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Desinteresse de jovens pela liderança é sinal dos tempos

Por que a cadeira de CEO não faz brilhar os olhos de profissionais em começo de carreira

Quantos jovens você conhece que sonham com a posição de diretor corporativo e quantos estão simplesmente exaustos, torcendo pela popularização da semana de quatro dias? A cadeira de CEO não faz brilhar os olhos de profissionais de começo de carreira. Essa foi a conclusão de Gorick Ng, escritor e conselheiro de carreira na Universidade de Harvard, ao investigar quais eram as prioridades profissionais dos universitários, no fim do ano passado.

O que ele descobriu é que dentre os estudantes de uma das universidades mais tradicionais e renomadas, apenas 2% tinham como meta escalar a hierarquia corporativa, traçando o caminho linear de carreira. A maioria das respostas girava em torno do equilíbrio entre a vida pessoal e profissional e estabilidade financeira.

No começo da década, um estudo global realizado pela consultoria Deloitte em 2020, apontou para um quadro mais geral de diminuição do interesse pela gestão, revelando que apenas 29% dos millennials e 27% da geração Z estavam interessados em ocupar cargos de liderança.

As circunstâncias e os fenômenos enfrentados pelos jovens devem ser levados em consideração em uma eventual análise dessa realidade. A pandemia global, crises financeiras e políticas, tensões crescentes e polarizações exacerbadas estão moldando a percepção de mundo dos jovens e influenciando seus comportamentos.

O aumento dos casos de burnout também é um aspecto que chama atenção e que pesa sobre o cenário. Pesquisas indicam que os norte-americanos saíram da pandemia com uma saúde mental três vezes pior.

No Brasil, 44% dos entrevistados pela consultoria de recrutamento Robert Half relataram estado de esgotamento profissional, após o período de pandemia.

A pressão e a sobrecarga de trabalho dos líderes são fatores que afugentam cada vez mais os profissionais de cargos de gestão. Em um contexto em que as expectativas em torno da liderança são cada vez mais rigorosas, muitos indivíduos percebem que tais requisitos não correspondem a suas aspirações e não se sentem diminuídos por isso, diferentemente do que ocorria em tempos passados. Um ponto positivo é que os novos modelos e formatos mais flexíveis de trabalho abriram espaço para a autenticidade e personalização da experiência de carreira.

É dado que, no mundo pós-pandemia, as pessoas passaram a visitar e revisitar valores, repensando propósito e ajustando seu desenho de vida. O modelo de pensar a carreira e tomar as decisões de movimentação no mercado está hoje mais ligado à compreensão de vida, propósito, valores e autoconhecimento do que no enquadramento a um conjunto de cargos numa trajetória linear de subida numa grande organização.

Nesse sentido, é preciso refletir sobre meios de atração e engajamento da nova geração de líderes. É cada vez mais importante ampliar as experiências de carreira e oferecer um portfólio de recursos de aprendizagem atraente e eficaz, capaz de reter os melhores talentos.

Um mundo em constante e rápida transformação exige uma agenda contemporânea de desenvolvimento de líderes, que oriente a aquisição de um conjunto de habilidades alinhado às necessidades e responsabilidades do papel de líder atual.

Mas, de nada adianta melhorar a competência dos líderes e afogá-los na operação, sem deixar espaço para que eles possam praticar a liderança, apoiando e desenvolvendo o time.

Como iremos influenciar os jovens para assumirem posições de liderança se basta olhar para a agenda dos gestores e constatar que a essência da missão da liderança, em muitos casos, está perdida entre reuniões, entregas, relatórios, e-mails?

Saiba qual é o número mais importante para planejar uma aposentadoria feliz

Muito se fala sobre o tamanho da reserva financeira necessária para a terceira idade, mas há muito mais ao longo da vida

É dado como certo que a aposentadoria se trata de dinheiro. Quanto recurso devemos ter para garantir segurança financeira? Nos EUA, uma empresa de serviços financeiros até lançou uma campanha publicitária onde as pessoas perguntavam: “Qual é o meu número?” O anúncio retratava pessoas caminhando pela rua com imagens de grandes quantias de dinheiro sobre suas cabeças.

Outros números também se tornam parte da vida das pessoas na aposentadoria. Pressão arterial, colesterol bom e ruim, índice de massa corporal e demais medidas que indicam sobre a saúde física e que se tornam parte de nossas preocupações diárias – ou, pelo menos, de conversas com o médico.

Uma seguradora de saúde veiculou anúncios enfatizando que cada pessoa deve “conhecer seus números”. De muitas maneiras, os números que refletem a saúde e a riqueza se tornam equivalentes às notas de vestibular na velhice. E elas são, na melhor das hipóteses, uma aproximação incompleta de nosso futuro.

Mas outro número pode ser ainda mais indicativo de como se viverá na velhice: seu CEP (Código de Endereçamento Postal). Graças aos estudantes do curso Envelhecimento Global e Ambiente Construído, do MIT (Massachusetts Institute of Technology), temos pensado muito sobre o papel do lugar onde se vive a aposentadoria. O local da residência tem um impacto e poder significativos sobre como uma pessoa viverá.

