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Mais de 80% das vagas de emprego não são divulgadas. Veja como encontrá-las

Mais de 80% das vagas de emprego não são divulgadas. Veja como encontrá-las

Especialista dá três dicas para quem quer acessar essas oportunidades de trabalho, por meio de pesquisas, rede de contatos e autopromoção

Hoje, existem diversas maneiras de um profissional consultar as vagas de trabalho abertas em sua área. As mais comuns delas são consultar os sites específicos que divulgam esse tipo de informação ou fazer uma busca na própria página das empresas na internet.

No entanto, na visão de Steven Rothberg, fundador do site de empregos norte-americano CollegeRecruiter.com, esse nem sempre representa o caminho mais adequado para procurar um emprego. Isso porque, em artigo no jornal norte-americano The Wall Street Journal, ele afirma que mais de 80% das vagas de trabalho abertas atualmente não são divulgadas de forma oficial.

Mas qual é o caminho, então, para encontrar uma vaga de trabalho? Investir em pesquisas, usar melhor a rede de contatos e divulgar competências.

A seguir, veja as dicas de Rothberg para atrair potenciais empregos que não são formalmente divulgados:

Enxergue os sinais: Esteja atualizado com o que acontece em seu setor, aconselha o especialista. Para isso, é importante ler jornais especializados, consultar os comentários de analistas e monitorar a performance das empresas – para entender se elas estão crescendo, passando por uma reestruturação ou terceirizando mão de obra. Qualquer notícia pode representar um sinal de que a companhia está aberta, ou não, a contratações.

“Crie uma lista de empresas nas quais você gostaria de trabalhar e faça pesquisas do perfil dos principais cargos dessa organização. Você pode descobrir a descrição da carreira [dos executivos dessa companhia] nos sites e blogs”, aconselha Rothberg. Ele acrescenta que as pessoas só devem se candidatar a uma vaga se preencherem os conhecimentos e a experiência necessários para ocupá-la.

Aproveite melhor os contatos: “Acione sua rede de contatos de colegas, amigos e familiares para descobrir possíveis conexões que possam fazer com que seu currículo chegue até quem toma a decisão [de contratação na companhia em que quer trabalhar]”, pontua o especialista. Ele aponta que, caso não exista um contato direto, busque algum tipo de indicação, por meio dos “amigos de amigos”.

Outra alternativa é tentar participar de atividades – como eventos e feiras – que envolvam profissionais do setor e que possam ajudá-lo a acessar possíveis empregadores.

Seja facilmente ‘encontrável’: Melhore sua visibilidade para possíveis empresas que possam contratá-lo, ao divulgar seu currículo em sites como o LinkedIn. Não esqueça de enfatizar suas habilidades, permitindo assim que as empresas que buscam conhecimentos específicos o encontrem.

As 16 dicas de como liderar grandes equipes

As 16 dicas de como liderar grandes equipes

Muitas pessoas ao redor do mundo trabalham com um único objetivo em mente, se tornar um líder em uma grande empresa. Porém muitos não estão realmente preparados para o desafio que é liderar uma grande equipe.

Se você é um líder novo ou está querendo melhorar as suas habilidades nesse post nós da FranklinCovey daremos muitas dicas de como se tornar um líder eficaz e se destacar no seu mercado e na sua empresa.

Então aqui estão as dicas de como liderar:

As X dicas de como liderar

1. Aprenda a delegar tarefas

Ser o líder não significa que você tem que fazer tudo, ser um líder significa que você precisa equilibrar as demandas e dividi-las de acordo com o perfil de cada colaborador na sua equipe.

2. Não faça tarefas que você delegou

Se você delegou uma tarefa para um colaborador e essa tarefa não foi cumprida não faça a tarefa logo de cara, dê um feedback para a pessoa que não a completou, sem usar um tom de autoridade pergunte o por que aquela demanda não foi entregue e estipule uma nova data para que ela seja entregue.

3. Foque primeiro no mais importante

Um bom líder tem que ter um certo “jogo de cintura” para pegar todas as tarefas que precisam ser realizadas e analisar, para chegar em uma definição de prioridade.

4. Não parar de inovar

Se na sua área de atuação você acha que não pode fazer nada de diferente, sua equipe não atingirá novos e melhores resultados.

Como dizia Einstein: Não há maior sinal de loucura do que fazer uma coisa repetidamente e esperar a cada vez um resultado diferente.”.

Um líder deve sempre coordenar suas equipes para inovar e tentar coisas novas.

5. Não crie metas inalcançáveis

As vezes os líderes querem mostrar serviço, ou tentar bater recordes com metas impossíveis de se alcançar. E isso pode prejudicar monstruosamente a confiança da sua equipe.

Uma meta não alcançada pode gerar um senso de que o trabalho não foi feito. Foque em metas desafiadoras, porém, possíveis.

6. Criar sinergia

Um bom líder sabe como deixar sua equipe unida, e ajudá-la a se tornar uma equipe proativa e sinérgica.

Um líder que consegue transformar os seus funcionários em um time/equipe vai: Não apenas alcançar, como vai bater as metas; vai quebrar recordes; e vai se destacar na organização.

7. Dar feedbacks de qualidade

Um bom feedback direciona um funcionário para o caminho de sucesso que ele precisa traçar. Mas nem sempre os líderes sabem dar bons feedbacks e acabam criticando seus colaboradores e os ofendendo mesmo que sem querer.

8. Nunca critique alguém em público

Criticar alguém é extremamente válido e necessário, porém, não deve ser feita uma crítica na frente dos outros, pois conversas sobre rendimento e críticas devem ser privadas.

9. Esteja sempre atualizado

Não deixe de estudar nunca. Conhecimento nunca é demais, então veja as notícias do setor em que você trabalha e do seu círculo de influência.

10. Não trate seus colaboradores como peças substituíveis

Até o pior dos colaboradores, com treinamento e cuidado pode ser tornar uma peça chave na sua equipe. Dê as chances que achar necessária para a adequação desse/dessa colaborador/colaboradora.

