressão, e prescrever medicações.[30]
  • Médicos de família também podem dar referências de especialistas em saúde mental da região.[31]
 
Imagem intitulada Calm Yourself During an Anxiety Attack Step 15
3 – Procure clínicas comunitárias e outros recursos. Caso não possa bancar o tratamento e a terapia, procure opções locais de baixo custo. Há várias alternativas que se pode encontrar.[32]
  • Procure o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) local, que oferece atendimento gratuito. Procure diretamente o serviço ou vá a uma Unidade Básica de Saúde para obter um encaminhamento.
  • Pesquise terapeutas que ofereçam consultas a preços populares. Alguns profissionais oferecem esse tipo de desconto para os que não têm condições financeiras.
  • Muitas faculdades e universidades oferecem atendimento psicológico e psiquiátrico. Às vezes, estes são reservados para estudantes, mas algumas instituições maiores podem oferecer também clínicas comunitárias, onde estudantes da área de saúde mental em treinamento atendem sob supervisão de um profissional. Estes locais costumam ser bem em conta ou até mesmo gratuitos.

Método 4 de 4:
Identificando um ataque de pânico

Imagem intitulada Calm Yourself During an Anxiety Attack Step 16
1 – Observe os sintomas físicos. Ataques de pânico podem acontecer com qualquer um, mas são muito mais comuns em pessoas com síndrome do pânico, um transtorno de ansiedade caracterizado por crises frequentes de medo e ansiedade intensos. Eles podem ser provocados por praticamente qualquer situação, não só as perigosas ou ameaçadoras. Os sintomas físicos de um ataque de pânico incluem:[33]
  • Dor no peito. A dor costuma ser localizada, em vez de irradiar pelo lado esquerdo do corpo, como acontece em um ataque cardíaco.[34]
  • Tontura ou desmaio
  • Asfixia
  • Náusea ou vômitos. O vômito é menos frequente em ataques de pânico do que em ataques cardíacos.
  • Dormência ou formigamento
  • Batimentos cardíacos acelerados
  • Respiração ofegante
  • Suor, pele pegajosa, ou ondas de calor
  • Tremores
 
Imagem intitulada Calm Yourself During an Anxiety Attack Step 17
2 – Veja se há outros sintomas. Além dos sintomas físicos, os ataques de pânico costumam ser acompanhados por outras sensações. Elas podem incluir:[35]
  • Sensação intensa de medo
  • Medo de morrer
  • Medo de perder o controle
  • Sensação de pessimismo
  • Sensação de indiferença
  • Sensação de irrealidade
 
Imagem intitulada Calm Yourself During an Anxiety Attack Step 18
3 – Faça a distinção entre um ataque de pânico e um ataque cardíaco. Os sintomas destes dois ataques são bem parecidos e muitos coincidem.[36] Caso você tenha qualquer dúvida entre os dois, chame o serviço de emergência. Os sintomas de um ataque do coração são:[37]
  • Dor no peito. Em ataques cardíacos, a dor se assemelha a uma sensação de pressão, congestão ou aperto. Geralmente, ela dura mais do que alguns minutos.
  • Dor no tórax. A dor irradia para os braços, costas, pescoço, maxilar ou barriga em um ataque cardíaco.
  • Respiração curta. Este sintoma pode aparecer antes da dor no peito.
  • Ansiedade. Você pode sentir medo ou sensação de morte.
  • Tontura ou desmaio
  • Suor
  • Náusea ou vômito. Os ataques do coração têm mais chances de causar vômito do que os de pânico.[38]
 
Imagem intitulada Calm Yourself During an Anxiety Attack Step 19
4 – Diferencie a ansiedade do ataque de pânico. Todo mundo fica estressado, ou até mesmo ansioso em excesso, de vez em quando. No entanto, para a maior parte das pessoas, esta ansiedade é provocada por um evento ou situação específica, como ter que fazer uma prova importante ou tomar uma decisão significativa. Ela costuma desaparecer quando a situação é resolvida. Quem sofre de transtornos de ansiedade fica ansioso com mais frequência e com mais intensidade do que os outros.[39] As pessoas que têm síndrome do pânico sofrem de ataques de pânico constantes e severos.[40]
  • Uma crise geralmente atinge o pico em 10 minutos, embora alguns sintomas possam permanecer por mais tempo.[41] Sensações de estresse e ansiedade mais generalizados podem ter uma duração maior, mas com menos intensidade.
  • Um ataque de pânico não precisa de um gatilho específico. Ele parece vir do nada.
Como silenciar a mente

Como silenciar a mente

10% mais feliz

O livro dessa semana é sobre meditação. Conta a história da vida de Dan Harris, âncora da ABC que sempre foi obcecado pelo trabalho e pelo sucesso até o fatídico dia em que teve um ataque de pânico ao vivo. A partir desse dia, ele acaba embarcando numa busca espiritual e se encontrando na meditação.