Lugar e bem-estar são um tópico para muitos pesquisadores, especialmente aqueles que examinam disparidades de saúde entre renda, raça e outros grupos. O título de uma pesquisa resume a questão melhor com relação aos resultados de saúde de mães e crianças: “Por que seu CEP importa mais do que seu código genético.”

Um estudo recente, realizado por pesquisadores da Escola de Medicina Grossman, da Universidade de Nova York, fornece novas informações sobre como o lugar afeta a expectativa de vida: fatores como acesso a alimentos de qualidade; densidade de lojas de álcool e tabaco; acessibilidade; parques e áreas verdes; características habitacionais; e poluição do ar, todos têm algum impacto na expectativa de vida.

Este estudo (e muitos outros) indicam que dentro da mesma área metropolitana, ou até em uma mesma cidade, a expectativa e qualidade de vida podem variar muito. Às vezes, apenas alguns quarteirões podem significar muitos anos a mais de vida.

Planejamento de longevidade e avaliação de “onde” viver na aposentadoria
Enquanto o planejar a aposentadoria continua focado em dinheiro, ter uma visão de planejamento de longevidade exige que as pessoas pensem, além da segurança, na sua qualidade de vida geral ao longo do tempo – especialmente na velhice. Então, como podemos pensar no fator de “localização” na terceira idade?

A maioria acredita que a moradia na aposentadoria é respondida pelo local que se vive agora – ou seja, escolhemos envelhecer no mesmo lugar e ficar onde estamos. No entanto, à medida do envelhecimento, as necessidades, desejos, condições de saúde, conexões sociais e muito mais também mudarão. Isso pode criar uma desconexão entre o que funciona agora e o que funcionará mais tarde.

Outros planejam se mudar, mas têm visões de “folhetos de aposentadoria” em suas cabeças. Essas imagens retratam a fase como férias intermináveis – uma vida cheia de praias, bicicletas e muito mais. A aposentadoria, provavelmente, será um período longo. Para muitas pessoas, pode ser um terço da vida adulta. Escolher onde morar, com base em interesses recreativos ou lembranças de férias, pode não sustentar uma vida saudável na terceira idade por décadas.

Em seu excelente livro “Right Place, Right Time” (Lugar Certo, Hora Certa, em tradução livre), o especialista em envelhecimento saudável, Ryan Frederick, aponta: “A oportunidade do lugar para garantir nossas vidas é onipresente. Precisamos estar cientes de seu impacto, avaliar a adequação de nosso ambiente atual e ter a coragem de agir quando necessário.”

Aqui estão algumas perguntas a serem consideradas e discutidas ao avaliar o “onde” em seu planejamento de longevidade.

Você tem amigos ou familiares por perto?
Sua localização reúne lugares e espaços que oferecem oportunidades para conhecer novas pessoas, continuar investindo em seu portfólio social de amigos e estar perto de pessoas que te fazem sorrir?

Onde você pode obter os cuidados de saúde de que precisa?
Apenas ter um pronto-socorro ou consultório médico nas proximidades não significa que o atendimento fornecido nesses lugares seja o que você precisa. Avalie suas condições de saúde e os especialistas que estão por perto.

Existem lugares para se divertir, trocar experiências e se juntar a outras pessoas em algo novo?
Não, você pode não ir ao museu, teatro, estádio, cursos ou qualquer outra distração de lazer todos os dias, mas é bom ter escolhas.

Há locais em que possa trabalhar ou ser voluntário?
Eles oferecem flexibilidade para ser voluntário ou trabalhar em tempo integral, meio período ou apenas algumas horas?

Como você chegará aos lugares que precisa e deseja?
Mesmo que você dirija, caminhe ou ande de bicicleta hoje, será capaz ou terá essa disposição no futuro? Existem alternativas de transporte para fazer os deslocamentos necessários (como ir às compras e ou a consultas médicas) e para lazer?

Estas são apenas algumas perguntas para você começar. Existem muitas outras. O Índice de Habitabilidade da AARP (principal organização norte-americana para pessoas com mais de 50 anos de idade) oferece uma ótima ferramenta para começar seu planejamento e fazer uma escolha assertiva sobre onde você irá viver. E sim, começa pelo CEP.

Fonte: Forbes

Unbossing: por que os líderes devem incentivar a cultura “sem chefe”

Conceito, que vem ganhando força nas empresas, define a liderança que se adapta às necessidades da equipe

Empresas têm buscado líderes com um perfil diferente do tradicional, capazes de se adaptar rapidamente a mudanças constantes. “O chefe com o perfil de comando e controle, centralizador e egocêntrico, perdeu espaço para o gestor mais colaborativo, que busca soluções com o apoio da equipe”, afirma Caroline Marcon, consultora organizacional e autora do livro “O Poder dos Times AAA”. A seguir, ela ela explica por que a cultura unbossing, que se caracteriza por uma liderança adaptativa às necessidades da equipe, vem se destacando nesse cenário.