11. Não ignore a vida pessoal dos seus funcionários

Cada colaborador tem a própria vida e os eventos de suas vidas particulares afetam seu desempenho no ambiente de trabalho. Não ignore a vida pessoal, converse e tente primeiro compreender para depois ser compreendido.

12. Não se envolva com seus funcionários

Ter uma relação de amizade e camaradagem é sempre bom de se manter com os seus colaboradores, mas sem se envolver emocionalmente. Evite relacionamentos amorosos com seus colaboradores.

13. Foque sempre no mais importante e não no urgente

Um líder eficaz nunca para de se programar. Programe as coisas mais importantes do ano, mês, semana e dia para que você e a sua equipe não se sintam perdidos.

14. Treine e proporcione treinamentos de melhoria de performance

Um líder que é focado em resultados visa sempre as melhores formas de melhorar suas equipes para alcançar resultados ainda maiores. E uma dessas formas são os treinamentos que podem ser feitos por conta própria, como também com profissionais da área de treinamentos.

15. Não abuse de seu poder como líder

Um bom líder sabe o poder que tem e não abusa dele. Um bom líder sabe liderar sem abusar de sua posição e sabe como lidar com situações difíceis da melhor forma possível.

16. Nunca se deixe levar pela emoção

Você como líder não pode deixar que a sua emoção te dominar, principalmente a raiva.

Se um líder não consegue se controlar emocionalmente, como ele/ela vai conseguir gerir uma equipe em tempos de crise?

Um líder precisa de muitas qualidades, e para que você se torne um líder eficaz essas 16 dicas são um bom começo para que você estude mais e se destaque na liderança de sua equipe.

Desenvolva o pensamento Ganha-Ganha na sua equipe

A sua equipe tem de estar visando um objetivo em comum com o resto da empresa.

A última dica que nós da FranklinCovey Brasil temos para você se tornar um líder altamente eficaz é, definir um objetivo com toda a organização para que todas as equipes e líderes trabalhem junto em prol desse objetivo.

Como as mulheres podem desenvolver e promover sua marca pessoal

Hoje é o Dia do Profissional de RH!

Gerenciamento de pessoas, administração de pessoal ou gestão de talentos. Estas são algumas das denominações dadas aos profissionais de Recursos Humanos, que têm como função alinhar e conscientizar os funcionários em torno dos objetivos da empresa e, ao mesmo tempo, deixá-los motivados e qualificados para encarar os desafios do mercado e de suas próprias carreiras.

Hoje é o Dia do Profissional de RH, mas você sabe por quê? No dia 3 de junho de 1976 foi fundada a WFPMA (World Federation of People Management Associations), data que foi absorvida por todas as federações internacionais como o dia em homenagem ao profissional de Recursos Humanos. No Brasil, a data foi concretizada pelo então fundador da extinta Associação Paulista de Administração de Pessoal – hoje ABRH-SP –, Genézio Lucone.

No meio corporativo brasileiro, a área de RH começou com uma função muito operacional, pois lidava exclusivamente com departamento pessoal, recrutamento e seleção e remuneração. Mas, ao longo dos anos, foi evoluindo para um setor muito mais estratégico aos negócios das organizações. “O profissional de RH tem um valor importantíssimo, pois sem ele a empresa perde as rédeas da gestão de pessoas, enfraquecendo a motivação e engajamento do capital humano”, explica Elaine Saad, vice-presidente da ABRH Nacional.

Ser um atuante em RH é, acima de tudo, gostar de gente. Parabéns a todos os profissionais de Recursos Humanos!

Fonte: Catho

5 dinâmicas de grupo para fortalecer a relação com a equipe

5 dinâmicas de grupo para fortalecer a relação com a equipe

5 dinâmicas de grupo para fortalecer a relação com a equipe

A dinâmica de grupo é um instrumento muito útil para unir e fortalecer a equipe, para que ela se torne mais produtiva e eficiente. Isso porque, além de promoverem a socialização e melhorarem a comunicação entre o time, estimulam competências, como proatividade, colaboração e relacionamento interpessoal, em cada colaborador.

Para que se tenha sucesso nos projetos da empresa, é essencial que todos os membros das equipes trabalhem em sintonia. Além disso, é preciso que a equipe esteja alinhada às metas da empresa e disposta a trabalhar em prol de um objetivo comum.

Sabendo disso, preparamos este artigo para que você entenda os benefícios das dinâmicas de grupo e quais são algumas opções para aplicar em sua empresa. Acompanhe a leitura!

Quais são os benefícios de realizar dinâmicas de grupo?

As dinâmicas de grupo são uma forma divertida e eficiente de melhorar o relacionamento entre os membros da equipe. Elas trabalham a integração por meio de exercícios simples que incentivam a colaboração entre os membros, o conhecimento uns dos outros e uma melhor convivência com as diferenças.

Alguns dos principais benefícios que as dinâmicas de grupo proporcionam são:

  • equipe mais empenhada e comprometida com o trabalho, o que facilita o alcance de metas individuais e coletivas;
  • maior transparência nas relações interpessoais e confiança entre os membros da equipe, que tornam o dia a dia no trabalho mais leve, agradável e motivador;
  • aumento da colaboração dos membros uns com os outros, o que evita competições desnecessárias e facilita e agiliza a execução das tarefas;
  • melhoria geral da performance da equipe, com membros mais engajados e conscientes de suas habilidades e importância para que os objetivos da empresa sejam atingidos.

Quais são as principais dinâmicas que podem ser feitas?

Existem diversos tipos de dinâmicas de grupo fáceis de aplicar e que trazem bons resultados para a integração da equipe. O melhor de tudo é que a maioria delas não exige muitos materiais e são simples de serem organizadas.

Veja, a seguir, cinco dinâmicas de grupo para adotar em sua empresa!

1. Ilha do tesouro

Essa dinâmica é útil para aumentar a motivação da equipe e estimular o trabalho em grupo, ao mesmo tempo em que se oferece um momento de descontração para o time. Para aplicá-la, é preciso providenciar uma recompensa — como uma caixa de bombons ou doces — e algumas folhas de jornal.

