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Serviços Gerais (Lar de idosos)

Grandes empresas apostam em  home office e outros benefícios

Ao redor do mundo, empresas inteligentes apostam no modelo de trabalho home office e diversos outros benefícios que fazem a diferença para melhorar a qualidade de vida da equipe e, proporcionalmente, a qualidade do trabalho.

Mesmo diante da crescente demanda pelo retorno do trabalho presencial após a pandemia, algumas grandes empresas optaram por manter estratégias flexíveis, como o home office ou modelos híbridos.

Empresas renomadas, incluindo Google, Salesforce e Amazon, anunciaram recentemente políticas que permitem a adoção do retorno presencial ou híbrido.

Enquanto alguns outros grandes nomes, como o Zoom, estabeleceram a ida ao local de trabalho pelo menos duas vezes por semana para funcionários que residem nas proximidades, ou decidiram manter firme o compromisso com o home office.

Um exemplo é o Revolut, um aplicativo financeiro global, que opera em um esquema remoto em todo o mundo. Recentemente, a empresa anunciou a expansão de sua política de trabalho no exterior de 60 para 120 dias, acreditando que isso contribui para uma cultura interna ágil e permite que os colaboradores desempenhem suas funções em cidades diferentes das que estão em seus contratos de trabalho.

A flexibilidade oferecida pela empresa não apenas promove a diversidade de experiências, mas também acelera o desenvolvimento profissional, de acordo com Glauber Mota, CEO da Revolut para o Brasil.

“No nosso escritório do Brasil, parte do nosso time trabalha para a operação local e os demais atuam para times globais da empresa. O que estamos fazendo globalmente é permitir que nossos talentos tenham flexibilidade para atuar de outra localidade a sua escolha, o que é um diferencial perante outras empresas que apenas permitem o home-office em seu país de origem”, afirma.

A N5, uma empresa de software para a indústria financeira, desenvolveu desde sua fundação em 2017 uma cultura de trabalho totalmente remota. Esse modelo, segundo a empresa, amplia as opções de contratação ao não restringir a busca por profissionais em uma única localidade.

Atualmente, a N5 mantém equipes distribuídas em 15 países, e além do home office, a empresa se destaca por oferecer licenças secundárias em situações como perda de um familiar, licença maternidade, entre outras. A empresa também fornece licença de paternidade prolongada, horários de trabalho flexíveis, treinamentos técnicos e cursos de idiomas.

“Acreditamos que a flexibilidade é muito importante como um valor que aplicamos a todos os aspectos da nossa cultura e hábitos. Poder contar com funcionários em países distintos, de diferentes nacionalidades e vivências é essencial para nós. Esse crossover de conhecimento e cultura é muito enriquecedor e, com certeza, é o segredo do sucesso da N5”, relata Maria Luz Pochettino, diretora de RH da N5.

A WeClever, plataforma pioneira em IA conversacional, abraça o conceito de “anywhere office” e valoriza todo o potencial do trabalho remoto.

“O modelo traz benefícios tanto para a empresa quanto para a equipe. Para nós, um dos principais é a ampliação da diversidade. Atuamos na contratação de pessoas sem qualquer tipo de viés que possa limitar-nos geograficamente, socialmente, etc. Além disso, desenvolvemos um modelo de contratação com inteligência artificial que elimina qualquer viés no processo de seleção de candidatos, reforçando nosso compromisso e respeito por todas as pessoas”, diz Marcelo Colleoni, CHRO na WeClever.

“O bem-estar do nosso funcionário é muito importante para nós e buscamos constantemente aprimorá-lo. Queremos não só que ele se sinta acolhido pela empresa, mas parte dela”, finaliza o CHRO.

A empresa oferece benefícios como licenças de maternidade e paternidade estendidas, ajuda de custo para o home office e opções de ações da empresa (stock option) para alguns funcionários.

Fundada em 2013, a MB Labs, uma empresa de consultoria em tecnologia, adota um modelo de trabalho 100% remoto. Com cerca de 200 colaboradores participantes em todo o Brasil, incluindo estados como Piauí, Bahia, Brasília, Minas Gerais, e também em Portugal, a empresa destaca benefícios como horário flexível, licença maternidade e paternidade, incentivos para certificação em tecnologia, eventos, palestras e treinamentos internos.

O mapa das personalidades: descubra qual das nove é o seu tipo

O sistema eneagrama é muito usado para avaliações profissionais e considera o modo de pensar, sentir e agir das pessoas

Saber qual é o seu tipo de personalidade pode ajudá-lo a aprender mais sobre suas motivações e as maneiras pelas quais você interage e se relaciona. Segundo o sistema do eneagrama, um método que avalia características, modo de pensar, sentir e agir das pessoas, muito usado para avaliações profissionais, há novos tipos diversos.