“Sob esse novo conceito, o líder necessita de habilidades que valorizem o trabalho em conjunto. Ele deve, por exemplo, ouvir mais do que falar, atuar como mentor, treinar e desenvolver liderados, demonstrar verdadeiro interesse em saber o que e como o time pensa, “abraçar” quem pensa diferente dele e construir ideais de maneira colaborativa.

Em 2019, tive a chance de participar do projeto de transformação cultural de uma empresa que atuou para promover a inovação liberando a criatividade, a curiosidade e o senso de inclusão e colaboração entre os profissionais, para que se sentissem mais livres e estimulados a criar produtos e alternativa inovadoras.

O termo ‘unbossing’ foi escolhido para despertar curiosidade entre os líderes e colaboradores da companhia. Pensou-se em atrelar as novas exigências de líderes aos termos líder coach ou liderança servidora, mas estes já eram muito conhecidos à época e não foram tratados com a atenção que mereciam. Assim que ouviram o termo ‘unbossing’, muitos se questionavam se a necessidade de líderes diminuiria ou se tornaria obsoleta. O interesse e o engajamento foram instantâneos.

Logo, uma série de rituais de cultura foram adaptados para trazer essa ideia de proximidade, de igualdade, de união, de trabalho e construção conjuntos. O dress code foi um dos primeiros aspectos a ser influenciado pela transformação cultural. Líderes começaram a usar roupas mais informais, mais próximas daquelas usadas pelos demais colaboradores. O layout dos escritórios também mudou. O CEO da companhia, por exemplo, renunciou a uma sala formal e mesa fixa, para passar mais tempo com os demais profissionais.

O sucesso ocasionado pela revolução trazida pelo unbossing tem causado uma curiosidade muito grande do mercado. Mas para que essa cultura seja implantada com sucesso, alguns cuidados são necessários, como ter um direcionamento claro de aonde se quer chegar com as mudanças, estar ciente dos valores que sustentarão essa transformação e agir para tornar essa nova visão uma realidade. Neste sentido, a liderança tem um papel fundamental, pois é ela que fornecerá a “cola” para que todos os colaboradores permaneçam unidos e em torno de um objetivo comum.

Dessa forma, apesar do nome ‘unbossing’, que poderia ser traduzido para o português como ‘sem chefe’, essa nova cultura continua precisando bastante de gestores, apesar de modificados. Uma vez que há mais pessoas pensando juntas em uma solução criativa, em uma ideia diferente, é possível acelerar resultados ou a inovação nas empresas, de uma maneira que a prática de comando e controle não se estabeleça.

O ambiente corporativo de maior segurança psicológica, maior colaboração e mais informalidade propicia também uma cultura de aprendizagem, que é benéfica à equipe e aos líderes. Todos aprendem juntos e todos se desenvolvem. Afinal, para criar um ambiente unbossing é necessário autoconhecimento para dominar o ego e a vontade de mandar e de ter o controle sobre as pessoas e todas as respostas.”

5 tendências de aprendizagem digital para 2023

Uma das tendências de educação corporativa para 2023 será o Cohort-Based Learning, em que profissionais de diferentes áreas com interesses em comum se unem para construir, juntos, uma experiência de aprendizagem.

O aprendizado coletivo tem ganhado força no último ano. Estudos mostram que essa modalidade — que pode acontecer online, mediada por ferramentas interativas — ajuda a manter a motivação, incentiva a pluralidade de pensamento e ainda aumenta a conexão e o engajamento. Veja cinco tendências de aprendizagem corporativa.

1. Upskilling e reskilling

O aprendizado de novas competências (upskilling) e a atualização contínua ou reciclagem profissional (reskilling) ganham ainda mais força nos próximos anos.

2. Cohort-Based Learning

“Será preciso investir em projetos com prazos e que unem pessoas em um objetivo comum (cohort), gerem um comprometimento público e incentivem trocas espontâneas de conhecimento entre as pessoas participantes”, afirma Adriano Almeida, diretor de operações de uma grande empresa.

3. Comunidade corporativa

“Comunidades foram uma das tendências de 2022 e continuarão a crescer em 2023″, diz Adriano. “Isso significa pensar na aprendizagem como uma experiência colaborativa, com compartilhamento do conhecimento e conexão do aprendizado à evolução profissional.”

4. Conexão com os objetivos dos negócios

“Ao compreender os objetivos de cada negócio e de cada produto, é possível observar mais claramente as habilidades necessárias para as melhorias, a formação de uma cultura de aprendizagem, a consolidação de trilhas de conhecimento e, consequentemente, de capacitações mais assertivas”, afirma Adriano.

5. Competências digitais

As habilidades digitais deixam de ser restritas à área de TI e passam a valer para toda a companhia. “O desenvolvimento de conhecimentos sobre tecnologia favorece não apenas aquelas carreiras já relacionadas a esse mercado, como também impulsiona a eficiência e a geração de valor constante em todas as estruturas de uma organização”, diz o executivo.

“Por exemplo, o RH precisa entender sobre dados para analisar desempenho e performance. Já  a pessoa do marketing deve conhecer programação para conversar com uma equipe de tecnologia sobre integração com CRMs e APIs. Há advogados que estão se aprofundando em segurança da informação com a chegada da regulamentação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).”