Os participantes devem formar duplas entre si e cada uma delas deve se posicionar sobre uma folha de jornal, dispostas lado a lado em uma das extremidades da sala. Na outra extremidade, deve estar o “tesouro”, que se trata de uma outra folha de jornal sobre a qual é colocada a recompensa.

O objetivo da dinâmica é que as duplas se movam até o outro lado da sala e cheguem ao tesouro, mas sem colocar os pés fora da folha de jornal e sem rasgá-la. Para isso, eles devem descobrir que a melhor maneira de enfrentar o desafio é convidando outra dupla para formar um grupo — assim, eles podem alternar as folhas de jornal e seguir passo a passo até a recompensa. No final, basta dividir o prêmio entre todos os vencedores!

2. Técnica 6.3.5

Essa dinâmica — também conhecida como Brainwriting — foi criada pelo alemão Bernd Rohrbach e funciona como um brainstorming, ao estimular a geração de ideias criativas e inovadoras. Ela consiste em encontrar ideias para solucionar um problema ou atingir um objetivo selecionado pelo grupo ou pelo supervisor da dinâmica.

Os números presentes no nome da técnica — 6.3.5 — têm o seguinte significado:

  • 6: refere-se ao número de membros que participam da dinâmica;
  • 3: relaciona-se com o número de ideias sugeridas por cada membro;
  • 5: refere-se ao tempo que cada membro tem para escrever suas ideias — o que significa que, ao fim de 6 sessões, em apenas 30 minutos, são geradas 108 novas ideias!

As ideias podem ser escritas, desenhadas ou esquematizadas em um formulário previamente preparado, e, após cada rodada de 5 minutos, o papel deve ser passado para o colaborador ao lado. Assim, na próxima rodada, os colaboradores podem se inspirar nas ideias dos colegas para desenvolverem novas.

O mais interessante dessa técnica é que, quanto mais ela é aplicada, maior torna-se a capacidade de resolução de problemas e criatividade dos colaboradores, o que propicia o surgimento de ideias cada vez melhores.

3. Verdade ou mentira

Nessa dinâmica de grupo, os membros da equipe podem se conhecer melhor, além de aproveitar o momento para se socializar e divertir-se. Para executá-la, usa-se somente papel e caneta, e as regras são bastante simples.

Cada participante deve escrever no papel três afirmações sobre si mesmo, sendo que uma ou duas devem ser verdadeiras e, pelo menos, uma delas deve ser falsa. Depois, cada pessoa lê suas afirmações e os outros membros do time tentam descobrir se a afirmação é verdadeira ou falsa. Para aumentar a motivação, pode-se oferecer um prêmio para quem acertar mais palpites.

4. Características e manias

Essa dinâmica também utiliza apenas papel e caneta, para que os participantes escrevam duas características e duas manias suas, sem colocar seu nome. Depois, os papéis são embaralhados e distribuídos novamente aos membros, sendo que ninguém pode pegar seu próprio papel.

Em seguida, cada um deve interpretar, por meio de mímicas, as características e manias escritas no papel que recebeu e os outros participantes tentam descobrir quais são elas. Após a descoberta, os membros podem tentar adivinhar quem é o dono das características e a pessoa deve se manifestar e explicar o motivo de ter escolhido tais adjetivos sobre si — o que promove um maior conhecimento entre a equipe.

5. Cubos solidários

Nessa dinâmica de grupo, são trabalhados a colaboração entre os membros da equipe e o reconhecimento das habilidades individuais. Ela consiste em formar pequenos grupos para construir cubos por meio de materiais, como cartolina, cola, tesoura, lápis e régua.

Os grupos têm uma hora para construir 15 cubos e a qualidade do trabalho também é avaliada, o que exige que os membros se organizem para que cada um execute aquelas tarefas que sabe fazer com mais eficiência. Ao final da dinâmica, os membros podem discutir o papel que cada um desempenhou na construção e como suas habilidades pessoais ajudaram a atingir o objetivo final.

Por fim, é importante ressaltar que, para que qualquer dinâmica de grupo tenha o efeito desejado e realmente contribua para a melhoria da performance da equipe, é preciso que o gestor tenha atenção ao processo. Ele precisa avaliar constantemente se o trabalho realizado nas dinâmicas está sendo colocado em prática nas atividades do dia a dia e melhorando a convivência do grupo.

Você costuma realizar dinâmicas de grupo com os colaboradores em sua empresa? Conhece alguma outra dinâmica que não citamos aqui? Conte para a gente nos comentários!

Fonte: Franklin Covey

Cultura organizacional: entenda o que é e qual a sua importância

Cultura organizacional: entenda o que é e qual a sua importância

Qual a relevância da cultura organizacional para o sucesso do negócio? Eis a questão. Peça essencial no que corresponde às direções a serem tomadas e também ao comportamento dos colaboradores, a questão a salientar, aqui, é que se ela não for desenvolvida de maneira pensada, se desenvolverá por conta própria.

E é exatamente aí onde mora o problema, já que ao permitir que ela desenvolva sozinha, um grande risco será assumido. Apesar de ser uma tarefa normalmente estabelecida pelos fundadores, é comum haver o envolvimento das partes incluídas na liderança da empresa.

Tudo vai depender das características de comando da companhia, porém, como gestor e membro desse grupo, é fundamental que saiba do que se trata a cultura organizacional e por que ela é tão importante.

Neste conteúdo, apresentaremos os principais pontos em relação ao assunto. Não perca essa leitura em hipótese alguma. Confira!

O que é cultura organizacional?

De modo claro e objetivo, a cultura organizacional pode ser compreendida como a essência da empresa, sendo expressa pela forma como os negócios são realizados e pelo jeito como seus clientes, fornecedores e colaboradores são tratados.

Para muitos, é considerada como o lado humano da organização, aquele pelo qual ela expressa a sua identidade. Valores, crenças, rotinas, hábitos e estratégias, enfim, diversos são os fatores que podem ser incorporados nesse contexto.