Em seu best-seller “The Road Back To You”, o psicoterapeuta Ian Morgan Cron explica que as características são formadas no início da vida. “É algo que adotamos na infância como uma forma de lidar com a situação, nos proteger e navegar no novo mundo de relacionamentos em que nos encontramos”, diz. Entre as nove categorias, um tem “um medo associado, um desejo básico e um padrão previsível de comportamento em momentos de estresse e segurança”, de acordo com o American Journal of Psychiatry.

Descubra em quais das 9 personalidades são predominantes para você:

1 – Perfeccionista

Se concentram em seguir as regras e fazer as coisas da maneira certa para evitar falhas e culpas. Eles estão tão empenhados em serem perfeitos que o tiro pode sair pela culatra e, muitas vezes, podem ser muito duros consigo mesmos e com os outros.

Pontos fortes:
Ético, dedicado, se esforça para ajudar

Faltas:
Crítico, especialmente consigo mesmo

Medo básico:
Ser mau ou corrupto

Desejo básico:
Ser bom ou ter integridade


2 – Ajudante

Estão sempre disponíveis para ajudar e dar apoio aos amigos e familiares. Precisam ser amados e necessários em todos os momentos. São extremamente generosos e ignoram seus próprios limites pelo bem dos outros.

Pontos fortes:
Valoriza relacionamentos e serviço

Falhas:
Não reconhece as suas próprias necessidades

Medo básico:
Não ser amado e desejado

Desejo básico:
Ser amado


3 – Empreendedor

Buscam ser bem-sucedidos e fazem de tudo para evitar o fracasso. Gostam de sempre mostrar que sabem o que estão fazendo e ligam para o que os outros pensam deles.

Pontos fortes:
Adaptável, produtivo e consciente da imagem

Falhas:
Valorizar muitos seus atos e não a sua essência

Medo básico:
Ser inútil e decepcionar os outros

Desejo básico:
Ser valioso e aceito


4 – Individualista

Motivados pela necessidade de serem únicos. Focados em sentir todas as suas emoções. O mau-humor pode atrapalhar e eles têm medo de falhar

Pontos fortes:
Criativo, sensível, introspectivo, único

Defeitos:
Ser visto em todo momento, ciumento e mau-humorado

Medo básico:
não ter identidade ou significado pessoal

Desejo básico:
Ser significativo e explorar seu interior


5 – Investigador

Adoram aprender e se esforçam para conservar energia e explorar mais sobre o mundo. São reservados e desapegados

Pontos fortes:
Conhecedor, curioso, analítico

Falhas:
Não se conecta com suas emoções, desapegado e solitário

Medo básico:
Ser inútil, indefeso ou incapaz

Desejo básico:
Ser capaz e competente


6 – Gente boa

Eles têm necessidade de segurança, valorizam a amizade e a lealdade. Gostam de estar preparados e ficam ansiosos com o desconhecido

Pontos fortes:
Comprometido, prático, espirituoso e sempre preparado

Falhas:
Pode ficar ansioso e às vezes luta contra dúvidas

Medo básico:
Ficar sem segurança e apoio

Desejo básico:
Ter segurança e suporte


7 – Otimista

Super positivos e motivados pela necessidade de ser feliz. Não gostam de sentir qualquer tipo de dor ou desconforto emocional

Pontos fortes:
Aventureiro e adora ter novas experiências

Falhas:
Não consegue reconhecer limites e foge de sentir dor

Medo básico:
Ficar confinado ou com dor

Desejo básico:
Ser feliz e satisfeito


8 – Desafiador

Busca ter controle sobre todos ao seu redor e não quer parecer fraco e vulnerável. São líderes e obcecados em controlar tudo ao seu redor

Pontos fortes:
Líder, protetor e muito responsável

Falhas:
Precisa estar no controle e não sabe lidar com falhas

Medo básico:
Ser prejudicado ou controlado

Desejo básico:
Estar no controle e se proteger


9 – Pacificador

Evitam conflitos a todo custo e valorizam a harmonia e a paz. Deixam os outros assumirem o controle para agradar a todos

Pontos fortes:
Agradável, descontraído e acolhedor

Falhas:
Ser muito pacifico e com isso por ter um surto de raiva

Medo básico:
Estar desconectado ou perdido

Desejo básico:
Ter paz e estabilidade o tempo todo


As três tríades dos tipos do eneagrama

Existem vários agrupamentos que podem explicar as semelhanças entre os tipos do eneagrama, de acordo com Gregory. “Uma das mais comuns ou conhecidas são as três tríades do Eneagrama – corpo ou intestino, coração e cabeça”, diz ela.