Foi através dela que ele conseguiu acalmar pensamentos, equilibrar emoções e se tornar uma pessoa melhor. Com pitadas de humor e entrevistas super bacanas de Eckhart Tolle, Dalai Lama e Deepak Chopra, o livro nos mostra como ser um pouquinho mais feliz meditando com regularidade.

Pense como dono e cresça rápido como colaborador

Pense como dono e cresça rápido como colaborador

Palestrante explica que o senso de pertencimento e responsabilidade dentro da empresa é o maior responsável pelo crescimento profissional

Todo profissional é empreendedor, seja ele autônomo ou funcionário de carteira assinada. É assim que o palestrante e comunicador Diego Curvêlo enxerga a postura necessária no atual mercado de trabalho. Cada pessoa tem uma responsabilidade na entrega do produto ou serviço final, e a empresa deve garantir que os colaboradores se sintam parte efetiva do negócio.

Esse é o caminho mais indicado para o crescimento profissional. “Pensar como dono é ter uma responsabilidade maior pelas suas entregas, é ter um comprometimento acima da média, entendendo que, ao entregar excelência máxima, o crescimento é garantido”, explica, em entrevista exclusiva ao Administradores.com.

Para desenvolver essa mentalidade, conta Curvêlo, o funcionário deve entender que, mesmo trabalhando com carteira assinada, “o único controle que ele tem são suas próprias entregas”. Nesse caminho, o destino é o crescimento natural dentro da empresa e a abertura de portas no mercado de trabalho.

Confira abaixo a entrevista completa.

Por que você acredita que é importante, para que um profissional cresça numa empresa, ele pense como dono?

O sentimento de pertencimento é fundamental para um profissional crescer mais rápido dentro ou fora de uma empresa.

Um profissional pode empreender de forma independente criando seu próprio negócio, mas ele também pode empreender sendo um colaborador, basta entender que cada atitude que ele tiver tem a assinatura dele e que o seu maior ativo sempre vai ser a sua competência.

Pensar como dono é ter uma responsabilidade maior pelas suas entregas, é ter um comprometimento acima da média, entendendo que, ao entregar excelência máxima, o crescimento é garantido.

Na prática, isso não é fácil. Como o colaborador pode desenvolver essa mentalidade?

Fácil realmente não é. Mas é simples. Basta o profissional entender que ele é contratado, mas trabalha pra si mesmo, pois o único controle que ele tem são as suas próprias entregas.

Quando se entende isso, ele passa a exercer o protagonismo e se destacar em tudo que faz e onde faz. Passa a ser dono dos seus trabalhos, dos processos, dos resultados e naturalmente vai se destacando e crescendo dentro da empresa.

Quem é freelancer sabe que é a qualidade que vai determinar o seu posicionamento, destaque e longevidade no mercado, se um colaborador contratado desenvolver esta mentalidade de autônomo, naturalmente ele vai sentir-se dono de tudo ao seu redor: tarefas, processos, equipe, empresa.

E qual o papel da empresa? Para um colaborador pensar como dono, ele tem que se sentir “dono”, parte do negócio, de fato.

A empresa precisa ter seus processos muito bem estabelecidos, metas, planejamento e plano de ação claramente definidos. Só assim ela vai conseguir dar mais autonomia para sua equipe.

Um colaborador precisa enxergar uma real possibilidade de crescimento na empresa, precisa ter perspectivas sólidas, só assim ele vai desenvolver suas habilidades em alta performance.

Identificar profissionais com potenciais acima da média e dar autonomia para os mesmos, pode trazer resultados surpreendentes. É bom pro colaborador, pro cliente e pra empresa. Todo mundo ganha.

Para que profissionais pensem e ajam como donos, um pressuposto básico é o da liberdade para agir, ter autonomia para tomar algumas decisões. Nem toda organização, no entanto, está aberta a isso. Como desburocratizar os processos e o fluxo de tomada de decisões para tornar essa visão viável na prática?

Não adianta fazer as mesmas coisas, ter os mesmos processos, ter a mesmas limitações e querer resultados diferentes. As empresas que quiserem ser líderes de mercado precisam estar abertas a se reinventar todos os dias, a pensar como elas podem deixar de existir no semestre seguinte, a exercitarem o desapego para ter um evolução consistente e constante.