Sistema híbrido de trabalho ganha força entre empresas e mão de obra de Goiânia

Modalidade também tem dado flexibilidade diante de imprevistos e agendas pessoais

Antes da pandemia, o home office era uma realidade de poucas empresas em Goiás. Com a Covid-19, além de mais adesão entre os empreendedores, o modelo de trabalho remoto passou a ser um pedido frequente entre os trabalhadores.

Segundo a diretora executiva da Laselva RH, Giselle Laselva, os candidatos a vagas de emprego agora buscam a jornada como se fosse um “benefício”. A gestora, que presta consultoria especializada em Recursos Humanos, diz que algumas pessoas já tratam a questão como pré-requisito.

“Eles querem ter essa flexibilidade, já que ocorre uma economia nas finanças devido ao deslocamento, que não é mais necessário naqueles dias”, afirma.

Neste sentido, o modelo de três dias no escritório em casa e dois em casa tem se tornado comum enquanto estratégia para trazer novos funcionários e aumentar a produtividade. “O empreendedor começa com um dia, vai notando que os resultados estão bons e que está economizando com estrutura. Ele amplia, mas ainda faz questão daqueles dias em que é preciso ter toda a equipe ou parte dela no mesmo ambiente”, aponta.

Atualmente, conforme destaca Giselle, 50% das empresas que recebem consultoria na Laselva RH voltou para o regime presencial após o fim das restrições. A outra metade, por sua vez, decidiu investir em um sistema híbrido. “Falo inclusive de empresários mais conservadores. A necessidade de adaptação não nasceu com a pandemia, mas o processo foi acelerado nesses últimos dois anos”, ressalta.

Por outro lado

Na outra consultoria, o crescimento de empreendimentos que aderiram ao home office de forma integral ou parcial é bem mais tímido. “Eu diria que 99% voltaram para o presencial, mas ainda há uma boa parcela avaliando investir no híbrido”, conta a diretora de Novos Negócios e Inovação da empresa.

A maior mudança, de acordo com a diretora, está na flexibilidade diante de imprevistos e agendas pessoais. “Antigamente era muito difícil o empregador ceder. Mas hoje se um funcionário precisa viajar ou comparecer a algum compromisso relacionado aos filhos, por exemplo, não é mais um problema liberar o home office naquela situação específica”, pontua.

Ela observa que as empresas que melhor se adaptaram ao formato remoto são as voltadas para serviços de e-commerce por Telemarketing. “Não estão mais nessa pegada, mas souberam se mobilizar de forma excepcional neste sentido”, considera.

As 10 profissões que fazem a geração Z feliz

Nascidos a partir de 1997, os profissionais da geração Z, estão mais satisfeitos em trabalhar com funções que forneçam a oportunidade de reorientar a cultura da empresa e obter um impacto social através do trabalho, e avaliam bem empregos na área de recrutamento corporativo, marketing, mídias sociais, ciência de dados, produto e desenvolvimento de negócios. Essa análise aparece em pesquisa recente, o estudo teve como foco examinar quais funções e empresas geram maior satisfação na geração Z. Filtrando empregadores com, no mínimo, 30 avaliações de cargos de tempo integral nos Estados Unidos e dados referentes a abril de 2020 até 15 de julho de 2022. O estudo também considerou a definição quem é a geração Z, que são profissionais nascidos entre 1997 e 2012.

No geral, a geração Z está mais satisfeita trabalhando em funções não técnicas, em grande parte criativas, com apenas dois dos dez empregos mais bem avaliados para os funcionários da geração Z em tecnologia, em comparação com cinco para os trabalhadores que não são dessa geração. Avaliadas em conjunto, as outras gerações (millennials – nascidos entre 1981-1996 – , geração X – nascidos entre 1965-1980 – e boomers, nascidos entre 1946-1964) indicaram notas mais altas para empregos como desenvolvedor, analista de SEO e corretor de imóveis.

Profissões bem avaliadas pela geração Z

1ª Recrutador
2ª Gerente de marketing
3ª Gestor de mídias sociais
4ª Cientista de dados
5ª Gerente de produto
6ª Especialista em TI
7ª Gerente de contas
8ª Analista de crédito
9ª Engenheiro de projetos
10ª Desenvolvedor de negócios

É preciso levar em conta que as listas de profissões melhor avaliadas por cada geração são influenciadas pela idade, anos de experiência e habilidades que são possíveis de alcançar no início da carreira ou mais à frente.

O estudo também indica diferenças geracionais. Todos os empregadores mais bem avaliados pela geração Z são empresas relativamente grandes e que foram fundadas antes do ano 2000, enquanto que para as outra gerações as principais empresas apontadas têm tamanho menor e surgiram após 2000. “Para a geração Z, trabalhar para uma empresa maior e mais estabelecida oferece maior segurança no emprego e oportunidades de carreira.”