Tríade Corpo ou Intestino
Esta tríade é composta pelos tipos oito, nove e um. Todos estão associados ao provocar raiva. “Também pode ser chamado de tríade ‘instintiva’ porque depende de seu corpo para compreender e resolver problemas, fazendo e respondendo aos seus instintos”, diz Gregory.

Tríade do Coração
Esta tríade é composta pelos tipos dois, três e quatro, todos associados a emoções e vergonha. “Eles estão preocupados com a autoimagem e com o desejo de criar uma versão de si mesmos que seja amada e aceita”, diz Gregory. Cron acrescenta que esses tipos podem ser emoções emocionais e sua primeira ocorrência é sempre sentir alguma coisa.

Tríade da Cabeça
Composta pelos tipos cinco, seis e sete, todos associados ao pensamento e à ansiedade. “Eles podem pensar demais na tentativa de buscar segurança e orientação”. São estratégicos e precisam de ajuda para rir suas mentes. Estamos sempre pensando demais e tendendo a ser reprimidos.

Como determinar seu tipo de eneagrama
A melhor forma de determinar seu tipo de eneagrama é através de um teste ou avaliação, Cron. Existem muitos disponíveis online, mas ele recomenda o Questionário Integrativo de Eneagrama (iEQ9).

Enquanto isso, Gregory recomenda o Indicador de Tipo de Eneagrama Riso-Hudson (RHETI) através do Instituto Eneagrama ou o Teste Rápido de Classificação de Eneagrama (QUEST). “Qualquer que seja o teste que você faz, pode ser útil ler sobre os tipos em que você obteve as notas mais altas e, em seguida, identificar quais deles repercutem mais em você”, diz ela.

Fonte: Forbes

Os planos de expansão do Grupo Pão de Açúcar

Mirella Gomiero, vice-presidente de RH, conta que o objetivo é abrir ao menos 100 lojas ainda este ano.

Uma profissional de ciclos longos e profundos. É assim que se descreve Mirella Gomiero, atual vice-presidente de RH do Grupo Pão de Açúcar. Sempre atuando na área de gestão de pessoas, ela veio de uma passagem de oito anos na Ambev, outra de 11 anos na Alcoa e já está há sete na atual empresa. Mas isso não quer dizer que sua trajetória profissional não seja movimentada.

“Cheguei como diretora de recursos humanos num momento em que o GPA tinha 150 mil funcionários, pois contávamos com um portfólio muito grande. Mas aí, em 2019, o grupo vendeu todas as suas ações da Via Varejo e, em 2021, houve a cisão entre o Assaí e a gente na bolsa de valores. Tudo mudou.”

Nesse meio-tempo, em 2020, Gomiero foi promovida a vice-presidente de RH. E, dois anos depois, passou a responder a um novo CEO, Marcelo Pimentel. “Com tantas movimentações, agora entramos em outro ciclo. Nosso foco, em 2023, passa a ser a transformação do grupo.”

Hoje, a equipe é bem menor: são 38 mil funcionários no GPA. Mas, reagindo à retração dos últimos anos, o objetivo agora é a expansão. Até dezembro, o grupo pretende abrir ao menos cem lojas (hoje são 730), principalmente do Minuto Pão de Açúcar – estabelecimentos menores, com 300 metros quadrados em média. “Não é um plano pequeno, sabemos disso. Mas, no ano passado, entre novas lojas e reinaugurações, foram 74”, ressalta.

Participação direta nas decisões

Esse plano, claro, abrange a participação estratégica do RH. “Todo o ciclo de recursos humanos, não só no recrutamento e seleção mas também nos benefícios e até no plano sucessório, se conecta às metas de crescimento do negócio”, afirma. “Então temos de participar das decisões junto com os demais executivos.”

As metas, afinal, também são traçadas para as pessoas. E esse caminho passa pela inclusão. O desejo do GPA é que 50% das novas contratações sejam de mulheres. “Há um processo de mapeamento sucessório com uma orientação clara da diretoria: que sempre exista uma mulher indicada como potencial para cada posição”, diz.

Desde 2019, o grupo tem um programa de desenvolvimento exclusivo para lideranças femininas. Com duração de seis meses, ele já treinou 1.200 funcionárias e, destas, 20% foram promovidas após a capacitação.

Com essas práticas, desde 2020 o GPA aumentou de 36% para 39% o número delas entre os cargos de gestão. E a meta é alcançar 40% até 2025.