A Accenture Interactive, uma das maiores empresas de consultoria do mundo usa muito o termo “future proof”, ou seja, prova do futuro. O que isso quer dizer? Lá existe um exercício permanente de auto avaliação de processos e atitudes, algo que pode ser usado por qualquer empresa e profissional.

Será que o que você faz hoje, está blindado para o futuro? Qual a longevidade que o seu serviço ou produto vai ter? Pensar sobre tudo isso pode ser um começo para simplificar os processos, a realidade e o cenário de qualquer que seja o ambiente.

Em suas palestras, como você trabalha esse assunto?

A minha palestra é dividida em dois grandes momentos: essência e postura. Porém, ainda na introdução, eu conto rapidamente minha história e mostro o quanto minha postura de exercer o protagonismo foi importante na minha vida profissional e pessoal.

Logo em seguida faço um mergulho nos principais desafios que a empresa está vivendo. Ou seja, eu consigo levar um conteúdo exclusivo e customizado para cada cliente, de acordo com a necessidade e realidade de cada um deles.

Cada experiência é única, mesmo quando faço mais de uma palestra na mesma empresa. No final do ano passado eu fiz cinco palestras para uma mesma empresa, para supervisores e coordenadores, e interação foi completamente distinta para cada uma delas.

Após esta imersão cirúrgica, a conexão com a equipe torna-se muito poderosa e eu consigo passar meu conteúdo com mais autoridade e consistência. Os resultados são sempre surpreendentes.

De que modo você estrutura sua apresentação para garantir que o que está sendo ensinado tenha, de fato, efeito, gere uma transformação em quem participa?

Eu sou muito transparente, papo reto mesmo. Antes mesmo do cliente me contratar eu digo a ele que uma palestra não é uma ferramenta de transformação, é uma ferramenta de ignição. A experiência dispara gatilhos mentais, belisca, cutuca, dá até voadora na realidade da equipe. (risos)

A palestra, chamada “Sorte é para os fracos”, promove muitos inputs e insights, mas para isso a audiência tem que estar 100% comprometida. O que acontece em 99% dos casos. O 1% que não se conecta é vagabundo. (risos)

De acordo com a Pirâmide da Aprendizagem do professor americano Edgar Dale, a retenção de conhecimento em uma palestra é de apenas 5%, porém se as pessoas fizerem anotações, fizerem associações do conteúdo com o seu repertório, discutirem e compartilharem o que aprenderam, o índice de retenção aumenta para mais de 80%.

Para promover esta retenção eu começo a interagir com a equipe antes mesmo do dia da palestra, sempre de forma dinâmica e com muito bom humor. O humor gera uma memorização acima da média, surpreende nos cenários que na grande maioria das vezes está completamente contraído.

Durante o encontro promovo dinâmicas, uso elementos sonoros e promovo o ato de anotar tudo que cada um achar relevante. Após a palestra eu ainda sorteio livros para quem me der feedbacks através das redes sociais.

Me preocupo muito com o resultado final do cliente. Fico atento a cada detalhe para entregar uma experiência marcante e poderosa: antes, durante e depois. Tenho estado em empresas regionais, nacionais e globais e resultados têm sido incríveis.

A experiência tem 5 etapas distintas. Quem visitar meu site pode conhecer mais detalhes. Lá tem depoimentos, principais clientes atendidos, resumo da palestra, vídeos. Vale demais o acesso, garanto.

10 atitudes pelas quais você não deve pedir desculpas

10 atitudes pelas quais você não deve pedir desculpas

Dizer “não” e falar a verdade são algumas

Pedir desculpas é uma prática saudável, e muito necessária em qualquer área da vida. Ter a humildade de se reconhecer errado e fazer isso publicamente é importante para qualquer ser humano. Existem algumas situações, porém, em que pedir desculpas é desnecessário ou até prejudicial. Encontrar o equilíbrio entre se desculpar e defender o que você pensa e quem você é é o ponto-chave.

Pensando nisso, o site Lifehack elencou 15 situações ou atitudes pelas quais não se deve pedir desculpas. Nós selecionamos 10, que você pode ler abaixo:

Amar alguém

O mais importante aqui é aqui muitas pessoas no mundo não têm coragem de se arriscar a fazer isso. Se você não é amado de volta como gostaria não é um problema; celebre a capacidade de amar e nutrir esse sentimento, e não peça desculpas por isso.