Edgar Schein, ex-professor do MIT Sloam Scholl of Management e PhD em Psicologia Social por Harvard foi quem conceituou o termo “cultura organizacional“, o tornando conhecido em 1982. Ele foi explanado como um padrão de princípios básicos compartilhados e assimilados por um grupo.

Quais são os principais tipos ?

Visto o que é cultura organizacional, vamos aos seus tipos. De acordo com os estudos realizados pelos professores da Universidade de Michigam, Kim S. Cameron e Robert E. Quinn, cada organização tem suas próprias particularidades culturais.

No entanto, é do conhecimento de poucos o fato de que todas elas combinam 4 tipos distintos sobre um “estilo” principal. São eles:

  • cultura do clã;
  • cultura de mercado;
  • cultura de adhocracia;
  • cultura da hierarquia.

Cultura do clã

A cultura do clã tem a sua raiz na cooperação, em que os colaboradores partilham os pontos comuns e se enxergam como membros de uma grande família. Os líderes assumem o papel de uma orientação baseada em compromissos e tradições.

Comunicação aberta, trabalho em equipe e consenso são as características desse modelo, uma vez que se concentra na construção de relacionamentos respeitosos com todos os envolvidos nas operações do negócio.

Cultura de mercado

Enraizada na dinâmica da concorrência e com foco na obtenção de resultados concretos, a cultura de mercado é apoiada em metas e objetivos. A liderança costuma ser dura e exigente.

As empresas que a adotaram como estilo principal são instigadas pelo enorme desejo de triunfar, fazendo tudo que lhes é possível para vencer a concorrência. Esse tipo de cultura organizacional é consistida no poder do negócio (rentabilidade e participação de mercado), buscando sempre o domínio do setor.

Cultura da Adhocracia

Energia e criatividade, essa é a natureza da cultura da adhocracia. Os líderes são vistos como verdadeiros empreendedores, enquanto os funcionários são encorajados a assumirem riscos e trazer “coisas novas”. Ela é mantida pela experimentação, privilegiando a liberdade e a inovação e enfatizando a engenhosidade individual.

Cultura da Hierarquia

Fundamentada no controle e na estrutura, a cultura da hierarquia é aquela que não abre mão da formalidade no ambiente de trabalho, normalmente com rigorosos processos institucionais.

Monitoramento organizado e coordenação são os alicerces da liderança, sempre ressaltando a previsibilidade e a eficiência do negócio. As organizações que a adotam buscam uniformidade e consistência.

Para reforçar a sua compreensão acerca dos estudos realizados pelos professores da Universidade de Michigan que citamos anteriormente, foi constatado que é muito difícil para as companhias compartilharem particularidades dos 4 tipos de cultura organizacional sem que nenhum deles seja dominante.

Qual a sua importância para o crescimento da empresa?

A importância da cultura organizacional para o crescimento da empresa é vital. Independentemente de qual dos tipos é o estilo principal, todos eles podem trazer excelentes resultados. A observação, aqui, é a obrigatoriedade da aplicação dos preceitos éticos e morais, possibilitando interações harmoniosas entre todas as pessoas.

Para uma rica formação cultural, crenças e ideologias diferentes devem ser respeitadas por todos. Quando bem formada, a cultura organizacional traz diversos benefícios, como:

  • senso de direção no que tange as metas e políticas de relacionamento;
  • aumento da produtividade;
  • diminuição de problemas;
  • competitividade interna saudável e em prol dos verdadeiros interesses do negócio;
  • melhora nos níveis de comprometimento e satisfação dos colaboradores.

Como consequência de todas essas vantagens, espera-se a conquista de melhores resultados e a chegada a posições mais elevadas no mercado. Sob uma visão geral, essa é a importância da cultura organizacional para o crescimento da empresa.

Quando é preciso mudá-la?

Diversos são os motivos que podem exigir mudanças na cultura organizacional, incluindo quando:

  • os trabalhadores estiverem desmotivados e insatisfeitos;
  • os erros não forem assumidos;
  • clima do ambiente de trabalho não estiver agradável (discussões, fofocas etc);
  • houver uma alta rotatividade de colaboradores.

Além disso, problemas graves de qualidade, expressivas perdas financeiras e até mesmo a aquisição de novos clientes podem ser razões para mudá-la. Nesses casos, o sucesso das modificações só será obtido se os líderes:

  • tiverem a perfeita percepção dos produtos e/ou serviços.;
  • estiverem abertos a novos modelos;
  • clarearem os princípios, valores e objetivos;
  • incentivarem o aprendizado;
  • possibilitarem que a comunicação interna entre as diferentes esferas ocorra de forma simples e aberta.

Vale ressaltar o fato de que a única maneira de construir uma cultura organizacional que vá de acordo com o que o negócio pretende alcançar é tendo a clareza dos objetivos. Outro ponto a destacar se refere à contratação de novos funcionários, que, além de respeitar os princípios culturais preestabelecidos, deve dizer a eles quais são as características da empresa quanto a sua identidade.

Para concluir, lembre-se de que uma companhia é diferente da outra. Em vista disso, seguir as tendências por seguir pode não ser uma boa ideia. Entretanto, aspectos como trabalho em equipe, respeito a todos, igualdade no trato com as pessoas e sustentabilidade são temas que fortalecem qualquer negócio.

Oportunidades

Saiba o que avaliar para escolher a empresa de consultoria ideal

Contratar uma empresa de consultoria não costuma ser uma tarefa fácil. Embora também não seja difícil, a questão a salientar, nesse caso, é que a escolha desse parceiro deve ser feita com cuidado e muita atenção, até porque muito está em jogo, tendo em vista que o pensamento está no futuro do negócio.

Nesse contexto, contar com um serviço de má qualidade pode levá-lo a ter sérios problemas. Em uma escala menor, tempo e dinheiro serão perdidos. Na pior das hipóteses, é o seu funcionamento que estará em jogo.

Por essa razão, elaboramos este conteúdo para mostrar que pontos devem ser considerados e o que você deve fazer para que consiga escolher a empresa de consultoria ideal. Continue a leitura e confira!