Numa iniciativa menos direcionada, o programa de sucessão para a equipe toda vem desde 2012. Nas dez edições até agora, 4.200 funcionários participaram de 237 turmas. Os módulos acontecem durante todo o ano, de uma a duas vezes por mês, com duração de dois a quatro dias. E o leque de temas é amplo. Inclui oratória, gestão do tempo, finanças, inteligência emocional…

Ao fim, os participantes recebem um certificado com o cargo para o qual foram capacitados. “A ideia é que, ao abrir uma nova vaga para a liderança, eles sejam os primeiros da lista”, diz Mirella Gomiero.

Desde o início do programa, ao menos metade dos que participaram já subiu algum degrau na empresa.

Fonte: Você RH

Think Work Flash Innovations anuncia marcas finalistas em cada categoria

Premiação reconhece as práticas mais inovadoras de gestão de pessoas.

O Think Work Flash Innovations, que acontece no dia 15 de agosto, vai premiar as empresas que mais se destacam na inovação em gestão de pessoas em 12 categorias. Além disso, três empresas concorrem à marca com RH mais inovador. E os organizadores acabaram de anunciar os finalistas.

Essa cerimônia vai ser realizada durante o Flash Humanidades, que deve reunir mais de 400 lideranças do RH e que tem como palestrante o guru de liderança Ram Charan.

Confira os finalistas:

  1. Atração e Seleção

BRF | Iniciativa: Chatbot de Recrutamento e Seleção

Claro | Iniciativa: Embaixadores Claro

Grupo Cataratas | Iniciativa: Só Feras Plurais

  1. Carreira

Cielo | Iniciativa: Acelerador de Carreira

Gera | Iniciativa: Jornada de Carreira

Skeelo | Iniciativa: I’m Skeeler – Trilhando Carreiras

  1. Cultura Organizacional

Elephant Skin | Iniciativa: DNA, da Elephant Skin 

Rodobens | Iniciativa: Conectados

Zup Innovation | Iniciativa: Comunidades Zup

  1. Desenvolvimento Profissional

Grupo Sinagro | Iniciativa: Batalha do Cerrado

Klabin | Iniciativa: Trilha Analytics

Saint Gobain | Iniciativa Univen Tech – Universidade de vendas

  1. Desenvolvimento de Jovens

Next Shipping | Iniciativa: Next Discovery Talent

Totvs | Iniciativa: Start Tech – Programa Social para Empregabilidade Tech

YouX Group | Iniciativa: YouX Lab

  1. Diversidade

Bradesco: | Iniciativa: Violência Contra Mulher É da Nossa Conta

Hospital Albert Einstein | Iniciativa: Proteção à Parentalidade na Primeira Infância

Totvs | Iniciativa: Speed to Hero: Pessoas com Deficiência

  1. Employee Experience

Grupo Sabin | Iniciativa: Programa Eu Faço Parte

Petrobras | Iniciativa: Onboarding de Novos Empregados

Pmweb | Iniciativa: Lifecycle do Colaborador

  1. Liderança

Gerdau | Iniciativa: Academia de Líderes e Evolução Cultural

Neon | Iniciativa: Liderança Maluca por Pessoas

Raízen | Iniciativa: Líder LAB – Liderança e Aprendizagem Sem Barreiras

  1. People Analytics

Ecolab | Iniciativa: Talent Retention – People Analytics Ecolab C&B

Grupo Boticário: | Iniciativa: Painel Integrado de Dados do RH

Suzano | Iniciativa: Portal de People Analytics da Suzano

  1. Remuneração e Benefícios

ContaAzul | Iniciativa: Pacote de Experiências

Editora MOL | Iniciativa: Licença Menstrual, da Editora MOL

Unilever Brasil | Iniciativa: Beneflex

  1. Saúde e Qualidade de Vida

Danone | Iniciativa: Viva Bem

Klabin | Iniciativa: Embaixadores do Viver Bem

Pipo Saúde | Iniciativa: Presença Parental

  1. Transformação Digital no RH

Cogna | Iniciativa: Capital Humano

Vallourec | Iniciativa: Flow de Demissão: Automatizando Processos Sem Perder a Essência Humana

Vivo | Iniciativa: Programa Instrutubers, da Vivo

Destaque RH Mais Inovador

Top 3 de finalistas das empresas que mais se destacaram pelo conjunto de iniciativas inscritas no prêmio Innovations.

Zup Innovation

Hospital Albert Einstein

YouX Group

Metodologia
Para chegar aos finalistas, a equipe da plataforma em gestão de pessoas Think Work primeiro avaliou os projetos levando em consideração os seguintes pontos: originalidade, propósito, conexão com a estratégia corporativa, público-alvo, envolvimento dos funcionários e resultados alcançados. 

Na segunda fase, um comitê de jurados avaliou e selecionou três projetos de cada categoria.