Dizer “não”

Conhecer os próprios limites e conseguir dizer não diante de coisas que lhe deixam desconfortável não deveria ser algo para se envergonhar. Se você não pode dar 100% de energia no que quer que seja, não há motivos para aceitar fazê-lo. Saber dizer “não” é, portanto, uma habilidade valiosa, própria de um bom líder.

Correr atrás de um sonho

Sonhos impulsionam as decisões mais importantes da vida. Acreditar neles, transformá-los em objetivos concretos e investir na sua realização é uma força motriz poderosa dos grandes visionários. Inspire-se neles e não se limite por medo. Não se desculpe por sair do senso comum para perseguir um sonho.

Dedicar um tempo a si mesmo

Apenas trabalho e nenhuma diversão não é o melhor jeito de viver. Encontrar tempo para fazer coisas que tragam satisfação e alegria é uma forma de recarregar as energias para alcançar sucesso. Jamais sinta culpa por separar tempo para você mesmo!

Suas prioridades

Estabelecer prioridades é fundamental para saber onde se quer chegar. Se as suas são reprovadas por alguém que valoriza, pare, pense criticamente e, se necessário, reveja. Mas uma vez que se tem certeza de que algo é importante na sua vida, que é prioridade, não se deixe sentir culpado. As pessoas que realmente importam e somam respeitarão suas escolhas.

Acabar um relacionamento tóxico

Esse ponto serve para relações amorosas, amizades e relacionamentos profissionais. Se estar com alguém é doloroso e a relação não é saudável, se afastar pode ser difícil, mas é o melhor. Não se desculpe por terminar um relacionamento desse tipo. Entender que é preciso se cercar de pessoas que lhe encorajem e celebrem é importante para alcançar realização pessoal e profissional. Dividir a vida com quem genuinamente lhe aprecia e quer bem é muito mais prazeroso.

Defender suas posições

Nunca se desculpe por fazer o que você acredita, no seu íntimo, ser o certo. É assim que agem os grandes líderes. Seus valores, moral, princípios éticos e crenças espirituais não precisam ser motivo de vergonha, contanto que você seja respeitoso para com os outros.

Não ter a resposta

Estar errado ou não saber de alguma coisa representam a oportunidade de aprender. Essas situações não são motivos para se desculpar. Conseguir admitir que não se sabe algo é uma postura de humildade e força.

Ter expectativas altas

Altas expectativas podem ser problemáticas, se desconectadas da realidade. Quando essas projeções são realistas, porém, e visam tirar dos outros e de você mesmo o melhor possível, os benefícios são inúmeros. Altas expectativas podem ser ótimas forças motivadoras, e demonstram que você se importa.

Dizer a verdade

Pessoas fortes têm coragem de dizer a verdade. Mesmo quando a verdade dói, os benefícios da honestidade são muito maiores do que a dor inicial de ouvir algo desagradável. Seja verdadeiro sempre. E guarde as desculpas para quando você realmente disser algo errado.

Como permanecer calmo sob pressão

Como permanecer calmo sob pressão

Erros e pressão são inevitáveis; o segredo de vencer ambos é permanecer calmo e um novo estudo da Harvard mostra que a maioria de nós tentamos ficar calmos da maneira errada

Muitos de nós passamos por aquele momento em que percebemos que um grande erro foi cometido. Pode ter sido um erro de digitação que derrubou todo um relatório, ou então você esqueceu de anotar o horário de uma importante reunião. Os detalhes são diferentes para todos, mas em algum ponto, cada um de nós sentiu a chegada de uma tsunami de medo e pânico.

Erros e pressão são inevitáveis; o segredo para vencer ambos é permanecer calmo.

Um novo estudo da Harvard mostra que a maioria de nós tentamos ficar calmos da maneira errada. Pessoas que abraçam o desafio de uma crise – ultrapassar a dificuldade as anima – se saem muito melhor do que aquelas que se forçam a permanecerem calmas.

“As pessoas têm um enorme impulso de que tentar ficar calmo é a melhor maneira de lidar com ansiedade, mas isso pode ser não só difícil, mas inefetivo”, disse o responsável pelo estudo, Allison Wood Brook. “Quando as pessoas se sentem ansiosas e tentam se acalmar, elas estão pensando no que poderia dar errado. Quando elas ficam animadas, elas estão pensando nas coisas que podem dar certo”.

Permanecer composto, focado e efetivo sob pressão é algo mental. Aqueles que dominam uma crise, são capazes de canalizar suas emoções para o comportamento que desejam. Em outras palavras, elas transformam ansiedade em energia.