Pesquise pelos clientes da empresa

Além dos cases de sucesso, uma boa empresa de consultoria deve referenciar quem são alguns dos seus principais clientes. Se oferecer os pontos de contato, melhor ainda, pois, assim, você poderá conversar com eles e ter as suas próprias deduções.

Entenda que não há ninguém mais confiável para opinar sobre a qualidade da instituição do que quem já utilizou seus serviços. Em vista disso, converse com os ex-clientes para entender e ter a certeza de que você está contratando uma consultoria realmente qualificada.

Saiba quem vai executar o projeto

Mão de obra especializada é uma deficiência comum nas consultorias mais baratas e menos conhecidas. As maiores companhias do setor não costumam sofrer com isso, já que, normalmente, contam com um corpo de profissionais altamente capacitado.

Entretanto, o seguinte problema pode surgir: o projeto ser executado por uma pessoa diferente do que você imagina. Para evitar situações como essa, procure saber quem serão os consultores responsáveis por conduzir e gerenciar o serviço como um todo.

Isso é importante para que não ocorram desencontros em relação à área de expertise dos consultores. Apenas para contextualizar, se a sua ideia é escalar o negócio ao transformá-lo em uma franquia, é fundamental que os profissionais tenham experiência com esse tipo de modelo.

Veja como é o atendimento ao cliente

Ao contatar uma empresa de consultoria, ela deve atendê-lo com rapidez. Mais do que isso, deve disponibilizar uma pessoa que entenda do assunto e que possa tirar todas as suas principais dúvidas em primeira mão.

Fique atento se o atendimento demorar para ocorrer. Esse é um “alerta vermelho”, pois, se a organização está demorando para retornar o seu contato inicial, isso demonstra que o seu processo comercial interno não está bem resolvido.

Essa é somente uma hipótese, porém, bastante considerável. O ponto a destacar é que, se empresa de consultoria não consegue prestar um bom atendimento, será que conseguirá fazer algo de verdadeiro valor para o seu negócio? Pode até ser que sim, mas as maiores chances indicam que não.

Desconfie do preço baixo

Não existem milagres do ramo da consultoria. Nesse sentido, desconfie do preço baixo, dado que a matéria-prima desse tipo de organização é a sua equipe de consultores. E, como todo gestor e/ou empreendedor já sabe, quanto mais capacitados são os profissionais, mais “caro” eles custam.

As maiores empresas desse mercado contam também com os maiores talentos. Para mantê-los, é necessário remunerá-los bem, oferecer boas instalações e estar sempre pensando em capacitá-los ainda mais. Tudo isso, evidentemente, requer investimento.

Portanto, ao receber uma proposta muita baixa quando comparada com as demais, lembre-se daquele velho ditado: o barato pode sair caro. Um bom projeto deve ser personalizado conforme as necessidades e realidade da sua companhia. Por isso, se ouvir a frase “já temos tudo pronto” como justificativa para os preços mais baixos, tenha atenção!

Suspeite da solução milagrosa

Soluções milagrosas também não existem. Nessa linha, desconfie da empresa de consultoria que só conta histórias de grandes sucessos, dando a entender que tudo o que o seu negócio necessita para crescer e se destacar no mercado é a contratação dos serviços dela, por exemplo.

A verdade é que isso está longe de ser assim. Receitas prontas não funcionam, devendo ser desenvolvidas de acordo com os ingredientes disponíveis. É normal ouvir nesse meio que um projeto é bem-sucedido quando feito a quatro mãos, pela união do cliente com a consultoria.

Contudo, como é comum no ambiente corporativo, nem todos os acontecimentos podem ser controlados por esses agentes. Questões externas a eles podem acontecer e levar o projeto ao fracasso. Por esse motivo, o essencial é juntar fortes competências de planejamento, controle e execução.

Desse modo, a probabilidade de alcançar os resultados que tanto se deseja é significativamente maior — quanto a isso, não há a menor dúvida.

Tenha cuidado com os supergeneralistas

Tenha cuidado com as consultorias supergeneralistas, isto é, aquelas que se propõem a executar qualquer tipo de trabalho relacionado a essa classe de serviços. Algumas empresas são reconhecidas como um “canivete suíço”: elas oferecem de tudo, todavia, não costumam ser especializadas em nada.

Assim sendo, dê preferência para as instituições que tenham bem definidas quais são as suas expertises. Ninguém consegue ser ótimo em todas os campos e, por isso, as melhores organizações de consultoria empresarial colocam à disposição dos clientes diferentes consultores, cada qual com especialidades distintas.

Procure por referenciais de sucesso

Por último, procure por referenciais de sucesso, um dos pontos mais relevantes no que diz respeito à escolha da empresa de consultoria ideal. Optar por um parceiro que seja conhecido pela qualidade e pelo seu êxito é o básico.

Nesse contexto, peça sugestões para aqueles empreendedores tidos como referências. Ter um bom networking é fundamental, já que o ajudará a construir informações mais sólidas sobre uma série de diferentes marcas, produtos e serviços.

Depois de conseguir uma lista com opções de consultoria, entre em contato com cada uma delas. Converse com os consultores e não se esqueça de levar em consideração todas as outras questões apresentadas até aqui.

Para finalizar, compreenda que errar na contratação de uma empresa de consultoria pode gerar resultados opostos. Em vez de fazer o negócio crescer, o fará “encolher”. É por esse motivo que você deve ter atenção e muito cuidado.

Fonte: Franklin Covey

RH estratégico: saiba sua importância, impacto e papel nas empresas

RH estratégico: saiba sua importância, impacto e papel nas empresas

Encarar o departamento de Recursos Humanos como um setor burocrático, responsável apenas por tarefas operacionais e distante das principais decisões da empresa é algo inadmissível para organizações que querem se destacar no mercado.

Foi-se o tempo em que nós só consultávamos o RH para saber sobre férias ou deixar o cartão-ponto ao final de cada mês. As principais inovações na gestão de empresas passam diretamente pela modernização do RH.