Algo compartilhado por todas as gerações é que muitas empresas listadas no estudo se posicionaram publicamente sobre questões que vão desde a equidade e igualdade racial no ambiente de trabalho até sustentabilidade. Microsoft, Google, Morgan Stanley e IBM aparecem na lista das dez empresas melhor avaliadas pela geração Z nos EUA – e nenhuma delas está no top 10 da lista de melhores empregadores das outras gerações.

Por fim, o estudo indica que – ao menos nos EUA – onde a geração Z trabalha é tão importante quanto para quem ela trabalha, já que a inflação e os aluguéis mais altos continuam a comprimir salários.

O fim do trabalho híbrido?

Elon Musk decidiu “decretar” o fim do trabalho remoto – e errou feio. Profissionais e a ciência mostram que o novo regime de trabalho, mais produtivo, é o flexible office.

Elon Musk disse aquilo que muitos chefes estavam pensando: “trabalho remoto não é mais aceitável”. Num e-mail a funcionários da Tesla, demandou que todos cumprissem jornada de 40 horas semanais, ou seja, o tempo integral, na sede da empresa. “Se você não aparecer, vamos supor que você se demitiu.”

O bilionário pode ter sido genial em antever um futuro movido a carros elétricos, mas dificilmente passaria em qualquer teste que avaliasse sua capacidade de gerir uma equipe. Numa segunda mensagem, em que reforçava sua posição pró-trabalho presencial, Musk afirmou que, quanto mais sênior o profissional, mais visível ele deveria ser no dia a dia da companhia.

Ele apelou à inovação para defender sua posição irredutível. Disse que outras empresas são mais abertas a outras formas de trabalho, mas que essas companhias não criaram coisas tão novas quanto a sua companhia. E que isso não teria sido possível por telefone.

Musk representa uma das forças desse cabo de guerra criado passados dois anos em que convivemos com a Covid-19. Empresas querem que seus funcionários voltem aos escritórios, enquanto uma parcela maior desses profissionais tem convicção de que sair de casa para trabalhar não faz nenhum sentido.

Pesquisas recentes mostram que nisso Musk está errado. Cumprir toda a jornada de trabalho na empresa não é garantia de melhor desempenho, pelo contrário. Quatro pesquisadores de Harvard acompanharam 30 mil e-mails enviados por 130 profissionais de recursos humanos de grandes empresas norte-americanas. Esses funcionários foram divididos em três grupos: os que trabalhavam 100% presencial, os que atuavam de forma híbrida e os que estavam em home office.

Os pesquisadores descobriram que o grupo em regime de trabalho híbrido (em casa e alguns dias no escritório) teve um desempenho melhor e obteve melhores avaliações de seus líderes, em relação aos que atuavam nos demais formatos. “Nossa pesquisa sugere que o modelo híbrido pode representar o melhor dos dois mundos: flexibilidade sem isolamento”, escreveram os pesquisadores.

Em junho de 2021, Nicolas Bloom, professor de economia de Stanford, já havia investigado o tema e descoberto que o trabalho híbrido reúne os benefícios de estar no escritório perto dos colegas e de trabalhar no aconchego de casa. “A pandemia iniciou uma revolução na forma como trabalhamos. Nossa pesquisa mostra que trabalhar em casa pode tornar as empresas mais produtivas e os funcionários mais felizes”, afirmou, no final do relatório “Híbrido é o futuro do trabalho”, em tradução livre.

Em uma outra pesquisa, sobre anywhere office, o professor Prithwiraj Choudhury, coautor do estudo de Harvard, verificou que a flexibilidade e o poder de escolha estimulam, sim, a produtividade – contrariando a recente polêmica de Musk. A pesquisa foi realizada com diversas companhias norte-americanas que implantaram modelos de trabalho totalmente ou majoritariamente remotos.

E a adoção do modelo no Brasil é crucial para fomentar a diversidade de talentos nas empresas, acrescentou Raj, como costuma ser chamado. “Se as empresas no Brasil adotarem o ‘anywhere office’, poderão contratar profissionais de qualquer lugar do país ou até mesmo de fora.”

- Resistência

A recusa de empresas em aceitar o novo esquema de trabalho foi considerada um dos gatilhos para o fenômeno dos pedidos de demissão em massa registrado nos Estados Unidos. Grandes bancos e big techs têm tentado de tudo para atrair funcionários de volta às suas sedes. Num extremo, organizam até shows surpresas para fazer com que a empresa se pareça menos com, bem, uma empresa. Forçar a volta na marra poderia aumentar ainda mais os desligamentos, o que também mina a produtividade das equipes. Mesmo Musk, depois de esbravejar contra o home office, disse que avaliaria casos individuais.

Ao buscar um novo trabalho, no início do ano passado, uma designer definiu o trabalho remoto como uma das prioridades – na época, o país ainda enfrentava altos índices de contaminação pela Covid-19, mas o objetivo da profissional foi de manter o home office no longo prazo.

Ela foi contratada em março de 2021 como especialista em design de produtos em uma grande empresa brasileira de cosméticos. Ela trabalha em home office, mas pode ir ao escritório quando quiser.