E isso não acontece se você não se apegar à lógica. Sim, cometer um erro é constrangedor. Seu chefe pode gritar com você e o erro pode até entrar no próximo relatório sobre você, mas, provavelmente, não vai te fazer ser demitido, perder sua casa, morar no seu carro ou qualquer outra catástrofe que possa pensar para alimentar a ansiedade e te afastar do foco real.

Se você tem dificuldade em colocar as coisas em perspectiva, apenas pergunte-se as seguintes questões: qual a pior coisa que pode acontecer como resultado disso? Isso vai importar em cinco anos? Suas respostas devem te levar a um pensamento cataclísmico. Você provavelmente perceberá que o pânico é motivado por antecipação de passar vergonha em público mais que qualquer outra coisa. E assim que superar isso, é possível construir confiança recolhendo os cacos da bagunça e realmente tentando fazer as coisas melhores.

Para colocar as coisas em perspectiva, pense nas situações que foram piores que a que você se encontra agora. É bem provável que existam pessoas na sua empresa cometeram erros graves e ainda estão lá, bem. Esses erros lendários geralmente têm pouco efeito em longo prazo em bons empregados. Lembre-se sempre: “Tem mais para mim do que essa situação. Um erro não vai me definir”.

Depois, você precisa reconhecer que as pessoas são menos focadas em você do que imagina. É fácil pensar que se é o centro do turbilhão. Você está envergonhado e preocupado com seu emprego. Quanto mais você se sente julgado por outros, mais intensa se torna sua ansiedade. Mas seu chefe, e todos seus colegas, vão passar bem menos tempo se preocupando com você do que tentando melhorar uma situação difícil, que é o que você deveria estar tentando fazer! É necessário perceber que eles não terão muito tempo para pensar nisso até depois de a poeira ter baixado, e até lá, você terá feito parte da solução.

Agora é a hora de expandir a lógica. Nada ajuda a manter o foco durante uma crise do que o pensamento lógico. Assim que você se preveniu do pânico, é hora de perguntar a si mesmo as questões importantes: o que realmente aconteceu? Quais as possíveis repercussões? Ainda existe tempo de evitar essas repercussões? Se sim, como? Quem precisa estar envolvido? Se for tarde demais para evitá-las, o que pode ser feito para diminuir o dano? Mas não deixe sua mente ficar pensando em autoacusações ridículas.

Finalmente, aja. Depois de descobrir os fatos e quebrar a cabeça, é hora de tomar as rédeas da situação. Trabalhar duro para tentar limpar a sujeira só vai dar mais força ao seu sentimento de pavor; depositar sua energia em tentar fazer as coisas melhores não só vai te dar mais forças, como também vai te ajudar a se distrair de qualquer sensação de ansiedade. Lembre-se, estar animado pelos desafios de voltar das cinzas irá melhorar sua performance drasticamente.

Para manter as coisas funcionando, não seja tão duro com você. Ninguém é perfeito. Até as pessoas mais bem sucedidas cometem grandes erros. A primeira empresa de Henry Ford faliu em 18 meses, Oprah Winfrey teve que ouvir que não servia para televisão e Walt Disney foi demitido da Kansas City Star por falta de criatividade. Se por para baixo pode ser tentador, mas não leva a lugar algum e com certeza não te fará mais calmo. No lugar disso, mantenha sua energia focada no futuro e nas coisas que você quer mudar.

Juntando tudo

A habilidade de gerenciar suas emoções e permanecer calmo sob pressão está diretamente ligada à sua performance. Em uma pesquisa da TalentSmart com mais de um milhão de pessoas, foi descoberto que 90% dos melhores funcionários são ótimos em controlar suas emoções em tempos de estresse, assim, permanecendo calmos e no controle.

Ninguém gosta de cometer erros. Mas não importa quão grande o erro é, sucumbir ao pânico não irá ajudar. Deixar os pensamentos ruins assumirem diminuem sua habilidade de tomar boas decisões e de seguir em frente de forma efetiva. Ao invés disso, use essas estratégias para permanecer calmo e assim pensar sobre a situação, desenvolver um plano e se ocupar em fazer as coisas da maneira correta, para assim, continuar.

Entenda como funciona o conceito de trabalho intermitente

Entenda como funciona o conceito de trabalho intermitente

O conceito de trabalho intermitente foi incorporado recentemente no mercado de trabalho por meio da reforma trabalhista, que trouxe novas mudanças para as condições de emprego no País.