É preciso entender que esse é um setor que atua em conjunto com os demais departamentos da instituição e que, além de ser a argamassa responsável pela unidade da companhia e pelo alinhamento da equipe às diretrizes da organização, é determinante para o sucesso dos negócios.

RH estratégico se diferencia do RH tradicional por otimizar a gestão de pessoas, embasar as tomadas de decisões com análises profundas dos dados e ter uma atuação mais ativa na organização, não apenas reagindo a estímulos provocados por outros setores, mas ao tomar a iniciativa e propor projetos de melhorias na instituição.

Sua empresa ainda não implementou as mudanças necessárias para transformar o setor de Recursos Humanos? Calma, continue lendo este post que, ao final, você estará por dentro de todos os aspectos do RH estratégico e dos resultados entregues por ele!

Características importantes no RH estratégico

Alguns fatores são essenciais para que o RH se torne realmente um setor estratégico na empresa. Vamos saber como o setor pode assumir o protagonismo nas organizações?

Visão global da empresa

Ter profissionais capazes de desenvolver as diferentes funções do RH é o primeiro passo para que a empresa aplique esse conceito. Os processos precisam ser compartilhados e os envolvidos devem ter uma visão global do funcionamento de todas as engrenagens da instituição.

O fordismo não é um processo produtivo a ser considerado para o Recursos Humanos. Se há alguns anos, a comparação de um setor de RH com uma linha de montagem já foi um trunfo para que a produtividade do trabalhador aumentasse, hoje, isso já não é mais uma realidade.

Desmembrar o setor em pequenas unidades, com responsáveis específicos para cada tarefa sem que eles entendam como a organização funciona de forma ampla é um grande atraso e não faz parte do conceito de RH estratégico.

Encontre um colaborador que saiba transitar pelas diversas áreas de conhecimento, como recrutamento, seleção, treinamento, desenvolvimento, avaliação de desempenho, carreira e remuneração. Isso vai dar segurança na hora de buscar alternativas para potencializar as ações da organização.

Boa comunicação e capacidade de se relacionar

Outra característica necessária: o responsável pelo Recursos Humanos deve ser uma pessoa que tenha boa comunicação e facilidade de relacionamento com os diversos profissionais da empresa e com os atores externos. O novo RH tem o papel de promover a integração vertical com as estratégias de negócios, e horizontal com outros setores e também com os stakeholders da organização.

Atualização constante

Se manter sempre atualizado é outro ponto importante. É preciso conhecer desde os novos serviços e produtos até as inovações tecnológicas, para determinar uma linha de ação e direcionar os investimentos futuros da organização. Existem ótimas ferramentas de gestão e softwares capazes de transformar a atuação da empresa no mercado.

A receita para ter um RH estratégico é reunir os bons profissionais, os melhores instrumentos, aplicar uma gestão moderna e realizar uma boa análise situacional. Com isso, a sua empresa com certeza vai se destacar e os concorrentes que não se atualizarem não conseguirão competir com ela.

A atuação estratégica do RH e seu impacto

É função do RH entender o modelo de negócio da empresa, moldando os funcionários à cultura organizacional e contribuindo para uma equipe coesa e com profissionais que tenham orgulho de dizer onde trabalham.

Tendo sempre isso em mente, a atuação do setor certamente será estratégica e as metas serão batidas e até superadas. Para que isso aconteça, o RH deve desenvolver algumas ações.

Se preocupar com ambiente de trabalho

É preciso atuar levando em conta os fatores emocionais e descobrindo as melhores formas de motivar e engajar as equipes. Transformar um ambiente com diferentes pessoas em uma equipe produtiva e harmoniosa é um desafio constante.

Ter uma participação ativa no dia a dia da empresa

Com o conhecimento adquirido durante o convívio diário com os diferentes setores e profissionais, o responsável pelo RH conseguirá alinhar a expectativa da empresa e dos colaboradores para que ambos conquistem seus objetivos.

Posicionar os talentos em posições nas quais vão render mais

Aplicar uma avaliação de competências vai permitir ao gestor identificar quais os colaboradores estão no lugar certo. Identifique os que estão tendo um desempenho acima da média e que trabalham em um setor no qual têm mais afinidade e domínio, e quais precisam ser remanejados para setores nos quais terão uma performance melhor.

Melhorar a comunicação interna

Investir em endomarketing é mostrar ao funcionário que a empresa está disposta a crescer. Uma comunicação moderna e eficiente valoriza o colaborador, repercute as principais ações da organização e colabora para o fortalecimento de uma cultura organizacional e para a felicidade no trabalho.

Saber ouvir a equipe de trabalho

Escutar as sugestões do colaborador é fundamental. O atendimento personalizado de acordo com o perfil do trabalhador deve estar em pauta. Um empregado satisfeito veste a camisa da empresa. Saiba fazer concessões e adaptar a rotina do seu funcionário às necessidades dele.

RH tradicional X RH estratégico

A principal diferença entre a gestão tradicional e o RH estratégico está na forma de atuação cotidiana do setor. Se limitar a realizar os procedimentos básicos sem a preocupação em alinhar os objetivos de cada área à visão e à missão da empresa, e em extrair o melhor de cada colaborador é o que torna o RH apenas mais um setor na organização.

Manter um banco de dados atualizados capaz de embasar as decisões após aplicar pesquisas internas, analisar sistematicamente os resultados a partir de indicadores de desempenho, identificar os gargalos, prever as oportunidades e estar alinhado às tendências do mundo corporativo é o que faz do RH um diferencial nas empresas.

Então, se você acredita no RH estratégico como nós acreditamos, faça a sua parte. Mostre para a diretoria a importância de envolver o setor de Recursos Humanos na hora de planejar o futuro da empresa, desde o momento de traçar as metas até o acompanhamento das ações que vão levar a organização a atingi-las.

O primeiro passo para instaurar a cultura do RH estratégico nas organizações é fazer com que todos conheçam mais sobre esse conceito. Compartilhe este post nas suas redes sociais e colabore para que cada vez mais pessoas defendam essa ideia!