“No antigo emprego, perdia duas horas por dia apenas no deslocamento ao trabalho. Hoje, consigo ter mais qualidade de vida. Procuro organizar meu tempo para não me sobrecarregar em meio às tarefas”, afirma ela.

Segundo a designer, poucas empresas ofereciam o regime 100% remoto nas áreas de design e tecnologia antes da pandemia – flexibilidade, na época, era fazer home office uma vez por semana.

A preferência por regimes flexíveis aparece em uma pesquisa conduzida por duas consultorias. O levantamento ouviu 1.000 pessoas e mostrou que 67% dos profissionais brasileiros preferem trabalhar no regime híbrido ou 100% home office. Em relação à produtividade, 87% dos profissionais acreditam que as tarefas podem ser realizadas à distância.

Só tem um problema. Do outro lado desse cabo de guerra estão os CEOs – tal qual Elon Musk. A mesma pesquisa ouviu também executivos do chamado C-Level e descobriu que um número menor deles (58%) preferem modelos híbridos e só 72% deles acreditam que as tarefas podem ser igualmente realizadas à distância. Ou seja, tem mais gente querendo trabalhar de casa do que empregadores dispostos a oferecer o modelo flexível de trabalho.

- Quando a IBM começou a adotar o regime de trabalho híbrido, Alessandra Marçal, líder de delivery de projetos da IBM, ainda duvidava que a volta ao escritório fosse a melhor decisão.

“Achei que fosse ser mais produtiva em casa, mas percebi que a gente resolve pequenas coisas de forma mais rápida encontrando as pessoas. Por outro lado, não quis perder a qualidade de vida que ganhei no home office”, disse.

Ela trabalha de duas a três vezes por semana no escritório da empresa, momento que usa para encontrar colegas e participar de reuniões. “Flexibilidade é o conceito de estar no escritório quando, de fato, é necessário estar, não em dias obrigatórios”, afirma uma empresária.

E voltar para o escritório também exige planejamento: é preciso reorganizar a rotina para que ela também seja flexível. Alessandra mudou os dias de ida à academia e ao supermercado, por exemplo. Apesar das mudanças, a executiva garante que o modelo soma pontos positivos, como a convivência com os colegas e o maior tempo para a vida pessoal em casa – incluindo almoços com as duas filhas. “Meu maior desafio foi parar de usar post-its, já que não poderia levá-los comigo à empresa. Comecei a colocar avisos e anotações no próprio desktop do computador”, diz.

Sobrecarga

A pesquisa também aponta que 73% das mulheres preferem os regimes de home office ou híbrido. Entre os homens, esse índice cai para 61%. A maioria delas diz também que é possível realizar todas ou quase todas as tarefas em home office (78%). Entre os profissionais do sexo masculino, 59% têm a mesma percepção.

Só que, para elas, o home office é pior: 51% das mulheres afirmam fazer quatro horas extras ou mais em home office na semana – e depois ainda precisam lidar com os afazeres domésticos, que historicamente recaem sobre elas. O percentual entre os homens foi de 42%.

“Os dados mostram que as pessoas talvez não tenham o suporte adequado em casa para colocar limites entre as questões pessoais e profissionais”, complementou um professor de estratégia e liderança que participou do estudo.

Para conciliar a vida pessoal e profissional no modelo 100% home office, uma head of digital product (gerente de produtos digitais), organiza horário para suas atividades e conta com a ajuda de uma auxiliar para as tarefas domésticas.

O dia dela começa cedo, por volta das 5h, quando acorda, serve o café para os filhos pequenos e os leva à escola. Antes das 9h, faz exercícios físicos e lê. Após o trabalho, às 19h, ela ainda vai às aulas de dança.
“Tive que mostrar aos meus filhos a diferença de estar no escritório e estar disponível, e de estar na sala e estar ocupada. Quando fecho a porta, estou em reunião. Com o tempo, eles começaram a entender a dinâmica do meu trabalho”, explicou.

O movimento conhecido como “Grande Resignação” provocou vários arrependimentos, diz pesquisa

Nos últimos meses, milhões de pessoas saíram de seus empregos nos EUA, mas, agora, parte delas está arrependida – e o pessimismo com a economia é o principal motivo.

Milhões de americanos decidiram pedir demissão voluntária durante a pandemia, um fenômeno tão singular que recebeu até nome próprio – a Grande Resignação ou a Grande Renúncia. 

Mas a lua de mel não durou tanto assim para parte dos resignados. Mais de um quarto dos que pediram demissão nos Estados Unidos naquele período agora afirmam que se arrependeram da decisão, segundo uma nova pesquisa.

Para 40% dos arrependidos, essa mudança de humor foi motivada pela percepção de que o mercado de trabalho americano está mais desafiador do que o esperado por eles e está difícil arrumar vagas satisfatórias – muitos saíram de seus empregos sem necessariamente ter uma outra opção na fila. E esse sentimento permanece mesmo que os dados oficiais mostrem que o mercado de trabalho anda aquecido por lá – só em maio foram 372 mil novas vagas criadas, acima do esperado.