Entre os jurados estão Angela Lucas, professora da Unicamp; Alessandra Morrison, ex-líder de RH da Kimberly Clark; Danilca Galdini, líder de pesquisas na Cia de Talentos; Claudio Garcia, professor da New York University e presidente da The Outthinker Strategy Network, e Marcelo Nóbrega, especialista em inovação e tecnologia em RH, investidor e conselheiro de HR techs.

Fonte: Você RH

Ser crítico não é sentar-se na cadeira do cancelamento

Após um longo período de trabalho remoto, ficamos menos tolerantes – e parece que julgar nos convém mais do que fazer acontecer.

Graças a eventos presenciais, encontros com pessoas de diferentes círculos de convivência e viagens, já ouvi diversos comentários de fora da minha bolha. Se eu ainda estivesse no modo de trabalho remoto, isso provavelmente não aconteceria.

Circular por aí significa muito. Permite ouvir conversas entrecortadas, passar por novos ou conhecidos lugares e se deparar com diferentes olhares e visões de mundo. Isso, claro, se você estiver no aqui e agora. E não no modo avatar, andando conectado com o mundo virtual ao alcance dos dedos no celular.

Mas é curioso também como o aparente grau de exigência das pessoas aumentou. Nada parece ser tolerado e tudo parece estar sob vigília, para capturar o erro inaceitável de quem está diante de nós. Não à toa, as pesquisas sobre o papel do erro na inovação e na aprendizagem demonstram que as pessoas temem muito mais errar do que atuar em modo multitarefa e sob pressão.

E basta o mínimo desvio para generalizar, rotular e categorizar. De esquerda, com preconceito, cheia de privilégio, sem lugar de fala, criativa, bem-sucedida, acomodada, geração sabe-se-lá-que-letra, motivada ou sem engajamento…

Mais curioso ainda é observar que quem mais profere esses julgamentos, embalados como se fosse visão crítica sobre as coisas, tende a ser pessoas que não estão sob os holofotes, não colocam a mão na massa, não estão lá no corre do dia a dia fazendo acontecer – e sim em suas confortáveis posições de comentadoras de tudo e todos. Afinal, tomar decisões, fazer escolhas, negociar, renunciar ou reforçar valores e caminhos é de uma responsabilidade tamanha que há quem se esquive disso a todo custo. Já opinar sobre pautas quentes, ah, isso engaja muito, gera seguidores, mostra posicionamento!

Um contra-senso em tempos de empatia, escuta, autocuidado e outros conceitos tão simbólicos estampados em camisetas, postagens, slides de palestras e capas de livros.

E assim vamos criando rótulos identitários para pessoas que mal conhecemos, cujos repertórios de vida mal nos aproximamos e com quem pouco dialogamos.

Se tivéssemos aprendido a vivenciar esses conceitos tão caros às relações humanas, agiríamos mais como arqueólogas e arqueólogos das situações, como pessoas que investigam mais antes de proferir opiniões, que analisam de onde vem uma afirmação ou, simplesmente, embarcaríamos na experiência proposta sem colocar o julgamento como lente avaliativa. E, acima de tudo, compreenderíamos que estar à frente de uma equipe, uma empresa, um palco ou qualquer instituição requer muita coragem, infinitas escolhas e renúncias.

Te convido a refletir sobre o que escrevi neste texto-desabafo, de alguém que tem ouvido muito, lido mais ainda, exercitado o sair das bolhas e percebido que há muito mais pessoas se valendo de sua capacidade de criticar, julgar e comentar sem embasamento, do que de analisar e exercitar realmente seu pensamento crítico.

Fonte: VocêRH

Desinteresse de jovens pela liderança é sinal dos tempos

Por que a cadeira de CEO não faz brilhar os olhos de profissionais em começo de carreira

Quantos jovens você conhece que sonham com a posição de diretor corporativo e quantos estão simplesmente exaustos, torcendo pela popularização da semana de quatro dias? A cadeira de CEO não faz brilhar os olhos de profissionais de começo de carreira. Essa foi a conclusão de Gorick Ng, escritor e conselheiro de carreira na Universidade de Harvard, ao investigar quais eram as prioridades profissionais dos universitários, no fim do ano passado.

O que ele descobriu é que dentre os estudantes de uma das universidades mais tradicionais e renomadas, apenas 2% tinham como meta escalar a hierarquia corporativa, traçando o caminho linear de carreira. A maioria das respostas girava em torno do equilíbrio entre a vida pessoal e profissional e estabilidade financeira.

No começo da década, um estudo global realizado pela consultoria Deloitte em 2020, apontou para um quadro mais geral de diminuição do interesse pela gestão, revelando que apenas 29% dos millennials e 27% da geração Z estavam interessados em ocupar cargos de liderança.