2019: Conheça as cinco carreiras que estão em alta em Goiás

2019: Conheça as cinco carreiras que estão em alta em Goiás

Ano novo, vida nova. É esse período que muita gente usa para se qualificar, se reciclar e até mesmo encarar novos desafios. Após um ano difícil como 2018, é hora de se empenhar para conseguir se sobressair no mercado de trabalho.

A especialista em Gestão com Pessoas e professora do curso de Recursos Humanos na prática do Instituto de Pós-graduação e Graduação (Ipog), afirma que os profissionais precisam ficar  atento às novidade do mercado de trabalho. Para isso ela preparou uma lista com a cinco carreiras mais promissoras em Goiás, em 2019.

1. Técnicos em Sistemas de Informação

A automação dos processos continua a ser um dos maiores desafios das empresas para se manterem competitivas, o que leva a valorização dos profissionais que trabalham com sistemas de informação. Dentre estes profissionais, destacamos os desenvolvedores de soluções em mobile que criam aplicativos e sites para celular.

Estes serão ainda mais estimados, uma vez que o comportamento do consumidor digital está cada vez mais voltado ao acesso da internet pelo celular. Os cientistas de dados que dominam big data também continuarão sendo bastante estimados, uma vez que estes profissionais conseguem reunir a imensidão de dados que hoje segue disponível para empresas, organizando-as para que se tornem gerenciáveis.

2. Recursos Humanos

Devido à crise econômica dos últimos anos, muitas empresas diminuíram investimento em gestão de pessoas. Em 2019, há expectativa por parte do empresariado brasileiro de que a economia do país aqueça e os profissionais de recursos humanos serão fundamentais para que as empresas consigam aproveitar as oportunidades geradas. Será necessário um plano rápido de investimento em pessoas, além de agilidade na contratação de novos profissionais, treinamento e estímulo a engajamento.

3 – Geriatra

Gerontologia e Geriatria são profissões que aparecem na lista das áreas mais promissoras para se trabalhar no Brasil em 2019 e em próximos anos de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O motivo da valorização destes profissionais é o aumento da população idosa que irá superar o número de jovens no país até o ano de 2030.

4 – Analista de BI (Business Inteligent)

O analista de business intelligence é responsável por reunir dados sobre tudo o que impacta o negócio de determinada empresa e apresentá-los aos líderes para embasar suas decisões. Um mercado cada dia mais competitivo exige tomadas de decisões rápidas e eficazes, por este motivo a área de bussiness intelligence segue em alta em 2019.

5. Analista de mídias digitais

O mercado digital segue em franca expansão e ter presença estratégica na internet passou a ser prioridade nas empresas. O resultado é a busca por profissionais que compreendam e dominem as ferramentas e tecnologias de marketing digital. Dentre os profissionais de mídias digitais se destacarão em 2019 aqueles que dominam técnicas que façam com que os nomes das empresas apareçam em buscadores digitais, como o Google. Tais técnicas são
chamadas de SEO (Search Engine Optimization).

Como destruir sua carreira mesmo entregando ótimos resultados

Como destruir sua carreira mesmo entregando ótimos resultados

A acomodação na carreira é um dos problemas mais presentes nos colaboradores de qualquer empresa e um dos fatores que mais afetam os resultados da organização. Um ambiente de estagnação e conformismo não será capaz de responder aos desafios e às constantes mudanças que o mundo oferece. Apesar destes enormes impactos, muitos profissionais, líderes e empreendedores não percebem a acomodação no ambiente de trabalho, pois ela se disfarça de diversas formas.

Segundo Jim Collins, autor do livro “Como caem os grandes”, a acomodação se parece como uma doença que no princípio é mais difícil de ser identificada, porém possui um tratamento muito mais simples e eficaz. Conforme a doença da acomodação avança, ela se torna cada vez mais visível e fácil de ser detectada enquanto que a sua cura fica muito mais distante.

Podemos identificar a acomodação tomando conta do estagiário quando ele já domina as suas atividades básicas de trabalho após 6 meses e espera a efetivação para assumir novas responsabilidades. A acomodação também está presente no profissional sênior que encontra-se no mesmo cargo por mais de 4 anos executando as mesmas atividades (independente da qualidade das entregas que ele oferece). Vemos a acomodação até no workaholic, que trabalha mais de 12 horas por dia, consome uma infinidade de horas extras, mas continua a fazer mais do mesmo.

E você, tem deixado a acomodação te dominar? Eu acredito que, em vários momentos, isto já deve ter acontecido, pois a acomodação é um movimento automático de todo ser humano. Nosso cérebro possui uma finalidade básica, nos proteger. Ele faz isso lidando com as situações já conhecidas, de baixo risco ou de difícil previsão, ou seja, te mantendo na zona de conforto.

Faça uma reflexão neste momento: nos últimos 2 anos (ou 6 meses para quem entrou esse ano no mercado de trabalho), de 0 a 10, o quanto você acha que o mercado mudou? Agora reflita, sobre este mesmo período, de 0 a 10, o quanto a sua forma de trabalhar, produzir e gerar resultados mudou? Não avalie apenas o quanto aprendeu com treinamentos ou livros que leu, mas o quanto, realmente, alterou os seus comportamentos e a sua forma de pensar sobre o trabalho?

Ultimamente, devido a globalização e o acesso instantâneo de informações, uma percepção comum das pessoas é que a sua mudança pessoal dificilmente acompanha as mudanças externas. Se isto, realmente, está acontecendo, cuidado! Você pode ficar para trás e ser substituído por profissionais que se adaptam mais rapidamente.