Até então, os contratos clássicos consistiam no estabelecimento de um período de tempo em que o colaborador deve ficar à disposição de seu empregador — geralmente, 40 horas semanais, distribuídas de segunda a sexta-feira. Com a criação do conceito de trabalho intermitente, no entanto, surgiu a possibilidade de um trabalhador ficar à disposição de seu empregador, esperando pelo chamado para um serviço.

A diferença do modelo convencional para o trabalho intermitente é que no primeiro, independentemente de o funcionário prestar ou não algum serviço, ele tem direito a receber pelo tempo que foi contratado. O novo modelo, porém, prevê que o trabalhador só receba pelo serviço prestado.

Como funciona o trabalho intermitente?

Como foi dito, este formato de trabalho prevê que o colaborador só receba pelos serviços prestados. Outra diferença desse modelo é que o funcionário poderá escolher se deseja ou não prestar os serviços solicitados, diferentemente do que acontece no modelo tradicional, em que a recusa por realizar determinado serviço pode acarretar na dispensa por justa causa.

Além disso, o empregado que escolher trabalhar por contrato de trabalho intermitente poderá manter contrato com várias empresas ao mesmo tempo. Dessa forma, caberá a ele escolher entre dois empregadores, caso eles solicitem serviços para um mesmo período de tempo.

As regras para a contratação de trabalho intermitente garantem que o contratante solicite os serviços dentro do prazo de três dias úteis. Diante da solicitação, o colaborador tem até um dia para responder se aceitará ou não a proposta. Caso não responda nada, fica subentendido que ele não aceitou a solicitação. No entanto, caso a solicitação seja aceita e o trabalho não seja realizado por algum motivo, a parte responsável por descumprir o acordo deverá pagar uma quantia referente a 50% do valor combinado.

Existem algumas discussões sobre as consequências que esse novo modelo poderá trazer para os países que o adotaram. Alguns estudiosos afirmam que o trabalho intermitente é uma modalidade que aumenta a chance de precarização dos serviços, elevando ainda mais os níveis de desigualdade.

No entanto, ao mesmo tempo em que existem aqueles que criticam esse novo modelo, há também quem o defenda. Isso porque, com o contrato de trabalho intermitente, o funcionário pode acumular contratos, ou seja, pode trabalhar para quantas empresas desejar e ainda escolher por aquela que paga mais.

A vantagem desse modelo é que os níveis de desemprego tendem a cair, pois as empresas não hesitarão em contratar funcionários para quando precisarem de serviços. Por outro lado, a adoção deste tipo de contrato pode trazer uma queda nos salários.

Para que serve a psicologia positiva nas organizações?

Para que serve a psicologia positiva nas organizações?

As organizações vêm percebendo que focar nos pontos fortes da equipe é melhor do que criticar

Muito facilmente nos esquecemos disso, mas toda e qualquer empresa é formada por pessoas. Pessoas que riem, choram, erram e acertam o tempo todo. E dependendo do estímulo que recebem, podem dar a volta por cima facilmente e mostrar seus valores ou simplesmente desistir e desfalcar uma equipe, comprometendo o desenvolvimento da empresa.

Aos poucos, as empresas estão se dando conta de que com ações mais estratégicas é possível extrair o melhor dos funcionários e, dessa forma, conseguir deles a motivação necessária para manter os projetos da empresa a todo vapor. Essas medidas fazem parte da chamada psicologia positiva.

O que é psicologia positiva?

A ciência, criada nos anos 90, pelo psicólogo americano Martin Seligman, tem três objetivos: levar a psicologia a se preocupar tanto com os pontos fortes quanto com as fraquezas do ser humano, dar atenção aos pontos fortes na mesma medida que se propõe a reparar danos e tornar a vida de pessoas comuns mais gratificante, por meio do reconhecimento de talentos.

Enquanto a psicologia tradicional se preocupa em tratar problemas como ansiedade, depressão e baixa autoestima, a psicologia positiva chegou para enfatizar o que torna a vida plenamente feliz, apostando que enaltecer a qualidade de vida é mais importante do que somente apontar os erros.

Ao aplicar os princípios da psicologia positiva nas organizações passa-se a evidenciar os pontos fortes do ambiente e dos colaboradores. Isso não significa que os problemas sejam esquecidos, mas é uma forma de deixar claro para os colaboradores de que os talentos deles são capazes de solucioná-los. Dessa forma, a empresa desperta o melhor de cada funcionário, tornando-o mais forte pessoal e profissionalmente e mais engajado.

Funcionário feliz, empresa feliz

Ninguém quer ser conhecido dentro de uma organização por suas fraquezas e erros. Tanto é que quando o ocorre uma mudança de postura, ou seja, quando o colaborador é lembrado por suas virtudes, sua autoestima aumenta e ele se torna mais produtivo, o que, por consequência, só tende a trazer benefícios para a empresa.