As circunstâncias e os fenômenos enfrentados pelos jovens devem ser levados em consideração em uma eventual análise dessa realidade. A pandemia global, crises financeiras e políticas, tensões crescentes e polarizações exacerbadas estão moldando a percepção de mundo dos jovens e influenciando seus comportamentos.

O aumento dos casos de burnout também é um aspecto que chama atenção e que pesa sobre o cenário. Pesquisas indicam que os norte-americanos saíram da pandemia com uma saúde mental três vezes pior.

No Brasil, 44% dos entrevistados pela consultoria de recrutamento Robert Half relataram estado de esgotamento profissional, após o período de pandemia.

A pressão e a sobrecarga de trabalho dos líderes são fatores que afugentam cada vez mais os profissionais de cargos de gestão. Em um contexto em que as expectativas em torno da liderança são cada vez mais rigorosas, muitos indivíduos percebem que tais requisitos não correspondem a suas aspirações e não se sentem diminuídos por isso, diferentemente do que ocorria em tempos passados. Um ponto positivo é que os novos modelos e formatos mais flexíveis de trabalho abriram espaço para a autenticidade e personalização da experiência de carreira.

É dado que, no mundo pós-pandemia, as pessoas passaram a visitar e revisitar valores, repensando propósito e ajustando seu desenho de vida. O modelo de pensar a carreira e tomar as decisões de movimentação no mercado está hoje mais ligado à compreensão de vida, propósito, valores e autoconhecimento do que no enquadramento a um conjunto de cargos numa trajetória linear de subida numa grande organização.

Nesse sentido, é preciso refletir sobre meios de atração e engajamento da nova geração de líderes. É cada vez mais importante ampliar as experiências de carreira e oferecer um portfólio de recursos de aprendizagem atraente e eficaz, capaz de reter os melhores talentos.

Um mundo em constante e rápida transformação exige uma agenda contemporânea de desenvolvimento de líderes, que oriente a aquisição de um conjunto de habilidades alinhado às necessidades e responsabilidades do papel de líder atual.

Mas, de nada adianta melhorar a competência dos líderes e afogá-los na operação, sem deixar espaço para que eles possam praticar a liderança, apoiando e desenvolvendo o time.

Como iremos influenciar os jovens para assumirem posições de liderança se basta olhar para a agenda dos gestores e constatar que a essência da missão da liderança, em muitos casos, está perdida entre reuniões, entregas, relatórios, e-mails?

Saiba qual é o número mais importante para planejar uma aposentadoria feliz

Muito se fala sobre o tamanho da reserva financeira necessária para a terceira idade, mas há muito mais ao longo da vida

É dado como certo que a aposentadoria se trata de dinheiro. Quanto recurso devemos ter para garantir segurança financeira? Nos EUA, uma empresa de serviços financeiros até lançou uma campanha publicitária onde as pessoas perguntavam: “Qual é o meu número?” O anúncio retratava pessoas caminhando pela rua com imagens de grandes quantias de dinheiro sobre suas cabeças.

Outros números também se tornam parte da vida das pessoas na aposentadoria. Pressão arterial, colesterol bom e ruim, índice de massa corporal e demais medidas que indicam sobre a saúde física e que se tornam parte de nossas preocupações diárias – ou, pelo menos, de conversas com o médico.

Uma seguradora de saúde veiculou anúncios enfatizando que cada pessoa deve “conhecer seus números”. De muitas maneiras, os números que refletem a saúde e a riqueza se tornam equivalentes às notas de vestibular na velhice. E elas são, na melhor das hipóteses, uma aproximação incompleta de nosso futuro.

Mas outro número pode ser ainda mais indicativo de como se viverá na velhice: seu CEP (Código de Endereçamento Postal). Graças aos estudantes do curso Envelhecimento Global e Ambiente Construído, do MIT (Massachusetts Institute of Technology), temos pensado muito sobre o papel do lugar onde se vive a aposentadoria. O local da residência tem um impacto e poder significativos sobre como uma pessoa viverá.

Lugar e bem-estar são um tópico para muitos pesquisadores, especialmente aqueles que examinam disparidades de saúde entre renda, raça e outros grupos. O título de uma pesquisa resume a questão melhor com relação aos resultados de saúde de mães e crianças: “Por que seu CEP importa mais do que seu código genético.”

Um estudo recente, realizado por pesquisadores da Escola de Medicina Grossman, da Universidade de Nova York, fornece novas informações sobre como o lugar afeta a expectativa de vida: fatores como acesso a alimentos de qualidade; densidade de lojas de álcool e tabaco; acessibilidade; parques e áreas verdes; características habitacionais; e poluição do ar, todos têm algum impacto na expectativa de vida.