Outras razões são a saudade dos colegas de trabalho na antiga empresa (citada por 22% dos arrependidos) e a decepção com o novo emprego, que não cumpriu as expectativas (17% do total dos entrevistados, o que corresponde a 42% dos que conseguiram um novo emprego depois da demissão). 

16% dos resignados também afirmam que, agora, têm a percepção de que o trabalho antigo não era tão ruim assim quanto parecia na época.

Os dados são da pesquisa trimestral da Joblist, plataforma americana de recrutamento e anúncio de vagas de emprego. Foram ouvidos mais de 15 mil americanos.

Há uma variação na taxa de arrependimento entre as áreas. Os profissionais de saúde, que passaram por um cenário excepcionalmente desafiador e desgastante durante a pandemia, são os que menos reconsideram a decisão tomada: só 14% dizem que foi um erro deixar o emprego anterior. 

A piora da economia americana ajuda a explicar o fenômeno. Com a recessão batendo às portas do maior PIB do mundo, o pessimismo toma conta, e mesmo aqueles que não acham que o mercado de trabalho está tão ruim agora esperam que ele piore nos próximos meses, segundo a pesquisa.

Os resultados confirmam a tendência mostrada por uma outra pesquisa, da empresa de dados Harris Poll, que mostrou que uma a cada cinco pessoas que se demitiram agora se arrependem da decisão, esse número for de 16,7 milhões. Uma combinação de fatores explica o movimento, sendo que o principal é a adoção em massa do regime à distância para o trabalho, o que permitiu que muitos fossem à

busca de oportunidades de emprego melhores, tanto no quesito salário como também em qualidade de vida.

Porque o RH é tão importante em uma empresa?

Você sabe qual a importância do RH dentro de uma organização? Não adianta focar os esforços numa só área de sua empresa. Tudo tem que funcionar o mais próximo da excelência possível para que seu negócio flua e cresça.

Ou seja, ao contrário do que muitos empreendedores pensam, não são apenas os setores diretamente ligados às vendas que precisam de uma atenção especial. Por muitas vezes, esquecemos de uma seção imprescindível de uma empresa: os Recursos Humanos.

E o pior, esquecemos do motivo de tal importância: o RH é o elo entre a empresa como instituição com os colaboradores. É o que faz o ciclo funcionar. Não é somente o setor que escolhe as pessoas que vão trabalhar na empresa e os cargos delas.

A equipe de Recursos Humanos é a responsável por manter todo o ambiente profissional num bom estado comportamental e emocional.

Profissionais de RH

Foto de algumas pessoas sentadas em uma sala, mostrando apenas seus pés, demonstrando a importância do setor de rh

O pessoal do RH é quem consegue criar uma boa convivência entre os colaboradores e a equipe de superiores, fazendo tudo ser mais agradável.

Afinal, quando você consegue um bom funcionário, a ideia é fazer o melhor possível para mantê-lo motivado e dentro da organização, certo?

Uma gestão de pessoas eficiente compreende as vontades e os talentos em potencial de cada colaborador, a fim de que ambos tenham a melhor experiência possível dentro da empresa, com resultados mais satisfatórios e motivadores.

O setor dos Recursos Humanos é responsável também pelo funcionamento de partes essenciais do cotidiano da empresa: pagamentos, férias, contratações e demissões, entre outros.

Ou seja, com tantas tarefas imprescindíveis, o RH é uma área vital no funcionamento de qualquer negócio, pois lida não somente com as pendências mais práticas e burocráticas relacionada a equipe, mas também demonstra o valor e apreço que a organização tem pelo colaborador.

Na prática, o que o RH pode fazer por mim?

Seleção de talentos

Os profissionais que trabalham no setor de RH de uma empresa tem como função cuidar da parte operacional relacionada a entrevistas de emprego. Geralmente, possuem os conhecimentos necessários para identificar os melhores talentos para uma empresa.

Eles devem analisar o perfil, comparar currículos e identificar quais as habilidades de cada candidato, para assim escolher novos funcionários para participar do negócio.

Salários e benefícios

Além disso, o RH também cuida dos colaboradores que já fazem parte do quadro de funcionários. Esse setor trabalha com a definição e gerenciamento de salários e benefícios dos funcionários de forma estratégica, com a intenção de reter os talentos.

Existe também a possibilidade de trabalhar um programa de benefícios, como plano de saúde, vale refeição, seguros, e outas vantagens. Esse investimento é essencial para motivar o funcionário, para que ele se sinta valorizado e estimulado a continuar na empresa.

Contato direto

Outro trabalho importante do RH é o contato direto com os funcionários, para receber críticas, propostas e elogios.

Essas informações servem para identificar quais as principais dificuldades e o que pode ser melhorado no ambiente interno da empresa. Em seguida, podem ser repassadas para os chefes de departamento ou administradores gerais.

Por ser um canal eficiente entre colaboradores e gestores, pode se contar com esse profissional também para cuidar do desligamento de funcionários e papelada administrativa que isso demanda.

Análise de desempenho

Por fim, a equipe de recursos humanos tem o dever de acompanhar o desempenho dos funcionários. Ela deve analisar a produtividade dos colaboradores de acordo com as metas, estratégias e objetivos de crescimento que a empresa possui.