O bem-estar do funcionário, quando ativado corretamente, não se restringe apenas à execução de tarefas. Felicidade, assim como a negatividade, são capazes de contagiar quem está por perto, influenciando nos resultados das tarefas. Com isso, um funcionário que se sente reconhecido terá um bom relacionamento interpessoal, será mais autoconfiante e terá menos motivos para ser improdutivo ou se tornar uma pessoa tóxica.

Pode-se dizer que aplicar a psicologia positiva é desafio para as empresas, que tradicionalmente desencorajam seus colaboradores a serem mais felizes ao enfatizar apenas as falhas. Ao mesmo tempo, esta ciência vem para mostrar que é possível olhar os problemas do dia a dia empresarial por outros ângulos, dando a gestores e equipes a chance de buscar novas formas soluções assertivas e resultados mais rápidos, o que certamente só traz benefícios para todos os envolvidos.

Fonte: MundoCarreira

Geração Y: o que querem os millennials e o que os motiva?

Geração Y: o que querem os millennials e o que os motiva?

A geração Millennials tem se destacado cada vez mais no mercado de trabalho ocupando postos de liderança, abraçando títulos de especialista ou até criando seus próprios negócios. Todavia, quem realmente pertence à essa geração e o que deseja?

Também chamada de geração Y, ou geração da internet, são pessoas que nasceram entre a década de 80 e 90. É considerada a primeira geração verdadeiramente globalizada, por isso está sempre conectada e é multitarefa.

É extremamente importante que os profissionais de RH entendam o que atrai e motiva essa geração, pois só assim é que é possível construir estratégias consistentes. Pensando nisso, criamos um guia para você. Confira, agora, 5 fatos que realmente motivam a geração Millennials!

Recompensas baseadas em meritocracia

Essa geração é muito dedicada e não se preocupa em deixar de aproveitar algumas horas com a família ou com os amigos para se dedicar a um projeto. Contudo, também, deseja ser recompensada por isso, daí a importância da meritocracia.

Para ficar claro, meritocracia significa fazer por merecer, ou melhor, recompensar os profissionais pelos seus resultados. Nas empresas deve haver políticas claras de premiação, garantindo que os talentos sejam recompensados pelos resultados, e não pela proximidade com os líderes.

Propósito claro pelo qual lutar

Se o único objetivo do empreendimento é ganhar dinheiro, então, será difícil engajar e reter a geração Y durante um período de longo prazo. Segundo a PwC, empresas que possuem verdadeiros propósitos são 5.3 vezes mais eficazes em reter os Millennials, um número considerável.

Flexibilidade na jornada de trabalho

Talentos pertencentes à essa geração acreditam que é possível equilibrar a vida pessoal e a profissional, especialmente com o advento de tecnologias que permitem o trabalho remoto. Não por acaso, muitas companhias já investem em trabalho home office.

Há outras formas de tornar a jornada de trabalho mais flexível, como permitir pequenas pausas ao longo do expediente. Algumas organizações também usam o banco de horas, assim os talentos podem se valer do tempo excedente para viajar ou ficar com a família.

Feedback constante e consistente

feedback é um retorno de informação, isto é, falar para os profissionais o que tem sido feito de positivo ou negativo na empresa. Esse retorno é muito bem visto pela geração Y, sendo uma forma de melhorar continuamente. Porém, é preciso ter equilíbro para que o feedback não se torne uma “broca” sem sentido.

Ascensão e reconhecimento profissional

Os profissionais dessa geração são ansiosos e não desejam passar vários anos para ocupar um cargo de liderança, como fizeram os seus pais. Por essa razão, é importante ter um plano de carreira bem definido, que indique as posições que podem ser ocupadas na empresa.

Essa também é uma forma de reconhecer os colaboradores pelo esforço empregado diariamente. Segundo pesquisa da Towers Watson, há um aumento médio de 60% no desempenho de um profissional quando reconhecido por seu superior.

Veja, agora, você está por dentro do assunto! Lembre-se sempre que a geração Millennials é muito empenhada no que faz, mas não está disposta a sacrificar os seus princípios ou esperar vários anos para crescer. Então, invista em meritocracia, plano de carreira e nas outras dicas aqui citadas. Assim, será possível atrair, motivar e reter profissionais da geração Y.

Como a cultura da culpa influencia sua vida pessoal e profissional?

Como a cultura da culpa influencia sua vida pessoal e profissional?