Este estudo (e muitos outros) indicam que dentro da mesma área metropolitana, ou até em uma mesma cidade, a expectativa e qualidade de vida podem variar muito. Às vezes, apenas alguns quarteirões podem significar muitos anos a mais de vida.

Planejamento de longevidade e avaliação de “onde” viver na aposentadoria
Enquanto o planejar a aposentadoria continua focado em dinheiro, ter uma visão de planejamento de longevidade exige que as pessoas pensem, além da segurança, na sua qualidade de vida geral ao longo do tempo – especialmente na velhice. Então, como podemos pensar no fator de “localização” na terceira idade?

A maioria acredita que a moradia na aposentadoria é respondida pelo local que se vive agora – ou seja, escolhemos envelhecer no mesmo lugar e ficar onde estamos. No entanto, à medida do envelhecimento, as necessidades, desejos, condições de saúde, conexões sociais e muito mais também mudarão. Isso pode criar uma desconexão entre o que funciona agora e o que funcionará mais tarde.

Outros planejam se mudar, mas têm visões de “folhetos de aposentadoria” em suas cabeças. Essas imagens retratam a fase como férias intermináveis – uma vida cheia de praias, bicicletas e muito mais. A aposentadoria, provavelmente, será um período longo. Para muitas pessoas, pode ser um terço da vida adulta. Escolher onde morar, com base em interesses recreativos ou lembranças de férias, pode não sustentar uma vida saudável na terceira idade por décadas.

Em seu excelente livro “Right Place, Right Time” (Lugar Certo, Hora Certa, em tradução livre), o especialista em envelhecimento saudável, Ryan Frederick, aponta: “A oportunidade do lugar para garantir nossas vidas é onipresente. Precisamos estar cientes de seu impacto, avaliar a adequação de nosso ambiente atual e ter a coragem de agir quando necessário.”

Aqui estão algumas perguntas a serem consideradas e discutidas ao avaliar o “onde” em seu planejamento de longevidade.

Você tem amigos ou familiares por perto?
Sua localização reúne lugares e espaços que oferecem oportunidades para conhecer novas pessoas, continuar investindo em seu portfólio social de amigos e estar perto de pessoas que te fazem sorrir?

Onde você pode obter os cuidados de saúde de que precisa?
Apenas ter um pronto-socorro ou consultório médico nas proximidades não significa que o atendimento fornecido nesses lugares seja o que você precisa. Avalie suas condições de saúde e os especialistas que estão por perto.

Existem lugares para se divertir, trocar experiências e se juntar a outras pessoas em algo novo?
Não, você pode não ir ao museu, teatro, estádio, cursos ou qualquer outra distração de lazer todos os dias, mas é bom ter escolhas.

Há locais em que possa trabalhar ou ser voluntário?
Eles oferecem flexibilidade para ser voluntário ou trabalhar em tempo integral, meio período ou apenas algumas horas?

Como você chegará aos lugares que precisa e deseja?
Mesmo que você dirija, caminhe ou ande de bicicleta hoje, será capaz ou terá essa disposição no futuro? Existem alternativas de transporte para fazer os deslocamentos necessários (como ir às compras e ou a consultas médicas) e para lazer?

Estas são apenas algumas perguntas para você começar. Existem muitas outras. O Índice de Habitabilidade da AARP (principal organização norte-americana para pessoas com mais de 50 anos de idade) oferece uma ótima ferramenta para começar seu planejamento e fazer uma escolha assertiva sobre onde você irá viver. E sim, começa pelo CEP.

Fonte: Forbes

Unbossing: por que os líderes devem incentivar a cultura “sem chefe”

Conceito, que vem ganhando força nas empresas, define a liderança que se adapta às necessidades da equipe

Empresas têm buscado líderes com um perfil diferente do tradicional, capazes de se adaptar rapidamente a mudanças constantes. “O chefe com o perfil de comando e controle, centralizador e egocêntrico, perdeu espaço para o gestor mais colaborativo, que busca soluções com o apoio da equipe”, afirma Caroline Marcon, consultora organizacional e autora do livro “O Poder dos Times AAA”. A seguir, ela ela explica por que a cultura unbossing, que se caracteriza por uma liderança adaptativa às necessidades da equipe, vem se destacando nesse cenário.

“Sob esse novo conceito, o líder necessita de habilidades que valorizem o trabalho em conjunto. Ele deve, por exemplo, ouvir mais do que falar, atuar como mentor, treinar e desenvolver liderados, demonstrar verdadeiro interesse em saber o que e como o time pensa, “abraçar” quem pensa diferente dele e construir ideais de maneira colaborativa.

Em 2019, tive a chance de participar do projeto de transformação cultural de uma empresa que atuou para promover a inovação liberando a criatividade, a curiosidade e o senso de inclusão e colaboração entre os profissionais, para que se sentissem mais livres e estimulados a criar produtos e alternativa inovadoras.