É essencial que os profissionais desse setor estejam sempre atentos as novas tecnologias e atualizações que vão surgindo, estudando sempre as melhores ferramentas de controle, análise de dados e planejamento.


Concluímos então que o RH tem um papel importante na gestão de pessoas dentro de qualquer organização. Se sua empresa possui dificuldades com as equipes e público interno, talvez seja a hora de investir nesse setor. Sempre que achar necessário, busque o auxilio de profissionais de recursos humanos.

A importância da ética na cultura empresarial

Vivemos em um momento em que grandes empresas foram envolvidas em escândalos de corrupção, trabalho escravo, assédio moral e sexual. Nesse cenário, tudo pode gerar desconfiança, o que torna o compromisso com a ética no trabalho um diferencial muito valorizado.

Além disso, não se pode deixar de mencionar que consumidores atuais, os clientes, estão cada vez mais exigentes e conscientes de seus direitos. Isso indica que a sua empresa ou conduta profissional pode ser tão valorizada quanto desmoralizada publicamente, em casos de falha com a ética.

Por isso é importante promover a uma cultura ética no trabalho.

Além da queda na credibilidade e confiança, as empresas estão sujeitas a sérios riscos de problemas judiciais, quando não alinhadas com a ética no trabalho. Confira algumas dicas para evitar a falta de ética na sua empresa.

1. Incentive o respeito e sigilo

Em uma empresa, informações precisam ser compartilhadas. Porém, quando elas são sigilosas – e o vazamento dessas informações pode comprometer muito além do emprego e contrato -, é fundamental garantir a preservação do sigilo e criar um manual de ética profissional com resguardo jurídico para que a empresa não seja prejudicada.

Quando as informações obtidas estão relacionadas com uma investigação interna, por exemplo, a garantia do sigilo é ainda mais importante. Caso contrário, o vazamento de dados pode comprometer a imagem de quem é investigado, denunciante e até da própria empresa, já que isso poderia levar a alteração nas provas e evidências e, em casos mais graves, a ameaça de testemunhas.

2. Reconheça as pessoas

Oferecer feedbacks justos é uma forma de reconhecer e demonstrar valor para quem ajuda no crescimento da empresa.

E isso também tem relação com a ética no trabalho.

Afinal, trabalhar com pessoas que são promovidas por questões de afinidades, favoritismo e até parentescos não causam uma boa impressão.

3. Saiba fazer crítica construtivas

É importante, ao fornecer feebacks construtivos, saber comunicar isso de forma clara, empática e respeitosa.

Não esqueça que comentários e atitudes preconceituosas que, além de antiéticas, podem ser consideradas criminosas. Muitos profissionais, inclusive de altos cargos, já perderam o seu emprego por tecerem comentários preconceituosos, dentro ou fora do ambiente de trabalho.

Sendo assim, procure fazer críticas construtivas e respeitosas, além de não ser tolerante com atitudes que ferem o princípio da ética no trabalho. O silêncio da liderança reflete muito em como colaboradores levam a sério questões éticas.

4. Valorize uma cultura ética

Algo tão importante quanto a ética no trabalho não pode ser tratada de forma rasa. Ela deve existir dentro da cultura empresarial. Sendo assim, a liderança da empresa precisa dar o exemplo.

Dessa forma, é preciso pagar os colaboradores em dia, oferecer valores justos, não discriminar profissionais pela cor, origem, gênero, orientação sexual e até oferecer oportunidades específicas para essas pessoas.

5. Exalte o trabalho em equipe

Valorizar a diversidade na empresa também é importante para aumentar a pluralidade de visões e fazer com que as estratégias adotadas tenham mais efetividade e não se restrinjam a um pequeno público.

Assim, além de garantir a diversidade na organização, exalte o trabalho em equipe para que isso seja refletido com respeito, empatia, mais cooperação e produtividade na execução das demandas e humildade nas relações trabalhistas.

Isso se torna ainda mais importante em tempos em que muitas empresas precisaram optar pelo home office, o que pode ter provocado um afastamento entre a equipe e um individualismo maior no trabalho.

6. Confie em seus colaboradores

Se você acompanhou o artigo até aqui, já percebeu que a confiança é fundamental para construir uma cultura ética no trabalho e não ter a imagem empresarial manchada por escândalos. Também é importante para construir um clima interno negativo pela falta de respeito à privacidade..

Além do mais, a confiança é imprescindível até para o cumprimento do sigilo.

Porém, é preciso deixar claro que ter confiança não é abrir mão de investigações internas de compliance e tolerância com situações antiéticas por acreditar na conduta de quem trabalha com você, mas realizar um bom recrutamento dessas pessoas para evitar qualquer tipo de problema com a falta de ética.

Caso contrário, ao descuidar desses fatores relacionados à ética no trabalho, a sua corporação pode ter um relacionamento interno abalado, perder a credibilidade e fidelização dos consumidores e, ainda, enfrentar problemas judiciais envolvendo o pagamento de multas e até mesmo o fechamento do negócio.