Achar culpados é mais importante que alcançar os resultados? A resposta natural seria não! Infelizmente, muitas vezes agimos dessa forma equivocada, tanto na vida pessoal quanto na profissional.

Em minha experiência no mundo corporativo, aprendi a lidar e a combater o que batizei de cultura da culpa. Trata-se de hábitos arraigados em um ultrapassado estilo de administração que priorizam achar o culpado pelos problemas e não juntar esforços para resolvê-los.

Em nossa vida pessoal, também caímos nessa armadilha. Adoramos achar culpados. Está no automático do nosso subconsciente. Se algo não vai bem, sempre existe a possibilidade de apontar a responsabilidade para outrem e não para nós mesmos.

Até que ponto essa forma de pensar pode afetar nossas vidas?

A culpa nas empresas

Tive a oportunidade de viver duas realidades distintas nas empresas em que atuei ao longo de quase três décadas. No início de minha carreira no meio industrial, eu não tinha noção do quão nocivo era o contexto em que estava inserido. Por inúmeras vezes, presenciei reuniões em que os gestores – de modo muito enfático – apontavam publicamente os culpados pelos resultados não alcançados.

Criava-se, então, uma atmosfera em que o resultado da empresa era um detalhe secundário. As pessoas apenas não queriam ser apontadas como culpadas. Passava a ser esse o objetivo dos representantes de cada setor. Muitos até chegavam a camuflar seus trabalhos para que as falhas não fossem descobertas. Chegava-se ao cúmulo de manipular dados para que outro (setor) fosse responsabilizado.

Os diretores, por sua vez, incentivavam esse tipo de atitude. Precisavam responder aos seus superiores e, quando não tinham resultados favoráveis, precisavam de culpados para justificar. E assim um círculo vicioso se formava, tornando o ambiente de trabalho insuportável, fortalecendo o individualismo, gerando considerável perda de energia, dentre outros revezes.

Responsabilidade compartilhada

Felizmente, tive a felicidade de fazer parte de equipes em que a cultura da culpa foi abolida por completo. No lugar dela, foi adotada a responsabilidade compartilhada, onde não havia preocupação de achar culpados pelos resultados ruins, mas de unir forças para resolver os problemas. Percebeu-se que todos poderiam contribuir e se ajudar por um bem maior, que no final das contas, era o que interessava.

Desta forma, quando algum setor tinha problemas que afetavam as metas da empresa, os gestores se reuniam e discutiam o que poderia ser feito para ajudar. Não era incomum time de engenharia dando suporte na área de materiais ou equipe de produção ajudando na logística, dentre outros exemplos.

Frases como resolve essa porra que o problema é teu ou cada cachorro que lamba sua caceta foram trocadas por como podemos ajudar? Uma diferença abismal.

De quem é a culpa?

Fazendo uma analogia entre empresas e nossa vida cotidiana, muitos de nós nos aproximamos do perfil daquele gestor ultrapassado, que incentiva seus subordinados a se livrarem da culpa e não alcançarem os resultados.

Em outras palavras, não utilizamos os recursos que dispomos (e que, muitas vezes, nem sabemos que temos) porque apenas achar o culpado é o suficiente para justificar nossa incapacidade ou falta de vontade de seguirmos na direção que almejamos.

Agora pare e pense na sua vida.

Quantas vezes você já culpou alguém ou alguma coisa por suas dificuldades? Relacionamentos, carreira, saúde, etc. Sempre tem um culpado, menos você mesmo.

É natural do ser humano projetar a responsabilidade para alguma coisa, afinal o macaco só olha para o rabo do outro, certo? Nos julgamos, na maioria das vezes, vítimas de um universo injusto. Sentimos pena de nós mesmo e paralisamos nossa capacidade de superação.

O primeiro passo para sair dessa armadilha é assumir que temos uma generosa parcela de responsabilidade sobre nossas ações e, consequentemente, sobre nossos resultados.

Assim como os gestores de empresas inteligentes, que não perdem tempo procurando culpados e incentivam a potencialização dos seus times para encontrarem as soluções, podemos adotar posturas e atitudes mentais que nos permitam sair do estado de vítima para uma condição de donos da situação.

Somos os diretores de nossas vidas! Cada pensamento que cultivamos – em relação aos nossos problemas – é a representação dos gestores dos departamentos que conduzem nossos resultados. Podemos incentivá-los a acharem culpados ou direcioná-los a encontrarem a melhor alternativa, utilizando o máximo de seus recursos.

Não é fácil, mas nem de longe é impossível.