O termo ‘unbossing’ foi escolhido para despertar curiosidade entre os líderes e colaboradores da companhia. Pensou-se em atrelar as novas exigências de líderes aos termos líder coach ou liderança servidora, mas estes já eram muito conhecidos à época e não foram tratados com a atenção que mereciam. Assim que ouviram o termo ‘unbossing’, muitos se questionavam se a necessidade de líderes diminuiria ou se tornaria obsoleta. O interesse e o engajamento foram instantâneos.

Logo, uma série de rituais de cultura foram adaptados para trazer essa ideia de proximidade, de igualdade, de união, de trabalho e construção conjuntos. O dress code foi um dos primeiros aspectos a ser influenciado pela transformação cultural. Líderes começaram a usar roupas mais informais, mais próximas daquelas usadas pelos demais colaboradores. O layout dos escritórios também mudou. O CEO da companhia, por exemplo, renunciou a uma sala formal e mesa fixa, para passar mais tempo com os demais profissionais.

O sucesso ocasionado pela revolução trazida pelo unbossing tem causado uma curiosidade muito grande do mercado. Mas para que essa cultura seja implantada com sucesso, alguns cuidados são necessários, como ter um direcionamento claro de aonde se quer chegar com as mudanças, estar ciente dos valores que sustentarão essa transformação e agir para tornar essa nova visão uma realidade. Neste sentido, a liderança tem um papel fundamental, pois é ela que fornecerá a “cola” para que todos os colaboradores permaneçam unidos e em torno de um objetivo comum.

Dessa forma, apesar do nome ‘unbossing’, que poderia ser traduzido para o português como ‘sem chefe’, essa nova cultura continua precisando bastante de gestores, apesar de modificados. Uma vez que há mais pessoas pensando juntas em uma solução criativa, em uma ideia diferente, é possível acelerar resultados ou a inovação nas empresas, de uma maneira que a prática de comando e controle não se estabeleça.

O ambiente corporativo de maior segurança psicológica, maior colaboração e mais informalidade propicia também uma cultura de aprendizagem, que é benéfica à equipe e aos líderes. Todos aprendem juntos e todos se desenvolvem. Afinal, para criar um ambiente unbossing é necessário autoconhecimento para dominar o ego e a vontade de mandar e de ter o controle sobre as pessoas e todas as respostas.”

5 tendências de aprendizagem digital para 2023

Uma das tendências de educação corporativa para 2023 será o Cohort-Based Learning, em que profissionais de diferentes áreas com interesses em comum se unem para construir, juntos, uma experiência de aprendizagem.

O aprendizado coletivo tem ganhado força no último ano. Estudos mostram que essa modalidade — que pode acontecer online, mediada por ferramentas interativas — ajuda a manter a motivação, incentiva a pluralidade de pensamento e ainda aumenta a conexão e o engajamento. Veja cinco tendências de aprendizagem corporativa.

1. Upskilling e reskilling

O aprendizado de novas competências (upskilling) e a atualização contínua ou reciclagem profissional (reskilling) ganham ainda mais força nos próximos anos.

2. Cohort-Based Learning

“Será preciso investir em projetos com prazos e que unem pessoas em um objetivo comum (cohort), gerem um comprometimento público e incentivem trocas espontâneas de conhecimento entre as pessoas participantes”, afirma Adriano Almeida, diretor de operações de uma grande empresa.

3. Comunidade corporativa

“Comunidades foram uma das tendências de 2022 e continuarão a crescer em 2023″, diz Adriano. “Isso significa pensar na aprendizagem como uma experiência colaborativa, com compartilhamento do conhecimento e conexão do aprendizado à evolução profissional.”

4. Conexão com os objetivos dos negócios

“Ao compreender os objetivos de cada negócio e de cada produto, é possível observar mais claramente as habilidades necessárias para as melhorias, a formação de uma cultura de aprendizagem, a consolidação de trilhas de conhecimento e, consequentemente, de capacitações mais assertivas”, afirma Adriano.

5. Competências digitais

As habilidades digitais deixam de ser restritas à área de TI e passam a valer para toda a companhia. “O desenvolvimento de conhecimentos sobre tecnologia favorece não apenas aquelas carreiras já relacionadas a esse mercado, como também impulsiona a eficiência e a geração de valor constante em todas as estruturas de uma organização”, diz o executivo.

“Por exemplo, o RH precisa entender sobre dados para analisar desempenho e performance. Já  a pessoa do marketing deve conhecer programação para conversar com uma equipe de tecnologia sobre integração com CRMs e APIs. Há advogados que estão se aprofundando em segurança da informação com a chegada da regulamentação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).”