 

Fonte: Carreira e Sucesso

Atributos de liderança na era digital: as demandas das Gerações Y e Z

Atributos de liderança na era digital: as demandas das Gerações Y e Z

A diversidade cultural decorrente dos costumes, dos valores, das leis, da linguagem, da ciência e sobretudo dos recursos tecnológicos determina em grande medida o desenvolvimento social e organizacional do mundo.  Não é de surpreender então que, em diferentes épocas, um estilo de liderança seja acolhido em detrimento de outro. Com o advento da era digital não é diferente. A Geração Y – os Millenials – introduziu nas organizações um grupo com expectativas profissionais distintas, desafiando os estilos de liderança tradicionais. Não bastasse este fato, um novo grupo agora tem reclamado lugar – a Geração Z, a geração do “posso fazer, vou fazer”. Shahidullah, membro do Departamento de Sociologia da Hampton University, destaca que a geração que sucede os Millenials valoriza ainda mais a flexibilidade e a liberdade, ansiando por ambientes onde possam prosperar, ignorando sobremaneira as hierarquias. Millenials e Geração Z possuem valores, demonstram atitudes, fazem escolhas e defendem preferências de modo completamente diferente de seus predecessores.

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Liderança exige autocontrole. Eis o que sabemos a respeito

Os membros da Geração Z formaram suas percepções de mundo em um contexto onde a disponibilidade de acesso à internet e aos smartphones não encontra precedente. Eles esperam acesso sem dificuldades à web nos dispositivos que carregam em seus bolsos. Um estudo de 2017, divulgado pela revista eletrônica Fastmoving, relata que esta geração é composta por 2.6 bilhões de jovens que preferem trabalhar e se comunicar virtualmente. Além disso, gostam de controlar seu próprio tempo, seu ritmo de trabalho ou lazer. David Stillmann, autor do livro “Gen Z work: how the next generation is transforming the workplace”, destaca que, em certo sentido, esta tribo desafia o paradigma da Hierarquia das Necessidades de Maslow. Seus integrantes se dispõem ao trabalho sem a preocupação com a estabilidade, a segurança, a saúde ou a inquietação de adquirir propriedade. Inclusive os atributos do terceiro nível da pirâmide de Maslow perdem o estatuto de valor. A família, a aceitação perante pares ou gestores, e as intimidades afetivas, por exemplo, não parecem estar na pauta de suas urgências existenciais. Eles são mais liberais política e socialmente, mais tolerantes às diversidades raciais, sexuais e religiosas.

Entretanto, o contingente mais significativo da força de trabalho atual está representado pela Geração Y, ou os Millenials. De acordo com a revista Best Life, os Millenials representarão 75% da força de trabalho ativa até 2025. Educados a partir do lema “siga seus sonhos”, este grupo é bastante confiante, e frequentemente são considerados narcísicos, afinal, é a geração do selfie. Diferentemente de seus antecessores – a Geração X e os Baby Boomers –, os Millenials acrescentam substancialmente valor à relação entre trabalho e qualidade de vida. Eles efetivamente preferem o bem-estar à remuneração. E há um traço bastante peculiar a ser notado: são bastante céticos com relação às mensagens fabricadas ou às relações estereotipadas.

Embora Millenials e Geração Z representem a essência da sociedade digital, há algumas diferenças a notar. No quesito atenção, por exemplo, a Geração Z é muito mais propensa a abandonar um assunto do que os Millenials. Os Z’s podem ainda alternar entre atividades de trabalho e diversão, com distrações múltiplas ao redor, trabalhando em várias tarefas simultaneamente com grande facilidade. Eles também se dispõem ao empreendedorismo com maior facilidade e valorizam muito a experiência do fazer.

Evidentemente, existe risco nesse reducionismo categórico das gerações. Pode-se facilmente generalizar as características de cada parte a partir de aspectos descontextualizados. Porém há algo em comum: ambas as gerações foram inevitavelmente encorpadas pelos fundamentos da revolução digital e requisitam estilos de liderança onde modelos de autoridade, atitudes, elementos motivacionais e sistemas de avaliação difiram substancialmente dos modelos tradicionais. Elas esperam lideranças flexíveis e adaptáveis, com manifesta curiosidade pelas suas realizações. Nesse aspecto, líderes com a capacidade de conferir perspectivas distintas em um grupo de trabalho e com o empenho de conduzir abordagens mais igualitárias, reconhecendo os esforços transientes e os resultados parciais, seriam melhor aceitos. A habilidade de formar ou incluir-se em comunidades de interesse, expressando claramente o que sabem e o que não sabem e a capacidade de mobilizar suas redes de relacionamento em prol da experiência de realizar o bem para a sociedade em geral é crucial.

Há, contudo, expectativas específicas dos Z’s com relação aos líderes. Eles esperam que os líderes fomentem a cultura da mudança constante e do uso pleno da tecnologia, com processos automatizados ou robotizados que permitam a otimização contínua das atividades. Eles também requerem autonomia, sem microgerenciamento, livres das hierarquias e, em geral, gostam de procurar seus próprios recursos e encorajar outros à busca da informação em tempo real, evitando conference calls ou reuniões formais. Há entre eles um senso de “estamos nisso juntos e podemos ajudar-nos mutuamente” e é exatamente assim que eles querem ver a liderança: alguém que é parte do grupo. Este grupo demográfico quer ser verdadeiramente orientado e entende que trabalhar para líderes que estão dispostos a falar sobre seus próprios caminhos lhes permitirá forjar relacionamentos de mentor-aprendiz que perdurem ao longo de suas carreiras.

Enfim, independente da geração que ora integra a sociedade digital, é a própria essência desta sociedade que faz exigências para um novo estilo de liderança nas organizações. Está claro que a capacidade de inspirar agora é definitivamente o traço fundamental e é também notório que, antes de ser um cargo ou uma função, a liderança deve-se estabelecer como comportamento que, dentro do grupo, acontece sempre orientado para a valorização de seus integrantes diante dos objetivos (e não somente para os objetivos). Assim a liderança torna-se antes uma posição que deve ser redistribuída para quem detenha as melhores informações ou capacidades. O atributo mais relevante da era digital é a exigência de encontrar o que há de comum nas diferenças, ou seja, aquela intersecção que define e determina certo movimento de construção do bem-estar, do bem fazer e do bem alcançar. É aquilo que se acomoda às expectativas comuns de todos os integrantes da sociedade digital e que, em grande medida, deriva para a liberdade de tornar possível ser o que se almeja ser.